O que levar em consideração ao adotar um cão para fazer companhia a outro

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Com a correria do dia a dia, muitos donos se sentem em dívida com os seus bichinhos de estimação. O medo de que eles se sintam sozinhos impulsiona diversos tutores a considerar a adoção de outro animal.

O problema é que muitas pessoas não pensam antes de tomar essa decisão e acabam se frustrando quando o novo cãozinho chega em casa e a amizade entre os dois acaba não aflorando, por diversos motivos.

É importante que os tutores tenham conhecimento de que os cães são, sim, animais que precisam de companhia. “Sabemos que os cães vivem em matilhas, uma sociedade bem organizada, com companhia o tempo todo”, explica o adestrador da Cão Cidadão, Tiago Mesquita. “Um cão que faz companhia ao outro de forma amistosa é sempre bem-vindo. Poderão passar o seu tempo se organizando socialmente com brincadeiras, diversões, aprendendo e enriquecendo ainda mais o ambiente.”

Adotar ou comprar outro bichinho para fazer companhia ao seu peludo é uma boa ideia, mas que deve ser executada com cuidado e atenção.

Para tomar essa decisão, é necessário considerar se é possível dar atenção aos dois cães. Ambos precisarão de muito amor, carinho, cuidados com a saúde, ração, banho, tosa etc. “Temos que observar se ele é o indivíduo certo para o seu estilo de vida e também verificar se o cãozinho poderá acompanhar o ritmo do outro que já está sob a sua tutela”, complementa Mesquita.

Apresentação

Depois de encontrar o seu mais novo amigão, é preciso preparar o seu outro peludo para a novidade. O momento da apresentação entre os dois animais é crítico e deve ser feito com cuidado, para evitar problemas.

“Diversas situações podem acontecer, como o dono forçar a apresentação de um cão que está com medo a outro mais agitado. Isso pode causar repulsa entre eles”, explica o adestrador. “Geralmente, algumas pessoas acabam se frustrando e cometem mais erros do que acertos nesse momento”, acrescenta.

Para evitar problemas, existe um ingrediente infalível: paciência. Cães estão sempre aprendendo, porém, alguns precisam de mais tempo do que outros.

Como escrito em outros artigos, a apresentação entre cães deve ser feita em um local neutro. Mas, por quê? Essa atitude faz com que o cão antigo não se sinta ameaçado e associe o novo cãozinho a coisas boas, como passeios e brincadeiras divertidas.

Um dos maiores erros que os tutores cometem é levar o novo cãozinho direto para casa, deixando-o livre para se aproximar do que já está ali há mais tempo.

Procure apresentá-los em uma praça ou em um parque, durante um passeio que o seu cachorro já goste. Deixe que eles se aproximem no tempo deles, respeitando os limites de cada um. “Uma associação positiva pode ser bem legal para que essa amizade flua de maneira correta”, enfatiza o adestrador.

Adestramento

Quando o adestramento é para dois cães, alguns ajustes precisam ser feitos. “A técnica em si não muda. O que muda é o plano de aula. O treinamento básico será aplicado para os dois e os problemas de comportamento serão tratados individualmente, melhorando a harmonia entre cães e donos”, comenta Mesquita.

Assim, quando for adotar outro cão, procure a ajuda de um profissional de comportamento animal, para que ele possa analisar a situação e encontrar a melhor maneira de realizar essa transição, mantendo os dois peludos seguros e respeitando o limite de cada um.

E lembre-se: a nossa companhia é insubstituível para os nossos cãezinhos. Organize-se para ficar com os seus amigos em momentos do dia.

Palestra Petz com Alexandre Rossi (SP)

noticias_interna_palestra_alexandre_brasilia Quem estava procurando programa para o fim de semana, não pode perder essa!

No dia 2 de abril, o zootecnista, Alexandre Rossi, estará na Petz Imigrantes, no bairro Bosque da Saúde, em São Paulo, para palestrar na inauguração de mais uma loja da rede. Com a ajuda de sua mascote Estopinha, o especialista abordará temas relacionados ao comportamento animal.

A entrada é gratuita e o evento terá início às 14h. Os animais são muito bem-vindos!

Para mais informações, basta clicar aqui (link).

Esperamos por você!

