Gatos e crianças: como prepará-los para a chegada do bebê

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A chegada de um bebê não muda somente a vida dos pais, mas também a do pet. “Com a criança, inevitavelmente, os animais perdem um pouco de atenção dos donos. E se essa diferença de comportamento dos humanos acontecer sem que haja uma adaptação prévia, os gatos tendem a alterar os seus comportamentos para demonstrar a sua insatisfação com isso”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Laraue Motta.

Isso acontece porque os gatos são muito territorialistas, eles gostam de estar “no controle” do local onde vivem e a chegada desse novo membro da família pode, muitas vezes, se traduzir em uma ameaça para o bichano.

Existem diversas atitudes que demonstram o descontentamento do gato, como, por exemplo, começar a urinar fora do lugar correto ou até nas coisas do bebê, comportamentos compulsivos, como arrancar pelos ou se lamber até se ferir. Alguns pets podem, inclusive, ficar depressivos ou, em casas em que há mais de um felino na casa, eles podem começar brigar.

Para evitar esse problema, é muito importante que os tutores, antes da chegada do bebê, realizem uma adaptação para que o gato se acostume, pouco a pouco, com as mudanças que estão por vir.

Como fazer isso?
“É possível preparar o animal antecipando o período de adaptação, para que ele já receba o novo membro da família com algumas associações positivas feitas”, aconselha Laraue. “Principalmente nas situações em que vai haver uma ‘desvantagem’ para o gato, devemos evitar que isso seja relacionado diretamente com o bebê”, completa.

Para realizar essa adaptação, devemos seguir alguns passos:

• Alguns meses antes de o bebê nascer, use produtos com cheiro de bebê, como sabonetes e loções, nos momentos em que interagir com o gato – na hora do carinho, da brincadeira e de ganhar petiscos, por exemplo.

• Coloque sons de choro de criança em um volume baixo, para o felino já ir se acostumando com esse novo estímulo e evitar que isso o estresse posteriormente.

• Se os pais não vão admitir que o gato durma no berço ou no quarto do bebê, ele deve ser treinado, antes que a criança chegue, para que saiba que esses lugares são proibidos para ele. Dessa maneira, ele entenderá que a restrição é pelo local e não porque perdeu espaço para o novo humano da casa.

• Se for possível, use um difusor de feromônio facial felino. Ele também pode contribuir para o equilíbrio emocional do animal, deixando-o mais à vontade e relaxado no ambiente cheio de transformações.

“Fazendo uma adaptação prévia, certamente essa mudança tão brusca na rotina da família será mais fácil de ser superada pelo gatinho, mas, ao chegar em casa com o bebê, o ideal é tentar alterar a rotina do animal o menos possível”, indica a adestradora. “Na chegada, se o gato for dócil, é importante apresentar o bebê e deixá-lo cheirar e explorar, se possível, recompensando com petiscos para que ele entenda que o bebê traz vantagens para ele”, acrescenta.

Procurar a ajuda de um adestrador para realizar essa adaptação pode ser importante, pois o profissional poderá identificar o que está causando o estresse no animal e oferecer o treinamento correto, para que ele se acostume às novidades mais facilmente.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Estudo de Alexandre Rossi ajuda cães a expressarem as suas vontades

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Já pensou se fosse possível ensinar o seu cão a expressar os seus desejos? O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, desenvolveu um estudo no qual ensinou as cadelinhas Sofia e Estopinha a se comunicarem por meio de sinais arbitrários.

Por meio de um teclado especial, elas associavam símbolos as suas vontades, como comer, beber água, passear, entre outros.

Trabalho

A pesquisa foi desenvolvida primeiramente com a Sofia (já falecida), e tinha como objetivo identificar até que ponto o aprendizado era influenciado pelos ensinamentos ou pelos instintos naturais dos pets.

Em apenas um ano, Sofia desenvolveu a capacidade de relacionar os símbolos das teclas de um teclado eletrônico as suas necessidades imediatas – “água”, “comida”, “casinha”, “passear”, “brinquedo”, “carinho” e “xixi”.

Durante os treinos, Alexandre Rossi percebeu que havia uma relação entre o olhar de Sofia e a tecla acionada: antes de apertar a tecla “brinquedo”, a cadelinha olhava para o objeto desejado, o que ajudou o especialista a concluir que as suas motivações a incentivavam a utilizar o teclado para pedir o que ela queria naquele momento.

