Por Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.
Em abril, participei da festa de 150 anos da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA), em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A ONG trabalha contra a violência, abuso e negligência animal, e arrecada fundos para salvar e cuidar dessas vidas.
Eventos de peso como estes atraem muitas pessoas a fim de se envolverem e ajudarem de alguma forma. Alguns participantes contribuem com objetos e estadias em casas de veraneio, por meio de leilões, e todo o valor arrecadado vai para a entidade tocar esse trabalho.
Os dirigentes e presidente da ASPCA ficaram impressionados com a popularidade da Estopinha e até propuseram integrá-la a essa turma do bem. Eles disseram que lá não tem nada parecido e acharam ótimo ela ser uma representante da causa de adoção. Ainda mais legal por ter vindo de um abrigo e ser SRD.
A Cão Cidadão também contribui com a ONG fazendo aniversários beneficentes da Estopinha e do Barthô, além de outras festas. Ideias para arrecadar fundos e fazer parte da causa são sempre bem-vindas.
Sobre a ASPCA
Desde 1866 a ONG é líder nas áreas de salvamento, adoção e bem-estar animal. A entidade aceita diversos tipos de contribuições, inclusive dedução do imposto de renda, para ajudar a combater a crueldade com animais de toda a América Latina.
Com a intenção de eliminar de vez o trauma que os pets têm ao precisarem de uma consulta com o médico veterinário, muitas clínicas têm adotado métodos voltados para o comportamento dos animais, que minimizam o sofrimento, a agitação e o estresse durante esse período.
Além do mais, quando o animal está mais tranquilo, é possível realizar os procedimentos sem complicações e finalizar o trabalho rapidamente.
Recentemente, Alexandre Rossi participou do simpósio da Associação Veterinária Americana de Comportamento Animal (American Veterinary Society of Animal Behavior – AVSAB), em Las Vegas (EUA), para ajudar com questões comportamentais e entender o que esses profissionais podem ganhar trabalhando juntos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, no lugar da mesa comum, muitas clínicas utilizam tecidos emborrachados e antiderrapantes, colocam música clássica, para acalmar, mantém a luz da recepção mais baixa e separa salas para cães e gatos, por exemplo.
Aqui no Brasil, o trabalho do veterinário em conjunto com o adestrador/consultor comportamental tem gerado bons resultados para os donos, adestradores, animais e médicos.
Confira algumas dicas de adestramento para você, tutor, junto com o profissional de comportamento e o médico veterinário promoverem momentos de mais tranquilidade para o pet:
1. Em casa, treine o cão. Por exemplo: você pode manejar uma seringa sem agulha e pressioná-la no corpo do pet diariamente, sempre o recompensando. Com algumas repetições, logo ele entenderá que aquele objeto não é tão ruim assim e no dia deixará o médico realizar seu trabalho.
2. Para que ele se habitue a tomar remédios, use um petisco natural com uma ração no meio para que ele não estranhe morder algo mais resistente. Quando for um remédio de verdade, certamente o cão não ligará.
3. Ensine comandos. “Senta”, “fica” e “deita” podem ajudar muito o veterinário na hora de realizar exames.
4. Já na clínica, ofereça brinquedos e petiscos para que o animal ganhe confiança e fique mais à vontade.
Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda, conte com um profissional de adestramento.
Apesar de remeter a momentos felizes, a palavra mudança também pode ser sinônimo de muito estresse para os tutores e, principalmente, para os pets.
Os cães e gatos são criaturas muito ligadas a hábitos. Ao se acostumarem com um local, entendem que aquele espaço é o “seu território”, o que torna a mudança de residência, por exemplo, em um momento de muitas adaptações e estranhamento.
Durante a transição, é possível perceber que alguns bichos de estimação acabam se comportando de maneira diferente. Latidos em excesso, xixi no lugar errado, mordidas e arranhadura de móveis são alguns dos problemas que podem surgir durante a adaptação ao novo lar.
Essas atitudes ocorrem simplesmente porque o animal tem mais dificuldades do que nós, humanos, em se adaptar a novos locais. Dessa forma, cabe a você, dono, preparar o seu pet para mais uma empreitada!
Abaixo, reunimos algumas dicas que ajudarão:
1. Mantenha a rotina
É importante manter a rotina, mesmo uns dias antes da mudança. Continue com os passeios no mesmo horário, para que ele tenha o seu momento de lazer e relaxamento. Não mude o banheiro e o local de alimentação, nem mesmo os horários.
No dia da mudança, mantenha o animal longe da bagunça e da agitação, de preferência, em algum lugar que ele já esteja familiarizado, como, por exemplo, a casa de amigos ou parentes, ou até mesmo em creches ou hotéis para pets, que o seu bichinho já tenha frequentado.
