Desafio Pet: o caso de agressividade do Nego

desafio-petO especialista em comportamento animal Alexandre Rossi apresentou, neste domingo, 4 de outubro, como parte do quadro Desafio Pet , o caso do Nego – um cão SRD, de cinco anos, que desenvolveu um quadro de agressividade e ansiedade de separação, após sofrer um acidente.

Nego foi adotado pela Thaís e, durante cinco meses, com a ajuda de amigos e de doações, o cachorro passou por diversos tratamentos médicos e três cirurgias. Devido a grande quantidade de remédios e procedimentos dolorosos, o cão passou a relacionar a presença de outros humanos com as dores que sentia e foi aí que o problema começou.

O grau de agressividade era muito elevado. Nego chegou a morder 20 pessoas e até a própria dona foi vítima da hostilidade do cão. Apesar de não conseguir lidar mais com o comportamento descontrolado do cachorro, Thaís desistiu e então resolveu pedir ajuda.

Treinamento

Após exibir uma simulação de atropelamento com a Estopinha, assistente de Alexandre, e explicar que foi a partir do atropelamento que Nego começou a desenvolver essa agressividade e receio com humanos, o especialista realizou um treino intensivo com a ajuda da equipe Cão Cidadão.

Se você perdeu o programa da Eliana (SBT) deste domingo, 4 de outubro, pode conferir o resultado final clicando aqui.

 

8ª Cãominhada de Santo André está chegando!

Photo credit: MarkScottAustinTX / Foter / CC BY-SA
Photo credit: MarkScottAustinTX / Foter / CC BY-SA

No dia 4 de outubro, às 9h, vai acontecer a 8ª Cãominhada de Santo André. O evento terá como ponto de encontro o Paço Municipal da cidade e reforçará a posse responsável.

A equipe Cão Cidadão estará presente para dar dicas e esclarecer dúvidas sobre o comportamento animal.

Além da cãominhada, que terá um trajeto de 1km, a festa reunirá outras tendas e muitas atrações.

Para mais informações, clique aqui.

Esperamos por você. Participe!

Demarcação de território com urina

Photo credit: Chris Hunkeler / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Chris Hunkeler / Foter / CC BY-SA

O seu cachorro é daqueles que saem deixando a marca em todos os lugares, da mesa ao sofá? Geralmente, essa não é uma situação que deixa os donos tranquilos e felizes, afinal, a casa fica com um forte cheiro de urina e os móveis podem até se estragar.

O que é preciso entender é que esse comportamento de demarcação é instintivo e mais frequente em cães machos não castrados. Pode acontecer, também, com machos castrados, e muito raramente com fêmeas.

Por que isso acontece?

Esse tipo de comportamento pode ocorrer quando outro cão ou gato, ou até uma pessoa desconhecida, está visitando ou sendo introduzido na casa. É a forma de o cachorro dizer que chegou ali primeiro e que é o “dono” daquele território.

Também é possível que isso ocorra quando o cão é colocado ou entra em um cômodo no qual não está familiarizado e não costuma ter acesso, por isso, não tem o cheiro dele, somente o do dono ou de outras pessoas.

Isso pode ocorrer com móveis, objetos ou tapetes novos que ainda não têm o cheiro do grupo (família) ou o do pet.

Como evitar esse problema?

A castração antes da maturidade sexual é a forma mais indicada para prevenir esse problema, porém, também é indicada caso o seu cão já seja adulto e não castrado, pois pode reduzir, e muito, o problema.

O recomendado é evitar dar atenção ao pet quando ele estiver urinando e não limpar o local na frente dele. Sempre que o vir fazendo xixi no lugar certo, elogie e dê um petisco. Com o tempo, ele associará o local a coisas boas, pois sabe que está agradando o dono e que isso significa ser recompensado.

Importante: não dê broncas, pois ele pode entender que não deve fazer xixi na frente das pessoas ou pior, que fazer xixi é errado, o que pode causar problemas de saúde, como infecção urinária.

Além disso, você pode pedir a ajuda de um especialista, pois é sempre mais fácil treinar o cachorro com ajuda profissional.

Dicas

• Deixe o banheirinho do pet o mais legal possível, para atrair a atenção dele e em um ambiente longe da caminha e do local onde ele brinca.

• O banheiro dele deve estar sempre limpo, pois cães gostam de limpeza e será mais atraente para eles se aliviarem em um local limpo e confortável.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Como lidar com a ansiedade de separação

Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY
Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY

Quando saímos para viajar, é sempre muito gostoso, não é mesmo? Mas depois de alguns dias, a vontade de chegar em casa e estar rodeado pelas suas coisas e pela sua família chega a ser sufocante. Quando colocamos os pés para dentro de casa, o alívio é gigantesco.

