Desafio Pet: MC Gui e seus três cães

noticias_interna_desafiopet_mcguiDomingo, 27 de dezembro, vai ao ar o novo quadro do Desafio Pet, no Programa Eliana (SBT).

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, vai ajudar dessa vez o MC Gui a lidar melhor com os seus três pets: Zangão (Lulu da Pomerânia), Layfon (Poodle) e Aisha (Shar Pei).

A principal queixa era em relação ao xixi fora do lugar e ao latido em excesso. Porém, quando a equipe Cão Cidadão visitou a família, diagnosticaram outros problemas comportamentais também.

Ficou curioso? Assista ao vídeo abaixo:

 Então, não perca: domingo, 27 de dezembro, a partir das 15h, no Programa Eliana (SBT).

Eventos de dezembro da Cão Cidadão

noticias_interna_agedadezembroO ano está acabando, mas a agenda da Cão Cidadão continua a todo vapor. Tem evento para todos os gostos!

Minas Gerais

Nos dias 3 e 10 de dezembro, a adestradora da Cão Cidadão, Ana Paula Ribeiro, estará na Triovet, em Uberlândia (Minas Gerais), para um plantão de dúvidas. O encontro acontece das 13h às 17h, e a entrada é gratuita.

Além disso, nos dias 17 e 18 de dezembro, Ana Paula também estará na Uai Pet, no Center Shopping Uberlândia, para esclarecer mais dúvidas comportamentais dos donos. A entrada é gratuita. Basta comparecer ao local, entre as 13h e 17h, e fazer a sua pergunta!

 

São Paulo

Dia 12 de dezembro, às 17h, a equipe da Cão Cidadão estará na unidade Petz Morumbi, em São Paulo, para uma aula gratuita. O tema da vez será “Enriquecimento Ambiental”, e os nossos especialistas darão várias dicas para te ajudar a melhorar a qualidade de vida do seu pet.

Na semana seguinte, no dia 19, nossos adestradores estarão novamente na unidade Morumbi da Petz para uma palestra sobre “Medos e Fobias“. O evento começa às 17h.

Participe dos encontros! Ambos têm entrada gratuita. Para mais informações, clique aqui.

Esperamos vocês!

Cão Cidadão faz plantão de dúvidas em Uberlândia (MG)

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Ter um bichinho de estimação em casa pode ser bastante gostoso e divertido, afinal, os pets são companheiros para todas as horas. No entanto, muitas vezes, esse relacionamento pode ficar um pouco desgastado diante de alguns problemas comportamentais – xixi fora do lugar, destruição, latido em excesso, entre outros.

Se esse é o seu caso, muita calma! É possível mostrar para o pet o que se espera dele e, com isso, tornar essa convivência mais sadia para ambos. Você pode usar, por exemplo, o adestramento para melhorar a sua comunicação com o animalzinho. Sim!

Se você mora em Uberlândia (MG) e tem dúvidas relacionadas ao comportamento do seu bicho, participe do nosso plantão de dúvidas! A adestradora da nossa equipe, Ana Paula Ribeiro, estará à disposição nos dias e horários abaixo, para passar orientações gratuitas.

  • Dias 3 e 10/12, das 13h às 17h, na Triovet.
  • Dias 17 e 18/12, das 13h às 17h, Uai Pet – Center Shopping.

Ficou interessado? Clique aqui!

Valor da troca

Foto: Bob Haarmans
Foto: Bob Haarmans

Muitas pessoas acreditam que seu cachorro obedecerá a elas e mudará seu comportamento em troca de um simples afago ou de uma palavra carinhosa. Pelo fato de serem muito afetivos, esse agrado é suficiente para alguns cães, levando em conta sua índole e o grande valor que dão para os donos, mas isso não se aplica em todos os casos ou a todas as situações. Por isso, usamos a técnica da troca!

O que é a troca?

