Pets x árvore de Natal: é possível ter uma convivência tranquila?

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Photo credit: FreeWine / Foter / CC BY

Árvore de Natal é um item indispensável para quem gosta de enfeitar a casa nesta época do ano. Luzes, bolas, presentes e muitos outros acessórios a deixam linda e radiante. Quem tem um pet em casa sabe que a árvore chama atenção também dos animais de estimação, principalmente, dos cães e gatos que, muitas vezes, no intuito de brincar, acabam “destruindo” a árvore, podendo até se machucar.

A adestradora da equipe Cão Cidadão, Laraue Motta, explica que a árvore de Natal chama tanta a atenção dos pets por que é algo diferente, que “surge” no ambiente em que eles estão acostumados. Mas, segundo a adestradora, é possível que o pet conviva bem com a árvore de Natal: basta os donos tomarem alguns cuidados!

Conhecendo a árvore de Natal

– Ao montar a árvore, se possível, deixe que o pet a cheire, conheça e explore o que está se sendo montado. Isso ajudará a diminuir a curiosidade que ele sente.

– Se o animal conhece o significado do “não”, o dono pode usá-lo quando ele demonstrar que quer pegar algum enfeite, e recompensar com um petisco se ele desistir de pegar.

– Para os cãezinhos mais insistentes, uma alternativa é aplicar repelente olfativo (específico para cães, encontrado em pet shops), para que o animal não se aproxime da árvore.

– No caso de cães mais bagunceiros, o proprietário pode optar por uma árvore que possa ficar em cima de uma mesinha ou móvel, fazendo com que o cão não a alcance.

Posso brincar?

Laraue conta que “uma vez que o pet descubre que consegue roubar um enfeite, será difícil ele não querer brincar com ele. Sendo assim, o ideal é que o enfeite seja colocado de forma segura, amarrado firmemente, para que o animal não consiga retirá-lo da árvore e se desinteresse da brincadeira.”

A adestradora completa dizendo que “é importante que o proprietário tenha em mente que, para o animal, a árvore de Natal pode parecer uma loja de brinquedos e que, muitas vezes, vai ser difícil o pet se controlar para não pegar nenhum. Uma dica é escolher enfeites com menos riscos de machucar o animal, deixando de lado, por exemplo, as bolinhas de vidro”, finaliza.

Como resistir ao jeito pidão dos cães

https://www.flickr.com/photos/a_peach/8631368705/
https://www.flickr.com/photos/a_peach/8631368705/

Que os cães são animais fofinhos, todos sabem. Se você tem um pet, certamente, em algum momento, ele já ficou ao lado da mesa do jantar com aquela carinha de pidão, como quem quer dizer: “por favor, só um pouquinho”. Adicione essa fofura à carinha de pidão e pronto: é impossível resistir ao charme desses bichinhos que tanto amamos.

Contudo, ceder aos pedidos do pet, principalmente no que diz respeito à comida, pode ser uma roubada. Acabamos encorajando esse mau comportamento e, toda a vez que você estiver fazendo uma refeição, o pet ficará ao seu lado “pedindo” comida.

Esse problema, apesar de parecer pequeno, pode trazer diversas consequências prejudiciais para a saúde do seu animal, como a obesidade – doença que desencadeia outros problemas físicos e psicológicos para o pet.

Para te ajudar a lidar com essa questão e aprender a resistir à carinha de pidão do seu cão, separamos algumas dicas!

1. Evite dar atenção

Pets, principalmente os cães, amam chamar a atenção dos donos, seja com latidos, pegando objetos proibidos ou fazendo carinha de pidão. Geralmente, os animais acabam conseguindo o que querem, pois os donos os seguem para pegar os objetos de volta, dão broncas para que eles parem de latir ou acabam cedendo, oferecendo um pedaço da comida que o bichinho tanto queria. Essas condutas acabam incentivando o animal a repetir o comportamento, pois ele entende que, se insistir só um pouquinho, conseguirá o quer.