Agora, imaginem como é para o seu cãozinho ter esse sentimento todos os dias? Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará. Ser deixado sozinho por horas, por conta da longa de jornada de trabalho do dia a dia dos donos, pode ser muito estressante para os bichinhos, principalmente se estiverem acostumados a ter atenção o tempo todo ou se forem muito apegados aos donos.

Se o seu pet é praticamente a sua sombra, está com você o tempo todo, recebendo atenção e carinhos constantemente, saiba que isso pode, sim, ser prejudicial para a saúde dele.

Como sei que o meu pet sofre de ansiedade de separação?

Esse problema tem alguns comportamentos característicos: os latidos e uivos constantes enquanto está sozinho, o arranhar de portas e batentes, a hipersalivação, a destruição de móveis, a apatia e até, em alguns casos mais sérios, a automutilação (lamber as patas até que as machuque).

Isso acontece porque o instinto do cão é de viver em grupo, por ser um animal de matilha. O grupo garante a sobrevivência dele e, na cabeça do cãozinho, ser deixado sozinho coloca esse sentimento de segurança em perigo.

Muitas vezes, esse sentimento é agravado, ainda que sem querer, pelos donos. As despedidas efusivas e a cara de dó direcionada ao cão toda vez que sai de casa fazem com que ele fique ainda mais ansioso e comece a perceber todos os mínimos sinais de que será deixado sozinho.

Como resolver esse problema?

Para ajudar o pet a superar essa situação, existem algumas coisas que você pode fazer. O primeiro passo é aumentar a independência do animal, com pequenas atitudes que farão com que ele perceba que isso não é tão ruim quanto parece. Ensine o comando “fica” e, se estiver no quarto e quiser ir até a cozinha, peça que o cão fique onde está e vá fazer o que precisa. Repita isso em todos os cômodos da casa, para que ele se acostume pouco a pouco.

Evite despedidas sofridas e chegadas cheias de festa. Quando sair, seja breve e, quando chegar, não dê atenção ao cão imediatamente. Espere alguns minutos até que ele se acalme, e só então dê o que ele pediu.

O enriquecimento ambiental é uma forma de facilitar as horas de solidão. Esconda petiscos pela casa, para que ele possa farejar e fazer uma verdadeira “caça ao tesouro”. Coloque brinquedos no lugar onde ele fica ou os espalhe pela casa, para que ele se ocupe com isso. Garrafas pet com furinhos e cheias de ração são uma forma de manter o pet entretido por horas.

Outra dica bem legal é fazer exercícios com o pet antes da hora de sair, pois, depois de ter gastado bastante energia, ele preferirá descansar e a sua ausência não será tão marcante.

É importante lembrar que, se o caso for muito sério, o melhor a se fazer é buscar ajuda de um profissional especializado.

Palestras internacionais com Alexandre Rossi

viagens-alexandreNo início de setembro, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve em Los Angeles (EUA), onde visitou espaços de passeios e adestramento de cães.

Na ocasião, ele conheceu um dos melhores adestradores de Hollywood e ainda pôde ajudar a resolver o caso da cadelinha Bárbara, que arranjava brigas com outros cachorros, e o de outros pets, que apresentavam problemas sérios de agressividade.

Nesta semana, Alexandre está em Las Vegas, também nos Estados Unidos, para participar da Conferência da AVSAB (Sociedade Veterinária Americana de Comportamento Animal, em tradução livre). O evento reunirá os melhores especialista em comportamento animal dos país.

Tudo isso para ficar por dentro das novidades e tendências do setor, e poder aplicá-las no dia a dia dos brasileiros, tornando a rotina deles com os pets melhor a cada dia!

Programação

As atividades do Alexandre não param por aí. Em outubro, o especialista estará estará em Dallas (EUA), para realizar uma palestra no dia 15, no Congresso da APDT (Associação dos Adestradores Profissionais, em tradução livre). O evento será realizado às 8h, no horário local. Os detalhes do evento podem ser encontrados aqui.

No final do ano, ele ainda viajará para a Itália, onde visitará centros de treinamento de animais, buscando conhecer as técnicas locais e aprofundar seu conhecimento. Ele  também checará as novidades das redes de pet shops italianas.

Se você quiser saber tudo que vai rolar durante as viagens, fique ligado em nosso site!

Por que a caixa de transporte é importante para os pets?

Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA

As caixas de transporte podem facilitar, e muito, a sua vida com o cão, principalmente durante viagens ou apenas nos passeios de carro do dia a dia.

Cães são animais de “toca”, por isso, se usada da maneira certa, a caixa de transporte pode ser um local onde o seu pet se sentirá seguro e protegido. Ela não deve ser uma tortura para o cãozinho, muito menos uma forma de castigo!

1º passo: escolhendo a caixa de transporte

É crucial que você escolha uma caixa que o seu bichinho se sinta confortável e que tenha espaço o bastante para que ele possa deitar, ficar de pé e virar.

2º passo: como acostumar meu cachorro a ficar dentro dela?

Quando você precisar viajar e tiver que levar o pet junto, a caixa de contenção será a sua melhor amiga. Para que ele não estranhe logo de cara, procure acostumar o cão com a toca no dia a dia.

Deixe-a aberta dentro de casa, para que ele possa entrar e sair dela quando quiser. Nunca o prenda lá, como forma de castigo. A caixa de transporte deve ser um lugar que ele associa com coisas boas.

Para fazer o pet se acostumar, procure deixar uma roupa com seu cheiro, para que o cão comece a se familiarizar com o local, deixe petiscos e brinquedos lá dentro, para que ele possa se entreter e aprenda a gostar de estar ali.

É importante reforçar que, no começo, você deve deixar a portinha aberta, para que o cão possa entrar e sair quando quiser. Aos poucos, comece a fechar a porta por alguns segundos e recompense o pet. Isso fará com que ele associe a contenção com algo gostoso. Quanto mais familiar e aconchegante a caixa parecer para ele, menos problemas o pet terá.

Para quem gosta de viajar ou anda de carro com o pet constantemente, é importante realizar esse treino com o pet, pois, a caixa de transporte é, acima de tudo, algo que mantém seu pet seguro e que evita acidentes durante as viagens.

Dicas

• Nunca associe a caixa de transporte a coisas ruins. Ela deve ser o local favorito do cão.
• A caixa deve ter o tamanho correto para que o pet possa deitar, levantar e virar, sem problema nenhum.
• Mantenha a caixa em um lugar arejado dentro de casa, de preferência próximo ao local onde tenha movimento dos moradores, pois o cão gosta de ficar perto de seu grupo e isso fará com que o pet se adapte mais facilmente à caixinha.
• Jamais deixe o cão preso por muito tempo, sem supervisão. Ele só deve ficar lá dentro pelo tempo da viagem e se for longa demais, procure fazer paradas para que o cão possa se aliviar e esticar as pernas.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Aula gratuita sobre passeio com a equipe da Cão Cidadão

palestra-petz Ainda não sabe o que vai fazer neste fim de semana? A Cão Cidadão tem uma dica para você!

Neste sábado, 19 de setembro, às 17h, a equipe de adestradores estará na unidade Petz do Morumbi, em São Paulo, para realizar uma aula gratuita sobre passeio.

Os especialistas, além de esclarecer dúvidas, vão dar dicar para tornar esse momento prazeroso para donos e animais. Para participar, basta comparecer no local, no horário marcado.

Para mais informações, clique aqui e confira a nossa agenda.

Violência contra animais nunca é a solução!

Photo credit: Nick Harris1 / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Nick Harris1 / Foter / CC BY-ND

Há anos ouvimos dizer que a violência contra animais não é a resposta, muito menos a solução para os problemas e isso se prova cada vez mais verdadeiro.

Quando se trata de adestramento, ou seja, ensinar ao animal o comportamento que se espera dele, bater ou gritar não vai trazer benefício algum e servirá apenas para traumatizá-lo.

Muitas pessoas se esquecem que, quase tudo o que o cão aprende, é por imitação, por isso, impor respeito usando a violência fará com que o cão imite a técnica para obter respeito ou até disputar violentamente a liderança com o dono.

Cães que recebem maus-tratos adquirem sequelas graves, que dificultam o aprendizado e o tornam agressivos. Não o culpe se ele agir dessa maneira, pois ele estará apenas imitando as atitudes do dono.

Por exemplo, esfregar o focinho dele no local onde ele fez xixi não fará com que ele entenda que ali não é o lugar correto para se aliviar. Bater quando o cachorro late demais também não fará com que ele se cale.

Como agir

O reforço positivo é a melhor forma de se comunicar com o pet e ensinar o que ele pode ou não fazer. Trata-se de uma técnica utilizada no Adestramento Inteligente, método da Cão Cidadão, cujo objetivo é tornar a aprendizagem dos animais muito prazerosa.