Essa capacidade de se comunicar acabou sendo transferida para o dia a dia, pois, aos poucos, a cachorrinha começou a reconhecer os sinais utilizados no teclado em outros locais – a tecla do passeio era representada por linhas e, quando Sofia identificava essas formas em outros objetos e lugares, ela utilizava as patinhas para demonstrar a vontade sair para uma voltinha.

Sofia também aprendeu a demonstrar vontades mais complexas, utilizando mais de uma tecla quando ela queria, por exemplo, dormir em sua casinha ou ir para casa para comer.

Depois de ensinar Sofia, o especialista também mostrou para a Estopinha a como se comunicar por meio do teclado e de sinais arbitrários.

Ajude seu cão a “falar”

É importante manter uma comunicação eficiente com o melhor amigo. Quanto mais você souber expressar as suas vontades para ele e o bichinho compreendê-las, melhor será o relacionamento entre você e com toda a família.

No curso “Ensine seu cão a falar”, da Cão Cidadão, você aprenderá a realizar esse condicionamento com o seu pet para, assim, melhorar a comunicação com ele.

O evento será realizado no dia 19 de novembro, em São Paulo, das 9h às 18h. Ficou interessado? Então, inscreva-se aqui!

Participe da pesquisa sobre o relacionamento entre tutores e pets

noticias_interna_pesquisa_fabioÉ fato que o relacionamento entre humanos e os animais de estimação se modificou ao longo dos anos. Mas, como será que ele se desenvolve na atualidade?

Fabio Antonio, adestrador e membro do Grupo de Estudos Científicos da Cão Cidadão, está desenvolvendo um estudo em parceria com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, sobre esse tema.

Você pode fazer parte desse iniciativa! Responda ao questionário da pesquisa e nos ajude a compreender melhor essa relação. Só vai levar cinco minutinhos!

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Cães que não gostam de usar coleira

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Que a coleira não é só um acessório estiloso para o pet todo mundo sabe. Esse objeto serve para garantir a segurança do seu cãozinho e, mais do que isso, quando contém uma placa de identificação, pode ser fundamental na hora de recuperar um cachorro perdido.

Em situações de emergência, a coleira é também uma boa aliada, pois, com ela, o tutor tem mais facilmente o controle do cão.

“A coleira não é somente uma ferramenta de controle do cão, mas também uma forma de comunicação entre o tutor e o seu animal”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, Gustavo Porto. “Esse acessório permite que você mostre ao cão o que ele pode ou não fazer”, completa.

Mas, o que fazer quando o pet não gosta de usar coleira ou tem medo dela? Isso pode acontecer com animais que que associaram o acessório a algo desagradável para eles, em função de algum desconforto que enfrentaram com ele. Alguns podem até reagir de forma agressiva diante da coleira.

“Normalmente isso acontece por que alguns tutores não sabem apresentar as coleiras da maneira correta. Coloque-se na situação do seu cachorro:ele não está acostumado com aquele ‘acessório’, que não o deixa ir onde ele quer e quando quer”, diz Gustavo. “Também existem cães que foram abandonados e que nunca utilizaram a coleira, portanto, é algo novo e desconhecido”, acrescenta.

Como acostumar o pet

Tudo o que é novo na vida do pet deve ser inserido de maneira gradual e com associações positivas. Para isso, é necessário muita calma e paciência, além de treinos diários para ajudar o pet a superar esse medo.

Abaixo, você confere algumas dicas para realizar esse condicionamento:

• Para minimizar o impacto que a coleira causará ao pet, coloque-a no dia a dia do cão de maneira gradativa.

• Realize o treino em um ambiente onde não haverá distrações, pois isso diminuirá o incômodo do pet.

• Faça associações positivas: deixe o cachorro cheirar e conhecer o objeto, e o coloque tranquilamente no cão enquanto você o distrai com um petisco. Essa repetição fará com que ele entenda que sempre que vê a coleira, ele receberá um agrado.

• Evite forçar a situação. Um erro comum dos tutores é que, assim que compram a coleira, já querem colocar nos seus pets, sem apresentar o objeto corretamente e deixar que o pet se acostume com ele.

• Deixe que o animal aja naturalmente, arrastando a guia para que ele se acostume com o peso e com os barulhos que aquele acessório faz quando vocês estão em movimento. Simule pequenos passeios com o cachorro dentro de casa, sempre o recompensando quando se comportar da maneira que você espera.

