Pet de presente e de futuro

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Photo credit: alexbrn / Foter / CC BY

O Natal está chegando e começa a corrida pela compra de presentes. E não é difícil encontrar quem decida presentear filhos, irmãos, pais ou amigos com um pet – comprado ou adotado. Afinal, eles são capazes de trazer carinho, diversão, bem-estar e muito mais para nós.

Mas, é importante lembrar que os pets precisam de cuidados, atenção e tutores responsáveis durante toda a sua vida. Por isso, essa decisão não pode ser tomada por impulso.

Na maioria das vezes, o pet conviverá, diariamente, com outros membros da família. Por isso, é imprescindível que todos estejam de acordo com a decisão e queiram cuidar desse bichinho.

Veja, a seguir, algumas questões que devem ser consideradas antes de tomar a decisão:

  • Qual a espécie de pet se encaixa no estilo de vida do presenteado?
  • Quantos anos, em média, vive esse pet?
  • Quem ficará responsável pelo animal tem condições de cuidar dele? (Atenção: a responsabilidade de cuidar de um pet nunca deve ser dada a uma criança)
  • Quais os cuidados básicos necessários (alimentação, saúde, higiene, atividade física e mental)?
  • Qual o gasto médio mensal?
  • O novo lar é adequado para receber esse bichinho?  Ou é necessário fazer alguma mudança?

Os argumentos para se ter um pet ao nosso lado são inúmeros. Mas, é essencial pensar no bem-estar de todos, desde a hora de dar e ganhar um pet de presente, no dia a dia após a chegada dele, até o fim da vida do bichinho.

É muito triste ver histórias de pets devolvidos, rejeitados e até abandonados e maltratados, pois não houve consentimento de todas as partes envolvidas no ato da compra/adoção.

Se você está pensando em dar um pet a alguém, pense que o melhor presente deve ser a garantia de um ótimo futuro para o bichinho e para o presenteado.

Comida de humano

Photo credit: waitscm / Foter / CC BY
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Você dá comida de humano para o seu cachorro?

Se sim, é preciso ficar atento, pois isso pode ser prejudicial para o seu amigão! Muitas vezes, os donos não sabem que, além de desbalancear a alimentação do pet, a comida de humano pode ser tóxica para os animais.

Essa atitude também pode comprometer a saúde alimentar o pet, pois, em algum momento, ele não sentirá mais vontade ou começará a deixar a ração dele de lado, para comer apenas a comida dos donos.

Alimentos prejudiciais ao cão

Alguns alimentos que não oferecem risco aos humanos, para os cães, podem ser bem perigosos. O ideal é alimentar o animal apenas com uma ração de boa qualidade.

Abaixo, fizemos uma lista de alguns dos alimentos que não podem ser dados aos pets. Confira:

– Chocolate

– Cebola

– Uva 

– Ossos de frango

Falta de apetite

Na maioria das vezes, isso acontece pelo fato de ele ter comida à vontade o dia todo. Uma dica muito importante é oferecer apenas a quantidade certa de ração para o cão, indicada na embalagem da ração. Caso ele não coma tudo, retire o pote e guarde, depois coloque novamente.

Evite acrescentar à ração frango, carne etc. Isso pode piorar o paladar do cão, pois ele pode aprender a recusar a ração simples para ganhar a incrementada!

Xixi no pneu: o que fazer?

Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA
Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA

O seu cachorro anda fazendo xixi no pneu do seu carro? Esse é um comportamento bastante comum! Como o olfato dos cães é bastante aguçado e o pneu do carro acumula os cheiros dos caminhos que percorreu, é natural que alguns animais queiram demarcar território.

Se esse é um comportamento que não te agrada muito, é possível minimizá-lo. Sempre com paciência, persistência e reforço positivo!

Dicas 

Xixi no local correto!

Primeiro, é preciso ensinar o cãozinho a fazer as necessidades no lugar certo. Você não sabe como? Explicamos tudinho aqui! Dessa forma, é possível delimitar o local correto do banheirinho.

Bloqueio

Se o seu pet for macho, deixe algum objeto alto em frente à roda do carro, para que ele possa utilizar como poste. Assim, além de ter um lugar para fazer as necessidades, o objeto pode funcionar como um bloqueio.

Castração 

Já pensou em castrar o seu cachorro? Falamos sobre o tema neste post. Cães castrados costumam demarcar menos território!

Olhem que máximo essa galera!

