Cachorro x carteiro: dicas para melhorar a relação entre eles

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A relação entre cães e carteiros é uma das mais comuns entre as que geram problemas para os tutores dos bichinhos. Embora muitas pessoas considerem que esse comportamento seja normal para proteção territorial, ele pode provocar graves acidentes também. E é nossa responsabilidade zelar para que nosso cão não machuque esses profissionais, nem qualquer outra pessoa.

Latir no portão para o carteiro pode ser um comportamento recompensador para o animal. Afinal, o carteiro chega para entregar as correspondências, o cão late e ele segue em direção às outras casas. Para o homem, ele apenas seguiu com seu trabalho. Para o cão, o carteiro foi embora porque ele latiu. Ou seja, latir passa a ser uma forma de afastar aquilo que o cão tem medo ou desconforto.

Veja, então, algumas dicas para ajudar a melhorar essa situação:

• Restringir o acesso ao portão nos horários em que o carteiro normalmente passa. Isso evita que, enquanto você faz os treinos indicados abaixo, seu cão seja recompensado.

• Sempre que o carteiro aparecer na frente do portão, dê um petisco que seu cão goste muito ou comece uma brincadeira que ele adore. Mas, antes que o animal comece a latir, para não recompensar o comportamento errado.

• Recompensas com um petisco gostoso também podem ser feitas durante os passeios, quando vocês virem um carteiro. Caso o carteiro esteja disposto, peça a ele jogar o petisco ao seu cão. Será uma associação agradável ao seu bichinho na presença dele.

• Outra possibilidade é pedir para amigos ou familiares virem até a frente da sua casa com a roupa parecida com a do carteiro: calça e boné azuis e camiseta amarela. Dessa forma, você poderá fazer os dois treinos anteriores com mais liberdade, sem atrapalhar o trabalho do carteiro. A pessoa com a roupa de carteiro pode chegar e jogar petiscos ou brinquedos pelo portão mesmo. E, quando seu cão for ficando mais tranquilo, poderá até entrar na casa e ficar brincando. A associação feita com pessoas usando aquela roupa será muito boa para o animal.

• Sempre é bom lembrar que a sociabilização de cães filhotes é essencial para evitar problemas comportamentais na vida do bichinho – e isso inclui o contato com o carteiro. Se o filhote for acostumado desde pequeno, maior é a chance de ele ficar tranquilo quando crescer.

Tente usar essas dicas para melhorar o comportamento do seu cão em relação aos carteiros. Ele ficará menos estressado e você fará a sua parte para evitar problemas e acidentes.

Se estiver difícil ou seu cão for muito agressivo, conte com a ajuda da Cão Cidadão!

Adotar um pet com amor, carinho e responsabilidade

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Recentemente, nosso querido amigo Barthô, parceiro da Estopinha, foi adotado pela família Rossi. Adotar um pet é realmente um ato que alegra os dois lados, o dono e o bichinho. Essa decisão deve ser tomada com muito comprometimento, pois os pets precisam de cuidados, atenção e tutores responsáveis durante toda a sua vida. Por isso, antes de adotar, é preciso ficar atento a alguns detalhes, como, por exemplo, o temperamento do pet. Também é preciso pesquisar o lugar onde você adotará o seu bichinho.

Conheça as necessidades do pet
Antes de adotar, pense no período que você terá para conviver com o pet e procure pesquisar sobre os cuidados básicos que o animal precisa para viver bem, como alimentação, higiene e atividade física.

Mudanças em casa
Outra dica é analisar se a sua casa está adequada para receber o bichinho ou se será necessário fazer alguma mudança. É importante manter produtos de limpeza e plantas tóxicas longe do alcance dos pets, para evitar acidentes.

Idade do animal
Quando for adotar um amiguinho, não leve em conta a idade dele. Pois, os cães estão aptos a aprenderem a qualquer idade e cães adultos também podem ser ótimas companhias.

Enriquecer o ambiente com brinquedos 
Proporcione ao seu novo amiguinho um ambiente repleto de atividades para não deixá-lo com tédio. Procure levá-lo para passear, brinque atirando a bolinha e proporcione a busca por alimentos do pet.

