O que é agressividade?

O seu pet está demonstrando um comportamento agressivo? É preciso saber que muitos podem ser os motivos que levam um cachorro a se tornar agressivo e até a atacar alguém ou outro animal. O primeiro passo para aprender a lidar com esse desvio de comportamento é saber qual o tipo de agressividade que o seu cachorro apresenta.

Muitas pessoas têm ideia errada sobre a agressividade canina. Acreditam que determinadas raças nunca se tornam agressivas ou que o cão tratado só com amor e carinho jamais morderá ou será agressivo.

Para a maioria das espécies, a agressividade é fundamental para a defesa do território, dos filhotes, da comida e até da posição hierárquica. Na grande maioria dos bichos, o comportamento agressivo é inato, pelo menos em parte, e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida.

É o caso dos cães machos que, na puberdade, começam a brigar com outros cães machos. E dos filhotes, que se tornam agressivos ao disputarem o leite da mãe ou ao tentarem garantir que o sono não seja perturbado pelos irmãozinhos.

A agressividade pode ser dividida em classes, que podem ser entendidas e controladas. Sendo elas territorial, possessiva, por medo ou por dominância.

Raças determinam o temperamento do cachorro?

Você é daqueles que acham que a raça determina o temperamento do cachorro?

Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, é preciso tomar cuidado ao associar raças e comportamentos. Isso porque, cada raça tem diferentes indivíduos, assim como linhagens.

Animais de mesma raça podem, sim, manifestar temperamentos diferentes. Alexandre alerta que “dentro de uma mesma raça, podem ter cães dóceis e agressivos”. Nada de generalizar!

Mas, o que fazer? “Caso você não conheça a linhagem, procure as raças dóceis e, mesmo assim, faça um teste com os filhotes e conheça os pais. Tudo isso para evitar acidentes”, explica o especialista.

Confira aqui o áudio completo da entrevista.

Como escolher a casinha ideal para o cachorro?

Para os cachorros, a casinha é muito mais do que uma proteção contra a chuva e o vento forte. É o lugar onde eles se sentem completamente protegidos de tudo, um espaço realmente deles.

Portanto, até mesmo o cachorro que vive dentro de casa ou apartamento deve ter uma casinha. Mesmo que não a use constantemente, o simples fato de ela estar lá, proporcionará a ele uma tranquilidade de saber que existe um abrigo disponível para ser usado sempre que for preciso.

Dicas Tamanho

Sabia que os cães preferem casinhas a mansões? Isso mesmo! Para eles, tocas mais apertadas conferem mais seguranças do que espaços amplos. Por isso, ao comprar a casinha do pet, procure uma com espaços apenas para o cão ficar de pé e dar suas voltinhas antes de se deitar. Limpeza A limpeza da casinha deve ser feita constantemente!

Localização

Casinhas externas devem proteger o cão do vento e da chuva. Se não houver possibilidade de proteger a casinha do sol nas horas mais quentes, adquira uma com isolante térmico. Como o cão gosta de estar perto do grupo dele, ou seja, dos donos, o ideal é que a casinha fique em um local em que ele consiga facilmente te enxergar.

Cães que ficam do lado fora, por exemplo, gostam de se deitar próximo à porta e não no fundo do quintal. O lugar ideal para colocar a casinha é, portanto, bem próximo do local de entrada e saída das pessoas.

Você sabe como os cachorros reconhecem a passagem do tempo?

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, explica!

Os cães têm uma noção de tempo relativamente boa, porém, algumas vezes, as pessoas podem achar que que eles agem de maneira mais precisa do que realmente fazem.

Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, os cachorros gravam os episódios que acontecem no dia a dia. “No domingo, por exemplo, há menos trânsito e o ar está mais puro. Os animais associam esses fatos e podem agir de forma diferente. Eles não ‘contam’ os dias, mas usam esses sinais para diferenciar um período do outro”.