Após esse treinamento, realize pequenos passeios na rua em horários que sejam mais tranquilos e que tenham menos distrações até, gradativamente, chegar ao passeio desejado.Lembre-se: respeite sempre os limites do pet e tenha paciência, pois essa é a chave para o sucesso! Caso precise de suporte nesse processo, a equipe de especialistas da Cão Cidadão está à disposição para ajudá-lo.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como lidar com cachorros que sentem luto

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Seja humano ou animal, todos sentimos a ausência de alguém que já se foi. “Apesar de um ser um conceito humano, os cães sentem sim algo como se fosse o luto”, afirma o adestrador da Cão Cidadão, Adriano Mariscal.

Esse comportamento pode se manifestar de diversas maneiras, mas, de forma geral, é possível identificar mudanças de comportamento no seu cãozinho que podem indicar que o seu pet está sentindo a falta de um amiguinho (humano ou de pelos) que já se foi. “Os cães apresentam sinais como falta de apetite, apatia e até param de brincar ou ficam procurando a pessoa ou animal que se foi”, informa Adriano.

Mas, quando isso acontece, o que se pode fazer para ajudar o seu cachorro a superar essa perda?

A distração é uma forma muito eficaz de ajudar o seu cão a superar o ‘luto’. “A melhor forma de ajudá-lo é levá-lo para passear, fornecer brinquedos novos, comidas novas e até trazer um novo pet para casa, com a intenção de substituir a atenção que o outro dava”, aconselha o adestrador.

A decisão de adotar um novo bichinho nessas horas assusta muitas pessoas, simplesmente porque levanta diversos questionamentos, mas, principalmente, qual é a hora de certa de adotar um novo pet. “Não existe uma receita de bolo. Eu diria que não é a hora certa e sim, o jeito certo”, reforça Adriano.

A presença de um novo companheiro pode ser muito benéfica para o cãozinho de casa – cabe a você realizar essa adaptação da maneira correta. “Os novos companheiros devem ser apresentados, se possível, em um local neutro. O ideal é que se retire brinquedos e potes de comida que podem gerar disputas.”

Também deve-se atentar para a personalidade do pet mais velho de casa – se ele for muito agitado, deve-se buscar um novo cão mais ativo; se ele for mais calmo, o ideal é buscar um novo companheiro de personalidade mais tranquila, como, por exemplo, cães adultos em abrigos. “Realizar atividades em grupo e criar associações positivas são fundamentais para uma boa adaptação entre os cachorros. Sempre que um chegar, o outro ganha mais carinho e atenção, dessa forma cria-se uma relação positiva pela presença do outro”, finaliza.

Com muita paciência e dedicação, é possível ajudar seu pet a superar esse momento difícil e aprender a conviver com um novo parceiro, que poderá acompanhá-lo nas brincadeiras e bagunças do dia a dia. Além disso, dê muito amor e carinho para ambos, pois é o que precisam para superar a falta daqueles que já não se encontram aqui. Boa sorte!

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Por que é importante se comunicar bem com o cão?

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Quem tem um cachorro em casa sabe muito bem que, às vezes, a comunicação seria muito mais fácil se eles falassem a nossa língua. Infelizmente, esse não é o caso, porém, existem maneiras de ensinar o pet a “falar”.

O novo curso da Cão Cidadão, “Ensine seu cão a falar”, é baseado no estudo desenvolvido pelo especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi. Ele ensinou as cadelinhas Sofia e Estopinha a expressarem suas vontades, como comer, beber água e passear, por meio de um teclado especial.

A aula, que será conduzida por Patrícia Patatula, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, ajudará a melhorar a comunicação entre tutor e pet, orientando os participantes a como ensinarem o cão a se comunicar por meio de sinais arbitrários.

Você sabia?

• Os comandos são importantes ferramentas para tornar a comunicação com o pet mais precisa. Por meio deles, o dono consegue expressar a sua vontade e, o animal, compreender o que se espera dele.

• Saber identificar o que está motivando um comportamento indesejado é um passo importante, que determina todo o treinamento que será seguido.

• Nos Estados Unidos, a eutanásia é aplicada mais em cães que apresentam problemas comportamentais do que naqueles que possuem quadros complicados de saúde. Manter uma boa comunicação com o pet, estabelecendo limites claros, favorece a boa convivência e miniminiza os problemas comportamentais.