Os franqueados Leandro Alves e Adriana Gandolfi foram convidados pela Casa do Produtor e pelo Instituto Aumigão para darem um aulão de comandos no Encontro de Vira-latas, em Curitiba, no início de novembro. “No evento, nós demonstramos alguns comandos e aproveitamos para tirar dúvidas de tutores sobre comportamento animal. Conseguimos conversar com um público aproximado de 35 pessoas”, conta Leandro.

Durante uma feira de adoção realizada no mesmo evento, os franqueados ainda tiveram a oportunidade de conversar com alguns protetores de animais, ajudando-os com casos comportamentais. “Nós fizemos vários sorteios com brindes, entre eles, brinquedos, petiscos e ração. O prêmio principal era um Kong, que foi sorteado entre as pessoas que adotaram animais”, conta Adriana.

Com essa participação, a franqueada conseguiu uma nova cliente. “Uma mulher adotou um cachorro e dois gatos no dia, mas eles não estavam se dando bem em casa. Com isso, ela entrou em contato direto comigo para que a gente começasse o processo de treinamento. Passei para a Central e demos início às aulas na semana passada”, conclui.

Adriana participou ainda de outro evento ao lado de Alexandre, na Petz Seminário, que contou também com Maurício Choinski e Camila Bagatin na equipe de apoio. Após a palestra do Alexandre, os três realizaram um plantão de dúvidas.

Que tal atrair mais clientes e contribuir para tornar a marca Cão Cidadão ainda mais forte? Participe de eventos em sua região!

Sucesso dos cursos da Cão Cidadão

Este foi um ano de muitas conquistas para a Cão Cidadão, inclusive na área de cursos. Em 2018, ampliamos nossas opções on-line e atraímos profissionais e tutores interessados em aprender um pouco mais sobre o Adestramento Inteligente.

Renan Chajetas, estagiário de Marketing, conta que 12 cursos presenciais foram organizados nesse ano, e reuniram 137 participantes. Além disso, até o momento 1.200 pessoas compraram os nossos cursos on-line.

“Para o ano que vem, nosso objetivo é realizar os cursos presenciais com mais frequência e, assim, oferecer ainda mais aprendizado para os amantes de animais”, conta Renan.

Dica

Considere sugerir os cursos da Cão Cidadão como forma de apoio ao treinamento do animal de estimação do seu cliente, em especial em épocas de férias!

Muitas vezes, o tutor pode ter alguma dificuldade durante a aplicação de treinamentos e um curso básico pode ajudá-lo a compreender mais o comportamento animal.

Erros comuns no adestramento de cães

Photo credit: acidpix / Foter / CC BY
Photo credit: acidpix / Foter / CC BY

Educar o pet exige persistência, paciência e carinho, além de respeito ao tempo e ao espaço dele. A Cão Cidadão acredita no reforço positivo, ou seja, em recompensar os comportamentos adequados que o animal demonstra.

Algumas condutas do dono podem influenciar, sim, o animal. Mas, isso não significa que os proprietários sejam os únicos culpados pelo cachorro estar agindo de determinada forma, mas é fundamental que eles participem do processo de treinamento e da mudança comportamental!

Quando o assunto é adestramento de cães, algumas dúvidas frequentes vêm à tona. Separamos algumas delas abaixo, como forma de esclarecer os mitos e as verdades sobre o tema!

Idade ideal para começar o adestramento

Os filhotes aprendem rápido, mas tanto as coisas boas, como as erradas! Por isso, esperar para começar o adestramento após o cão completar seis meses é perder um tempo muito precioso. O ideal é iniciar o treinamento com o cãozinho entre os 45 e 60 dias de vida, pois, a partir dessa idade, ele já está apto a aprender.

Broncas desnecessárias

Dar broncas toda hora é errado! Opte por reforçar os comportamentos que você considera corretos! Por exemplo, estimule o pet a brincar com a bolinha, a ficar na caminha dele e, quando ele o fizer por conta própria, dê bastante carinho, brinque com ele e recompense!

Violência

O adestramento de cães tem que ser agradável, tanto para o cão, quanto para o dono. Se utilizamos violência ou força, além de não estarmos ensinando nada para o animal, ainda vamos estimular que ele aja com violência e agressividade, causando mais problemas de comportamento.

Com essas e outras dicas, você poderá ajudar o cão a se relacionar melhor com a família! Neste texto, também falamos sobre como educar o pet da forma correta.

Passear de carro: confira alguns cuidados

Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA
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Passear de carro com o cãozinho exige atenção e alguns cuidados com a segurança e o conforto dele. Para tornar o passeio agradável para toda a família, separamos alguma dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença. Confira!