2. Adaptação
Durante os primeiros dias na casa nova, analise o comportamento do pet e veja como ele está lidando com o ambiente. Se possível, realize a mudança em uma sexta-feira, para que no fim de semana ele tenha mais atenção e, consequentemente, mais momentos de adaptação.
Reserve um tempo como seu bichinho para brincar nos diferentes cômodos da casa e evite mudar as coisas de lugar constantemente: mantenha o banheiro dele em apenas um local de fácil acesso. A alimentação deve ser oferecida nos horários de sempre e, nesse início, não mude a ração, pois isso pode causar mais estresse no animal.
3. Truques
Uma das coisas que os pets mais gostam é de sentir o cheiro dos donos. Isso os conforta, os deixa mais relaxados e torna a fase de adaptação muito mais fácil.
Mantenha os objetos com os quais o seu pet está acostumado pela casa, como brinquedos favoritos e sua caminha.
Depois, é só ficar de olho e ter certeza de que o seu bichinho está confortável e se adaptando bem à mudança.
Caso tenha alguma dificuldade, é interessante procurar a ajuda de um profissional de comportamento, para que ele possa ajudar o seu pet a passar por essa fase com mais tranquilidade.
A ansiedade de separação em cães é mais comuns do que se pensa. Aqueles pets que seguem os seus donos o tempo todo, choram quando ficam sozinhos, arranham a porta, entre outras peripécias podem estar com esse problema.
Apesar de parecer bonitinho ter o pet sempre ao seu lado, a atitude pode acabar se tornando um tormento não só para você, mas principalmente para ele. A ansiedade de separação pode gerar comportamentos compulsivos, como lambeduras em excesso, latidos constantes, perseguição ao rabo, entre outros.
Isso acontece porque os cães são criaturas que vivem em matilha. Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará e se voltará pode ser angustiante. Essa situação gera muito estresse para o pet, principalmente para aqueles que estão acostumados a receber atenção constante.
Se esse é o seu caso, é importante tratar o seu amigo o quanto antes, para esse problema não se estender e virar doenças piores. Confira as dicas abaixo.
1. Identifique a causa
Essa é uma das dicas mais importantes. Saber o que está causando esses sintomas no seu cão é o primeiro passo para encontrar uma solução eficaz e saudável.
É ideal, nesse momento, buscar a ajuda de um especialista em comportamento animal, pois ele poderá analisar a situação e oferecer os melhores tratamentos comportamentais, além de manter rotinas de consulta em veterinários, para verificar a saúde do animal.
2. Você pode ser o motivo
Apesar do que muitos pensam, a ansiedade de separação pode, sim, ser causada pelos donos. Despedidas muito tristes e chegadas muito alegres podem deixar o cachorro ainda mais agitado.
Sendo assim, evite muitas festividades nesses momentos. É necessário que o seu cão entenda que a sua ida e volta são coisas normais, que acontecem todos os dias e que você não o está abandonando.
Os pequenos sinais da sua saída já podem deixar o cão em alerta, por isso, treine com ele. Pegue a bolsas e as chaves, vá até a porta, e depois volte ao seu lugar e deposite os objetos no mesmo local novamente. Assim, o seu cão não associará esses objetos a sua saída e ficará mais tranquilo quando vê-lo se preparando para sair.
3. Ócio
A ansiedade de separação do seu cão pode estar sendo provocada pelo tédio e falta de atividades.
Cães que passam muito tempo sozinhos, sem nenhuma atividade que os estimule mental e fisicamente, acabam desenvolvendo problemas de comportamento, simplesmente porque estão procurando algo para fazer.
Quando o seu cachorro precisar ficar sozinho, tenha certeza de que existem brinquedos interessantes disponíveis para que ele se divirta na sua ausência. Esconder petiscos e pequenas porções de ração pela casa é uma ótima dica para mantê-los ocupados.
Além disso, garrafas pet recheadas de guloseimas e com alguns furos também são uma forma de fazer com que o seu cão coloque seus instintos em prática.
4. Procure ajuda
É indispensável procurar a ajuda nesses casos. Profissionais de comportamento animal poderão analisar a situação e encontrar um treino específico para o caso do seu cãozinho.
Por isso, não ignore esse problema e espere que ele passe. Trate o seu cachorro. A ansiedade de separação não é brincadeira e pode causar problemas sérios de saúde.
É muito importante garantir o bem-estar do pet e mantê-lo feliz e saudável, para que a convivência dele com a família seja harmoniosa. Boa sorte!