A troca é muito importante na hora do treinamento, pois incentiva o animal a mudar o comportamento, simplesmente pelo fato de querer muito que está sendo oferecido a ele. Muitas vezes, o que parece uma troca incrível para você, pode não ser tão interessante para o seu cão e, por isso, é indispensável que você preste muita atenção em tudo o que ele mais gosta: o brinquedo favorito, o petisco que ele mais adora e etc. Na hora do treinamento, essas trocas devem valer a pena para o seu pet, justificando a mudança de atitude pelo prêmio ou recompensa oferecido. Ah, e elas devem ser positivas do ponto de vista do animal, e não do dono!

Como aplicar no treino

Antes de qualquer coisa, é preciso saber que os cachorros estão sempre aprendendo, por isso, não obrigue o animal a obedecer em troca de qualquer coisa. Isso diminui o valor da troca e retarda o treinamento. Quando se der conta de que aquela troca não vale a pena para o seu cão, não insista. Procure outras estratégias e objetos que tenham um valor maior para ele.

Imagine que o seu cão está brincando com outros, a diversão é grande e, de repente, você o chama. Ele responde ao seu chamado imediatamente e, quando chega junto de você, ganha apenas um biscoitinho que ele não vê a mínima graça. Quando isso acontece, o cachorro entende que cometeu um erro, que não deveria ter atendido ao chamado, pois perdeu o tempo de brincar em troca de um petisco sem graça. Isso prejudica o treinamento e diminui as chances de seu cachorro responder aos comandos rapidamente.

Recompensas

Existem inúmeros objetos e atividades que podem ser utilizados, mas as trocas mais eficazes se dão com as coisas que o cão já demonstra grande interesse, como petiscos, passeios, brinquedos ou um passeio de carro.

Petiscos e ração podem ser utilizados como recompensa, principalmente em casos de treinamentos mais intensivos. Algumas pessoas se preocupam em desequilibrar a dieta do cão, mas isso pode ser facilmente evitado se separarmos a ração na quantidade que ele deve comer em cada refeição e usarmos essa porção durante o treino.

Objetos como bolas, kongs, bichinhos e ossinhos costumam deixar o cão muito animado, muito mais do que quando oferecemos um petisco, e devemos tirar vantagem disso para melhorar o desempenho e a rapidez com que ele executa um comando. Lembre-se: a melhor recompensa é sempre o que o seu cão mais deseja naquele momento.

Fonte: livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Alexandre Rossi e Cão Cidadão na Pet South America 2015

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A Pet South America, considerada uma das principais feiras pet da America Latina, se encerrou  no dia 29 de outubro. A estimativa é que tenham passado mais de 21 mil pessoas durante os três dias de evento.

Dedicada aos profissionais do ramo, a feira reuniu mais de 320 marcas nacionais e internacionais e, além de apresentar produtos e tendências para o mercado de animais de estimação, contou com palestras gratuitas na Arena do Conhecimento.

Confira todos os detalhes sobre a feira:

Cão Cidadão

Com um estande de destaque na Pet South America, a Cão Cidadão ofereceu ao visitante demonstrações de aulas de adestramento, e discutiu o papel do especialista em comportamento animal no trabalho de médicos veterinários, lojistas e criadores.

Alexandre Rossi e sua assistente, Estopinha, ainda realizaram sessões de fotos e de autógrafos. As imagens já estão publicadas aqui.

Palestras

Na Arena do Conhecimento, Alexandre e a equipe Cão Cidadão explicaram que, com a ajuda do adestrador, médicos veterinários, lojistas e criadores podem ter a sua rotina profissional facilitada, seja para aplicar uma vacina, como para dar banhos ou mesmo lidar com os proprietários. Essa parceria também pode ampliar a confiança entre o animal e o humano, formando laços mais fortes entre os dois.

O especialista aproveitou o conhecimento adquirido nos congressos e viagens recentes ao exterior para informar a todos sobre os novos estudos, e diferenças entre o mercado pet no Brasil e mundo afora. Ele ainda deu dicas para facilitar o manejo do animal, diminuindo o estresse do bichinho e do proprietário.

