Desafio Pet: o caso de possessividade de Eros e Frida

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O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, apresentou nesse domingo, 1 de novembro, como parte do quadro Desafio Pet, o caso de Eros e da Frida – um buldogue francês e uma pit bull misturada com bull terrier, que foram adotados com alguns dias de diferença e desenvolveram um grave quadro de agressividade, possessividade e ansiedade.

Naiara, a dona, que havia acabado de perder uma cachorrinha e decidido que iria adotar um cachorro de rua, viu uma campanha pedindo o sacrifício da pit bull e resolveu adotar Frida. Após alguns dias, o irmão dela encontrou Eros abandonado na caçamba de lixo de seu condomínio e Naiara decidiu ficar com o buldogue também, pois procurava um companheiro para a cadelinha.

Após uma briga entre os dois por causa de um brinquedo, o problema realmente começou. Eros, cego de um dos olhos, era o mais agressivo. Em um momento estava bem e, no seguinte, atacava quem tentasse se aproximar. Além de os animais brigarem entre si, muitas vezes, sobravam ataques a amigos, familiares e até contra a própria dona.

As brigas eram tão graves que tornaram a convivência entre os cães e os donos impossível, e os passeios um verdadeiro caos. Os animais tiveram que ser separados, para evitar um desastre. Entenda melhor o caso com a ajuda deste vídeo:

Treinamento

O treinamento foi dividido em três partes: possessividade, ansiedade e agressividade. Alexandre e a equipe da Cão Cidadão trataram os problemas separadamente, utilizando soluções como a esteira canina, para substituir os passeios e tratar a ansiedade dos animais.

Se você perdeu o Programa da Eliana (SBT), confira aqui o resultado final.

Desafio Pet: o caso de agressividade do Nego

desafio-petO especialista em comportamento animal Alexandre Rossi apresentou, neste domingo, 4 de outubro, como parte do quadro Desafio Pet , o caso do Nego – um cão SRD, de cinco anos, que desenvolveu um quadro de agressividade e ansiedade de separação, após sofrer um acidente.

Nego foi adotado pela Thaís e, durante cinco meses, com a ajuda de amigos e de doações, o cachorro passou por diversos tratamentos médicos e três cirurgias. Devido a grande quantidade de remédios e procedimentos dolorosos, o cão passou a relacionar a presença de outros humanos com as dores que sentia e foi aí que o problema começou.

O grau de agressividade era muito elevado. Nego chegou a morder 20 pessoas e até a própria dona foi vítima da hostilidade do cão. Apesar de não conseguir lidar mais com o comportamento descontrolado do cachorro, Thaís desistiu e então resolveu pedir ajuda.

Treinamento

Após exibir uma simulação de atropelamento com a Estopinha, assistente de Alexandre, e explicar que foi a partir do atropelamento que Nego começou a desenvolver essa agressividade e receio com humanos, o especialista realizou um treino intensivo com a ajuda da equipe Cão Cidadão.

Se você perdeu o programa da Eliana (SBT) deste domingo, 4 de outubro, pode conferir o resultado final clicando aqui.

 

O que causa agressividade canina e como lidar com isso?

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Photo credit: smerikal / Foter / CC BY-SA

A agressividade canina pode ser provocada por diversos fatores: desde medo, passando pelo ambiente em que o cão vive, até chegar à genética dos pais. O mais importante, nessas situações, é entender o que tanto afeta o seu cãozinho e, a partir desse ponto, buscar uma solução eficaz, que melhore não só o comportamento do animal, mas também facilite a convivência dele com a família.

Existem vários tipos de agressividade. Você sabia disso? O primeiro passo é entendê-los. Confira!

Agressividade por medo

É um dos tipos mais comuns e também um dos mais perigosos, pois pode causar acidentes graves. A maioria dos cães que apresenta agressividade por medo sofreu algum trauma ou foi repreendido com o uso de força/ameaças. Ao se sentir ameaçado, é natural que o cão tente se defender.

Cachorros que sofreram traumas podem se sentir ameaçados quando alguém tenta acariciá-los ou pegá-los no colo, por exemplo, pois associam a aproximação de alguém e o toque com dor e o momento em que sofreram a agressão.

Portanto, cães que atacam por medo devem ser adestrados de modo a ganharem confiança e a entenderem que eles não correm perigo o tempo todo. Por isso, não há necessidade de se comportar de maneira que coloque em risco a integridade física das pessoas.