Mas, por que eles fazem tanta festa quando os donos voltam para a casa, apesar de eles estarem ausentes por apenas alguns minutinhos? “Esse comportamento está associado à importância que o cachorro dá pela união do grupo”, explica Alexandre, que diz que essa atitude não está relacionada ao tempo de ausência, propriamente dito.

Ouça a entrevista completa que Alexandre Rossi seu sobre o tema, clicando aqui.

Erros comuns de adestramento

Na hora de adestrar o pet, seja ele cachorro ou gato, podem surgir algumas dúvidas. Educá-lo nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso ter paciência, respeitar os limites do animal e, ainda assim, ser persistente na hora de ensiná-lo. Algumas atitudes dos donos, no entanto, podem influenciar negativamente na educação do amigão.

Confira alguns erros comuns de adestramento na hora de ensinar o mascote:

– Broncas desnecessárias: evite-as! Se o cachorro fez algo errado, não dê bronca muito tempo depois do ocorrido, pois ele ficará sem entender. O certo é corrigi-lo no ato.

– Não use a palavra “não” toda hora. Muitas vezes, ao fazer algo errado, o animal está apenas tentando chamar a atenção. Cair na armadilha de correr atrás dele reforçará esse comportamento!

– Não use violência física para ensinar! Isso pode levar o animal a desenvolver distúrbios comportamentais.

Comportamento dos gatos: o que é preciso saber?

O número de gatos nos lares brasileiros vem aumentando cada vez mais, ano a ano. E, em alguns países, o número de gatos já supera o de cachorros. Se esse é o seu caso, existem algumas características desse animal que devem ser levadas em conta na hora de escolher um bichano.

Independência

Apesar dos felinos serem autossuficientes em vários aspectos, isso não significa que eles não precisem de atenção e interação com os moradores da casa. Qualquer dono sabe o quanto eles são capazes de demonstrar carinho. Eles são desconfiados, por isso, precisam ter o controle do ambiente e da situação para, então, começarem a interagir com mais confiança.

Gatos são extremamente limpos e prezam, realmente, por sua higiene. Quanto ao quesito necessidades, não é preciso treiná-los para utilizar um determinado local como “banheiro”: eles já nascem sabendo! Basta colocar uma caixa de areia e o gato naturalmente procurará esse lugar para cavar, fazer as necessidades e enterrá-las.

Atividades

Escalador: controlar e observar tudo do alto é um dos maiores prazeres dos bichanos. Assim, instalar prateleiras pelas paredes da casa, de forma a permitir que possam ser escaladas e servir de refúgio, será garantia de bem-estar ao gatinho.

Caçador: trata-se de um comportamento natural e cabe ao dono providenciar que seu gatinho possa exercitar essa sua habilidade. Nesse caso, valem bolinhas de pingue-pongue e brinquedos que se movimentam e podem ser “perseguidos”.

Como identificar a compulsão nos pets

O seu cachorro possui alguma mania compulsiva, como latir sem parar, perseguir o rabo ou anda lambendo muito as patas? Outros animais também podem desenvolver o problema, como as aves que arrancam as penas.

É importante ter atenção, pois, o comportamento compulsivo pode trazer prejuízo à saúde deles.

Como identificar a compulsão

Sintomas

A compulsão é um distúrbio que leva o animal a repetir determinado comportamento diversas vezes ao longo do dia, sem que haja um motivo aparente. Isso pode ocorrer quando o pet está bastante ocioso.

Causas

Além de predisposição herdada, em geral por desequilíbrio químico dos neurotransmissores do cérebro, o comportamento compulsivo também pode estar associado ao estresse e à ansiedade, provocados pelo ambiente onde o animal vive e pelas relações que os humanos têm com ele. Esses fatores ambientais, muitas vezes, são as únicas causas da compulsão.

Lidando com o problema

Uma ótima maneira de lidar com comportamentos compulsivos é proporcionar ao animalzinho uma atividade física e mental, como passeio e bastante enriquecimento ambiental. Ofereça a ele, por exemplo, a refeição em brinquedos que estimulem alguma atividade.