Pet Na Pan – novo programa de Alexandre Rossi

noticias_interna_petnapan Neste domingo, 3 de abril, estreia o novo programa do especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, na rádio Jovem Pan (620 AM), o Pet na Pan.

Durante o programa, que será transmitido as 7h30 às 8h, o Alexandre dará dicas de como melhorar a convivência com os pets, além de responder dúvidas de ouvintes.

Na página oficial do Pet na Pan, é possível conferir o conteúdo do programa na íntegra. Além disso, você também pode acompanhar as dicas ao vivo pela internet e no site da rádio (clique aqui para conferir).

Não percam!

Inscreva-se para a apresentação de franquia no Rio de Janeiro

noticias_interna_apresentacao_rj Chegou a vez dos cariocas!

Você já pensou em abrir uma franquia de adestramento? Ama animais e gostaria de trabalhar na área pet? Então não perca a apresentação de franquia da Cão Cidadão!

No dia 14 de abril, nossa equipe estará no Rio de Janeiro para apresentar nosso modelo de negócio e encontrar novos candidatos para integrar o time.

A Cão Cidadão está a mais de 15 anos no mercado e atua com o sistema de franquia móvel. Para se candidatar, não é necessário ter experiência prévia, mas é fundamental ter vontade de aprender, aptidão, dedicação, entre outras características.

Os interessados passam por diversas provas, práticas e teóricas, e, se aprovados, recebem um treinamento.

Para saber mais sobre a franquia, clique aqui.

A entrada no evento é gratuita e as inscrições já estão abertas, basta preencher este formulário.

Esperamos por você!

Sociabilização: tudo o que você precisa saber

https://pixabay.com/pt/c%C3%A3o-divers%C3%A3o-jogar-floresta-ver%C3%A3o-678073/
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Seu pet tem problemas para lidar com certas situações? Ele não aceita algumas pessoas e tem pavor de objetos específicos? Isso pode significar que a sociabilização dele não foi feita corretamente.

O sonho de todo tutor é ter um pet que seja tranquilo e sociável, que não tenha problemas com outros animais e que fique tranquilo quando pessoas diferentes aparecem em casa. Infelizmente, essa não é a realidade de todos os animais de estimação, porém, se a sociabilização for feita corretamente, tudo isso pode ser conquistado.

Além de contribuir com a convívio em família, uma boa sociabilização contribui para o bem-estar do seu cãozinho, pois ajuda a evitar problemas comportamentais, além de medos. O cão bem sociabilizado é mais feliz e saudável.

Como faço isso?

A fase mais importante da vida dos cães é entre o 2º e 3º meses de vida, pois é o momento em que eles estão descobrindo o mundo. É nessa fase que a sociabilização deve ser realizada, pois o peludo estará mais aberto a novidades, tornando o processo de apresentação ao mundo muito mais fácil e favorável.

Até os 50 dias de vida, é imprescindível que o animal fique com sua ninhada. Os primeiros meses da vida do cãozinho devem ser usados para que ele aprenda a “etiqueta canina” com a sua mãe e seus irmãos, ou seja, como comer, brincar, quando parar de brincar, morder sem machucar e assim por diante.

Esse processo é muito importante, pois é quando o filhote se acostuma com tudo o que ele terá que lidar durante a vida adulta: pessoas diferentes umas das outras, automóveis, outros animais.

Tudo o que for novo para o peludo deve ser associado a coisas boas, como petiscos, carinho e um brinquedo legal, para que o pet entenda que essas situações não apresentam perigo. Esses estímulos devem ser feitos gradualmente, para que ele possa se acostumar com calma, tudo no seu tempo.

É preciso lembrar que a sociabilização não garante que o animal não apresente problemas comportamentais no futuro. É fato que pets bem sociabilizados são menos propensos a desenvolver comportamentos agressivos, porém, a sociabilização não é uma garantia de que isso não vai acontecer.

Cães sociáveis têm uma qualidade de vida muito maior do que aqueles que não passaram por esse processo. Por isso, se planeja adotar um filhote, coloque a sociabilização como prioridade em sua lista de afazeres.

Procurar ajuda de um profissional de comportamento é fundamental para auxiliar nesse processo. Depois, é só curtir o seu peludinho! Boa sorte.