Segurança

Primeiro passo: o seu carro conta com um cinto de segurança próprio para pets? Pode ser um cinto estilo peitoral, desde que ele seja bem resistente. Prenda-o em ponto fixo do carro, que não permita que o cão salte ou pule no seu colo enquanto estiver dirigindo. Se você não tiver o acessório, mantenha o bichinho confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte. O seu cão já está habituado à caixa? Se não, confira aqui algumas dicas!

Importante: nunca deixe o pet solto no carro! Evite acidentes!

Acesso à janela

Não deixe o seu cão ter acesso total à janela, pois eles podem tentar colocar a cabeça para fora e isso pode comprometer a segurança dele. Além disso, ao colocar a cabeça para fora do veículo, algum bichinho pode bater no olho dele ou entrar no nariz, o que pode machucar ou incomodar o pet.

 

Medo de passeio

Se o seu cão é do tipo que não gosta de passear de carro, pois fica com medo ou enjoado sempre que entra no automóvel, é preciso tomar algumas providências para ajudá-lo.

Não o leve para passear de carro, por exemplo, apenas quando for ao veterinário. Dê voltas pelas ruas próximas a sua casa, vá ao parque, visite alguns amigos – sempre respeitando os limites dele! Assim, ele associará essa prática com algo bom e perderá o medo que tem de passear de carro.

Confira mais algumas dicas sobre cães e carros em nosso espaço “Dicas”!

Cuidados ao viajar com o pet

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Photo credit: ilovemypit / Foter / CC BY

Feriadão chegando e quem é que não gosta de viajar em família, não é mesmo? E isso inclui também o bichinho de estimação, porque não? Mas, é preciso ter alguns cuidados ao viajar com o pet. Lembre-se de que o amigão também requer atenção durante todas as etapas da viagem – do transporte, passando pela alimentação, até chegar a uma convivência pacífica com as demais pessoas nos ambientes em que você visitará com ele.

Para ajudá-lo, separamos algumas dicas para que tudo aconteça de forma segura e positiva!

Durante a viagem

Mantenha sempre o seu pet seguro por um cinto de segurança, próprio para cães, durante a viagem. Caso você não tenha o acessório, mantenha-o confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte. O ideal é sempre deixá-lo em segurança, assim, você evitará acidentes. Nunca o deixe solto no carro!

Hora do descanso 

A cada duas horas, ou antes, dependendo do percurso da viagem, faça paradas na estrada, para que o pet possa recompor as energias. Dessa forma, ele também poderá esticar as patinhas e passear um pouco, além de comer e beber um pouco de água. Se o tempo estiver muito quente ou abafado, em cada parada, molhe uma toalha com água fria e passe no animalzinho. Leve uma também para ir refrescando o cãozinho dentro do carro.

Malinha do pet

Separe alguns objetos e prepare uma malinha para o cãozinho. Além do básico, como água, ração e caminha, você pode incluir brinquedinhos, ursinhos, a carteirinha de vacinação e a sacolinha para recolher as fezes dele.

Caso não saiba ao certo tudo o que deve levar, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, dá algumas dicas do que não pode faltar para quem vai viajar com pet. Confira aqui o vídeo!

Importante: o pet deve estar sempre confortável e protegido quando for viajar, por isso, antes de sair de casa, confira tudo e se certifique de que o seu cãozinho fará uma boa viagem. Afinal, viajar tranquilamente é muito melhor, não é?

Boa viagem!

Xixi por problemas emocionais

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Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND

Fazer o xixi descontroladamente ou no lugar errado pode ser provocado por algum problema emocional. Alguns animais podem desenvolver quadros de ansiedade, medo ou depressão, por exemplo, que podem causar esse tipo de problema. Isso acontece porque as emoções têm relação direta com o sistema nervoso que, por sua vez, controla o relaxamento dos esfíncteres que controlam a micção. Também existem situações em que o animal tem controle do xixi e que utiliza esse tipo de comportamento a seu favor.

Identificando o problema

Além de não conseguir controlar o ato em si, o animal pode se utilizar desse comportamento para chamar a atenção. Isso acontece quando ele se sente sozinho e quer a atenção do dono. Nessa segunda possibilidade, o animal sabe claramente aonde deveria ser feito o xixi e faz fora do lugar propositadamente. Um exemplo: quando há o nascimento de um bebê, o que causa um desvio de atenção, que anteriormente era apenas do cão. Esse comportamento também pode estar relacionado ao descontrole dos esfíncteres, o que pode ser provocado por fortes emoções, como o medo.

