O pelo do meu pet está caindo muito

Nessa época do ano, muitos tutores relatam que suas casas ficam tomadas pelos pelos de seus peludos. Pois saiba que, a não ser que a queda de pelos esteja excessiva a ponto de deixar falhas ou existam outros sintomas associados (casos em que o veterinário deve ser consultado!), isso é esperado! Com a chegada do outono no final deste mês, é chegado também o momento de troca de pelagem, o que significa que os pelos mais finos vão começar a cair bastante para darem lugar a pelos mais grossos que possam aguentar melhor as baixas temperaturas.

Esse fenômeno acontece também com a chegada da primavera, e a queda fica ainda mais evidente no caso de pets com pelagem curta, pois os pelos completam seu ciclo mais rapidamente e caem mais para se renovar.

A boa notícia é que assim que as temperaturas ficam mais constantes, a queda costuma diminuir. Ainda assim, há algumas estratégias para minimizar o problema no ano todo, como:

➡ Oferecer uma ração de qualidade (de preferência super premium) ou alimentação natural prescrita por veterinário nutrólogo


➡ Não dar banhos demais no animal para manter as barreiras naturais da pele

➡ Suprir as necessidades físicas e mentais do animal, para evitar estresse

➡ Escovar regularmente os seus pelos

Cão grande pode viver em um apartamento?

SIM! É possível criar um cão grande num apartamento, desde que seja respeitada a sua natureza para que ele tenha qualidade de vida nesse ambiente. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar:

➡ Antes de tudo, é preciso conhecer as regras do condomínio. Por lei, não se pode proibir a permanência de animais dentro da unidade, contudo, podem existir limitações nas áreas sociais (alguns prédios só permitem que sejam carregados no colo).

➡ Cada cão tem um nível de energia diferente, de acordo com raça, porte, histórico e personalidade. Muitas vezes, um pet pequeno pode precisar de um gasto calórico maior do que um grandão, por isso, é importante investigar essa necessidade antes de tomar a decisão.

➡ Telas em todas as janelas, portõezinhos em algum ambiente (como a cozinha) e pisos antiderrapantes são algumas das adaptações necessárias para tornar o local mais seguro..

➡ Manter uma rotina de exercícios diários é essencial para o bem-estar do pet. Recomendamos dois passeios de no mínimo 30 minutos por dia. Além disso, em dias chuvosos, invista em brincadeiras como esconde-esconde, caça ao tesouro e corrida de obstáculos.

➡ Não se esqueça de levá-lo sempre que possível para socializar com outros cachorros e pessoas.

➡Enriqueça o ambiente com brinquedos para que ele possa expressar comportamentos naturais como roer, farejar, destruir e “caçar” o próprio alimento.

➡ Ensinar comandos básicos de limite e obediência pode garantir uma convivência mais harmoniosa, assim como gastar energia física e mental do pet.

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil exista aproximadamente 20 milhões de cães abandonados vivendo nas ruas. Essa realidade é muito triste e que mexe demais com as pessoas que são apaixonadas por bichos. Muitas vezes, ao encontrar um cachorro abandonado, pensamos: como podemos ajudar esse animalzinho? Para te ajudar em momentos como esse, a Cão Cidadão preparou algumas dicas. Confira.

Primeiro passo: Tire o cachorro da situação de risco

Ao encontrar um animal abandonado e tentar ajudá-lo, a primeira coisa que devemos fazer é tirá-lo da situação de risco em que se encontra. Na rua, ele corre o risco de ser atropelado, sofrer alguma forma de violência ou contrair uma doença.

Aproxime-se do cachorro com cuidado, para evitar ser mordido ou arranhado, e fale de forma afetuosa para conquistar a confiança dele. Você também pode oferecer comida para que ele se aproxime de você.

Passo dois: Verifique se ele possui algum tipo de identificação

Quando o animal permitir que você se aproxime com segurança, tente verificar se ele usa coleira com plaquinha de identificação. Muitas vezes, um cachorro vagando na rua sozinho não é um cão abandonado, mas sim um animalzinho perdido, que está sendo procurado pela família.

Passo três: Leve o cachorro ao veterinário

Ao resgatar um animal perdido ou abandonado, antes de permitir que ele tenha contato com outros animais saudáveis ou com sua família, é muito importante levá-lo a um veterinário para que o profissional verifique se ele não possui nenhuma doença ou ferimento que precise ser tratado.

Além disso, o veterinário pode ainda verificar se ele possui algum chip de identificação, o que irá facilitar muito o contato com os donos do animal.

Passo quatro: Decida o que fazer com o animal

Agora que você já tirou o animal da rua, se assegurou que ele está em boas condições de saúde é hora de pensar sobre o que fazer com o cachorro. Cada caso é um caso e por isso, iremos apresentar diversas opções:

1) Se o animal tiver plaquinha de identificação ou microchip

Caso o animal esteja identificado, você deverá entrar em contato com os donos dos animais. Combine com eles a melhor forma para que você possa entregar o animal de volta a sua família de origem.