Plantões de dúvida da Cão Cidadão

noticias_interna_plantoesdeduvida Todo mundo que tem um peludo de estimação, tem alguma dúvida sobre o comportamento deles, seja sobre problemas comportamentais, seja sobre curiosidade e hábitos dos peludos.

Se você é uma dessas pessoas, que anda precisando de uma ajudinha extra para entender o seu pet, aproveite os próximos eventos da Cão Cidadão!

No dia 16 de abril, nossa equipe estará em Osasco e em São Paulo, para plantões de dúvidas!

São Paulo

Dia 16 de abril, as adestradoras Malú Araújo e Thais Cajé, estarão no Quintal dos Bichos – Hotel & Daycare, para uma curtapalestra e demonstração de comandos, além de um plantão de dúvidas.

A entrada é gratuita e a presença dos pets é permitida. O evento começa às 10h.

Para saber mais detalhes, confira nossa agenda.

Osasco

Também no dia 16 de abril, a adestradora da Cão Cidadão, Joilva Duarte, realizará um plantão de dúvidas no Animal Center.

O evento, que começa às 10h, é gratuito e basta levar o seu pet para participar. Lá, a profissional responderá dúvidas sobre comportamento e muito mais.

Clique aqui para mais informações.

Peludos bagunceiros

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Existem diversos tipos de cães: os calmos, os brincalhões, os mais mal-humorados e os bagunceiros. Se o seu cãozinho é do tipo que curte tocar o terror em casa, preste muita atenção nas próximas dicas.

Apesar do que muitos pensam, os peludos mais “arteiros” não são assim porque gostam de ver o caos instalado. Esses animais podem se comportar dessa forma por diversos motivos, entre eles, por ansiedade, tédio ou até mesmo para chamar a atenção.

Os cães são bolinhas de pelo com energia estocada e nem sempre têm a possibilidade de gastar todo esse pique acumulado durante o dia, o que acaba fazendo com que eles saiam pela casa bagunçando. Cabe a você, tutor, disponibilizar atividades que ajudem o seu peludo a eliminar essa energia e mudar certos hábitos, para acabar com esse problema.

Evite broncas!

Uma das coisas que o pet mais gosta é de receber a atenção de seu dono. Se toda a vez que o pet fizer aquela zona você sair atrás dele para tentar recuperar algum objeto que ele pegou ou limpar a sujeira, o peludo entenderá que se fizer bagunça, ele vai conseguir sua atenção.

Isso acaba se tornando um incentivo para que ele volte a repetir essas ações, perpetuando o problema e causando mais dor de cabeça. Quando isso acontecer, ignore-o. Espere até que o pet esteja em outro cômodo para, só então, arrumar a bagunça e a sujeira. Assim, você retira o incentivo e ele entenderá que bagunça não o levará a nada.

Proporcione atividades divertidas!

Brincadeiras divertidas são uma forma de entreter o seu cãozinho, além de ajudá-lo a gastar toda aquela energia acumulada. Dessa forma, você eliminará dois problemas com uma cajadada só.

Use brinquedos interativos, que soltem petiscos ou que façam com que o animalzinho utilize os seus instintos. Isso se chama Enriquecimento Ambiental, uma ótima técnica para ajudar pets que sofrem com ansiedade de separação, estresse e precisam de uma vida mais saudável.

Uma boa dica: manuseie os brinquedos do seu pet antes de disponibilizá-los para que ele brinque. Assim, seu cheiro ficará nos objetos e ele se sentirá mais tranquilo e relaxado, ajudando com a ansiedade e eliminando o tédio ao mesmo tempo, pois será um incentivo a mais para que ele se interesse pelos novos atrativos.

Então, é só fazer pequenas mudanças para melhorar a qualidade de vida do seu animalzinho e eliminar a bagunça indesejada. Boa sorte!

Cinco curiosidades sobre o comportamento canino

https://www.flickr.com/photos/dave_see/8523607444/
https://www.flickr.com/photos/dave_see/8523607444/

Apesar de sabermos muitas coisas sobre como funciona a cabeça dos cães, ainda existem diversos mistérios sobre o comportamento canino a serem desvendados. Muitas vezes, acreditamos que certas atitudes dos peludos significam algo em específico, porém, estamos muito enganados!