Tratamento

O tratamento consiste em adotar estratégias de comportamento que não permitem ou desestimulem que o animal apresente o comportamento na presença do que causa essa reação.

Treinamento

Algumas situações podem ser controladas para que o animal não tenha uma reação emocional exagerada. Em situações em que o animal mostra esse tipo de resposta, pode-se fazer uma dessensibilização ao gatilho causador do medo por exemplo, ou euforia. A dessensibilização deve ser feita de forma gradual para que o animal não apresente esse comportamento emocional exagerado, utilizando-se uma intensidade menor e aumentando esse estímulo gradativamente. Em alguns casos, o tratamento pode ser medicamentoso para animais sensíveis e que reagem de forma emocional muito exagerada. Para os casos em que o animal faz xixi para chamar atenção, o tratamento é não valorizar essa atitude. Por exemplo, se o cachorro começar a fazer xixi quando as pessoas fazem carinho nele, é preciso parar, porque fazendo carinho o animal será recompensado por aquele comportamento. O tratamento, para tanto, está relacionado à mitigação das causas que o fazem errar (causas de reação emocional intensa, como medo ou euforia, por exemplo), ao treinamento de reforço positivo quando acerta (elogio, petiscos e elogios) e a retirada da atenção quando erra. Importante lembrar que o treinamento básico para essa situação envolve o reforço positivo, em que se recompensa quando o comportamento é adequado.

Xixi durante o sono

A micção noturna pode ter causas emocionais, pois, alguns estudos têm indicado que existe a possibilidade de os cães sonharem, ou até mesmo em função de uma causa anatômica. Cães muito jovens não têm a sua capacidade de retenção desenvolvida, nem a cognição que os possibilite acertar com tanta frequência, enquanto os cães velhos ou doentes podem ter essas capacidades comprometidas. Por sua vez, a cognição também pode influenciar os estados emocionais. Se as possibilidades emocionais que causam esse tipo de problema forem consideradas e não se conseguir determinar qual a situação que está causando a reação ao animal passível de treinamento, deve-se considerar a possibilidade de investigar causas anatômicas ou uma emotividade exagerada que determine a intervenção medicamentosa.

Coprofagia: aprenda a lidar com esse problema

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Photo credit: Dominik QN / Foter / CC BY

Coprofagia. Que palavra estranha, não é mesmo? Você já ouviu falar ou sabe o que ela significa? Se não sabe, não precisa se preocupar, pois provavelmente você não é a única pessoa! Muitos donos não sabem o que significa ou mesmo que haja tratamento para esse hábito, o que as levam a não buscar ajuda. Em alguns casos, proprietários também têm vergonha do que o cachorro faz e não comentam com ninguém.

Primeiro, é preciso entender que coprofagia é o hábito que alguns cachorros desenvolvem de comer as próprias fezes ou a de outros cães. Isso pode começar por diversas razões. Pode ser, por exemplo, por imitação: a fêmea, quando tem os filhotes, come as fezes deles para manter o ambiente limpo e, os filhotes, ao presenciar esse comportamento, podem imitar. 

Em outros casos, esse comportamento pode acontecer por algum problema na absorção dos alimentos. Outra possibilidade pode ser por algum problema no aparelho digestivo do pet ou verminose.

Coprofagia tem tratamento?

Claro que tem! Mas, antes de tudo, é preciso levar o cãozinho ao médico veterinário, para avaliar se a origem do problema não está relacionada a algum problema digestivo. Porém, se a causa for comportamental, a mudança de hábito deve começar com o dono. 

Nada de broncas

O ideal é não dar broncas no seu cão, caso ele faça as necessidades no lugar errado ou se ele comer as próprias fezes. Se você der bronca, o animal não entenderá o que você está dizendo e isso poderá piorar o comportamento – o pet pode querer esconder as fezes de você, para não levar bronca, e comê-las!

Controle a alimentação

Outra dica é controlar melhor o horário que seu pet se alimenta. Normalmente, o cachorro faz xixi e coco por volta de 30 minutos depois que ele se alimentou. Então, você pode fazer o seguinte treino: quando ele fizer o coco, você o chama, desviando a atenção dele, e oferece um petisco. Depois, mude o cão de ambiente e recolha as fezes.

Limpeza

Não limpe as necessidades na frente dele. Ao verem isso, alguns cães pensam qu0e o dono pode estar competindo com eles, para pegar primeiro o coco. Nessa hora, o cão corre para comer as fezes antes que o dono consiga retirá-la.

Não se esqueça: se precisar de suporte profissional, a equipe da Cão Cidadão está à disposição!

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