E lembre-se: cuidado com a sua segurança. Marque o encontro, se possível, em um lugar público e vá acompanhado.

2) Se o animal não estiver identificado

Quando o animal não possui identificação, antes de qualquer coisa, você deve tentar buscar o verdadeiro dono do cachorro. Para isso, você pode:

  • Divulgar fotos do animal no bairro onde ele foi encontrado e em regiões próximas, informando dia e local onde você o achou e um telefone, e-mail ou outra forma de contato. Uma dica muito legal é ir em clínicas veterinárias e pet shops da região para verificar se alguém conhece esse animal ou se eles sabem de uma pessoa que perdeu o bichinho recentemente.
  • Divulgar imagens do cãozinho em suas redes sociais e pedir para seus conhecidos compartilharem essa postagem. Divulgue essa informação também em grupos de moradores da região.

Caso apareçam pessoas afirmando serem os donos do animal, não se esqueça de garantir sua segurança. Marque o encontro para a entrega do cachorro em lugar público e vá, de preferência, acompanhado ao local.

E, atenção: antes de entregar o cachorro para a primeira pessoa que aparecer se dizendo ser a dona, tente verificar esse fato pedindo fotos dela com o animal e sua família. Avalie também a reação do bichinho ao reencontrar o suposto dono.

O que fazer caso você não encontre o dono do cachorro?

Se você não tiver sucesso em encontrar o verdadeiro dono do animal, é hora de tomar outra decisão: ficar com o bichinho para você ou entregá-lo para adoção.

Caso você decida ficar com o bichinho, tenha certeza de que ele ficará confortável em sua casa, se adapte bem a sua rotina e de sua família e que terá todos os cuidados necessários para garantir sua saúde e bem-estar até sua velhice. E, para te ajudar nesse processo, a Cão Cidadão tem um material com tudo o que você precisa saber antes de adotar um animal.

Porém, se você não puder ou quiser manter o animal, você pode entrar em contato com instituições que acolhem bichinhos abandonados para que eles possam te orientar e ajudar a encontrar uma nova família para o cachorrinho.

Dicas para facilitar que seu cachorro seja encontrado caso ele fuja

Uma pequena distração, um momento de descuido e pronto: seu animalzinho de estimação saiu de casa sem você ver e agora você precisa encontrá-lo. O que você pode fazer para facilitar essa busca e que ele volte para você são e salvo? Confira algumas dicas:

1. Sempre use algum tipo de identificação no animal. Pode ser uma coleira com uma plaquinha com o nome e telefone e/ou um chip com os dados do bichinho e os seus. O importante é que ele esteja identificado o tempo todo, mesmo dentro de casa. Assim, caso aconteça algum imprevisto, será muito mais fácil você conseguir reaver seu amiguinho;

2. Assim que você perceber que seu cachorro fugiu, inicie as buscas imediatamente. Procure nas proximidades do local de desaparecimento. Nessa hora, tente chama-lo pelo nome, assoviar, fazer barulho com o pote de ração ou com o brinquedo que ele mais gosta;

3. Converse com seus vizinhos, funcionários de comércios locais, porteiros de prédios dos arredores, pessoas na rua. Pergunte se eles viram um cachorro como o seu pela região – leve uma foto do bichinho para ajudar no reconhecimento;

4. Espalhe cartazes com fotos e informações sobre o cachorro nos arredores de onde ele desapareceu. Peça para colar cartazes em lojas, clínicas veterinárias e pet shops da região;

5. Divulgue a informação do desaparecimento do seu cãozinho nas redes sociais e peça para seus contatos compartilharem;

6. Procure o centro de zoonoses de sua região. Muitos animais são recolhidos e levados para esses locais.

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Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Uma das maiores preocupações de donos de cachorros é garantir que os bichinhos fiquem bem durante os períodos que precisam ficar sozinhos. Entretanto, por mais que os tutores tentem assegurar o bem estar dos animais nesses momentos, alguns cães acabam sofrendo mais com a solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados e prejudiciais.

Esse é um problema muito comum e que, com algumas atitudes simples, pode ser facilmente solucionado. Confira neste artigo algumas dicas.

O que é ansiedade de separação?

Se você passa muitas horas fora de casa e tem observado alguns comportamentos diferentes em seu cachorro – como empolgação exagerada quando você volta para casa, excesso de latidos, xixi e cocô fora de lugar, aumento da destruição de objetos, ou até mesmo apatia, falta de apetite e automutilação – isso pode ser sinal de que seu bichinho está sofrendo de ansiedade de separação.

Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem. Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens. Porém, algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito forte de seus donos, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.