Os cães são seres incríveis, que despertam em nós os melhores sentimentos que podemos ter: ternura, compaixão e amor. Mas, que esses cães gostam de se meter em boas encrencas, isso eles gostam!
Cão artilheiro
Recentemente, um cão brincalhão resolveu jogar uma partidinha de futebol no meio da Libertadores da América (campeonato de futebol). Isso mesmo! O Desportivo Táchira (Venezuela) e o Pumas (México) tiveram de parar o jogo para que o zagueiro Geraldo Alcoba pegasse o cão no colo, brincasse e só então pudesse retirá-lo do campo. É brincadeira? Veja a matéria na íntegra, clicando aqui.
Motorista desgovernado
E não para por aí, não. Um cão provocou um pequeno acidente ao “dirigir” um caminhão em Mankato, no estado americano de Minnesota.
Assim que o caminhão bateu em um carro e em uma árvore, os clientes do posto de gasolina em que ocorreu o acidente confirmaram que um Golden Retriever estava sentado no banco do motorista olhando tranquilamente o movimento, enquanto todos se perguntavam como isso tinha acontecido.
Segundo a polícia, o caminhão estava parado, mas com o motor ligado. Ao se mexer, o cão conseguiu engatar a marcha e aí já viu, né? Para ver esse fofo, clique aqui.
Cão X a máquina
Com o avanço constante da tecnologia, alguém aí já pensou como seria se os robôs se voltassem contra os humanos? Quem iria nos defender? Sim, o melhor amigo do homem, o cão.
Fido, o cão de um dos fundadores do Android, recentemente comprado pelo Google, confrontou Spot, o cão-robô da Boston Dynamics, subsidiária da Alphabet, também do Google. Sem medo do tamanho da máquina, Fido só parou de latir quando o robô parou de se mexer. Veja aqui a matéria na íntegra.
Sem dúvida o cão é o melhor amigo dos humanos. Por nós, eles fazem de tudo e é por isso que amamos esse universo pet!
Quando adotamos um cãozinho, não vemos a hora de levá-lo para casa e curtir os dias ao lado do pequeno. Receber um novo membro na família é sinônimo de muita alegria e diversão. Apesar disso, a primeira noite do filhote na nova casa pode ser um tanto quanto complicada.
Ser retirado da ninhada e da companhia da mãe, para de repente estar em um lugar estranho, com pessoas que ele acabou de conhecer, pode ser muito estressante para o cão. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar a lidar com esse momento e torná-lo o mais tranquilo possível.
1. Horário correto
Quando for buscar o seu cão, procure levá-lo para casa durante o dia. Assim, ele terá um tempo para se adaptar ao novo local. Deixe que ele ande pela casa e brinque. Dê comida e passe o dia com ele, para que ele se acostume com a sua presença e associe o lar a coisas boas. Procure manter a alimentação que ele estava recebendo no local de onde veio, para evitar um choque maior com tantas mudanças. Quanto mais normal a situação for, mais fácil será a adaptação do cachorro.
2. Hora de dormir
Quando chegar a hora de dormir, pelo menos nos primeiros dias, evite deixar o filhote sozinho. Ele poderá chorar um pouco, mas isso é normal, pois o local desconhecido e o medo podem deixá-lo assustado. Permita que ele durma por perto nesse início, para que ganhe confiança aos poucos. Mas, caso você não queira que ele durma no seu quarto, acostumá-lo ao local desejado não é uma tarefa difícil. Confira as dicas aqui. Evite broncas, pois elas o deixarão ainda mais assustado e não resolverão o problema. Tenha certeza de que ele está em um lugar confortável e aconchegante, e se esforce para que ele se sinta seguro.
3. Prepare-se
Antes de levar o filhote para casa, tenha certeza de que está preparado com tudo o que o pequeno precisará: potes de água e ração, caminha, brinquedos, ração, petiscos, jornal ou tapete higiênico e, claro, muito amor. Assim, você não será pego de surpresa e poderá oferecer um lar adequado para o seu cãozinho.
4. Paciência
Alguns cães têm mais dificuldade durante a adaptação do que outros, por isso, a paciência é fundamental nessa situação. Procure entender que mudanças são estressantes para os cães também. Mostre a ele o quanto você o ama e, aos poucos, tudo entrará nos eixos. Basta respeitar os limites do seu pet e a convivência será ótima. Boa sorte!
Você sabe o que é o reforço positivo? Apesar de ser uma técnica muito utilizada no adestramento de cães, algumas pessoas ainda não sabem do que se trata ou como funciona.
O reforço positivo é um método que tem como objetivo recompensar as atitudes corretas do cão e tornar o aprendizado muito mais prazeroso, divertido e dinâmico. A eficiência desse método foi comprovada cientificamente.