Nesses casos, ignorar o comportamento pode ser o melhor remédio. Quando o cão começar a pular e a latir, tentando chamar a sua atenção, vire de costas e não se dirija a ele. Dessa maneira, o pet se frustrará e tenderá a não ter mais esse tipo de comportamento. Mas,  os treinos devem ser constantes.

2. Ensine o conceito do NÃO

Dizer “não” para o seu pet, sem que ele saiba o que essa palavra significa, não adianta muita coisa. Antes de utilizar esse comando, procure ensiná-lo do que se trata e só então passe a usar a palavra de forma educativa.

Para ensiná-lo, sente-se em frente ao pet e coloque um petisco no chão. Toda a vez que o pet tentar pegá-lo, impeça-o e repita a palavra “não”. Você pode usar um borrifador de água quando ele tentar avançar na guloseima e repetir o comando. Realize esse treino até que o pet desista de pegar o petisco.

Quando colocar o petisco no chão e ele não tentar pegá-lo, elogie-o e o recompense com carinho, brinquedo ou com a própria guloseima. Você pode utilizar esse método quando ele estiver pedindo comida ou tentando pegar objetos proibidos.

É importante lembrar que nenhuma “bronca” deve traumatizar ou amedrontar o animal. Tudo deve ser feito sem violência, com a finalidade de educar.

3. Resista!

É importante resistir à tentação de ceder e oferecer um pedaço da comida ao pet. Isso fará com que ele fique confuso ou aprenda que é só insistir um pouco que conseguirá o que quer.

Além disso, muitos alimentos que nós comemos não são recomendados para os cães. Não é porque o alimento é natural, que fará bem. Por exemplo, sabemos que a uva, a cebola e o feijão fazem mal para o organismo do animal. Se você quer oferecer uma alimentação feita em casa para o seu amigo, consulte um veterinário.

Manter os treinos claros e objetivos, além de resistir à tentação, é muito importante para que o aprendizado do seu animalzinho seja muito bem-sucedido. Na dúvida, chame um profissional em adestramento para te ajudar nessa missão!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Aproveitando o verão ao lado do cachorro

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Quando o verão chega e as temperaturas começam a subir, é natural que os tutores queiram sair para as ruas e parques e levar os pets para curtir um pouquinho do sol também. Porém, assim como os humanos, os bichinhos também tendem a sofrer com o calor.

“A refrigeração dos cães não é tão eficiente, então os donos precisam ficar atentos. A maioria desses animais, enquanto está em atividade ou andando com a gente, sente calor”, diz o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

Dessa forma, é necessário tomar algumas precauções para que a curtição seja segura, divertida e confortável para o seu bicho de estimação. Confira as dicas:

• Escolher o horário correto para passear com o pet é o segredo para garantir o bem-estar dele durante a estação mais quente do ano. Evite os horários de pico do sol, como, do meio-dia às quatro da tarde. Procure sair pela manhã ou no final do dia, quando as temperaturas já estão mais amenas. A duração dos passeios também deve ser reduzida.

• Não esqueça a água! Os animais precisam se manter hidratados tanto quanto os humanos, por isso, durante o passeio, tenha certeza de que está levando uma garrafinha de água gelada e faça pausas para que o pet possa se refrescar.

• Se você estiver em casa, uma ideia bacana é colocar algumas pedrinhas de gelo na tigelinha de água do bichinho e até comprar sorvete próprio para cachorro, produto que está disponível em diversas lojas pet.

• Invista em medicamentos contra carrapatos e pulgas, pois o verão é a época favorita dos parasitas. Visite o veterinário e peça indicação do produto a ele.

• Mantenha as tigelas de água e de comida em um local onde haja sombra e seja fresco, assim como a caminha e casinha do pet, para que ele possa se esconder do sol quando precisar.

• Outra dica interessante é colocar os brinquedos do amigo no congelador para que ele possa se refrescar enquanto brinca.

Com todas essas dicas, o verão ao lado do seu cachorro será muito mais saudável e divertido!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410. (demais localidades).

Como receber o novo pet?

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Mudanças de ambiente sempre são um tanto quanto estressantes para os animais. Quando se adota um novo cão ou gato, o momento de levá-los para casa e apresentá-los ao novo espaço é muito delicado e deve ser bem planejado. Isso porque, por conta de tantas novidades e mudanças na rotina, é provável que os pets fiquem estressados, o que pode causar transtornos de comportamento.