Prontos para adotar?
Além de se dedicar às suas atividades, a Cão Cidadão apoia projetos sociais que se empenham em ajudar animais carentes, ou que contribuem para integrá-los na sociedade. Conheça as instituições participantes, aqui!

Entre as instituições apoiadas, está o Abrigo do Jello, que cuidou do Barthô até ele encontrar o novo lar dele. Confira algumas fotos:

Presentes de Natal para o pet

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Photo credit: OtterBox / Foter / CC BY-ND

O Natal está chegando e é hora de começar a comprar os presentes. Lembrancinhas para os familiares, amigos, namorado (a) e, também, para os pets. Isso mesmo, os pets também merecem receber alguns mimos, não só nesta época do ano, é claro.

Muitos donos têm dúvidas do que dar ao pet. Atualmente, existem no mercado brinquedos variados, feitos de materiais diversos, que podem entreter o cãozinho e também auxiliar no seu desenvolvimento.

Alguns brinquedos que estimulam o enriquecimento ambiental do peludo podem ser feitos em casa e ajudam o bichinho a ocupar o tempo ocioso. Confira algumas dicas de presentes de Natal para o pet:

Busca por alimento

Esconda petiscos e estimule o cão a procurá-los. Com o tempo, ele passará a vasculhar cada pedacinho da casa, com a esperança de encontrar algo apetitoso. No início, procure facilitar a localização. Depois, pouco a pouco, torne a busca mais difícil. Crie novos esconderijos e dificulte o acesso cada vez mais.

Garrafa pet

O procedimento consiste em fazer alguns furos laterais em uma garrafa pet vazia. Ao ser utilizada pelo cão, pedaços de petisco ou grânulos de ração, previamente colocados, vão cair pelos orifícios.

No início, faça buracos maiores na garrafa, já que muitos cães podem desistir nessa fase. Aos poucos, dificulte e exija cada vez mais. Assim, você poderá proporcionar entretenimento por horas, até o cão conseguir tirar o último pedacinho de alimento de dentro da garrafa.

Roer e destruir

Ossos e brinquedos mastigáveis também são ótimas opções. Muitos cães gostam do desafio de destruir coisas, como arrancar pedaços de um bichinho de pelúcia, desde os olhos e o nariz até a espuma de dentro, despedaçar uma bola ou arrancar nacos de um osso de couro.

Com essas dicas você pode estimular o desenvolvimento do seu cão!

Comida de humano

Photo credit: waitscm / Foter / CC BY
Photo credit: waitscm / Foter / CC BY

Você dá comida de humano para o seu cachorro?

Se sim, é preciso ficar atento, pois isso pode ser prejudicial para o seu amigão! Muitas vezes, os donos não sabem que, além de desbalancear a alimentação do pet, a comida de humano pode ser tóxica para os animais.

Essa atitude também pode comprometer a saúde alimentar o pet, pois, em algum momento, ele não sentirá mais vontade ou começará a deixar a ração dele de lado, para comer apenas a comida dos donos.

Alimentos prejudiciais ao cão

Alguns alimentos que não oferecem risco aos humanos, para os cães, podem ser bem perigosos. O ideal é alimentar o animal apenas com uma ração de boa qualidade.

Abaixo, fizemos uma lista de alguns dos alimentos que não podem ser dados aos pets. Confira:

– Chocolate

– Cebola

– Uva 

– Ossos de frango

Falta de apetite

Na maioria das vezes, isso acontece pelo fato de ele ter comida à vontade o dia todo. Uma dica muito importante é oferecer apenas a quantidade certa de ração para o cão, indicada na embalagem da ração. Caso ele não coma tudo, retire o pote e guarde, depois coloque novamente.

Evite acrescentar à ração frango, carne etc. Isso pode piorar o paladar do cão, pois ele pode aprender a recusar a ração simples para ganhar a incrementada!

Xixi no pneu: o que fazer?

Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA
Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA

O seu cachorro anda fazendo xixi no pneu do seu carro? Esse é um comportamento bastante comum! Como o olfato dos cães é bastante aguçado e o pneu do carro acumula os cheiros dos caminhos que percorreu, é natural que alguns animais queiram demarcar território.

Se esse é um comportamento que não te agrada muito, é possível minimizá-lo. Sempre com paciência, persistência e reforço positivo!

Dicas 

Xixi no local correto!