Agressividade por dominância

Essa forma de agressividade geralmente aparece quando o cão não reconhece o dono como o líder. Por exemplo, o cão rosna ou ameaça mordê-lo quando você pede para que ele saia de cima de sua cama ou sofá, ou quando você tenta tirar algum objeto da boca dele. Por isso, é importante que você imponha regras e limites, de maneira saudável sempre.

Agressividade por posse

A agressividade por posse ocorre quando o cãozinho associa a chegada de pessoas com perda, ou seja, ele vai defender a sua comida ou os seus brinquedos para evitar que alguém possa tirá-los dele.

Agressividade por território

Já a agressividade territorial acontece quando um cão deseja proteger ou guardar um determinado local.

Orientações gerais

É importante frisar que nenhum animal fica agressivo da noite para o dia. Se esse for o caso, leve-o ao veterinário imediatamente, pois seu cão pode estar sofrendo de problemas físicos ou neurológicos.

Em todos os casos, o melhor a se fazer é evitar que o cão chegue em um ponto crítico, procurando remediar a situação antes que algo grave possa acontecer. É necessário buscar ajuda profissional para que seja possível identificar a raiz do problema, e resolvê-lo da maneira correta e saudável para todos os envolvidos.

Agressividade é tema de palestra da Cão Cidadão

Photo credit: AndyMcLemore / Foter / CC BY-SA
Photo credit: AndyMcLemore / Foter / CC BY-SA

O seu cão começou a apresentar comportamentos agressivos e você já não sabe mais o que fazer? Não pode nem pensar em chegar perto, que ele já começa a rosnar e a tentar avançar em você?

Calma, a Cão Cidadão pode te ajudar a melhorar esse comportamento! Hoje, 14 de março, a equipe de adestradores da da empresa fará uma palestra gratuita sobre tema “Agressividade” na Pet Center Marginal, em São Paulo.

O evento começa às 17h e, para participar, não é necessário se inscrever previamente, basta comparecer ao local, no horário programado.

Participe e tire todas as suas dúvidas sobre o tema!

Quer compreender melhor a agressividade? Confira aqui o que já escrevemos sobre o tema!

Mais informações sobre a palestra em Agenda.

Comportamento felino: agressividade

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Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

A agressividade em gatos pode ser direcionada para pessoas ou outros animais e, para melhorar esse comportamento, o primeiro passo é identificar qual é o tipo de agressividade que o pet está manifestando.

A agressividade por medo acontece quando ele, de alguma forma, sente-se ameaçado. O gato que se sente acuado, sem rota de fuga, pode atacar. Se ele não fica à vontade com a presença de visitas, evite que pessoas se aproximem do esconderijo que ele escolheu. Deixe-o à vontade para sair se estiver mais tranquilo e associe a presença dessas visitas a algo muito agradável – você pode oferecer a ele ração úmida, por exemplo.

Agressividade territorial está presente no comportamento dos gatos. A presença de outro felino na casa pode desencadear esse tipo de comportamento, então, a apresentação deles deve ser feita de forma gradual e correta. Se necessário, procure auxílio de um profissional de adestramento. Quando tiver mais de um gato, disponibilize outra caixa de areia, mais potes de água e de comida, evitando as brigas por disputas desses objetos.

Já pela agressividade lúdica, alguns gatos podem “atacar” pernas, pés e mãos como se estivessem caçando. Se for o caso do gato que você tem em casa, evite brincar com ele permitindo mordiscadas nas mãos. Ofereça atividades e brincadeiras com objetos adequados para suprir esse instinto de caça.

Fonte: PetShop Magazine.

Perdeu o Desafio Pet? Confira aqui o caso do Pão de queijo!

desafio-petNo último domingo, 8 de fevereiro, foi ao ar a segunda parte do caso do Pão de queijo no Desafio Pet, no Programa da Eliana (SBT).

Para quem quem não pode assistir ao quadro, esse buldogue francês apresentava um comportamento agressivo. Durante a gravação, ele chegou a atacar o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi!

A primeira parte do caso foi ao ar no final do ano passado. A família procurou a ajuda do Alexandre porque o cãozinho já tinha mordido os donos diversas vezes e porque um novo membro estava chegando para a família – a dona estava grávida!

Confira aqui como foi a segunda parte desse caso. Será que o Alexandre Rossi conseguiu melhorar o comportamento do Pão de queijo?