Confira algumas fotos do evento:

Cão Cidadão participa de feira de adoção no interior de São Paulo

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Neste sábado, 31 de outubro, a equipe Cão Cidadão estará no Shopping Iguatemi  de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, para esclarecer dúvidas e dar dicas para os tutores que adotarem um amigo em uma feira de adoção.

O evento, que tem entrada gratuita, vai acontecer no estacionamento subsolo, das 10h às 16h. Confira detalhes aqui.

Se você gosta de animais e está buscando um novo amigo, não perca essa chance de receber todas as orientações necessárias para construir um relacionamento sadio e feliz com ele!

Esperamos por você!

Dúvida: comandos são importantes no dia a dia com o pet?

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“Bom dia, eu queria saber como faço para ensinar minha cachorra BABI a dar a patinha?” – Antonia, dona da Babi, de cinco meses.

“Olá tenho a seguinte dificuldade com a Fiora, ela tem problemas com limites, tanto para não sair para fora do portão, quanto para não entrar em casa. quando abrimos o portão para entrar com o carro, ela sai e as vezes correndo, quase foi atropelada algumas duas vezes. Agradeceria por dica de como impor limite de espaço. Obrigado.” – Luan Henrique, dono da Fiora, de quatro meses.

“Nosso Jack é um cãozinho muito amoroso e lindo, quando o adotamos tinha três meses e estava um pouco debilitado com bastante carrapatos e vermes, veio de uma ninhada de cinco filhotes, ele era o mais franzino e fraco, todos diziam que ele iria morrer, o levamos à veterinária e tratamos de tudo, vacinamos e o enchemos de carinho, no período das vacinas ele teve um problema na pele que estourou todo seu corpo, (dermatite) ficou muito feio, mas com um tratamento muito sério ficou logo tudo bem. Por causa desse problema demos muito dengo para ele e o deixamos muito à vontade, cometendo alguns “erros”, como por exemplo, subir na cama, no sofá, comer comidas caseiras, quando não queria a ração, hoje estamos tentando corrigir esses erros, pois ele não come ração sem que esteja misturada com arroz e frango ou arroz e carne, não obedece quando pedimos para ele não subir ou descer das camas e do sofá, e olhe que ele tem sua própria caminha, pois não sabemos como lidar com essa situação. Gostaríamos de sua ajuda no sentido de fazer com que nosso cãozinho não suba mais nas camas, no sofá e coma ração, pois esta difícil fazermos isso sozinhos. Sim não posse deixar de relatar que ele é ciumento, mas muito dócil. Agradecemos sua atenção, com todo carinho, família Silva. Ah, não poderia deixar de fazer elogios a linda cadelinha Estopinha, abraços!!!” – Suzanete Nascimento Cunha Silva, dona do Jack, de 1 ano e 10 meses.

Por Laraue Motta, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Olá Antônia, Luan e Suzanete! Obrigada por acompanharem o nosso trabalho e por enviarem as dúvidas de vocês! Vamos tentar ajudá-los!
Quando falamos em adestramento, muita gente ainda pensa naquele cão robotizado ou apenas em cães de guarda, que são bastante treinados. A verdade é que o adestramento de animais pode ter vários focos e o mais importante deles para os pets é a educação, para que sejam animais agradáveis e mais fáceis de conviver. O estímulo mental que o treinamento proporciona pode até ajudar a evitar alguns problemas de comportamento causados por tédio, falta de atividade ou de interação com os donos.
Ensinar comandos para o cão é uma atividade divertida, tanto para o animal quanto para o dono. Além disso, quando você propõe um novo aprendizado, o animal se depara com um problema a ser resolvido, em troca de uma recompensa – e essa troca requer atenção, foco e concentração, resultando em um gasto de energia surpreendente. Por isso, ensinar e treinar comandos pode ajudar a deixar um cão mais tranquilo ou até substituir o gasto energético de um passeio, quando for um dia chuvoso e não der para ir pra rua, por exemplo. Lembrando que passeios são importantes e necessários e não devem deixar de acontecer!