“O reforço positivo nada mais é do que criar situações agradáveis para o pet, em troca de um bom comportamento sempre que ele for repetido”, explica a adestradora Joilva Duarte. “É baseado em recompensar os bons comportamentos, mantendo os tutores como líderes e ajudando os animais a terem mais confiança e obediência, fortalecendo assim o vínculo entre donos e pets”, completa.
O fator mais importante deste método é conhecer as preferências do bicho, ou seja, saber o que é que ele mais gosta: carinho, petiscos, brinquedos, entre outros. Sabendo tudo isso, fica muito mais fácil aplicar o reforço positivo no dia a dia do seu animalzinho.
A técnica
O reforço positivo significa recompensar o pet sempre que ele realizar um bom comportamento, para que assim ele passe a repeti-lo por diversas vezes e deixe de lado os maus hábitos. Como dito anteriormente, antes de qualquer coisa, é preciso conhecer o seu cão, pois esse prêmio deve ser algo importante e especial para ele.
“Devemos sempre recompensar uma boa atitude e ignorar as que não forem”, conta a adestradora. Mas como fazemos isso? Se uma visita chegou e o seu cão não latiu para o interfone, nem pulou ou rosnou para a pessoa, ele deve ser recompensado com aquilo que mais gosta.
O segredo do sucesso dos treinos, como diz Joilva, é a paciência e a dedicação. “Não é necessário treinos de uma hora todos os dias”, esclarece. “Normalmente, treinos curtos e divertidos surtem muito mais efeito, pois mantemos o foco e o interesse do pet, que são fundamentais para um bom resultado.”
Treinos
Um dos pilares desta técnica é a criação de situações nas quais o animal possa associar o bom comportamento a coisas boas. Assim, é necessário evitar situações que ele fique traumatizado.
Digamos que você pegou o seu cão fazendo xixi no tapete da sala. Sua primeira reação é ir atrás dele ou dar uma bronca, não é mesmo? Pois é aí que mora o erro. Quando isso acontecer, ignore-o.
Muitas vezes, o seu pet está fazendo isso como forma de chamar atenção e, ao dar uma bronca ou correr atrás dele toda vez que ele faz algo errado, ele consegue exatamente aquilo que queria: sua atenção. Corre-se o risco de o seu cão repetir os maus hábitos simplesmente porque sabe que, dessa maneira, conseguirá o que quer.
“Devemos evitar causar confusões na cabecinha do pet”, diz Joilva. “Imagine a mesma situação só que em vez de ignorar, você brigou ou até bateu nele por causa do xixi fora do lugar. Ele pode entender que é errado fazer xixi quando você está presente e, então, passará a se esconder para se aliviar, o que acaba dificultando o treino correto para essa situação e causando um medo desnecessário ao bichinho.”
O que devemos recompensar?
Todas as atitudes corretas do seu cão. Se você está tentando eliminar o xixi no lugar errado, recompense o seu cão sempre que ele fizer no tapete higiênico ou o local escolhido por você.
No caso do xixi, é importante lembrar que o seu cão precisa de um local fixo, longe da comida e da cama, pois cães não gostam de fazer as suas necessidades perto de onde eles se alimentam. Não mude o banheirinho dele de lugar diversas vezes, pois isso pode confundi-lo também.
“Todos da família podem aplicar o método no dia a dia. Com supervisão, uma criança pode ser ensinada a premiar o seu pet sempre que chegar uma visita e ele não latir ou pular”, sugere Joilva. “Com a participação de todos da família, fica muito mais fácil e até divertido ensinar o pet a se comportar”, finaliza.
Com o objetivo de apresentar técnicas, dinâmicas e ideias sobre como tratar cães e gatos nos estabelecimentos e clínicas voltadas ao universo animal, o veterinário e sócio-diretor da Cão Cidadão, Daniel Svevo, palestrou no Workshop de Gestão para Pet Shop e Clínica Veterinária do Sebrae, em abril, sobre o tema “Como o profissional de adestramento e comportamento pode ajudar o veterinário?”, para conhecimento dos profissionais da área que estavam presentes no escritório regional da entidade em Santo Amaro.
A principal questão abordada por ele durante a apresentação foi a sociabilização de filhotes e de cães medrosos. Para aprimorar o trabalho desses profissionais, métodos para minimizar medos e inseguranças foram trabalhados de forma simples e dinâmica:
– Sempre fazer associações positivas para o animal durante consultas. Ou seja, oferecer um petisco bem gostoso, brinquedos e paciência, para que ele lembre do veterinário com carinho e não com medo.
