Cães que não gostam de usar coleira

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Que a coleira não é só um acessório estiloso para o pet todo mundo sabe. Esse objeto serve para garantir a segurança do seu cãozinho e, mais do que isso, quando contém uma placa de identificação, pode ser fundamental na hora de recuperar um cachorro perdido.

Em situações de emergência, a coleira é também uma boa aliada, pois, com ela, o tutor tem mais facilmente o controle do cão.

“A coleira não é somente uma ferramenta de controle do cão, mas também uma forma de comunicação entre o tutor e o seu animal”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, Gustavo Porto. “Esse acessório permite que você mostre ao cão o que ele pode ou não fazer”, completa.

Mas, o que fazer quando o pet não gosta de usar coleira ou tem medo dela? Isso pode acontecer com animais que que associaram o acessório a algo desagradável para eles, em função de algum desconforto que enfrentaram com ele. Alguns podem até reagir de forma agressiva diante da coleira.

“Normalmente isso acontece por que alguns tutores não sabem apresentar as coleiras da maneira correta. Coloque-se na situação do seu cachorro:ele não está acostumado com aquele ‘acessório’, que não o deixa ir onde ele quer e quando quer”, diz Gustavo. “Também existem cães que foram abandonados e que nunca utilizaram a coleira, portanto, é algo novo e desconhecido”, acrescenta.

Como acostumar o pet

Tudo o que é novo na vida do pet deve ser inserido de maneira gradual e com associações positivas. Para isso, é necessário muita calma e paciência, além de treinos diários para ajudar o pet a superar esse medo.

Abaixo, você confere algumas dicas para realizar esse condicionamento:

• Para minimizar o impacto que a coleira causará ao pet, coloque-a no dia a dia do cão de maneira gradativa.

• Realize o treino em um ambiente onde não haverá distrações, pois isso diminuirá o incômodo do pet.

• Faça associações positivas: deixe o cachorro cheirar e conhecer o objeto, e o coloque tranquilamente no cão enquanto você o distrai com um petisco. Essa repetição fará com que ele entenda que sempre que vê a coleira, ele receberá um agrado.

• Evite forçar a situação. Um erro comum dos tutores é que, assim que compram a coleira, já querem colocar nos seus pets, sem apresentar o objeto corretamente e deixar que o pet se acostume com ele.

• Deixe que o animal aja naturalmente, arrastando a guia para que ele se acostume com o peso e com os barulhos que aquele acessório faz quando vocês estão em movimento. Simule pequenos passeios com o cachorro dentro de casa, sempre o recompensando quando se comportar da maneira que você espera.

Após esse treinamento, realize pequenos passeios na rua em horários que sejam mais tranquilos e que tenham menos distrações até, gradativamente, chegar ao passeio desejado.Lembre-se: respeite sempre os limites do pet e tenha paciência, pois essa é a chave para o sucesso! Caso precise de suporte nesse processo, a equipe de especialistas da Cão Cidadão está à disposição para ajudá-lo.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Por que é importante se comunicar bem com o cão?

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Quem tem um cachorro em casa sabe muito bem que, às vezes, a comunicação seria muito mais fácil se eles falassem a nossa língua. Infelizmente, esse não é o caso, porém, existem maneiras de ensinar o pet a “falar”.

O novo curso da Cão Cidadão, “Ensine seu cão a falar”, é baseado no estudo desenvolvido pelo especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi. Ele ensinou as cadelinhas Sofia e Estopinha a expressarem suas vontades, como comer, beber água e passear, por meio de um teclado especial.

A aula, que será conduzida por Patrícia Patatula, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, ajudará a melhorar a comunicação entre tutor e pet, orientando os participantes a como ensinarem o cão a se comunicar por meio de sinais arbitrários.

Você sabia?

• Os comandos são importantes ferramentas para tornar a comunicação com o pet mais precisa. Por meio deles, o dono consegue expressar a sua vontade e, o animal, compreender o que se espera dele.

• Saber identificar o que está motivando um comportamento indesejado é um passo importante, que determina todo o treinamento que será seguido.