Essa dependência prejudicial pode se desenvolver por diversos motivos. Algumas raças, por exemplo, têm mais tendência a se tornarem excessivamente apegadas a seus donos do que outras. Se você tem um estilo de vida que te obriga a ficar muitas horas fora de casa, é recomendado que, antes de adotar ou comprar um cachorro, se informe e busque por animais que sejam mais independentes. Algumas raças que costumam ter esse tipo de comportamento são: fox paulistinha, beagle, schnauzer e pug.

Outro fator que colabora para o desenvolvimento da ansiedade de separação é a forma como criamos o animal. Muitas pessoas se sentem tão culpadas por ter que sair por longos períodos de casa e deixar o cachorro sozinho que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam. Porém, esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a ansiedade de separação.

Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente sua tristeza e preocupação. Sendo assim, ele passa a desejar que o dono não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho. Dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.

Além disso, a falta de estímulos para ele brincar enquanto está sozinho também colabora para que ele desenvolva a ansiedade de separação. Se você não oferece um ambiente rico ao animal em sua casa quando não está presente, como brinquedos, dispensers de petiscos e etc., a chance de cãozinho ficar entendiado é muito grande e isso aumenta a probabilidade dele desenvolver comportamentos indesejados.

Como acostumar o cachorro a ficar bem quando está sozinho?

1. Treine deixá-lo sozinho aos poucos

Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.

Você pode fazer isso oferecendo um brinquedo ou ossinho. Quando ele estiver entretido, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos e aja naturalmente, sem fazer grandes festas para ele entender esses momentos como normais.

Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado a sua saída – como calçar o sapato ou mexer nas chaves. Para deixá-lo calmo durante esses momentos, também vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações. Então, você pode calçar o sapato ou fazer barulho com a chave e continuar na casa normalmente. Assim que perceber que o cachorro está distraído, deixe ele um tempo sozinho e volte. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.

2. Aumente a atividade física

Insira na sua rotina e na do animal a prática de atividades físicas antes de você sair de casa – seja um passeio longo ou uma brincadeira intensa. Assim, o cachorro estará com a energia mais baixa quando estiver sozinho, o que diminuirá a sensação de ansiedade para a sua volta.

3. Prepare o ambiente para a sua saída

Ao invés de fazer uma cena triste antes de sair de casa, torne sua ausência algo legal para o cachorro. Espalhe petiscos pela casa para que ele brinque de caça ao tesouro e deixe os brinquedos preferidos à disposição. Tente sair quando ele estiver distraído e de forma natural.

4. Volte para casa sem fazer festa

Ao voltar para casa depois de um período fora, segure a vontade de fazer uma festa com o cãozinho. Evite dar muita atenção ao animal enquanto ele estiver muito agitado. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que o cachorro se acalmar dê atenção para ele.

Com o tempo e paciência, seu cachorro irá entender que não precisa ficar desesperado quando você não está junto a ele e poderá até gostar de passar um tempo sozinho.

Caso você prefira, você pode optar por deixar seu animal em uma creche para cachorros, que são locais onde os bichinhos passam um ou dois dias por semana, brincando e interagindo com outros animais.

Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário e ele poderá indicar alguma medicação para acalmar o cãozinho.

Além disso, você pode contar com a ajuda de um adestrador profissional para acostumar o cachorro a ficar mais tranquilo nos momentos que precisa estar só. Se você precisa de ajuda, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma primeira aula gratuita com um de nossos profissionais e saiba mais sobre nosso método e planos.

Seu cachorro é possessivo? Saiba como lidar

Seu cachorro é possessivo? Saiba como lidar

Em muitos momentos, seu cãozinho é dócil, carinhoso, bem comportado e brincalhão. Porém, é só uma pessoa ou outro animal chegar perto do seu brinquedo favorito, comida ou de algum membro de sua família que ele se torna agressivo. Ele rosna, late, avança e até mesmo ataca quando sente que alguém pode querer tirar algo dele, seja um objeto ou até mesmo a atenção de uma pessoa. Todos esses comportamentos caracterizam um cachorro possessivo.

Diversos aspectos podem levar um animal a desenvolver sentimentos excessivos de posse, desde a forma como foi feita a sociabilização do filhote até fatores genéticos. Mas, com dedicação e paciência, é possível corrigir e evitar esse tipo de comportamento.

Confira a seguir os motivos que levam um cachorro a ser tornar possessivo e como resolver esse problema.

Razões que podem tornar um cachorro possessivo

O comportamento possessivo dos cachorros tem origem em seus ancestrais. Quando viviam livres na natureza, os cães precisavam defender seu território e alimentos de outros predadores para conseguirem sobreviver. Sendo assim, uma das razões da possessividade de um animal tem origem genética. Desde filhote, é possível notar que alguns cãezinhos da ninhada são mais dominantes ou submissos, mais medrosos ou mais curiosos, mais possessivos ou mais sociáveis.