Primeiro, é preciso ensinar o cãozinho a fazer as necessidades no lugar certo. Você não sabe como? Explicamos tudinho aqui! Dessa forma, é possível delimitar o local correto do banheirinho.

Bloqueio

Se o seu pet for macho, deixe algum objeto alto em frente à roda do carro, para que ele possa utilizar como poste. Assim, além de ter um lugar para fazer as necessidades, o objeto pode funcionar como um bloqueio.

Castração 

Já pensou em castrar o seu cachorro? Falamos sobre o tema neste post. Cães castrados costumam demarcar menos território!

Xixi por problemas emocionais

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Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND

Fazer o xixi descontroladamente ou no lugar errado pode ser provocado por algum problema emocional. Alguns animais podem desenvolver quadros de ansiedade, medo ou depressão, por exemplo, que podem causar esse tipo de problema. Isso acontece porque as emoções têm relação direta com o sistema nervoso que, por sua vez, controla o relaxamento dos esfíncteres que controlam a micção. Também existem situações em que o animal tem controle do xixi e que utiliza esse tipo de comportamento a seu favor.

Identificando o problema

Além de não conseguir controlar o ato em si, o animal pode se utilizar desse comportamento para chamar a atenção. Isso acontece quando ele se sente sozinho e quer a atenção do dono. Nessa segunda possibilidade, o animal sabe claramente aonde deveria ser feito o xixi e faz fora do lugar propositadamente. Um exemplo: quando há o nascimento de um bebê, o que causa um desvio de atenção, que anteriormente era apenas do cão. Esse comportamento também pode estar relacionado ao descontrole dos esfíncteres, o que pode ser provocado por fortes emoções, como o medo.

Tratamento

O tratamento consiste em adotar estratégias de comportamento que não permitem ou desestimulem que o animal apresente o comportamento na presença do que causa essa reação.

Treinamento

Algumas situações podem ser controladas para que o animal não tenha uma reação emocional exagerada. Em situações em que o animal mostra esse tipo de resposta, pode-se fazer uma dessensibilização ao gatilho causador do medo por exemplo, ou euforia. A dessensibilização deve ser feita de forma gradual para que o animal não apresente esse comportamento emocional exagerado, utilizando-se uma intensidade menor e aumentando esse estímulo gradativamente. Em alguns casos, o tratamento pode ser medicamentoso para animais sensíveis e que reagem de forma emocional muito exagerada. Para os casos em que o animal faz xixi para chamar atenção, o tratamento é não valorizar essa atitude. Por exemplo, se o cachorro começar a fazer xixi quando as pessoas fazem carinho nele, é preciso parar, porque fazendo carinho o animal será recompensado por aquele comportamento. O tratamento, para tanto, está relacionado à mitigação das causas que o fazem errar (causas de reação emocional intensa, como medo ou euforia, por exemplo), ao treinamento de reforço positivo quando acerta (elogio, petiscos e elogios) e a retirada da atenção quando erra. Importante lembrar que o treinamento básico para essa situação envolve o reforço positivo, em que se recompensa quando o comportamento é adequado.

Xixi durante o sono

A micção noturna pode ter causas emocionais, pois, alguns estudos têm indicado que existe a possibilidade de os cães sonharem, ou até mesmo em função de uma causa anatômica. Cães muito jovens não têm a sua capacidade de retenção desenvolvida, nem a cognição que os possibilite acertar com tanta frequência, enquanto os cães velhos ou doentes podem ter essas capacidades comprometidas. Por sua vez, a cognição também pode influenciar os estados emocionais. Se as possibilidades emocionais que causam esse tipo de problema forem consideradas e não se conseguir determinar qual a situação que está causando a reação ao animal passível de treinamento, deve-se considerar a possibilidade de investigar causas anatômicas ou uma emotividade exagerada que determine a intervenção medicamentosa.

Cachorro que não deixa ser tosado

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cachorro

Quem tem um cachorro em casa, sabe que a tosa é um cuidado extremamente importante para seu pet. Muito mais do que o benefício estético e a diminuição da sensação de calor no verão, a tosa é um procedimento de higiene, que ajuda a mantê-los livres do acúmulo de sujeira e, consequentemente, evita a proliferação de bactérias e parasitas que podem prejudicar sua saúde.

