Como lidar com a ansiedade de separação

Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY
Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY

Quando saímos para viajar, é sempre muito gostoso, não é mesmo? Mas depois de alguns dias, a vontade de chegar em casa e estar rodeado pelas suas coisas e pela sua família chega a ser sufocante. Quando colocamos os pés para dentro de casa, o alívio é gigantesco.

Agora, imaginem como é para o seu cãozinho ter esse sentimento todos os dias? Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará. Ser deixado sozinho por horas, por conta da longa de jornada de trabalho do dia a dia dos donos, pode ser muito estressante para os bichinhos, principalmente se estiverem acostumados a ter atenção o tempo todo ou se forem muito apegados aos donos.

Se o seu pet é praticamente a sua sombra, está com você o tempo todo, recebendo atenção e carinhos constantemente, saiba que isso pode, sim, ser prejudicial para a saúde dele.

Como sei que o meu pet sofre de ansiedade de separação?

Esse problema tem alguns comportamentos característicos: os latidos e uivos constantes enquanto está sozinho, o arranhar de portas e batentes, a hipersalivação, a destruição de móveis, a apatia e até, em alguns casos mais sérios, a automutilação (lamber as patas até que as machuque).

Isso acontece porque o instinto do cão é de viver em grupo, por ser um animal de matilha. O grupo garante a sobrevivência dele e, na cabeça do cãozinho, ser deixado sozinho coloca esse sentimento de segurança em perigo.

Muitas vezes, esse sentimento é agravado, ainda que sem querer, pelos donos. As despedidas efusivas e a cara de dó direcionada ao cão toda vez que sai de casa fazem com que ele fique ainda mais ansioso e comece a perceber todos os mínimos sinais de que será deixado sozinho.

Como resolver esse problema?

Para ajudar o pet a superar essa situação, existem algumas coisas que você pode fazer. O primeiro passo é aumentar a independência do animal, com pequenas atitudes que farão com que ele perceba que isso não é tão ruim quanto parece. Ensine o comando “fica” e, se estiver no quarto e quiser ir até a cozinha, peça que o cão fique onde está e vá fazer o que precisa. Repita isso em todos os cômodos da casa, para que ele se acostume pouco a pouco.

Evite despedidas sofridas e chegadas cheias de festa. Quando sair, seja breve e, quando chegar, não dê atenção ao cão imediatamente. Espere alguns minutos até que ele se acalme, e só então dê o que ele pediu.

O enriquecimento ambiental é uma forma de facilitar as horas de solidão. Esconda petiscos pela casa, para que ele possa farejar e fazer uma verdadeira “caça ao tesouro”. Coloque brinquedos no lugar onde ele fica ou os espalhe pela casa, para que ele se ocupe com isso. Garrafas pet com furinhos e cheias de ração são uma forma de manter o pet entretido por horas.

Outra dica bem legal é fazer exercícios com o pet antes da hora de sair, pois, depois de ter gastado bastante energia, ele preferirá descansar e a sua ausência não será tão marcante.

É importante lembrar que, se o caso for muito sério, o melhor a se fazer é buscar ajuda de um profissional especializado.

Cães com medo de carro: o que fazer?

Photo credit: exfordy / Foter / CC BY
Photo credit: exfordy / Foter / CC BY

A grande maioria dos cães adora estar dentro de um carro, pois sente que o local é uma toca do grupo e estar dentro dela é garantia de que ele faz parte da família. Mas e quando o cachorro tem medo de andar de carro?

Esse sentimento pode ter várias motivações, mas, no geral, tem origem quando é associado a coisas ruins. O medo por conta de falha na sociabilização e o enjoo produzido pelo movimento do carro são alguns dos motivos. Eles também podem relacionar o veículo à visita ao veterinário (a maioria só é colocada dentro de um carro para ir até esse local).

Como resolver isso?

O primeiro passo é paciência. Acostumar o pet com o carro exige calma e persistência, pois essa adaptação deve ser feita gradativamente. Primeiro, aproxime-se do veículo, prestando muita atenção à reação do cão. Se ele mostrar apreensão, afaste-se e só volte quando tiver certeza de que o pet está calmo.