• Nos Estados Unidos, a eutanásia é aplicada mais em cães que apresentam problemas comportamentais do que naqueles que possuem quadros complicados de saúde. Manter uma boa comunicação com o pet, estabelecendo limites claros, favorece a boa convivência e miniminiza os problemas comportamentais.

Ficou interessado?

O curso “Ensine seu cão a falar” será realizado em 19 de novembro, das 9h às 18h, em São Paulo. Clique aqui e se inscreva!

O encontro é destinado tanto a donos que querem compreender melhor o comportamento do pet, como também para profissionais do meio que querem se atualizar.

Alexandre Rossi participa de prestigiado congresso de comportamento animal

noticias_interna_alexandre_rossiO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, foi novamente em busca de informações, novidades e tendências sobre o mercado de adestramento.

Nesta semana, ele está participando do congresso da Associação dos Treinadores Profissionais de Cães (Association of Professional Dog Trainers – APDT), em Las Vegas (EUA).

Este é o segundo ano que o Alexandre participa do encontro, considerado uma referência na área de comportamento animal.

Especialistas do mundo todo estão reunidos no congresso, que oferece uma grade de palestras e pretende discutir os temas mais atuais da área, como técnicas e métodos de adestramento, equipamentos, papel social dos cães, entre outros.

Ao participar de eventos como esse, o Alexandre Rossi pretende trazer para o Brasil as tendências e discussões do momento sobre o comportamento e o adestramento de cães, como forma de ampliar o bem-estar desses pets e melhorar o relacionamento deles com os donos.

Em uma nova matéria, traremos em detalhes os principais pontos discutidos em Las Vegas. Aguarde!

Pelo mundo

Este não é o primeiro evento internacional que o Alexandre Rossi participa. O especialista já esteve na Alemanha, para participar da Interzoo (uma das principais feiras pet do mundo), no Japão, onde palestrou em uma universidade de Kyoto, na Inglaterra, para um seminário de comportamento animal, além de ter visitado a equipe de pesquisadores do renomado cientista Ádám Miklosi, na Hungria.

Por que os cães perseguem carros e motos?

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Quem nunca viu um cachorro perseguindo carros e motos pela rua? Esta situação, que causa estranheza e curiosidade em muitas pessoas, pode gerar acidentes graves. Por que será que alguns animais têm esse comportamento.

“Isso é muito comum em cães que vieram de raças desenvolvidas para o pastoreio em fazendas, por exemplo”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Fernanda Araújo. “O que ocorre, muitas vezes, é que essas raças são levadas para o meio urbano e, mesmo em um ambiente diferente, o cachorro continua com a habilidade em pastorear aguçada”, completa.

A adestradora explica ainda que outros cachorros podem ter esse comportamento por medo. “Ao perseguir um carro ou uma moto, essas ‘ameaças’ acabam se afastando, o que dá ao cão a sensação de que foi ele quem afastou o estímulo causador do medo, o que reforça essa conduta”, diz Fernanda.

Mudança

É necessário que o cachorro tenha as tentativas de perseguir esses veículos sempre frustradas, para que ele perceba que esse comportamento é indesejado. Por exemplo, quando estiver passeando com ele na rua e ele tentar correr atrás do carro, frustre-o com a guia e diga “NÃO”.

Repita esse processo até que o cão compreenda que não deve sair correndo ou te puxando e, quando ele permanecer no local, recompense-o com muita festa, carinho e um petisco bem saboroso.

“É indispensável recompensar o cão nesses momentos, pois, assim é que ele vai entender o que você deseja dele”, orienta a adestradora. “Uma coisa muito importante é não deixar o seu cachorro sem guia na rua! A guia pode salvar a vida dele e evitar que essas perseguições causem acidentes para outros também”, reforça.

Se o que motivar esse comportamento no pet for o medo, é necessário que você incentive o cachorro a ter uma relação positiva com esse estímulo. Para isso, é preciso associar carros e motos com coisas muito legais para ele.