Porém, precisamos compreender que algumas atividades a que submetemos nossos animais domésticos – e a tosa é uma delas – fogem do que é natural para eles. Portanto, é compreensível que alguns queiram fugir, evitar ou até mesmo confrontar. E seja qual for a reação do seu pet, saiba que ela foi provocada por medo. Isso mesmo, até aqueles que aparentam ser mais corajosos, que saem distribuindo mordidas em toda a equipe do pet shop, estão agindo sob muito medo!

Quando o cachorro se percebe em uma situação que ele julgue ameaçadora ou que provoca medo, ele reage instintivamente para sobreviver: ele foge ou se prepara para o confronto. Essa resposta súbita de estresse, acompanhada de uma série de alterações fisiológicas, atua como um alarme no cérebro do seu cãozinho, fazendo que tenha uma reação muito rápida e que pode salvar sua vida.

Origem do medo

Esse medo pode ter sido causado por vários fatores. Primeiro, o temperamento do cão deve ser considerado. Alguns cachorros já são mais “desconfiados” por natureza, se assustam mais facilmente com barulhos estranhos ou movimentos bruscos. Esses provavelmente não se sentirão confortáveis com a altura das mesas nos pet shops, os barulhos dos sopradores e das máquinas de tosa, de pessoas estranhas os manipulando.

Segundo, porque tudo o que é novo pode assustar. Por isso, a apresentação do ambiente e dos instrumentos envolvidos na tosa deve ser feita de forma gentil e cuidadosa, afinal, a primeira impressão é a que fica, não é mesmo? E, por último, talvez algum evento ruim tenha ocorrido durante a tosa ou no pet shop. O tosador pode ter tocado em alguma parte do cão que estava sensível, pode ter machucado o cão sem querer, ou ainda, algum objeto pode ter caído e ter feito um barulho muito forte, enfim, algo que tenha feito seu cão associar a tosa/pet shop a algo ruim ou assustador.

Dicas para o cachorro que não deixa ser tosado

Primeira vez?

Se você está lendo esse artigo e seu filhote ainda não foi ao pet shop, aí vai uma dica preciosa: apresente o ambiente de forma cuidadosa, positiva e gradual. Na primeira visita, coloque-o na mesa e faça apenas uma leve escovação, de preferência, sem muito barulho ao seu redor. Ofereça petiscos bem gostosos, seu brinquedo favorito, muito carinho, para que ele se lembre dessa experiência como algo muito gostoso.

Depois, acostume-o aos poucos com a tesoura, a máquina, soprador etc., com sessões curtas e prazerosas para o seu cão. Acostume-o desde cedo também com massagens por todo o corpo e escovação, sempre associando a petiscos e a coisas gostosas. Isso certamente facilitará as visitas aos pet shops e veterinários, além de aumentar a confiança que seu pet depositará em você.

Já foi e não gostou?

Se seu cachorro já não gosta da tosa, o primeiro passo é identificar qual é o procedimento que ele se sente desconfortável. Por exemplo, alguns não gostam de cortar as unhas simplesmente por precisar segurar as patas, pior ainda a tosa higiênica, na qual precisamos ter acesso a uma região desconfortável de ser tocada. Descubra também se o instrumento por si só já faz seu cão reagir de alguma maneira, por exemplo, se ao segurar a tesoura na mão, sem tocá-lo, seu cão já mostrar sinais de desconforto e ansiedade. A tesoura também precisará ser dessensibilizada individualmente. Para tanto, sua participação no processo de tosa será fundamental, por isso, a visitação à sala de banho de seu pet shop deve ser liberada.

Agora que você já sabe qual ou quais movimentos e instrumentos devem ser treinados, comece a dessensibilização que, como o próprio nome já pressupõe, é diminuir ou retirar a sensibilidade de algo. No caso das patas, comece tocando-as levemente e recompensando, com algum petisco muito gostoso, ou bastante carinho.

Conforme ele for se sentindo confortável nesse estágio, siga para os próximos, que seriam um toque mais demorado, depois um toque bem longo, depois pressione as patas de maneira sutil, depois pressione um pouco mais e vá aumentando a intensidade devagar, sempre recompensando, com bastante sensibilidade e respeitando o tempo de seu cachorro.