Alguns comandos são fáceis de serem ensinados e podem ser muito úteis no dia a dia. Para fazer o cãozinho aprender a dar a pata, por exemplo, o dono deve pegar um petisco na mão, pedir para que ele se sente e, de frente para o cão, fazer com que ele siga, com o focinho, o cheiro do petisco que está na mão, inclinando-a para o lado.

Se você quiser que ele dê a pata direita, estando de frente com ele, incline a mão para a sua direita, o que fará o cão querer pegar o petisco e, ao se inclinar, sairá do eixo de equilíbrio, apoiando a pata na sua mão. No momento em que ele puser a pata em você, recompense-o com o petisco e repita algumas vezes, até que ele já dê a pata quando você oferecer a mão, mesmo sem petisco. Quando isso acontecer, comece a dizer PATA e oferecer a mão em seguida. Esse comando parece muito simples, mas ajudará o cãozinho a desenvolver melhor a sua parte motora e ele passará a usar a patinha com mais facilidade em outras situações.

Que os cãezinhos sabem exatamente o que fazer para manipular seus donos, todo mundo já sabe, não é mesmo? Eles fazem carinha de dó, vão aos pouquinhos dando um jeitinho e quando nos damos conta, já estão fazendo exatamente o que a gente queria que eles não fizessem. Por esse motivo, quando o cão tem certa liberdade que o dono quer cortar, é muito mais difícil que o proprietário seja firme em sua decisão do que o cão aprender a nova regra.

Eles aprendem, mas vão tentar fazer o que antes era permitido, e o dono deve se policiar para que o cão não o vença pelo cansaço. Essa situação é muito comum quando o cão podia subir na cama e no sofá, mas agora não pode mais. Para ajudá-lo a lidar melhor com isso, você pode ensiná-lo os comandos de SOBE e DESCE, para conseguir tirá-lo quando necessário, sem que ele se sinta prejudicado na história. É fácil: com um petisco, você pode induzi-lo a subir na cama jogando um pedacinho em cima e falando SOBE, o cão será recompensado com o petisco que foi jogado na cama.

O mesmo deve ser feito com o DESCE, jogando o petisco no chão e falando DESCE, e o deixando pegar o que foi jogado. Com as repetições, passe apenas a apontar para cama ou chão, e dar o comando. Só após o cão executar, você entrega a recompensa. Com isso, já será mais fácil para que ele entenda alguns limites. Se o cãozinho não puder subir, é interessante ensiná-lo o NÃO e, quando ele já tiver entendido bem o NÃO, ao demonstrar interesse em subir, o dono diz NÃO (de forma firme, não brava) e ele já saberá que não deve fazer. Funcionará melhor ainda se o cãozinho for recompensado pela desistência de subir quando o dono não autorizar.

Para ensinar o NÃO, você pode pegar um petisco, colocar no chão e avisar que não pode pegar. Com a mão, impeça que ele pegue e, quando desistir, recompense-o. Se for um cão muito teimoso, uma borrifadinha de água no focinho pode ajudá-lo a entender que não deve pegar o petisco do chão. Na desistência, recompense-o! Outra dica para que o cão não queira ficar no sofá ou na cama, é ele ter a própria caminha dele bem gostosa! Uma cama em um tamanho correto, macia, atrativa e próxima ao local de convívio com o dono ajudará muito. Deite com o cão na caminha dele, deixe uma camiseta velha com o seu cheiro, incentive-o a brincar e a roer ossinhos nela e a posicione próxima ao sofá ou da sua cama. Uma caminha muito querida pode fazê-lo pensar duas vezes antes de não querer usá-la.