Quando conseguir que ele entre no carro sem apreensão alguma, recompense-o. Faça carinho, ofereça petiscos e o elogie, pois isso fará com que ele comece a associar o veículo a coisas boas.

O próximo passo é ligar o carro. Deixe que o pet se acostume com os barulhos e o leve movimento produzido pelo veículo. Se ele começar a se desesperar, retroceda e tente novamente em outro momento, tendo sempre em mente que o cão precisa estar relaxado.

Depois de acostumá-lo a ficar dentro do carro, leve-o para dar voltas no quarteirão – opte sempre por passeios rápidos. Aos poucos, aumente os trajetos e mude os percursos, sempre recompensando o bom comportamento.

É importante ressaltar que não se deve acostumar o cachorro a andar de carro apenas para levá-lo ao veterinário. Isso piorará a situação, aumentando o medo que ele sente e poderá ser um problema quando vocês forem levá-lo em alguma viagem ou lugar diferente.

E lembre-se: se for levar o cachorro no carro, tenha certeza de que ele está devidamente preso e seguro, seja com um cinto de segurança próprio para os pets ou dentro da caixa de transporte.

Bom passeio!

Cães apáticos

Photo credit: golbenge (골뱅이) / Foter / CC BY-SA
Photo credit: golbenge (골뱅이) / Foter / CC BY-SA

É verdade que a maioria dos cães gosta de brincar, correr, passear e interagir com seus donos e outros bichinhos. Mas e quando o animal é mais quieto e prefere a solidão ou quando o bichinho simplesmente não se interessa por nenhuma brincadeira, sempre preferindo ficar no cantinho dele, deitadinho, sem interagir com ninguém?

É preocupante para os donos quando o cachorro começa a apresentar sinais de apatia. Existem alguns motivos por trás disso, mas é importante que você investigue a causa. Primeiro, leve o pet ao veterinário, faça exames, pois a apatia pode ser alguma doença, algo que esteja afetando o físico dele.

Descartado qualquer problema com a saúde do animal, vamos analisar o aspecto comportamental. A falta de estímulo também pode ser o motivo pelo qual ele aparenta estar sem energia e tristonho.

“Eu já passei por uma situação na qual o aluno filhote não se interessava pelas brincadeiras e pedi para a proprietária que o levasse para avaliação médica. Descobrimos que seu estado de saúde estava perfeito e, a partir daí, passamos a estimulá-lo muito para descobrir quais brincadeiras e brinquedos ele mais curtia. Isso, associado aos passeios, fez com que ele aprendesse a interagir muito mais, ser mais ‘alegre’ e brincalhão como um filhote deve ser. Nesse caso, ele só precisava de estímulo!”, conta a adestradora da Cão Cidadão, Joilva Duarte.

A idade também é um dos fatores que podem influenciar o comportamento dos pets. Cães mais velhos tendem a não ter o mesmo nível de energia do que os filhotes, por isso, podem não parecer tão interessados em brincadeiras quanto os mais novinhos. Isso não significa que eles não precisem de estímulos ou que não gostem de brincadeiras, somente que não têm o mesmo pique de quando eram mais jovens.

O que fazer para estimular meu cachorro?

O dono pode criar um ambiente no qual o pet se sinta incentivado a brincar. Você pode estimular as brincadeiras elogiando o cão sempre que ele estiver com um brinquedo na boca ou manusear os brinquedos deles, pois, assim, os objetos ficarão com o seu cheiro e isso incentivará o cão a passar um tempo brincando.
“Outra forma de interação é usar o próprio brinquedo como recompensa, ou seja, jogue o brinquedo e, quando seu cãozinho o trouxer de volta, peça o comando ‘solta’. Se ele não soltar, pegue um pedacinho de petisco, coloque no focinho dele e diga ‘solta’. Ele soltará o brinquedo para pegar a comida, e aí você deve pegar o brinquedo e jogar de novo, iniciando assim um ciclo de brincadeira que, para o cão, será muito estimulante”, sugere Joilva.

Passeios

Na hora do passeio, é preciso sensibilidade. Se o cão for medroso, por exemplo, comece com passeios de curta duração e busque ir para locais mais tranquilos e menos barulhentos, até que o pet adquira um pouco mais de confiança. Vale também dar petiscos que o seu bichinho goste muito durante o passeio, para que ele faça a associação da atividade com algo de que ele goste.