Ficou interessado?

O curso “Ensine seu cão a falar” será realizado em 19 de novembro, das 9h às 18h, em São Paulo. Clique aqui e se inscreva!

O encontro é destinado tanto a donos que querem compreender melhor o comportamento do pet, como também para profissionais do meio que querem se atualizar.

Alexandre Rossi participa de prestigiado congresso de comportamento animal

noticias_interna_alexandre_rossiO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, foi novamente em busca de informações, novidades e tendências sobre o mercado de adestramento.

Nesta semana, ele está participando do congresso da Associação dos Treinadores Profissionais de Cães (Association of Professional Dog Trainers – APDT), em Las Vegas (EUA).

Este é o segundo ano que o Alexandre participa do encontro, considerado uma referência na área de comportamento animal.

Especialistas do mundo todo estão reunidos no congresso, que oferece uma grade de palestras e pretende discutir os temas mais atuais da área, como técnicas e métodos de adestramento, equipamentos, papel social dos cães, entre outros.

Ao participar de eventos como esse, o Alexandre Rossi pretende trazer para o Brasil as tendências e discussões do momento sobre o comportamento e o adestramento de cães, como forma de ampliar o bem-estar desses pets e melhorar o relacionamento deles com os donos.

Em uma nova matéria, traremos em detalhes os principais pontos discutidos em Las Vegas. Aguarde!

Pelo mundo

Este não é o primeiro evento internacional que o Alexandre Rossi participa. O especialista já esteve na Alemanha, para participar da Interzoo (uma das principais feiras pet do mundo), no Japão, onde palestrou em uma universidade de Kyoto, na Inglaterra, para um seminário de comportamento animal, além de ter visitado a equipe de pesquisadores do renomado cientista Ádám Miklosi, na Hungria.

Por que os cães perseguem carros e motos?

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Quem nunca viu um cachorro perseguindo carros e motos pela rua? Esta situação, que causa estranheza e curiosidade em muitas pessoas, pode gerar acidentes graves. Por que será que alguns animais têm esse comportamento.

“Isso é muito comum em cães que vieram de raças desenvolvidas para o pastoreio em fazendas, por exemplo”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Fernanda Araújo. “O que ocorre, muitas vezes, é que essas raças são levadas para o meio urbano e, mesmo em um ambiente diferente, o cachorro continua com a habilidade em pastorear aguçada”, completa.

A adestradora explica ainda que outros cachorros podem ter esse comportamento por medo. “Ao perseguir um carro ou uma moto, essas ‘ameaças’ acabam se afastando, o que dá ao cão a sensação de que foi ele quem afastou o estímulo causador do medo, o que reforça essa conduta”, diz Fernanda.

Mudança

É necessário que o cachorro tenha as tentativas de perseguir esses veículos sempre frustradas, para que ele perceba que esse comportamento é indesejado. Por exemplo, quando estiver passeando com ele na rua e ele tentar correr atrás do carro, frustre-o com a guia e diga “NÃO”.

Repita esse processo até que o cão compreenda que não deve sair correndo ou te puxando e, quando ele permanecer no local, recompense-o com muita festa, carinho e um petisco bem saboroso.

“É indispensável recompensar o cão nesses momentos, pois, assim é que ele vai entender o que você deseja dele”, orienta a adestradora. “Uma coisa muito importante é não deixar o seu cachorro sem guia na rua! A guia pode salvar a vida dele e evitar que essas perseguições causem acidentes para outros também”, reforça.

Se o que motivar esse comportamento no pet for o medo, é necessário que você incentive o cachorro a ter uma relação positiva com esse estímulo. Para isso, é preciso associar carros e motos com coisas muito legais para ele.

Faça isso de forma gradual, apresentando carros e motos paradas de forma positiva, depois com movimentações pequenas e mais previsíveis, aumentando aos poucos o estímulo do movimento, até que finalmente ele possa ir a rua sem que isso gere nele um medo muito grande.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cão Cidadão realiza ação em escola no ABC Paulista

noticias_interna_demonstracao_escolaOutubro é o mês da criança e, em homenagem a isso, a Escola Municipal Castro Alves, em São Bernardo do Campo, convidou a Cão Cidadão para uma apresentação especial.