Faça isso de forma gradual, apresentando carros e motos paradas de forma positiva, depois com movimentações pequenas e mais previsíveis, aumentando aos poucos o estímulo do movimento, até que finalmente ele possa ir a rua sem que isso gere nele um medo muito grande.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cinco dicas para lidar com cães que não assimilam os ensinamentos

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Ensinar o pet a realizar comandos ou a fazer xixi no lugar correto, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio para alguns tutores. Isso só piora quando o cachorro faz o tipo “teimoso”: não importa quantas vezes você tente, o pet parece não assimilar nada do que é ensinado.

“Alguns animais têm certa dificuldade para aprender determinados comandos ou mudar certos comportamentos”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, David Skowrenek. Isso não acontece porque o pet é “teimoso” ou porque ele simplesmente não consegue aprender, mas sim pelo fato de que não há uma linha de comunicação clara entre o cachorro e seu tutor.

“Muitos fatores influenciam para que o cão tenha dificuldade ou não entenda o que está sendo ensinado”, reforça o adestrador. “Essa falta de interesse para aprender pode estar associada a uma série de detalhes. Cada caso é um caso, por isso, devemos encontrar a causa e, assim, elaborar um plano de ação para resolver o problema”, completa.

Confira as dicas do adestrador para resolver o problema:

1. Antes de mais nada, é muito importante fazer visitas regulares ao veterinário. Esse tipo de comportamento pode ser influenciado por problemas de saúde e, antes de procurar a ajuda de um adestrador, você deve ter certeza de que a saúde do seu cachorro está em dia.

2. Seja claro e consistente! Quanto mais simples os ensinamentos forem, mais fácil será para o pet entender o que você espera dele. Realize treinos diários e tenha paciência com o seu cãozinho – ele não nasceu sabendo, mas, com muito amor, dedicação e persistência, vocês chegarão lá!

3. Procure a ajuda de um adestrador! Esse profissional pode ajudá-lo a identificar os fatores do dia a dia que estão impedindo o seu cachorro de assimilar os ensinamentos da forma correta. Além disso, o adestramento contribui para melhorar a comunicação entre tutor e bicho de estimação, fazendo com que o aprendizado seja muito mais estimulante e fácil para ambos.

4. Utilize brinquedos interessantes e saia da mesmice. Incrementá-los com petiscos e pedacinhos de ração pode ser interessante para estimular o pet a assimilar os seus ensinamentos. Elogios e carinho também são indispensáveis para que o bichinho saiba que está agindo da forma correta!

5. Além do exercício psicológico que o adestramento oferece, o animal também precisa de atividades físicas. Esses estímulos o ajudam a gastar a energia acumulada, o que faz com que ele se concentre mais facilmente em seus ensinamentos. “Faça uma caminhada mais ritmada e, durante o passeio, peça para que o cão realize comandos como o senta, deita, pare, vem espera, junto e etc”, incentiva David.“Além de tudo isso, brinque muito, passeie muito, ame muito e cuide muito bem do seu pet. Ele merece”, finaliza.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como impor limites ao pet?

dicas_interna-impor-limitesSe engana quem pensa que ensinar limites e regras aos bichos de estimação significa privá-los do próprio bem-estar ou transformá-los em robôs.

“Estabelecer limites não é sinônimo de violência. Assim como crianças precisam de regras, o mesmo princípio se aplica aos nossos animais, para que eles sejam mais educados, saibam lidar com frustrações e, também, para evitar acidentes”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Amanda Ornelas.

Além de ajudarem na educação do cão, os limites facilitam o entendimento dos comportamentos que são esperados dele pela família.O dono deve agir sempre com coerência, dedicação e consistência.

“Esse comportamento deve ser adotado por todos da família, em tempo integral. Caso contrário, se apenas um membro da família não deixar o animal subir no sofá , pode ter certeza de que a comunicação não estará alinhada o suficiente. O cão continuará testando e não respeitando as regras e, nesse caso, não poderemos culpá-lo, não é mesmo?”, questiona a profissional.

Adestramento

Em momentos como esse, é muito importante buscar a ajuda de um adestrador. O profissional poderá avaliar o problema e ajudar a família a colocar em prática tudo aquilo que o pet precisa aprender.

“Os treinos vão ajudar o tutor a entender melhor a forma como os cães aprendem, a identificar de que maneira estamos reforçando os comportamentos indesejados e como podemos reverter a situação”, esclarece Amanda.