“A sensibilidade do proprietário quanto à personalidade de seu pet é muito importante para transformar, tanto as brincadeiras quanto os passeios, em algo superlegal para o cão, de uma forma confortável e prazerosa para ambos”, finaliza a adestradora.

Palestras internacionais com Alexandre Rossi

viagens-alexandreNo início de setembro, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve em Los Angeles (EUA), onde visitou espaços de passeios e adestramento de cães.

Na ocasião, ele conheceu um dos melhores adestradores de Hollywood e ainda pôde ajudar a resolver o caso da cadelinha Bárbara, que arranjava brigas com outros cachorros, e o de outros pets, que apresentavam problemas sérios de agressividade.

Nesta semana, Alexandre está em Las Vegas, também nos Estados Unidos, para participar da Conferência da AVSAB (Sociedade Veterinária Americana de Comportamento Animal, em tradução livre). O evento reunirá os melhores especialista em comportamento animal dos país.

Tudo isso para ficar por dentro das novidades e tendências do setor, e poder aplicá-las no dia a dia dos brasileiros, tornando a rotina deles com os pets melhor a cada dia!

Programação

As atividades do Alexandre não param por aí. Em outubro, o especialista estará estará em Dallas (EUA), para realizar uma palestra no dia 15, no Congresso da APDT (Associação dos Adestradores Profissionais, em tradução livre). O evento será realizado às 8h, no horário local. Os detalhes do evento podem ser encontrados aqui.

No final do ano, ele ainda viajará para a Itália, onde visitará centros de treinamento de animais, buscando conhecer as técnicas locais e aprofundar seu conhecimento. Ele  também checará as novidades das redes de pet shops italianas.

Se você quiser saber tudo que vai rolar durante as viagens, fique ligado em nosso site!

Por que a caixa de transporte é importante para os pets?

Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA

As caixas de transporte podem facilitar, e muito, a sua vida com o cão, principalmente durante viagens ou apenas nos passeios de carro do dia a dia.

Cães são animais de “toca”, por isso, se usada da maneira certa, a caixa de transporte pode ser um local onde o seu pet se sentirá seguro e protegido. Ela não deve ser uma tortura para o cãozinho, muito menos uma forma de castigo!

1º passo: escolhendo a caixa de transporte

É crucial que você escolha uma caixa que o seu bichinho se sinta confortável e que tenha espaço o bastante para que ele possa deitar, ficar de pé e virar.

2º passo: como acostumar meu cachorro a ficar dentro dela?

Quando você precisar viajar e tiver que levar o pet junto, a caixa de contenção será a sua melhor amiga. Para que ele não estranhe logo de cara, procure acostumar o cão com a toca no dia a dia.

Deixe-a aberta dentro de casa, para que ele possa entrar e sair dela quando quiser. Nunca o prenda lá, como forma de castigo. A caixa de transporte deve ser um lugar que ele associa com coisas boas.

Para fazer o pet se acostumar, procure deixar uma roupa com seu cheiro, para que o cão comece a se familiarizar com o local, deixe petiscos e brinquedos lá dentro, para que ele possa se entreter e aprenda a gostar de estar ali.

É importante reforçar que, no começo, você deve deixar a portinha aberta, para que o cão possa entrar e sair quando quiser. Aos poucos, comece a fechar a porta por alguns segundos e recompense o pet. Isso fará com que ele associe a contenção com algo gostoso. Quanto mais familiar e aconchegante a caixa parecer para ele, menos problemas o pet terá.

Para quem gosta de viajar ou anda de carro com o pet constantemente, é importante realizar esse treino com o pet, pois, a caixa de transporte é, acima de tudo, algo que mantém seu pet seguro e que evita acidentes durante as viagens.