Algumas raças também são mais propensas a terem cachorros possessivos, como golden retriever, jack russell, rottweiler, cocker spaniel e – talvez a raça mais ciumenta de todas – pinscher.

Outro fator que pode estimular o sentimento de posse no cão é a forma como criamos nossos animais. Por exemplo, se o cachorro rosna quando você chega perto de um brinquedo e você se afasta, ele pode entender que com esse comportamento ele irá evitar que alguém tire o objeto dele. Com isso, ele passa a reproduzir esse comportamento cada vez mais, intensificando sua agressividade.

Como evitar que seu cachorro seja possessivo?

A melhor forma de evitar que seu cachorro se torne um animal possessivo é o educando desde cedo e inibindo esses comportamentos desagradáveis.

Um bom treino – que serve tanto para filhotes quanto adultos – é oferecer um petisco para o animal sempre que ele estiver com um osso ou um brinquedo. Jogue o petisco perto do cachorro quando ele estiver relaxado e tranquilo ao comer ou brincar, em algum momento que ele não rosne ou reaja negativamente a sua aproximação. Não demonstre que você está interessado no objeto que está em posse do cãozinho. Com isso, ele passará a associar a aproximação de outras pessoas como algo agradável, natural, que não representa ameaça.

Não tente retirar, à força, o objeto do cachorro quando ele está desconfiado. Isso apenas aumentará a insegurança do animal e pode piorar o problema (você pode até levar uma mordida).

Para inibir a possessividade em relação a um membro de sua família, você pode utilizar a mesma técnica. Ao se aproximar da pessoa de quem ele tem ciúmes, ofereça um petisco quando ele estiver tranquilo. De forma gradativa, aproxime-se mais e mais. Desse jeito ele irá compreender que você não representa riscos.

É importante tomar bastante cuidado sempre que for tentar educar um cachorro possessivo, pois eles podem se tornar agressivos de uma hora para outra e acabar te machucando gravemente. Preze sempre pela segurança. Caso precise de ajuda profissional para solucionar esse problema, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma visita gratuita. Nossos profissionais são capacitados e ficarão felizes em ajudar a melhorar sua relação com o seu bichinho.

Seu cachorro faz xixi no lugar errado? Veja como resolver

Seu cachorro faz xixi no lugar errado? Veja como resolver / Photo by JC Gellidon on Unsplash

Logo que um cachorrinho chega à sua nova casa, uma das principais preocupações dos tutores é evitar que façam xixi no lugar errado. Porém, muitos donos encontram grande dificuldade nessa missão.

Se você está enfrentando dificuldades para ensinar seu cachorro a fazer as necessidades no lugar correto, fique tranquilo. Este artigo irá te explicar tudo o que você precisa saber para conseguir treinar seu cãozinho a não fazer xixi no lugar errado.

Motivos que podem levar o cachorro a fazer xixi no lugar errado

É muito comum que filhotes façam, vez ou outra, cocô e xixi no lugar errado. Entretanto, se esse comportamento permanece mesmo com você se dedicando para ensiná-lo a usar o local certo para as suas necessidades, é preciso investigar as razões que podem levar a esse comportamento indesejado.

Os motivos mais comuns para fazer xixi fora do lugar são:

Poucas idas até o banheiro

Algumas vezes, os cachorros acabam fazendo xixi no lugar errado pois seus tutores não o levam para fazer suas necessidades a quantidade de vezes necessária e eles acabam não conseguindo segurar por tanto tempo (principalmente os filhotinhos).

Quando estão aprendendo onde é o local correto, é importante que os donos dos animais os levem várias vezes ao dia até a área destinada para que possam fazer xixi e cocô. Os horários principais para isso são logo depois que comem, pela manhã quando acordam, quando eles já ficaram um certo tempo sem fazer xixi, ou ainda quando eles começam a dar sinais de que estão procurando um lugar para fazerem suas necessidades, como ficar cheirando o chão ou dando volta em torno de si mesmo.

Má escolha do local

Cachorros evitam fazer suas necessidades perto de onde comem e dormem. Por isso, procure manter o banheiro do cãozinho longe de seu comedouro, bebedouro e caminha.

Além disso, é importante ter em mente que filhotes não conseguem segurar a vontade de fazer xixi e cocô por muito tempo. Então, esse local não deve ser muito longe de onde ele irá passar a maior parte de seu tempo brincando. Para evitar acidentes, o ideal é oferecer mais de um local como banheiro até que ele aprenda direitinho o local correto de fazer suas necessidades.

Banheiro pequeno

Algumas vezes o cachorro chega ao local correto para fazer suas necessidades, mas acabam fazendo um pouco fora do lugar exato. Isso pode acontecer se a área estipulada para ser o banheiro do animal for muito pequena. Tenha em mente que a área determinada para o cão fazer suas necessidades deve ser grande o suficiente para ele entrar e dar voltas.