No dia 4 de outubro, a adestradora da nossa equipe, Patrícia Jordão, esteve no local e realizou duas apresentações para os alunos. Aproximadamente 180 crianças, entre 2 e 6 anos de idade, aprenderam um pouco mais sobre os benefícios de um bom relacionamento com os pets.

“Essa ação ajudou a mostrar para as crianças a importância que o bichinho de estimação tem”, comenta Patrícia. “Mostrei a eles que os pets sentem fome, sede e que precisam brincar, passear e, acima de tudo, precisam de carinho”, completa.

As apresentações, que aconteceram pela manhã e à tarde, tiveram duração de 20 minutos cada, e a adestradora contou com a ajuda de sua cadelinha Mel, da raça maltês. “Demonstrei diversos comandos, como o senta, deita, dar a patinha. As crianças ficaram encantadas e sugeriram diversas brincadeiras. Conseguimos até ensinar a Mel a pular um bambolê, uma sugestão deles”, ressalta.

Patrícia garante que o mais gratificante é o interesse da escola em mostrar para os pequenos a maneira correta de cuidar dos animais. “O que eu mais gostei foi ver o rostinho das crianças encantadas ao perceber como o animal pode ser educado!”, completa.

A curiosidade natural das crianças, que aproveitaram o tempo para fazer diversas perguntas, serviu como incentivo para conscientizá-las. “Falta falar mais sobre isso e é muito importante que esse assunto seja levado para as crianças. Devemos ensinar os pequenos que não se deve tratar os animais como um brinquedo. Todos os bichinhos têm valor, sendo de raça ou vira-lata, temos que ter muito amor por eles.”

Cinco dicas para lidar com cães que não assimilam os ensinamentos

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Ensinar o pet a realizar comandos ou a fazer xixi no lugar correto, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio para alguns tutores. Isso só piora quando o cachorro faz o tipo “teimoso”: não importa quantas vezes você tente, o pet parece não assimilar nada do que é ensinado.

“Alguns animais têm certa dificuldade para aprender determinados comandos ou mudar certos comportamentos”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, David Skowrenek. Isso não acontece porque o pet é “teimoso” ou porque ele simplesmente não consegue aprender, mas sim pelo fato de que não há uma linha de comunicação clara entre o cachorro e seu tutor.

“Muitos fatores influenciam para que o cão tenha dificuldade ou não entenda o que está sendo ensinado”, reforça o adestrador. “Essa falta de interesse para aprender pode estar associada a uma série de detalhes. Cada caso é um caso, por isso, devemos encontrar a causa e, assim, elaborar um plano de ação para resolver o problema”, completa.

Confira as dicas do adestrador para resolver o problema:

1. Antes de mais nada, é muito importante fazer visitas regulares ao veterinário. Esse tipo de comportamento pode ser influenciado por problemas de saúde e, antes de procurar a ajuda de um adestrador, você deve ter certeza de que a saúde do seu cachorro está em dia.

2. Seja claro e consistente! Quanto mais simples os ensinamentos forem, mais fácil será para o pet entender o que você espera dele. Realize treinos diários e tenha paciência com o seu cãozinho – ele não nasceu sabendo, mas, com muito amor, dedicação e persistência, vocês chegarão lá!

3. Procure a ajuda de um adestrador! Esse profissional pode ajudá-lo a identificar os fatores do dia a dia que estão impedindo o seu cachorro de assimilar os ensinamentos da forma correta. Além disso, o adestramento contribui para melhorar a comunicação entre tutor e bicho de estimação, fazendo com que o aprendizado seja muito mais estimulante e fácil para ambos.

4. Utilize brinquedos interessantes e saia da mesmice. Incrementá-los com petiscos e pedacinhos de ração pode ser interessante para estimular o pet a assimilar os seus ensinamentos. Elogios e carinho também são indispensáveis para que o bichinho saiba que está agindo da forma correta!

5. Além do exercício psicológico que o adestramento oferece, o animal também precisa de atividades físicas. Esses estímulos o ajudam a gastar a energia acumulada, o que faz com que ele se concentre mais facilmente em seus ensinamentos. “Faça uma caminhada mais ritmada e, durante o passeio, peça para que o cão realize comandos como o senta, deita, pare, vem espera, junto e etc”, incentiva David.“Além de tudo isso, brinque muito, passeie muito, ame muito e cuide muito bem do seu pet. Ele merece”, finaliza.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

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