Dicas

• Nunca associe a caixa de transporte a coisas ruins. Ela deve ser o local favorito do cão.
• A caixa deve ter o tamanho correto para que o pet possa deitar, levantar e virar, sem problema nenhum.
• Mantenha a caixa em um lugar arejado dentro de casa, de preferência próximo ao local onde tenha movimento dos moradores, pois o cão gosta de ficar perto de seu grupo e isso fará com que o pet se adapte mais facilmente à caixinha.
• Jamais deixe o cão preso por muito tempo, sem supervisão. Ele só deve ficar lá dentro pelo tempo da viagem e se for longa demais, procure fazer paradas para que o cão possa se aliviar e esticar as pernas.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Cão Cidadão pela primeira vez na Cãominhada de Santo André!

Photo credit: Greencolander / Foter / CC BY
Photo credit: Greencolander / Foter / CC BY

No dia 4 de outubro, acontece a 8ª Cãominhada de Santo André. O evento, promovido pela Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), atraiu milhares de pessoas e cães de todas as raças nos anos anteriores, e neste ano não será diferente.

O evento começa às 9h, tendo como ponto de encontro o Paço Municipal, na Praça IV Centenário, em Santo André. Os participantes farão uma caminhada de 1km com os pets e, além disso, o encontro conta com várias outras atrações e atividades.

A Cão Cidadão marcará presença na tenda da Acisa, onde os adestradores estarão disponíveis para dar dicas e orientações aos donos presentes e responder as suas dúvidas sobre o mundo pet.

O tema da cãominhada é “Posse responsável”, e os organizadores incentivam a conscientização dos donos e futuros donos, para que cuidem dos pets com amor, carinho e muita responsabilidade, buscando sempre o bem-estar do animal.

Para mais informações, clique aqui.

Por que o cão sente ciúme?

Photo credit: Richard Masoner / Cyclelicious / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Richard Masoner / Cyclelicious / Foter / CC BY-SA

O ciúme geralmente acontece quando os cães associam a presença de outras pessoas ou animais a sentimentos ruins, como ser ignorado ou isolado. Proteger objetos e humanos de outros bichos ou pessoas, apesar de ser um instinto natural e normal do cão, assim como de outros animais, algumas vezes, pode se tornar um comportamento obsessivo e possessivo. É nessa hora que a proteção se torna ciúme e o pet pode se tornar perigoso para outras pessoas.

É preciso que o cão entenda que não são todas as pessoas ou animais que representam perigo para o dono ou para ele. Ele precisa saber que pode, sim, proteger seu território contra estranhos e te defender de pessoas que estão prestes a te fazer mal, mas que, se algum familiar chegar próximo a você e te abraçar, você não corre perigo e que são situações completamente distintas.

O ciúme de outros animais também é muito comum, principalmente quando um segundo cão é levado para casa. Muitas pessoas acreditam somente dar petiscos e carinho quando os cães estão separados já resolve a situação, mas é aí que muitos se enganam. Essa atitude fará com que o cão associe a presença do outro animal com a privação de carinho e agrados, e isso fará com que as brigas e disputas por atenção aumentem.

Como resolver esse problema?

O primeiro passo e o mais importante é estabelecer regras e limites para o pet, mas se lembre de sempre ser coerente. Com consistência e repetição, o pet entenderá que não cabe a ele decidir quem deve ou não se aproximar de você.

Sabendo que o ciúme é causado por sentimentos ruins relacionados a pessoas ou animais, é crucial que se reduzam os estímulos que levam a esse comportamento. Quando a pessoa que seu cão não gosta aparecer, procure brincar com o pet e fazer carinho nele, dar petiscos e atenção enquanto a pessoa estiver lá. Assim, o animal associará a presença dela a coisas boas.

Dicas

• A bronca deve vir, em todos os casos, diretamente da pessoa que está sendo protegida pelo cão, não pela que está sendo ameaçada, pois isso fará com que mais relações negativas sejam somadas àquela pessoa indesejada pelo cão e piorará a situação.

• Procure evitar que o cão associe seus amigos ou outros animais a coisas negativas. Não deixe de dar atenção ao cão quando tiver visitar ou quando outros animais se aproximarem de você.

• Recompense o cão quando ele se comportar como você deseja, como, por exemplo, quando não demonstrar agressividade. Mostre, de maneira positiva, o que você espera dele e assim, conseguirá resultados um pouco mais rápido.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Alexandre Rossi participa do ‘Mito ou verdade’ no Programa da Eliana

mito-verdadeO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no Programa da Eliana neste domingo, 13 de setembro, para mais um quadro “Mito ou verdade”.