Para resolver essa situação, é só aumentar o espaço definido como o banheiro do animal, cobrindo uma área maior com tapetes higiênicos, por exemplo.

Tipo errado de material

Cães preferem fazer suas necessidades em locais com uma superfície absorvente. Na natureza, eles irão escolher uma área com grama ou terra para se aliviarem. Em sua casa, você pode oferecer ao seu bichinho uma área do gramado ou jardim destinada a essa finalidade. Caso não haja esse espaço em sua casa, você pode utilizar tapetes higiênicos, grama sintética com caixa absorvente ou só a caixa com grade e jornal embaixo.

Caso seu animalzinho não esteja se adaptando a um tipo de material, você pode tentar outras opções e ver se ele se sente melhor com elas.

Higiene inadequada

Ninguém gosta de usar um banheiro sujo, nem os cachorros. Por isso, mantenha sempre limpa a área escolhida que o animal faça suas necessidades. Assim, você evita que ele procure outro lugar para fazer xixi e cocô.

Problemas comportamentais e de saúde

Em alguns casos, os cães fazem xixi no lugar errado por problemas comportamentais, como demarcação de território, ansiedade de separação ou excesso de submissão, ou até mesmo por problemas de saúde, como infecção ou incontinência urinária.

É preciso que os donos estejam atentos e avaliem os motivos que levam o cachorro a não conseguirem fazer suas necessidades no lugar adequado. Se observarem algum comportamento estranho ou fora do comum, procure um veterinário. Ele poderá te ajudar a identificar o que pode estar causando o problema.

Cuidado: xixi e cocô só fora de casa pode gerar problemas

Alguns tutores de animais preferem, por diversos motivos, levar seus cachorros para fazerem suas necessidades somente fora de casa. Entretanto, esse tipo de condicionamento pode acabar causando situações incômodas para os donos e problemas sérios de saúde para o cachorro.

Cães criam hábitos rápido. Se você começar a levar o animal para fazer suas necessidades na rua sempre no mesmo horário, ele irá se adaptar a essa rotina e cobrará que você o leve sempre naquele período. Se por algum motivo você não puder cumprir esse cronograma, o cachorro poderá acabar fazendo suas necessidades fora do lugar ou pior! Ele poderá segurar o xixi por muito tempo e esse comportamento pode causar problemas sérios de saúde ao animal, como infecções ou outras doenças relacionadas ao trato urinário.

Por isso, por mais que você prefira que seu cão se alivie na rua, é muito importante que você também ofereça opções de banheiro para ele dentro de casa e o estimule-o a utilizá-lo de vez em quando. Assim, nem você e nem seu cachorro terão problemas.

Como ensinar o cachorro a fazer as necessidades no lugar certo

A melhor forma de ensinar o cachorro a ter um comportamento que desejamos é recompensando-o quando ele age da forma esperada. Ou seja, sempre que seu cãozinho fizer xixi ou cocô no lugar certo, você deverá recompensá-lo com algum petisco e muito carinho. Assim, ele irá associar esse comportamento a algo agradável e irá repetir a ação esperando a recompensa.

Para que ele entenda corretamente qual comportamento está gerando sua reação positiva, você precisa agir na hora certa. Então, quando você levar seu cachorro para o banheiro, fique com ele até ele terminar e, logo após ele fazer o que precisa, você deve recompensá-lo. Não faça uma festa muito barulhenta, pois isso pode assustar o animal e ter o efeito reverso do que você deseja. Repita essa ação sempre que ver seu cachorro usando o banheiro da forma certa e, com o tempo, ele irá entender que é isso que você espera dele.

Se o cachorro fizer xixi no lugar errado, não brigue com ele, pois ele pode se assustar, ficar com medo de fazer suas necessidades na sua frente e começar a fazer escondido. O ideal é sempre se adiantar e levar o animal para fazer xixi antes que ele tenha vontade e faça no lugar errado.

Caso você chegue em casa e encontre um xixi fora do lugar, também não dê bronca no cãozinho, pois ele nem saberá o motivo pelo o qual você está bravo com ele.

Nesse caso, o que você deve fazer é limpar muito bem o local, sem que ele veja, para que não fique nenhum cheiro de urina ou fezes, o que pode estimular o bichinho a fazer suas necessidades no mesmo lugar outras vezes. Para essa limpeza, você pode usar um removedor enzimático, pois esse produto retira completamente o cheiro do xixi e cocô do cachorro das superfícies.

Pronto, agora que você já sabe tudo sobre como ensinar seu cachorro a não fazer mais xixi no lugar errado é só começar o treino e construir uma relação mais agradável com seu animalzinho.

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Como proteger seu pet de carrapatos e pulgas?

Como proteger seu pet de pulgas e carrapatos / Photo by Caleb Stokes on Unsplash

Evitar infestações de carrapatos e pulgas em cães e gatos é uma preocupação constante de quem tem animais em casa. Além de desagradáveis, esses bichinhos podem transmitir doenças e representar um risco à saúde dos pets e de sua família. Por isso, é muito importante ficar atento ao primeiro sinal desses parasitas em seu animal e sua casa para eliminá-los o mais rápido possível.