– Explorar o ambiente. Um animal sem medo tendem a se soltar mais e deixar o profissional fazer seu trabalho. Deixe que o seu animal cheire tudo, espalhe petiscos formando um caminho pela clínica, para que ele passeie por ela e se familiarize.
– Dessensibilização do toque nada mais é do que tirar a má impressão que o animal tem de algo ou de alguém e fazer boas associações, para que ele “mude de ideia” sobre aquela pessoa ou procedimento e aceite a aproximação de bom grado.
O profissional da Cão Cidadão finalizou a palestra lembrando que todo esse processo requer muito amor e paciência. Com isso em mente, todo o esforço será recompensado!
O cão que passeia regularmente, frequentando parques, praças e ruas, tem a oportunidade de encontrar outros amigos, tornando-se cada vez mais sociável, recebe diversos estímulos e, ainda, coloca os seus instintos em ação.
Aproveite essas dicas para tornar as voltinhas mais prazerosas e tranquilas!
1. Conduza o seu pet sempre pela guia. Não é totalmente seguro deixá-lo solto.
2. Use uma placa de identificação no seu amigão. Qualquer descuido poderá resultar em uma fuga.
3. Leve água e petiscos para o pet. É importante que ele esteja sempre hidratado e que receba recompensas pelo bom comportamento.
4. Cuidado com os horários em que você costuma sair de casa para o passeio. Lembre-se de que cães não usam sapatos e as suas patas podem sofrer queimaduras em função do asfalto quente.
5. Leve os brinquedos que ele mais gosta e tire um tempinho para parar no parque e realizar brincadeiras com o seu cãozinho. Assim, ele poderá interagir com outros animais e se divertir com os seus objetos favoritos.
Agora é só aproveitar o ar livre para se divertir com seu mascote. Boa sorte!
Por Cassia Rabelo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.
Há não muito tempo atrás, era corriqueiro ouvir que os únicos seres racionais no planeta seriam os humanos. Essa, obviamente, era uma afirmação que partia dos… seres humanos!
Ocorre que, com o aumento do número de estudos envolvendo a capacidade cognitiva e emocional dos animais, foi possível constatar que várias espécies possuem capacidades até então totalmente desconhecidas e também, surpreendentes!
Já se sabe que cetáceos (baleias e golfinhos), possuem uma complexa capacidade de comunicação social, que vem sendo amplamente estudada pelos cientistas. Elefantes são animais que mostram sinais de luto quando um membro do grupo falece. Primatas já se mostraram capazes de aprender uma linguagem de sinais em um painel e se comunicar com os humanos através dela. E agora, passando para as aves, muitos estudiosos têm voltado seus olhos para os corvos, animais capazes de modificar objetos para lhes serem mais úteis, como por exemplo, entortar um pedaço de ferro para facilitar a pesca.
No caso dos animais de estimação, qualquer um que conviva com um cão ou gato, por exemplo, geralmente é capaz de elencar inúmeros exemplos que comprovam a inteligência de seus peludos.
E a ciência também já se voltou para esse lado, cada vez mais buscando entender como funciona a mente dos cães e gatos que vivem tão próximo das famílias nos dias atuais.
Quando se fala em inteligência, algumas capacidades são sempre lembradas: a de sentir emoções e a relacionada com resolução de problemas são algumas delas. E cachorros e gatos já se mostraram plenamente capazes de tanto.
Sabe-se que gatos domésticos se comunicam muito mais com os humanos com que convivem através de miados do que com membros da mesma espécie. E que essa se trata de uma linguagem aprendida, pois cada gato é capaz de desenvolver miados específicos de acordo com sua convivência cotidiana com os donos. Ou seja, consegue identificar qual tipo de miado funciona melhor para esta ou aquela situação, aprimorando, assim, a forma como se comunicam com os tutores.
Cães também são animais de estimação extremamente hábeis na arte de observar o mundo ao seu redor, especialmente os humanos da família. No dia a dia, todos que têm um cachorro a seu lado sabem de sua habilidade em saber com qual membro da família um pedido de comida vai funcionar mais!
Estas capacidades podem ser muito bem exploradas com treinos de adestramento baseados em reforço positivo, onde o aprendizado ocorre de forma prazerosa e divertida, estimulando ainda mais a capacidade cognitiva dos queridos pets.
Portanto, considerando que o número de animais de estimação é cada vez maior nos lares brasileiros, é muito importante ter em mente que, além das inúmeras delícias cotidianas que temos ao conviver com um, devemos procurar entender seus comportamentos levando em conta que são animais inteligentes e plenamente capazes de novos aprendizados.
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