Fugir pelo portão é um problema seríssimo, pois, coloca diretamente em risco a integridade do cão, de pessoas e de outros animais, podendo causar graves acidentes. Em casas onde o cão fica na garagem, é extremamente importante que ele aprenda a sair apenas com autorização e que, independentemente de o portão estar aberto, ele não deve sair sozinho. Para ensiná-lo a não sair, o dono pode treinar com o cão o comando FICA da seguinte forma: com o portão ainda fechado, o cão deve aprender a ficar sentadinho, lá no fundo da garagem, o mais longe do portão possível por algum tempo. O início do treino deve durar poucos segundos.

Coloque o cão sentado, abra a mão como em gesto de “pare” e diga FICA. Recompense-o após um ou dois segundos e, aos poucos, vá aumentando o tempo de permanência. Quando o cão já conseguir esperar um tempinho, vá testando se distanciar aos poucos, e quando se reaproximar, recompense-o, liberando do FICA. Depois de muito treino, os estímulos devem ir aumentando sempre gradativamente e o comando sempre recompensado. Você pode treinar a abrir e fechar o portão, depois deixar um pouco aberto enquanto o cão espera, e depois começar a tirar o carro da garagem e colocar de volta.

É importante treinar situações como alguém correndo na rua, motos passando, outro cão, enfim, o que for estimulante para o cachorro. E sempre, sempre recompensar bastante por ele ter ficado. Esse treino com o portão aberto deve ser feito com o cão em uma guia presa em um ponto fixo, de forma que, se ele tentar sair, não possa escapar. No caso dos cães mais teimosos, o uso de uma bronca ao passar (fugido) pelo portão pode salvar a vida do cão. Nesse caso, não há um comando, mas um treino onde o cão fica preso em um ponto fixo, mas com distância suficiente para passar pelo limite do portão e, no momento exato em que estiver passando para fora, chacoalhar uma lata com barulho ou estourar biribinhas no chão fará o cão levar um susto e ele ficará receoso em passar por ali novamente.

É fundamental mostrar ao cão que, passar pelo portão quando estiver na guia, ao lado do dono, não tem problema, mas, sozinho, ele não deve passar nunca. Outro treino interessante nessa situação é criar um comando que o cão entenda que deve se afastar na direção oposta sempre que o portão se abre. Quando for abrir o portão, use algum comando como PARA TRÁS e jogue um petisco na direção oposta, abra e feche o portão quando o cão estiver longe e, ao fechar, chame-o para próximo do portão. Ele deve entender que, se o portão estiver abrindo, deve se afastar e, quando estiver fechado, pode estar mais perto. Todos os treinos em que o cão tiver acesso direto à rua devem ser feitos com a segurança de uma guia presa em um ponto fixo!

Fonte: Portal do Dog.

Cães eufóricos

Photo credit: carterse / Foter / CC BY-SA
Photo credit: carterse / Foter / CC BY-SA

Chegou a hora de sair de casa para passear com o pet e tudo está correndo às mil maravilhas, até que o seu cachorro avista outro animal vindo na direção dele e pronto, acabou-se a paz e a tranquilidade. Ele fica agitado, pulando, correndo, puxando a guia, simplesmente eufórico ao ver outro cãozinho.

Apesar de ser engraçadinho ver o mascote tão feliz por ver outros animais, isso pode ser um sinal de que o seu cão tem problemas de socialização. A falta de convivência com outros pets durante os primeiros meses de vida do animal pode afetar a forma com que ele se comporta com outros bichinhos durante a vida adulta.

Por que isso acontece?

O cão pode ficar eufórico ao ver outro animal por ficar muito alegre pela possibilidade de brincar, por ter energia acumulada etc. O comportamento do tutor também podem incentivar uma conduta inadequada no pet.

“Se o dono fica tenso e acaba puxando a guia quando avista outro cachorro vindo em sua direção, o cão entende como algo perigoso e fica tenso também. Se continuar indo em direção ao tal animal existe, sim, a possibilidade de briga”, informa Karina Pongracz, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Como resolver?