A importância da prevenção

Carrapatos e pulgas, além de serem um incômodo para cães e gatos, podem causar doenças sérias para seu bichinho e sua família. Aproveite os momentos de brincadeiras, carinho, escovação e banho para sempre fazer uma inspeção no seu animal e eliminar esses parasitas assim que eles apareçam.

Atenção!

Já reparou que há mais carrapatos e pulgas no verão? Por ser mais quente e úmida, essa época do ano apresenta as condições ideais para a reprodução desses parasitas. Por isso, tenha atenção redobrada nesse período!

Conhecendo os vilões

Carrapatos

Carrapatos são parasitas que se alimentam do sangue dos animais e podem transmitir doenças graves tanto para cães e gatos quanto para humanos. No geral, são maiores que as pulgas e se locomovem lentamente, por isso são mais fáceis de serem encontrados.

Como saber se seu bichinho está com carrapato?

Por serem maiores, ao fazer carinho ou escovar seu animal é possível perceber se há carrapatos nos animais.

Dica: É muito comum que os carrapatos se alojem debaixo das orelhas, focinho, pescoço e entre os dedos das patas dos animais.

Como os animais pegam carrapatos?

– Contato com animais ou em ambientes com vegetação, folhas e madeira contaminados;

Assim como as pulgas, os carrapatos também permanecem por muito tempo em ambientes contaminados mesmo sem a presença de um animal. Evite deixar seu bichinho passear ou brincar em locais com grama alta ou muita madeira e folhas acumuladas.

Nos imóveis, eles preferem se alojar em locais mais altos, em frestas e cantos, reentrância de muros, embaixo de telhas e até na cobertura dos canis. Realizar a dedetização do ambiente antes de se mudar para uma casa nova pode ajudar muito a evitar a contaminação do seu animal.

O que fazer ao encontrar um carrapato?

Se você encontrar um carrapato em seu bichinho, em sua casa ou em você mesmo, retire-o imediatamente.

Para isso, use luvas e uma pinça e coloque o carrapato em um recipiente com álcool para matá-lo. Não aperte o carrapato, pois você pode se contaminar com o sangue ingerido pelo parasita. Também não o jogue diretamente no vaso sanitário, pois ele não irá morrer e continuará infectando outros animais.

Pulgas

As pulgas são parasitas que se alimentam do sangue. Elas são pequenas e amarronzadas, se movimentam muito rapidamente e possuem a capacidade de saltar. Podem transmitir doenças e causar irritações de pele.

Como saber se seu bichinho está com pulga?

Você não precisa esperar seu cachorro começar a se coçar excessivamente para verificar se ele está com pulgas. Faça inspeções rotineiras por todo o pelo do seu animal. Se encontrar pulgas ou suas fezes, é preciso agir.

Dica: Pulgas gostam de se instalar em lugares quentes e abafados, então, é muito comum encontrá-las nas orelhas, pescoço, barriga e próximo a cauda dos animais

Como os animais pegam pulgas?

– Contato com animais, ambientes ou objetos infectados;

Imóveis nos quais já moraram animais contaminados podem ainda ter ovos de pulga em frestas no assoalho, cantos da casa, móveis de madeira com reentrância, carpetes e tapetes. Antes de levar seu bichinho para esse ambiente, é recomendado que se realize uma boa limpeza, com uso de aspirador de pó, e realize a dedetização da área.

Como eliminar carrapatos e pulgas?

Quando descobrimos uma infestação de carrapatos ou pulgas em nossos animais, apenas 5% do problema está concentrado no bichinho. Os outros 95% já estão espalhados pela casa, tapetes, roupinhas, brinquedos e caminhas dos pets. Por isso, devemos sempre tratar todo o ambiente e não apenas o cão ou gato.

Neste vídeo o Alexandre Rossi dá dicas de como cuidar e evitar doenças parasitárias:

 

 

No mercado, existem vários tipos de produtos que ajudam a eliminar esses parasitas. Confira alguns tipos:

Para tratar o animal:

Shampoos e sabonetes antipulgas e anticarrapatos – só matam as pulgas e carrapatos que entram em contato com o produto na hora do banho, não possuem efeito prolongado.

Coleiras antipulgas e anticarrapatos podem agir por semanas e, além de matar os parasitas, impedem que pulgas e carrapatos se alojem no animal.

Pipetas – Produtos de aplicação direta no pelo do animal e com efeito prolongado. Não recomendado para uso em filhotes.

Comprimidos Oferecem um longo tempo de duração de proteção ao animal. Pulgas e carrapatos morrem logo ao morderem o animal, o que impede que eles coloquem ovos.