Nossos especialistas separaram algumas curiosidades sobre o comportamento canino para te ajudar no dia a dia com o seu amigão.

1. Toca

Para a maioria dos cães, os passeios de carro são incríveis. Os peludos amam estar dentro do automóvel e, por isso, ficam tão agitados todas as vezes que percebem que um passeio acontecerá.

Mas, por que será que eles gostam tanto? A resposta é simples: o carro é como uma toca do grupo, onde toda a família dele está sempre reunida. Andar de carro faz com que o seu cãozinho se sinta protegido e parte integrante do grupo. A voltinha de carro acaba se tornando um bônus!

Apesar disso, existe uma pequena parcela de cães que não gostam dessa experiência, simplesmente por associarem os automóveis a coisas ruins, como medo ou enjoo, por causa do movimento do carro.

2. Assento nobre

Ainda falando sobre os automóveis, os cães normalmente escolhem um “assento nobre” dentro do veículo. Geralmente, quando deixados sozinhos dentro do carro, os animais se dirigem ao assento do motorista, pois percebem que aquele é o lugar mais disputado do carro.

Esse assento também está impregnado com o cheiro das pessoas que ele mais gosta, odor que ajuda o pet a relaxar enquanto fica sozinho.

3. Lambidas de amor

Os cães têm mania de lamber o rosto das pessoas e, muitas delas, ainda pensam que essa é uma forma de demonstrar afeto. Mas, estão muito enganadas!

Ao contrário do mito, os peludos costumam dar lambidinhas no rosto dos seus tutores para descobrir o que eles comeram naquele dia.

Além disso, muitos outros comportamentos comuns dos cães são interpretados como forma de demonstração de afeto e não é bem assim. Na verdade, a conexão entre cães e os seus tutores se dá através do olhar. Nossos especialistas falaram mais sobre o assunto neste artigo.

4. Cães adivinhos

O senso comum entre os donos de animais é que os seus bichinhos são capazes de perceber quando eles estão tristes ou se sentindo mal. De acordo com um estudo publicado pelo jornal científico Biology Letters, isso pode ser verdade.

Falamos mais sobre o assunto neste artigo.

5. Cães que encaram

Você está em casa, fazendo alguma coisa e, de repente, o seu cachorro começa a te encarar, como se estivesse pronto para dizer alguma coisa. Isso já aconteceu com você?

Os peludos fazem isso como uma forma de demonstrar que esperam algo, seja uma função, comida, carinho, atenção ou brincadeira.

A observação é muito importante, pois é difícil perceber o que é exatamente que o seu pet quer de você. Alguns usam a tática de seguiremos  seus donos por todos os cantos, pois são controladores e querem ter certeza de que você estará por perto. Mas nem sempre é o caso das encaradas.

Por essas e outras, é muito fundamental prestar atenção aos sinais que o seu companheiro canino está passando, para que você saiba como lidar com as necessidades dele.

Escolha do método de adestramento

https://www.flickr.com/photos/ginnerobot/4469020090/
https://www.flickr.com/photos/ginnerobot/4469020090/

Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

A maior missão, em termos de adestramento, é a integração do cão ou outro animal na sociedade de forma a oferecer a eles qualidade de vida, bem como ao seu tutor. Às vezes, nos deparamos com críticos a uma metodologia mista, que se baseia no reforço positivo, mas também permite os métodos aversivos.

Antes, vamos estabelecer o conceito de reforço positivo. Tecnicamente, reforço positivo é dar ao animal alguma coisa, como petiscos, carinho ou atenção, que aumente a ocorrência de um comportamento desejado. Por exemplo, se ele sentar, ganha um petisco. Os métodos aversivos, por sua vez, como borrifador de água ou chacoalhar uma lata com moedas, têm um estigma muito forte por si só, pois geram um desconforto ao animal na intenção de diminuir a probabilidade de ocorrer determinado comportamento, como, por exemplo, borrifar água caso o animal tente subir no sofá.

Agora, imaginemos um cão que se tornou bravo e que, devido a essa característica, as pessoas o confinam e ele passa a viver preso em um local específico e que, pelo medo de um ataque, sequer é levado para passear. A melhor maneira de melhorar esse comportamento seria a de mostrar a esse animal que a aproximação de um humano ou outro cão traz benefícios, como alimento e vida social. Nessa situação, existe o risco de lesão física, tanto para a pessoa, outros animais ou para o próprio cão, e não podemos permitir que isso aconteça. Por esses motivos, é importante que esse problema seja resolvido o quanto antes.