A participação do tutor durante o adestramento é indispensável, pois, assim, o animal aprenderá a respeitar os limites propostos pela própria família, e não apenas pelo adestrador.

“Não adianta o cão respeitar a adestradora e não fazer o mesmo pelos membros da família com quem ele convive diariamente”, reforça. “Por isso, a participação e a execução de tarefas propostas ao longo do adestramento pelos tutores fará toda a diferença no resultado esperado pela família”, finaliza.

Dicas que podem melhorar o processo de educação do pet:

1. O adestramento vai, acima de tudo, ajudar o tutor a estabelecer uma comunicação mais clara com o cão, e estreitará o vínculo entre ele e os membros da família.

2. Ensine alguns comandos básicos, como o SENTA, DEITA e o FICA. Sempre que o cão quiser alguma coisa, peça que ele execute algum dos comandos antes de atendê-lo. Fazer com que o animal “trabalhe” para receber o que quer, além de divertido, irá estimulá-lo física e mentalmente, além de diminuir as chances de ele apresentar comportamentos inadequados para conseguir o que quer.

3. Outra forma de exercitar o limite é, sempre que for alimentar o cão, peça para que ele se sente e espere alguns segundos antes de oferecer a comida. Essa espera o ajudará a adquirir autocontrole.

Essas pequenas atitudes farão com que o animal aprenda a controlar a sua ansiedade e a respeitar regras que existem para garantir o bem-estar dele e a boa convivência com a família.

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Benefícios de adotar um cão mais velho

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Com o passar dos anos e diante da modernização da medicina veterinária, muitos cães têm envelhecido de maneira mais saudável, superando as suas expectativas de vida. Apesar disso, as pessoas tendem a evitar a adoção de cães mais maduros, por medo de gastos com cuidados extras e dificuldades de adaptação em um novo lar.

Essas preocupações, apesar de também existirem na hora de adotar um cão de qualquer idade, acabam fazendo com que os mais velhos fiquem para trás nos abrigos. Mas, a adoção de animais mais maduros têm diversos benefícios.

“Um cão adulto já tem um perfil bem definido, fazendo com que seja mais fácil descobrir qual se adaptará melhor ao estilo de vida do tutor”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, Maurício Choinski.

Se você é do tipo que curte uma rotina mais tranquila, um cão calmo será o ideal. No caso de pessoas esportistas, animais com mais energia são perfeitos para acompanhá-las em caminhadas e passeios no parque.

Apesar de carregarem alguns vícios comportamentais, os animais adultos, quando treinados da maneira correta, podem aprender tão facilmente quanto os filhotes. É aí que entra a importância do adestramento:os cães, independentemente da idade, estão sempre aprendendo. Com a ajuda de um profissional, o adestramento do cão facilitará a sua adaptação no novo lar e melhorará a comunicação entre pet e tutor.

Cuidados

“Para um envelhecimento saudável do seu cão, é preciso tomar alguns cuidados, bem semelhantes a que nós, humanos, temos que ter”, explica Maurício. “O segredo para mantê-los sempre sadios é a visita constante ao médico veterinário e a busca por diagnósticos precoces”, acrescenta.

Além disso, para o bem-estar dele e dos membros da casa, é importante manter uma rotina de banhos, uma boa alimentação, passeios diários, atividades estimulantes e muito mais.

Companheiro perfeito

Esses animais também se tornam ótimos companheiros para os tutores que preferem uma vida mais tranquila.

“Qual cão não gosta de ficar aos pés do dono enquanto ele assiste televisão, lê um livro ou atualiza a rede social? Para idosos que têm mais tempo livre, cuidar de um cão também mais velho e que depende de ajuda pode até melhorar sua autoestima”, reforça o adestrador.

A convivência com animais pode ajudar, e muito, os idosos (assim como pessoas de qualquer idade), incentivando-as a se socializarem e a aumentarem a quantidade de exercícios.

“Nesse processo, inevitavelmente há uma grande troca de afeto e carinho. Todo investimento feito na qualidade de vida de um cão idoso retorna em lambidas de gratidão”, finaliza.