O primeiro passo é ensinar seu cão a se acalmar antes dos passeios, propondo atividades que o ajudem a gastar um pouco da energia acumulada. “Podemos gastar um pouco dessa energia antes do passeio brincando de bolinha e também realizando alguns comandos, como o ‘senta’, ‘dá a pata’, ‘deita’ e o ‘fica’”, sugere a adestradora. “O ‘fica’ faz com que o animal controle um pouco a ansiedade dele, antes de passar pela porta para dar uma voltinha”, completa.

Quando o cão começar a realizar os passeios com mais calma, converse com os seus amigos que também têm cachorros, mas que sejam mais calmos e relaxados e, então, deixe que o seu mascote interaja com eles. “Você pode usar petiscos, toda a vez que o outro animal se aproximar do seu. Com esse exercício, você acaba mostrando que a aproximação de outro animal é legal! Porém, faça isso com bastante segurança, sempre usando a guia se estiver em lugar aberto”, orienta Karina. “Sempre avise ao dono do outro animal que ele está ajudando você nos treinos que o seu cachorro está em treinamento e que ele precisa de um tempinho para se acostumar.”

Faça os treinos constantemente, para que o seu cachorro realmente compreenda o tipo de comportamento que você espera dele. Esse processo leva tempo, porém, o resultado é gratificante, pois melhora a sua convivência com o seu mascote e a dele com outros bichinhos.

Dicas

• Nunca faça carinho se ele estiver demonstrando medo ou agressividade, pois isso fará com que ele entenda que é esse o comportamento que você espera dele.

• Desvie a atenção dele para outro lugar quando ele estiver apresentando sinais de muito euforia ou agressividade.

• Não fique tenso quando outro animal se aproximar enquanto vocês estiverem passeando, pois isso fará com que o seu cachorro entenda que existe perigo, podendo transformar a euforia em agressividade.

• Recompense-o quando ele se comportar da maneira correta, isso fará com que ele relacione coisas boas ao bom comportamento e isso facilitará a compreensão e o incentivará o animal a repetir a ação.

Como introduzir corretamente um novo gato na família

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Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O sucesso de uma convivência tranquila e equilibrada com um gato que será trazido para casa depende bastante de como será feita essa introdução. Isso porque os gatos são animais reservados, para os quais o controle do território importa bastante no seu bem-estar geral.

Dessa forma, é importante introduzi-lo adequadamente na casa nova, levando em conta todas as situações: se já há gatos ou cães no ambiente.

Apresentando o gato a um cão

A dica mais importante sobre a introdução de um gato em uma casa onde já resida um cão é tornar a experiência positiva para ambos. Um cão que nunca teve contato com felinos pode ter despertado seu instituto predatório ao se deparar com um bichano correndo a sua frente. E isso seria muito estressante para o gato!

Se for o caso de introduzir um cão em uma casa onde já tenha um gato, ou vice-versa, o ideal é fazer a aproximação de forma gradual, sem estresse excessivo para nenhum dos dois. É conveniente que o bichano seja mantido dentro de uma caixa de transporte (a qual já esteja acostumado), e o cão, contido na guia.

Utilizar petiscos que o cão e o gato gostem bastante vai ajudar nessa fase, para que sejam feitas associações positivas da presença do outro e, também, para que seja possível perceber se algum deles está ansioso demais – a falta de apetite pode indicar que o estímulo está muito alto e gerando desconforto, ou seja, a distância entre os dois deve ser aumentada.

A caixa de transporte só deve começar a ficar aberta quando ambos, cão e gato, demonstrarem já estarem habituados à presença do outro. Nessa fase, ainda é importante manter o cão na guia, para que seja mantida a segurança, ou seja, evitar perseguições ao gato. Ambos devem ser bastante recompensados quando estiverem calmos e demonstrando tranquilidade na presença do outro.

Esse treinamento pode demorar, ou não. Tudo depende das reações tanto do gato quanto do cão. O importante é sempre prezar pelo bem-estar de ambos e se certificar de que a situação não está estressante demais. Os dois só devem ser deixados livres para circular quando não houver sinais de estresse ou tentativas de ataques mútuos.