No caso da máquina de tosar, comece associando a presença dela, ainda desligada, com carinho, brincadeira e comidas gostosas. Depois, ligue e desligue em seguida, ainda mantendo uma distância e recompense. Depois disso, ligue e aproxime, recompense, vá aproximando devagar, sempre recompensando. A seguir, toque bem rapidamente, recompense, faça festa, toque e permaneça por alguns segundos. Faça bastante festa e recompense muito, e assim por diante, até que consiga manter a máquina, tocando-o por um tempo mais longo. Note que cada passo desses poderá levar dias, e o ideal é que se evite a exposição às situações que causam medo fora das sessões de treinamento.

Muito importante!

Caso durante o treinamento, em alguma dessas fases, seu cão aja de maneira não adequada, queira fugir ou até mesmo atacar, não recompense, para não reforçar o comportamento indesejado.

A reação indica que você adiantou demais o treino, retroceda alguns passos e espere até que ele esteja muito confortável para seguir para o próximo nível novamente. A intenção deste treino é mudar a resposta de medo para uma resposta positiva, por isso, manter a calma e a paciência é fundamental.

Boa sorte!!!

Casinha de cachorro: qual é a ideal?

Photo credit: Zeusandhera / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Zeusandhera / Foter / CC BY-SA

O seu cachorro tem uma casinha para chamar de “dele”? Bom, se ele não, é preciso providenciar uma para ele. Para os cães, a casinha é muito mais do que uma proteção contra a chuva e o vento forte, ela é o lugar onde ele se sente mais confortável e seguro, mesmo estando dentro de casa. Sabe por quê? Porque a casinha é o espaço dele, que ele pode ficar sozinho e descansar!

Até mesmo os cães que vivem dentro de casa devem ter a sua casinha reservada. Mesmo que ele não a use constantemente, o simples fato de saber que ela está lá, proporciona ao bichinho uma tranquilidade de ter um abrigo disponível para ser usado sempre que for preciso.

Qual o tamanho ideal da casinha? 

Para os cães, o tamanho não importa muito. Você sabia que eles até preferem as casinhas às mansões? Sim, isso mesmo! Para eles, as tocas mais apertadas passam mais seguranças do que aqueles espaços mais amplos. Eles se sentem bem mais seguros. Por isso, ao comprar uma casinha para o pet, lembre-se de procurar uma com espaço apenas para o seu cãozinho ficar de pé e dar algumas voltas – aquelas que eles fazem  antes de se deitar. Isso é primordial para eles. Limpeza

Ninguém aqui gosta de casa suja, não é mesmo? Já pensou chegar em casa e estar tudo bagunçado e sujo? É muito ruim! Então, os cães também não gostam de muita sujeira, por isso, mantenha a casinha dele sempre limpa!

Onde devo deixar a casinha dele? 

A localização é muito importante para o cão. Se a casinha ficar do lado de fora da casa, ela deve proteger o cãozinho do sol e da chuva. Como o cachorro é um animal super sociável, ficar perto dos donos pode fazer toda a diferença. Dessa forma, o ideal é que ela fique em um local em que ele consiga facilmente enxergar a todos. Pode ser próximo ao local de entrada e saída das pessoas.

Como fazer para que o cão se adapte?

  • Coloque-a em um local próximo ao que os donos ficam.
  • Quando o cão estiver dentro dela, elogie e interaja com ele. Assim, ele se sentirá mais confortável.

Com essas dicas, esperamos que o cãozinho consiga dormir tranquilamente em sua casinha! Deseja ver mais dicas sobre esse  e outros assuntos? Confira mais no Facebook da Cão Cidadão.

Cachorro também tem luto?

Photo credit: theBAFFLED / Foter / CC BY-SA
Photo credit: theBAFFLED / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

A perda de outro cão ou gatinho pode, sim, deixar um cachorro também tem luto, mas isso varia conforme o animal.

Alguns cães podem ter o apetite diminuído ou ficar com um comportamento diferente, mais quietos. Esse luto é mais curto do que o das pessoas e, normalmente, ele melhora sozinho, com o passar do tempo.

Existem alguns cachorros que não mudam nada, continuam com as mesmas atividades e comportamento, e isso também é natural, tudo depende da personalidade de cada um.