Para tratar o ambiente:

Atenção! Esses produtos devem ser usados apenas no ambiente. Jamais use-os direto no animal.

Talco antipulgas – para ser usado no aspirador de pó.

Sprays, aerossóis e inseticidas – Observe se o produto é específico para eliminar pulgas e carrapatos. Siga corretamente as instruções de uso do fabricante.

Caso considere necessário, você pode contratar uma empresa dedetizadora para realizar o trabalho de desinfestação do ambiente.

Recomendamos:

     

5 dicas para saber lidar com agressividade

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Antes de falarmos sobre os tipos de agressividade, precisamos entender o que ela significa.

Para a maioria das espécies, o comportamento agressivo torna-se fundamental para a sobrevivência. Esse tipo de comportamento é, em parte, inato, podendo surgir em algumas situações ou fases da vida, como para defender seu território, filhotes, comida ou até mesmo sua posição hierárquica.

Cães machos, principalmente no período de sua puberdade, podem começar a brigar com outros cães do mesmo sexo. Os filhotes também podem se tornar agressivos ao disputarem o leite da mãe.

A agressividade pode ser dividida em classes, sendo elas territorial, possessiva, por medo ou por dominância.

Territorial      

Os cães são animais que naturalmente protegem e defendem o seu habitat e seus filhotes ou quem vivenele.

Esse tipo de comportamento pode ocorrer se o cão sentir que alguma ameaça ronda o território dele.

Para que ele não fique agressivo, sempre faça associação positiva com algo que o seu cão goste muito, podendo ser um petisco, um brinquedo.

Toda vez que alguém ou algum outro animal estiver no território do seu pet, recompense-o pelo bom comportamento.

Agressividade por dominância

Quando o cão tem muita liberdade e nenhum limite, há possibilidade dele se colocar como líder.

O cão quando assume essa função, passa a mandar em seus donos, não lidando bem com frustrações e tendo reações agressivas quando contrariado. Ele pode rosnar quando estiver com algo na boca, ou quando o dono pedir que ele desça de um sofá ou cama por exemplo.

A melhor maneira de  lidar com esse comportamento é ter atitudes de liderança e postura. Isso não significa bater no cachorro para ele “aprender” qual é o lugar dele, mas sim colocar em prática alguns exercícios.

Por exemplo, quando você for sair com ele para passear, ensine-o a sentar e a esperar que você abra a porta e passe primeiro, para depois ele sair.

Agressividade por posse

Sempre que alguém chega, o cão defende seus brinquedos, caminha ou até mesmo sua comida pode ser que ele tenha associado a presença de uma pessoa com perda, por exemplo, se o dono chega perto e o cão está comendo e rosna, ao tirar a comida para evitar que o cão  fique mais agressivo, o dono só estará reforçando negativamente e confirmando que o cão estava certo: toda vez que alguém chega, ele perde algo.

A maneira mais eficaz de lidar com essa situação é mostrar que não é uma competição, ao se aproximar da comida, por exemplo, caso ele não tenha tido nenhuma atitude agressiva, jogue um petisco. Aos poucos, seu pet vai aprender que a aproximação das pessoas deixa a comida dele mais gostosa.

Agressividade por medo

Esse tipo de agressividade geralmente ocorre quando o processo de socialização não é feito corretamente ou então decorrente de algum trauma psicológico. Algumas raças que tenham uma pré-disposição genética ao medo, também podem ficar agressivas.

Ao introduzirmos um cão em nosso convívio, é de nossa responsabilidade criarmos boas associações em relação as nossas atividades do dia a dia.

O medo é um sentimento essencial para a evolução e sobrevivência da espécie, ou seja, um cão exposto a esse sentimento recebe um estimulo fisiológico e o hormônio adrenalina se espalha pela corrente sanguínea, ocorrendo um aumento no batimento cardíaco, consequentemente aumenta a irrigação o sangue oxigenado nos tecidos musculares e o cão pode ter          as seguintes reações, fuga ou ataque.

Normalmente a primeira reação dos cães é a fuga e tentam evitar contato com a pessoa que esta lhe causando estresse. Porém, como muitas vezes os sinais corporais são ignorados e os tutores acabam não respeitando o limite que o cão esta pedindo, ele muitas vezes precisa de uma outra alternativa, então ele ataca, rosna e late. Nesse caso se ele obteve sucesso em afastar o agente causador do estresse, passará a repetir esse comportamento sempre.

Para lidar com um cão medroso, podemos fazer um treino de dessensibilização, antes que o cão entre no estado de agressividade, mantenha uma distância segura e vá recompensando a sua presença com algo que ele goste, vá se aproximando aos poucos, sempre respeitando os limites dele. Vá fazendo esse treino, até que você consiga chegar perto do cão e interagir com ele.