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Cinco dicas para entender melhor o seu cão

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Compreender melhor o comportamento do cão pode ajudar o dono a se relacionar melhor com ele. Para que esse relacionamento seja saudável, é importante que o animal entenda as atitudes que ele pode ou não ter e, ao mesmo tempo, que o tutor saiba como expressar as suas vontades para o melhor amigo.

No workshop de comportamento canino, a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Patricia Patatula, vai abordar alguns problemas comportamentais comuns e discutir os fundamentos do método Adestramento Inteligente, baseado no reforço positivo.

Separamos algumas dicas que podem ajudá-lo a lidar melhor com o bichinho!

1. Observe: preste atenção no comportamento do pet e tente identificar o que está motivando essa conduta.

2. Adestramento: os comandos são importantes ferramentas para o dia a dia. Com eles, os cães compreendam mais facilmente o que se espera deles e o que eles podem ou não fazer dentro de casa.

3. Preferências: é importante saber o que o pet mais gosta de comer ou brincar. Dessa forma, será mais fácil recompensá-lo quando ele se comportar da maneira correta.

4. Estímulos: ninguém gosta de ficar em casa sem fazer nada. Com o cão, é a mesma coisa! Ofereça a ele enriquecimento ambiental e o estimule física e mentalmente!

5. Ajuda: saiba quando é o momento de pedir a ajuda de um profissional especializado. Broncas e castigos não contribuirão para melhorar o relacionamento com o cão, ao contrário, poderá gerar traumas e piorar a situação.

Ficou interessado e quer acompanhar mais dicas? Participe do workshop de comportamento caninho da Cão Cidadão! Dias 24 e 25 de setembro, no Rio de Janeiro!

O encontro é destinado tanto a donos que querem compreender melhor o comportamento do pet, como também para profissionais do meio que querem se atualizar. Clique aqui e participe!

O que levar em conta ao adotar um pet para pessoas idosas?

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Adotar um animal é sempre um momento de alegria, porém, quando se trata de escolher um cãozinho para uma pessoa idosa, é necessário levar em consideração alguns aspectos.

“Sempre que pensamos em características das raças, imaginamos a função que o cão exercerá junto ao idoso, associando a ideia a uma vida mais calma”, diz o adestrador da equipe Cão Cidadão, Maurício Choinski. “Porém, nenhuma das ideias são verdades absolutas.”

Os cães de companhia precisam corresponder a certas características que se adaptam ao estilo de vida do futuro tutor. “Ter um cão que se aproxime do perfil do dono é a receita para momentos de felicidade”, explica o adestrador.

Características
Antes de escolher um cão para ser o companheiro de um idoso, é necessário responder a algumas perguntas: qual é o porte ideal do cão, a personalidade que o animal deve ter, o local em que ele ficará tem espaço suficiente, há disposição para cuidar do bichinho ou dificuldades de locomoção, alergias, entre outros pontos.

Porte
O tamanho do pet é uma das principais considerações a se fazer. “Como cães de companhia, as raças pequenas têm uma certa vantagem pela facilidade no transporte, além de serem animais que adoram colo e costumam latir pouco”, indica Choinski.

O local em que o animal passará a maior parte do tempo gera discussões também, incluindo a questão “casa ou apartamento” – cães de grande porte, apesar serem capazes de se adaptar a lugares pequenos, como um apartamento, exigirão mais atividades físicas e essa responsabilidade é do tutor. Pensando nisso, no caso de idosos, cães menores são os mais indicados.

Raças
No caso de cães menores, pode-se destacar algumas raças, como o Pequinês, Shih Tzu, Pug, Maltês, Yorkshire Terrier, Poodle micro toy e Schnauzer.Contudo, as raças de grande porte também diminuem as chances de o idoso tropeçar em cima do pet. “Em alguns casos, existe a possibilidade de o cão se tornar um guia para passeios e, se adestrados corretamente, conseguem até realizar pequenas tarefas”, reforça.