Para isso, recompensas, como carinho e petisco, são utilizadas todas as vezes que os animais se comportam da maneira desejada, ou executam algum comando ou atividade solicitada. Dessa forma, o pet tem prazer em repetir os comportamentos esperados, sempre de forma positiva, associando um bem-estar com a ação desejada.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Cão Cidadão e ONG Criança Segura fecham parceria

Photo credit: RobBixbyPhotography / Foter / CC BY
Photo credit: RobBixbyPhotography / Foter / CC BY

Estudos comprovam que a convivência entre crianças e animais melhora o desenvolvimento dos pequenos e traz muitos benefícios à saúde. Por isso, buscando promover um relacionamento mais prazeroso e seguro entre eles, a Cão Cidadão e a ONG Criança Segura fecharam uma parceria.

O objetivo é disseminar conhecimento e reforçar a importância desse convívio, oferecendo orientações para tornar essa experiência mais harmoniosa, saudável e segura.

Essa iniciativa também oficializa a entrada do especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, como conselheiro da ONG.

Por que é importante?

Dados do Ministério da Saúde de 2013 mostram que o Brasil teve, nesse período, aproximadamente 250 crianças hospitalizadas e duas mortes por mordida de cães.

Além de impedir que o desenvolvimento da criança seja saudável, principalmente se ela sofrer o acidente quando muito nova (a maioria dos casos de hospitalização é de crianças de 1 a 4 anos de idade), pode afetar também o desenvolvimento escolar, desencadeando outros problemas.

Por isso, é importante saber que os acidentes envolvendo crianças e cães podem ser evitados com alguns cuidados. “Esse será um trabalho bastante importante, justamente para desmitificar algumas crenças relacionadas à agressividade. Cachorros de qualquer raça ou porte podem apresentar comportamentos agressivos, por exemplo, para proteger um brinquedo ou alimento, ou então, o território. Essa conduta não está relacionada apenas a algumas raças ou tipos de criação”, informa Alexandre.

O especialista explica que o pet pode ser acostumado à presença das crianças, mas que também é importante explicar para os pequenos o que eles podem ou não fazer na presença dos animais. “Com limites e um contato supervisionado, eles podem se tornar grandes amigos”, esclarece.

Para mais informações sobre o trabalho desenvolvido pela ONG Criança Segura, clique aqui.

Entenda o estresse canino e saiba como evitá-lo

Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY
Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY

O estresse canino é um problema muito subjetivo, pois nem sempre o que estressa o seu cão pode estressar o animal do seu amigo. Esse mal pode ser originado de várias maneiras, como, por exemplo, a partir de uma rotina que não atenda às necessidades do pet, um ambiente que faça com que ele sinta medo ou que não esteja de acordo com o perfil dele.

“Um cão muito ativo, que gosta de correr e brincar e que está acostumado a realizar atividades como essas todos os dias, pode ficar estressado em um ambiente em que ele se sinta preso e que não proporcione momentos em que ele possa gastar toda a energia acumulada”, explica Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Sinais

A ansiedade e o estresse provocam comportamentos pouco comuns nos pets, por isso, identificar o problema não é muito difícil.

Alguns dos sintomas são os latidos excessivos, comportamento compulsivo como, por exemplo, andar em círculos, correr atrás do rabo e lambedura excessiva.

O estresse também pode causar depressão e apatia, ou falta de apetite, então, se o pet estiver muito silencioso e cabisbaixo, fique de olho!

Como evitar

Prestar atenção na personalidade do pet e adaptar a rotina a isso é crucial para o bem-estar do amigo. Se o cão for cheio de energia, proponha atividades para que ele possa gastar a energia; se ele for medroso, evite colocá-lo em situações que possam intensificar o medo ou causar ansiedade.

“Passeios diários, atividades recreativas dentro de casa, brincadeiras com bola ou brinquedos da preferência do animal, adestramento e ensinamento de comandos para propiciar, entre outras coisas, concentração e autocontrole ajudam bastante”, sugere a adestradora.

O enriquecimento ambiental também é uma maneira de tornar o espaço mais interessante e estimulante para que o cão passe seu dia se divertindo. Isso ajuda o pet a tirar o foco do que está causando toda essa ansiedade.

“O ideal é descobrir qual o fator que desencadeia o estresse. Um profissional pode auxiliar nesse processo. Em alguns casos, além das atividades citadas acima, pode ser indicado o uso de medicamentos por um veterinário, para auxiliar no tratamento”, esclarece Tarsis.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!