Agressividade por transferência

Quando o cão não consegue atingir o objetivo dele, acaba atacando o que tem por perto dele, por exemplo, quando ele esta no portão de casa e passa um gato ou outro cão, como ele não consegue alcançar o fator estressante, automaticamente ele morde quem estiver por perto, ou o tutor ou outro cão que convive com ele.

Para que esse comportamento não mais ocorra, coloque regras e limites e deixe que seu cão saiba lidar com a frustração, estimulando a sua liderança, ensine comandos que o ajudem a ter um autocontrole  e a entender a sua posição dentro da matilha.

Como lidar com as agressividades

  1. Procure ajuda de um profissional, ele ajudará a identificar o tipo de agressividade que seu pet pode ter.
  2. Não recompense o comportamento agressivo, cada vez que ele mostrar esse comportamento frustre-o.
  3. Nunca bata no seu pet ou ameace-o fisicamente.
  4. Evite qualquer tipo de atividade que tende a deixar o seu amigo estressado ou muito agitado.
  5. Tenha  a liderança, conquiste-a de forma positiva e recompensadora, nunca com violência.

Se precisar, conte com a ajuda de um especialista.

Destruição de objetos tem jeito?

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Quando aquele filhotinho fofo nos olha até esquecemos de seu poder destrutivo. Mas eles vão crescendo, destruindo e isso acaba nos fazendo questionar: o que fazer para que isso não vire um hábito que pode acompanhá-lo até a vida adulta?

É importante, para podermos entender o porquê das destruições, que saibamos sobre as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem em todo filhote. O cãozinho, não tendo mãos, reconhece seu mundo através do focinho, absorvendo os delicados odores exalados no ambiente, através de seus potentes ouvidos, captando os mínimos barulhos, e através de sua boca, sentindo os gostos e texturas dos objetos que o rodeiam.

Após o desmame, a curiosidade invade o cãozinho e ele parte para uma exploração detalhada do local onde vive e absolutamente tudo o que encontra deve ser explorado de todas as formas possíveis.

Nessa fase é importante que o animal tenha à disposição brinquedos de diferentes formas e texturas, mas que sejam todos apropriados para sua espécie e idade, e que os objetos que ele não pode morder sejam deixados fora de seu alcance.

A partir dos quatro meses, o filhote começa a troca dos dentes de “leite” para os fixos, assim como acontece com os humanos, e o desconforto e a coceira que sente nas gengivas é igual aos das nossas próprias crianças. Então, é muito importante darmos para eles brinquedos congelados com ração ou petiscos liberados pelo veterinário. O gelo ajuda a diminuir a inflamação nas gengivas e, consequentemente, a vontade incontrolável de roer qualquer coisa que apareça em sua frente.

Outro fator importante na destruição é o gasto de energia. Cada animal tem um nível de energia. Precisamos gastar não somente sua energia física, mas também a energia mental desses peludos.

Os brinquedos interativos, que são aqueles que colocamos ração ou petiscos dentro e, ao rodarem, eles dispensam pelo chão, ajudam muito o animal a gastar mais tempo na alimentação tentando descobrir como retirar o alimento dali. Com isso, o animal gasta energia física e mental junto.

Para complementar, passeios diários e bem estruturados, aqueles em que tutor e cão voltam cansados e felizes, fecham a lista para termos um cãozinho saudável física e psicologicamente, além de manterem os nossos chinelos e móveis inteiros e sem marcas de dentes.

Procure ajuda de um adestrador caso tenha dificuldade com o treinamento.

Problemas com xixi fora do lugar ou só dentro de casa

dicas_interna-xixi-lugar-erradoPor Tiago Cardoso, adestrador e franqueado da Cão Cidadão.

Muitas pessoas me questionam se o seu cãozinho pode fazer suas necessidades em outro lugar que não seja no seu banheirinho dentro de casa. Ficam em dúvida se isso vai prejudicar o treinamento e se o animalzinho começará a se aliviar em todos os locais que desejar.

O primeiro ponto a ser analisado é: se o peludo está bem condicionado a fazer xixi e cocô no lugar correto, ou seja, dentro de casa, então não há problema algum que ele se alivie na rua quando sair para passear.
O que pode ser um problema, na minha opinião, é deixar que o pet faça as necessidades em outros locais quando ele ainda está na fase de aprendizado, e não sabe exatamente onde deve urinar e defecar. Isso sim pode confundir o amigo e levá-lo a cometer erros.

Quando estou treinando um filhote, costumo sugerir ao tutor que, assim que o pet tenha aprendido a fazer as necessidades dentro de casa, ele também comece a recompensar os xixis na rua.

O treinamento pode ajudar no dia a dia, já que o tutor acaba tendo um bichinho que está acostumado a fazer as suas necessidades em lugares variados. Com isso, em épocas de chuvas constantes, de férias e/ou outras situações que fogem da rotina, os alívios do seu amigo não serão um problema para você e nem para ele.

Bons treinos!

NÃO VÁ AINDA!!

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