Dos grandes, os indicados são os cães das raças Golden Retriever, Bernese Mountain e Labrador. “É importante também considerar a adoção de um vira-lata. Só o fato de resgatar um cão já gerará um sentimento de utilidade enorme no dono”, reforça o adestrador. “No geral, os cães resgatados demonstram muito carinho e cumplicidade.”

Idade
A adoção de um cão já adulto traz diversos benefícios, pois os filhotes ainda estão formando a sua personalidade e necessitam de mais atenção. “Neste caso, adquirir um cão maduro, cujos traços de personalidade já estão bem definidos, é a melhor escolha”, enfatiza Maurício.

Adestramento
O treinamento ajudará na interação entre o tutor e o seu animal, estreitará os laços e evitará problemas comportamentais por parte do cãozinho. Além disso, o adestramento oferece estímulos mentais e físicos para o animal e o incentiva a compreender melhor o que seu dono espera dele.
O envolvimento do tutor durante o processo de adestramento é fundamental. “Essa companhia faz os dias mais alegres e incentiva a prática de atividades físicas também nos idosos”, finaliza.

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Como lidar com cães que latem muito?

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Que o latido é a forma como os cães se comunicam, todos sabemos. Essa é a maneira que eles têm de nos informar sobre alguma vontade, algo que esteja errado e até de problemas de saúde. Mas, algumas vezes, esses latidos se tornam uma barreira entre a boa convivência do pet junto à família (e os vizinhos).

“O latido em excesso pode ser causado por vários motivos”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Sophie Kessar. “Alguns cães apresentam esse comportamento para chamar a atenção de seus tutores. Outra causa comum é a ansiedade de separação”, relata.

Os cães que latem demais podem estar passando por alguns distúrbios comportamentais ou até problemas físicos. O ideal é que o dono preste atenção nas atitudes do seu cãozinho para saber se algo está errado.

O problema

O latido em excesso, muitas vezes, pode ser motivado pelo próprio dono. “Essa conduta pode ser reforçada, já que, normalmente, as pessoas acabam valorizando os latidos, pedindo ao cão que pare com o barulho e dando a ele o que ele quer: atenção”, conta Sophie.

Isso acontece porque, independentemente de ser uma bronca, a atenção ofertada ao pet nesse momento já é, para ele, uma grande recompensa. Quando o animal é corrigido da maneira errada, ele entende que ao se comportar daquela forma, conseguirá o que quer.

“Essa falha de comunicação entre o tutor e o animal pode desenvolver problemas sérios compulsivos, como lambeduras excessivas, a ponto de o animal se machucar bastante. O ato se dá, no geral, por conta de um alto nível de estresse”, confirma.

Solução

Para resolver esse problema, é necessário que o tutor saiba primeiro o que está motivando o comportamento no pet. Pode ser por tédio, estresse, ansiedade, solidão, saúde debilitada, entre outros.

“É essencial contar com a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal, para que ele auxilie o tutor a detectar o motivo que faz com que o cão tenha esse hábito”, aconselha a adestradora. “Após encontrar a razão, algumas alterações na rotina do cãozinho e da família ajudam a eliminar o problema.”

Atenção, amor, carinho e muitos passatempos ajudam o pet a superar essa fase. “É importante que sejam oferecidos brinquedos e passeios diários, para que toda a energia acumulada seja extravasada de forma positiva”, afirma Sophie. “É muito comum que eles venham a latir muito quando ficam ociosos, portanto, é importante que eles brinquem, passeiem e sociabilizem”, completa.

O adestramento é uma forma de oferecer todas essas atividades para o pet, pois o aprendizado é um estímulo tanto mental quanto físico para o bichinho. Com a ajuda do adestrador, será muito mais fácil eliminar esse problema e ter uma convivência harmoniosa com ele.

“É importante que o dono se envolva e se comprometa nos treinos propostos pelo profissional. Seguir exatamente os protocolos sugeridos faz toda a diferença. É preciso paciência e dedicação para condicionar e mudar o comportamento de um animal, mas, certamente, com treinos frequentes e consistentes, o problema será eliminado.”

E não se esqueça: o latido em excesso pode significar um problema de saúde, portanto, leve o pet a um médico veterinário de confiança para checar se está tudo certinho com o pet.

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