Acompanhado de Barthô, Alexandre comentou vídeos de animais que dominaram a internet, como os elefantes que pintam, o gato que fala “magoei” e muito mais.

O especialista ajudou a desvendar mitos e ainda aproveitou para explicar curiosidades do comportamento que os animais apresentam nos vídeos.

Se você perdeu o programa, não se preocupe. Você pode assistir ao quadro “Mito ou verdade” clicando aqui.

Alexandre Rossi apresenta caso de agressividade no Desafio Pet

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

O Desafio Pet deste domingo, 13 de setembro, mostrará o caso do Nego, um cão SRD, de cinco anos, que desenvolveu um forte problema de agressividade.

Ele foi resgatado de um atropelamento, com uma fratura exposta na perna, passou por três cirurgias e fez um tratamento pós-cirúrgico. Como, durante todo esse processo, ele sentia dor, Nego foi se tornando agressivo pelo excesso de manipulação.

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e sua equipe de adestradores da Cão Cidadão foram chamados para ajudar Nego a superar esse problema e se dedicaram ao caso para mostrar ao cão que as pessoas podem interagir com ele tranquilamente.

O treinamento foi baseado em reforço positivo. A equipe também orientou a dona em relação à educação do pet. Ela foi aconselhada a agir de maneira mais firme, recompensando e dando bronca na hora certa, para ter mais controle sobre o animal.

Não deixe de assistir ao Desafio Pet neste domingo, 13 de setembro, a partir das 15h, no Programa Eliana, no SBT. Você vai se surpreender com o Nego. Confira abaixo o vídeo:

Quadro ‘Mito ou Verdade?’

Ainda no palco da Eliana, Alexandre apresentará o quadro “Mito ou verdade?”, no qual comentará os vídeos com animais que mais bombaram na rede. Não perca!

Entenda o estresse canino e saiba como evitá-lo

Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY
Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY

O estresse canino é um problema muito subjetivo, pois nem sempre o que estressa o seu cão pode estressar o animal do seu amigo. Esse mal pode ser originado de várias maneiras, como, por exemplo, a partir de uma rotina que não atenda às necessidades do pet, um ambiente que faça com que ele sinta medo ou que não esteja de acordo com o perfil dele.

“Um cão muito ativo, que gosta de correr e brincar e que está acostumado a realizar atividades como essas todos os dias, pode ficar estressado em um ambiente em que ele se sinta preso e que não proporcione momentos em que ele possa gastar toda a energia acumulada”, explica Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Sinais

A ansiedade e o estresse provocam comportamentos pouco comuns nos pets, por isso, identificar o problema não é muito difícil.

Alguns dos sintomas são os latidos excessivos, comportamento compulsivo como, por exemplo, andar em círculos, correr atrás do rabo e lambedura excessiva.

O estresse também pode causar depressão e apatia, ou falta de apetite, então, se o pet estiver muito silencioso e cabisbaixo, fique de olho!

Como evitar

Prestar atenção na personalidade do pet e adaptar a rotina a isso é crucial para o bem-estar do amigo. Se o cão for cheio de energia, proponha atividades para que ele possa gastar a energia; se ele for medroso, evite colocá-lo em situações que possam intensificar o medo ou causar ansiedade.

“Passeios diários, atividades recreativas dentro de casa, brincadeiras com bola ou brinquedos da preferência do animal, adestramento e ensinamento de comandos para propiciar, entre outras coisas, concentração e autocontrole ajudam bastante”, sugere a adestradora.

O enriquecimento ambiental também é uma maneira de tornar o espaço mais interessante e estimulante para que o cão passe seu dia se divertindo. Isso ajuda o pet a tirar o foco do que está causando toda essa ansiedade.

“O ideal é descobrir qual o fator que desencadeia o estresse. Um profissional pode auxiliar nesse processo. Em alguns casos, além das atividades citadas acima, pode ser indicado o uso de medicamentos por um veterinário, para auxiliar no tratamento”, esclarece Tarsis.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!