Para a família ajudá-lo a superar essa fase, o ideal é realizar a rotina de passeios e brincadeiras, fazer as atividades que o deixam mais ativo e feliz. Não ficar lembrando e falando o nome ou coisas que o remeta ao outro pet.

Trazer outro animalzinho para casa não é uma solução. Às vezes, a interação entre cães de diferentes temperamentos pode ser mais estressante do que ajudar. Cães idosos, por exemplo, podem não ter paciência com um filhote.

Caso o cão tenha algum outro sintoma, procure um médico veterinário para auxiliar na melhora dessa situação.

Fonte: PetShop Magazine.

Lealdade sem tamanho!

Quem tem um cachorro em casa sabe bem que uma das principais qualidades do amigão é a lealdade. Tudo pode acontecer, mas ele sempre estará ali, do seu lado. Não importa se você estiver triste, feliz ou mal-humorado: ele vai querer estar sempre junto!

Ao longo da história, muitos são os relatos de bravura e superação. É comum vermos matérias na imprensa mostrando cães que defenderam os donos, que os salvaram de perigos, ou mesmo que os acompanharam até o fim de suas vidas. Quem aqui não conhece a história do Hachiko? E o Greyfriars Bobby?

Então, confira abaixo. Elas são, de fato, emocionantes!

Hachiko

Vamos voltar no tempo, no Japão de 1923. Hachiko, um cãozinho da raça Akita, tornou-se membro da família do professor universitário Eisaburo Ueno aos dois meses de idade. Iniciava-se, assim, uma história de lealdade que iria conquistar o mundo todo.

Com o passar do tempo, os dois foram construindo uma bonita relação de amizade. Todos os dias, eles caminhavam até a estação de Shibuya, em Tóquio, onde o professor pegava o trem para ir ao trabalho. Curiosamente, como se tivesse um relógio interno, Hachiko sempre voltava à estação para buscá-lo. Ueno descia do trem e lá estava o seu companheiro, esperando para ir para casa.

Durante anos, “Hachi” – como era chamado por seu dono -, se posicionava na estação e o esperava. Mas, um dia a espera durou muito mais do que o normal, pois o professor Ueno faleceu. Durante quatro anos, mesmo após a morte do seu dono, Hachiko ia todos os dias à estação de Shibuya para esperá-lo, da mesma forma como fazia antes. Ele procurava por seu dono entre os passageiros, mas não o encontrava, e só saia quando a fome o obrigava.

Ele fez isso mês após mês, ano após ano, até a sua morte, aos 11 anos de idade.A lealdade do cãozinho fez tanto sucesso que, além de render várias matérias no país e fora dele, se tornou filme: o primeiro, uma produção japonesa chamada “Hachikô Monogatari” e, o segundo, uma adaptação americana chamada “Sempre ao seu lado”, que foi estrelada por Richard Gere. A estação de Shibuya ganhou uma estátua de bronze do Hachiko, para imortalizar esse símbolo de companheirismo.

Greyfriars Bobby

Outra história que também chama bastante atenção e se tornou famosa com o passar dos anos é a do pequeno Bobby, um cãozinho da raça Skye Terrier. Tudo começou quando, em meados de 1850, após se mudar para Edimburgo, na Escócia, John Gray resolveu adotar Bobby para lhe fazer companhia no emprego de vigia que tinha conseguido.O amor entre os dois cresceu e Bobby se tornou o fiel escudeiro de John. O cãozinho o acompanhava por todos os locais, estava sempre ao lado do dono. Mas, por uma doença, essa relação se encerrou. Em 1857, John Gray contraiu uma doença e faleceu logo em seguida, deixando Bobby com sua família.

Nessa época, a tristeza do cachorro era visível e, durante anos, ele fez companhia para o seu dono, mesmo após a sua morte: Bobby ia diariamente ao túmulo de seu dono e ficava vigiando. Ele só saia de perto da lápide quando precisava se alimentar. Esse comportamento durou até 1872, quando Bobby faleceu. Após sua morte, Bobby foi enterrado ao lado de seu dono, no cemitério de Greyfriars.

Sua história foi tão tocante que quebrou barreiras e conquistou pessoas do mundo todo. Após sua morte, em 1872, o cãozinho ganhou uma fonte e uma estátua em sua homenagem. Sua história de lealdade e companheirismo continua viva até hoje, e inspiram milhares de pessoas.

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