Exercícios para cachorros castrados

Castrou o pet? Que tal praticar alguns exercícios para que ele mantenha a forma!

A primeira forma de prevenir a obesidade em cães castrados é adequando a quantidade de ração oferecida. Observe se seu cão apresenta uma cintura visível, pois é assim que seu físico deve ser.

Uma dica importante é oferecer todas as refeições do pet em brinquedos inteligentes, que liberam ração quando manipulados, ou mesmo em garrafas pet furadas. O bichinho vai se alimentar brincando e, além de se divertir, estará queimando as calorias!

Outras atividades interessantes para prevenir ou diminuir o ganho de peso são as brincadeiras, como buscar bolinha, frisbee, ou mesmo uma “destruição” de caixas de papelão ou garrafas pets.

Não se esqueça do passeio, que deve ser feito diariamente! Se possível, até mais de uma vez ao dia. Se o pet já estiver gordinho, respeite os limites dele: não tente fazê-lo correr! Percorra distâncias curtas. Com o passar do tempo, ele mesmo desejará andar mais rápido e para mais longe.

Apresentando um cão ao outro

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Já tem um cãozinho em casa e resolveu ter um outro? Para que não ocorram brigas, é preciso apresentá-los de forma amigável antes, já que o primeiro pode sentir ciúmes do novo amiguinho e querer defender o território que inicialmente era apenas dele.

Antes de tudo, os cães devem ser apresentados fora de seus territórios e é preciso mostrar que você é o líder, para que tudo dê certo e não saia nenhuma briga.

O que fazer?

Escolha o local
Faça a apresentação dos pets aos poucos e em um local neutro, não muito familiar a eles. Pode ser na rua, por exemplo. Cada cão fica em uma calçada, controlado pela guia por um condutor, em uma distância suficiente para um não provocar o outro.

Mostre o comando
Seja firme na apresentação dos pets. Cada um pode dar olhadas rápidas para o outro, mas sem ficar encarando fixamente ou puxar o condutor. Se o cão fizer o que não deve, dê um puxão rápido na guia, para causar um desconforto e um pequeno susto. Se ele insistir em ficar encarando, procure distraí-lo com brinquedos.

Reduza a distância
Aos poucos, vá reduzindo a distância entre os cães, caminhando lado a lado, em uma única direção, evitando que ambos se encarem. Se surgir qualquer sinal de hostilidade, a caminhada deverá ser interrompida e o treino recomeçará da primeira fase. O procedimento termina quando a aproximação dos cães durante a caminhada for tal que eles fiquem encostados um no outro e se mantenham pacíficos.

Brigas entre os cães
O risco de ocorrer alguma briga é pequeno, mas, vale a pena ser prudente e estar preparado para interromper um eventual incidente.

Cuidados com o cão em dias quentes

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Por Thais Oliveira, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Assim como nós, os nossos pets também podem sofrer com o calor excessivo. Leve seu cão para passear somente nos períodos frescos do dia, como pela manhã ou ao anoitecer, tomando cuidado para que o animal não ande no asfalto quente, o que pode queimar as patinhas dele.

Jamais deixe seu pet preso dentro do carro, mesmo com a janela aberta! Um carro parado no sol pode ficar com uma temperatura muito alta rapidamente. Lembre-se também de que eles não suam através da pele, como nós. A perda de calor ocorre pela boca e pelos coxins das patas, por isso, as raças braquicefálicas, que são as que possuem o focinho achatado, têm maior dificuldade em perder calor e requerem cuidado redobrado nos dias quentes.

Nessa época, também é muito comum aumentar a quantidade de parasitas, como pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças. Mantenha em dia o antipulgas do seu pet! Alguns cães se beneficiam muito com uma tosa mais baixa.

Nos animais que não podem ser tosados devido à raça ou tipo de pelo, pode-se fazer uma tosa higiênica e remover os pelos da barriga, o que ajudará na troca de calor quando eles estiverem deitados no chão. Oferecer gelo para o pet brincar ou colocá-lo na água também o ajudará a se refrescar.

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