Aí vem a pergunta: não se deve utilizar um método aversivo, esperando que a situação se resolva sem que os envolvidos corram riscos? Usar uma bronca pode ser o método mais rápido para atingir o objetivo, no entanto, deve-se sempre levar em consideração o motivo pelo qual o animal está se comportando agressivamente. Devemos procurar descobrir a razão por trás desse comportamento e eliminá-la ou diminuir o desconforto do cão com a situação, até que já não pareça mais uma ameaça.

Outro ponto a ser considerado é a índole do animal, para aplicar a correção que melhor se encaixa com as suas características. Por exemplo, se o pet é agressivo por ser medroso, aplicar uma metodologia aversiva pode traumatizá-lo ainda mais e piorar a situação. Também é muito importante lembrar que o uso de qualquer tipo de metodologia deve ser feito muito às claras, sempre com a permissão do proprietário.

Sendo assim, procurar uma metodologia que seja eficiente e que corresponda às características do animal é fundamental para o sucesso do adestramento.

Fonte: Petz

Vilões do passeio

https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/
https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/

Uma das grandes reclamações de donos de pets é o passeio diário. Muitos cães, por diversos motivos, acabam tornando esse momento em uma tortura: puxam a guia, brigam com outros animais, ficam agitados ou com medo.

Nesse tipo de situação, a tortura é dupla: tanto para o pet, que não consegue relaxar, quanto para o dono, que não gosta de ver o seu animalzinho sofrendo, sem aproveitar o que deveria ser um momento divertido e tranquilo.

Para tornar os passeios mais calmos e prazerosos para o seu peludo, separamos algumas dicas que podem te ajudar a evitar tais problemas.

1. Educação começa em casa

Não é recomendado ensinar ao pet o que ele pode ou não fazer durante os momentos de estresse. Portanto, ficar insistindo para que o peludo te obedeça na hora do ocorrido, quando ele está recebendo diversos estímulos, é nadar contra a correnteza.

Eduque o animal dentro da sua casa, para depois levá-lo para a rua. Todos os dias, faça-o usar a guia e a coleira. Mostre a ele como o passeio deve acontecer: posicione o seu cão ao seu lado, de forma que a guia esteja frouxa. Dê dois passinhos para frente e, se o pet te acompanhar com a guia frouxa, dê petiscos para que ele entenda que aquele comportamento está correto.

Faça isso indo da sala até a cozinha, da cozinha ao quarto, e assim por diante. Se ele ficar muito animado, retroceda. Essa atitude fará o seu cãozinho perceber que ele deve se manter ao seu lado todo o tempo.

2. Faça da coleira algo normal

Muitos animais, ao verem a coleira, já ficam “doidões” e querem sair correndo por aí. Mostre ao seu cachorro que o objeto é algo comum. Enquanto estiver realizando os treinos dentro de casa, use a coleira.

3. Horários corretos

Depois de realizados os passos anteriores, é hora de passar para a rua. Procure levar o animal em horários mais tranquilos, como, por exemplo, pela manhã ou à noite. Assim, você evita que ele tenha muitos estímulos ao mesmo tempo.

4. Frustração é sua melhor amiga

Se o pet começar a puxar a guia, tentando ir para algum lugar, pare na hora e não se mova. Coloque o braço ao lado do corpo, para que ele não consiga se mover nem um centímetro a mais do que o seu braço esticado. Assim, ele se frustrará, pois não conseguirá forçar você ir aonde ele quer com os puxões. Quando o cachorro afrouxar a guia, olhando de volta para você, volte a andar.

5. Elogios são importantes

Quando o peludo estiver andando ao seu lado, sem puxar a guia e tranquilo, elogie-o muito. Assim, ele associará o agrado ao comportamento correto e continuará a repeti-lo para ganhar a sua atenção, um carinho ou um petisco gostoso.

Depois de tudo isso, com paciência, insistência e muito amor e carinho, você e o seu amigão terão passeios muito divertidos e prazerosos para ambos. Boa sorte!

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