Confira o final do caso do Pão de queijo no Desafio Pet

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É daqui a pouco. Fique ligado!

Hoje, a partir das 15h, tem a segunda parte do caso do Pão de queijo no Desafio Pet, exibido pelo Programa Eliana (SBT).

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, apresentou a primeira parte do caso no final do ano passado. O Pão de queijo – um buldogue francês – apresentava comportamentos agressivos. Ele já havia mordido os seus donos diversas vezes e, durante as gravações, chegou até a atacar o especialista.

Por isso, para melhorar o comportamento do pequeno e zelar pela segurança do bebê que estava chegando, a família procurou ajuda. Para quem não se recorda do caso, separamos aqui uma matéria sobre ele.

Agora, será que Alexandre Rossi conseguiu ajudar o Pão de queijo e a família dele? Confira hoje o final dessa história, no Desafio Pet!!

Desafio Pet: conclusão do caso do Pão de queijo

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Neste domingo, 8 de fevereiro, a partir das 15h, vai ao ar no Desafio Pet, exibido no Programa Eliana (SBT), a segunda parte do caso do Pão de queijo – o buldogue francês agressivo, que atacou o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

Para quem não se lembra, a primeira parte do caso foi ao ar no final do ano passado. A família procurou a ajuda do Alexandre porque o cãozinho já havia mordido os donos diversas vezes e porque um novo membro estava chegando para alegrar a família – a dona estava grávida!

Confira aqui a primeira parte do caso e fique ligado na conclusão dessa história: será que o especialista conseguiu ajudar o cãozinho com o treinamento?

Não o Desafio Pet!

Agressividade por posse

Photo credit: greg westfall. / Foter / CC BY
Photo credit: greg westfall. / Foter / CC BY

Por Carlos Antoniolli, adestrador da Cão Cidadão.

O comportamento agressivo por posse em cães é muito comum e está relacionada à seleção natural de seus ancestrais (lobos), pois na natureza, justamente pelo fato das refeições serem esporádicas, os animais que não defendem seus alimentos não sobrevivem. Portanto, somente os animais que demostravam este comportamento transpassaram seus genes.

O meio profilático mais adequado é treinar o cão desde os primeiros dias após o desmame. Quando são oferecidas as primeiras refeições, o cãozinho deverá ser manipulado de forma gentil, deverá aproximar a mão na tigela e oferecer petiscos para que entenda que essas aproximações não estão relacionadas a perda mas sim a ganhos.

Com este treino estará dessensibilizando as aproximações e toques quando estiver se alimentando. Lembrando que este comportamento é inato, o cão já nasce predisposto a fazer guarda do alimento e se, forçar a retirada da vasilha ou do alimento, estará reforçando este comportamento de posse.

Outro treino que deve ser feito para prevenir este comportamento é ensinar o cão sobre o comando “solta”, com uma simples brincadeira de jogar a bolinha. Inicialmente deverá jogar a bolinha perto e assim que ele pegar a bolinha e vir ao seu encontro deverá oferecer um petisco e dizer “solta”.

Cabe lembrar que, para se condicionar um comando, o treino deverá se repetir por varias vezes e após a percepção da fixação do comando, deverá intercalar o oferecimento do petisco e mudar os objetos. Brincar de “cabo de guerra” também é uma boa forma de treinar o comando ”solta”.

Pode-se estimular com uma corda ou pano e oferecer o petisco e dizer o comando “solta”. Para comer o petisco terá que soltar a corda, e assim que soltar, dê o petisco e faça festa e carinho … Caso o cãozinho perca o interesse em continuar a brincadeira por só querer o petisco, é o momento de interromper a brincadeira e interação. Retorne posteriormente!

As indicações acima são para casos que o cão ainda não apresente agressividade ou são filhotes. Para cães adultos e agressivos deverá contar com um profissional especializado em comportamento canino, independente do porte do cão.

Desafio Pet: confira o novo quadro!

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Neste domingo, 7 de dezembro, a partir das 15h, vai ao ar mais um quadro do Desafio Pet, no Programa da Eliana (SBT).

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e sua fiel escudeira, Estopinha, estarão ao lado da apresentadora Eliana, para apresentar o caso do golden retriever Leleco, que demonstra agressividade por dominância e possessividade. Leleco chegou a morder o pai de sua dona e algumas crianças da família.

Confira o quadro e fique ligado no que irá acontecer. Avise todo mundo e não desgrude do sofá!

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