Trazendo um gato para uma casa que já tem gatos

Os gatos são capazes de uma ótima convivência com outros gatos, mas a introdução de um novo membro ao grupo pode ser estressante, caso os felinos se sintam desconfortáveis, podendo até ocorrer ataques.

Antes de apresentá-los, o ideal é deixar o novo gatinho em um cômodo da casa sem acesso aos demais, para que ele se habitue com os sons e objetos do novo ambiente. É importante disponibilizar água, comida e caixa de areia para todos.

Acostumar-se ao odor dos outros animais é um passo importante na habituação, já que os odores são muito importantes para eles. Assim, durante esse estágio, deve-se esfregar regularmente cada um dos gatos com uma flanela e deixar esses paninhos embaixo do pratinho de comida do outro gato, para que eles já associem o cheiro dos demais com algo prazeroso (a hora de comer). A utilização de feromônios sintetizados artificialmente pode ser muito eficaz no processo de habituação de um novo gato ao ambiente.

Quando perceber que o gato (ou gatos) que já morava na casa está apresentando seu comportamento normal e se mostrando curioso e confortável em relação aos sons do novo gato, é hora de aproximá-los. Antes disso, seria interessante trocá-los algumas vezes de cômodo: ainda sem se verem, deixar o gato mais antigo no quarto do novo habitante, para que ele explore todos os cheiros deixados, e fazer o mesmo com o novo gato, deixando-o livre para explorar os demais cômodos da casa.

A aproximação efetiva pode ser feita por uma fresta da porta ou mesmo através de um portão telado, para que eles se vejam, mas ainda sem conseguirem se tocar.

Outra opção é usar caixas de transporte, colocadas perto uma da outra, para que os gatos possam se ver. Deve-se sempre avaliar o nível de estresse e insegurança dos gatos: se constatado que o estímulo está alto demais e algum deles não está se sentindo confortável, deve-se recuar. Utilizar ração úmida para gatos é uma boa opção para uma associação positiva entre eles. Lembrando que, caso um dos gatos não aceite o petisco apetitoso, significa que ele não está ainda confortável com a situação.

Só se deve soltá-los no mesmo ambiente quando todas as etapas acima foram seguidas e tiver sido constatado que todos estão confortáveis. A utilização de coleiras peitorais, próprias para gatos (desde que já estejam habituados ao uso desse acessório), ajuda, e muito, no controle em caso de ataques.

Para que a convivência seja harmoniosa, é importante para os gatos que eles se sintam seguros e no controle das fontes de sobrevivência (caixas de areia, água e comida). Isso fará com que eles não tenham necessidade de manter o controle forçado sobre essas fontes, muitas vezes usando de agressividade.

Por isso, no que diz respeito às caixas de areia, o ideal é oferecer, no mínimo, uma caixa a mais do que o número de gatos da casa, e deixá-las à disposição em locais estratégicos e longe uma das outras, preferencialmente em lugares onde se perceba que cada um dos gatos prefere se aliviar. Além disso, vários potes de água fresca e/ou fontes de água, locais tranquilos para cada um se alimentar, prateleiras para que possam escalar e fugir, e esconderijos onde possam ficar quando assim desejarem.

Com todos esses cuidados, a tendência é que a introdução de um novo gatinho seja um sucesso, e animais e seres humanos possam viver em harmonia daí para frente!

Fonte: BitCão.

8ª Cãominhada de Santo André está chegando!

Photo credit: MarkScottAustinTX / Foter / CC BY-SA
Photo credit: MarkScottAustinTX / Foter / CC BY-SA

No dia 4 de outubro, às 9h, vai acontecer a 8ª Cãominhada de Santo André. O evento terá como ponto de encontro o Paço Municipal da cidade e reforçará a posse responsável.

A equipe Cão Cidadão estará presente para dar dicas e esclarecer dúvidas sobre o comportamento animal.

Além da cãominhada, que terá um trajeto de 1km, a festa reunirá outras tendas e muitas atrações.

Para mais informações, clique aqui.

Esperamos por você. Participe!

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!