Quando situações como essa acontecem, é fundamental tomar certos cuidados para garantir o bem-estar do animal durante esse momento de transição. O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, deu algumas dicas sobre o assunto:

• Um dos principais pontos é garantir a segurança: vale a pena conferir o ambiente e checar se existem lugares por onde o pet pode escapar ou se colocar em perigo.

• No caso de um apartamento, é importante telar as janelas para evitar que o gato ou o cachorro pulem ou escorreguem e acabem se acidentando.

• É importante manter a dieta correta para o animal e a rotina de horários de alimentação.

• Leve alguns objetos com o cheiro da outra casa, ou do outro ambiente em que o cão ou gato morava anteriormente, porque, assim, ele se sentirá mais confortável.

• Tenha à disposição tudo o que o animal precisa: ração, caminha, banheirinho próprio para a espécie (caixa de areia para os gatinhos e tapete higiênico para os cães), brinquedos, petiscos, potes de ração e água.

• Em vez de liberar a casa inteira para o bichinho de uma só vez, manter o pet em um quarto até que ele se acostume e se sinta confortável é fundamental para evitar o estressa durante a adaptação. No caso dos gatos, como são obsessivos com o controle do espaço, deixá-los à vontade na casa toda pode fazer com que fiquem ainda mais ansiosos.

Procurar a ajuda de um profissional de adestramento durante esse momento de mudanças pode ajudar e muito. O profissional auxiliará de forma segura e agradável o pet a se adaptar à família e ao ambiente novo, sempre respeitando os limites do animalzinho.

Com muito amor e paciência, é possível realizar essa transição com tranquilidade. Boa sorte!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Cães e gatos podem ser amigos?

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A convivência entre cães e gatos não é mais tão difícil quando se pensava, e o mito de que eles são inimigos já perdeu a validade há muito tempo. Porém, em certas situações, é possível que alguns conflitos aconteçam, caso os pets não sejam treinados da maneira correta para conviverem em harmonia.

Esse foi o caso da cliente Luciana Vilela. Em um primeiro momento, Luciana procurou a Cão Cidadão para ajudá-la com o comportamento dos cães, que apresentavam sinais de agressividade, medo e falta de sociabilização, porém, o trabalho acabou se estendendo quando a tutora resolveu adotar novos peludos, mas, dessa vez, de outra espécie. “Após se planejar e tirar as dúvidas, ela adotou dois gatos irmãos de três meses de idade. Foi aí que começamos as aulas de sociabilização”, conta a adestradora da equipe Cão Cidadão, Nathália Camillo.

Sociabilização

A apresentação entre os animais é o primeiro passo para garantir a boa convivência e a amizade entre eles. Esse foi o pensamento da adestradora, que, além de treinar os cães com seus problemas comportamentais individuais, iniciou um treino de sociabilização com os felinos também. “Começamos as aulas com apresentações individuais dos cães aos gatinhos dentro da caixa de transporte. Utilizamos muito reforço positivo para ambos, sempre respeitando a zona de conforto de cada um”, relembra Nathália.

Aos poucos, os gatos se acostumaram com a presença dos cães e cada peludo foi progredindo individualmente. Isso só foi possível por conta do método de Adestramento Inteligente, técnica criada pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, usada pelos profissionais da Cão Cidadão. Essa técnica se baseia em valorizar as atitudes corretas do pet e não as erradas, criando associações positivas entre os bichinhos. “Em apenas três semanas já conseguimos deixar todos soltos na sala por várias horas, mas com a supervisão dos tutores”, explica a adestradora.

Envolvimento

Para alcançar esses resultados e criar um ambiente tranquilo e harmonioso para os pets, os tutores também tiveram sua (grande) parcela de responsabilidade, uma vez que é preciso dar continuidade aos treinamentos, mesmo sem a presença do profissional. “Me envolvi 100% no adestramento. As orientações da Nathália sempre me ajudam muito. Muitas vezes, uma dica simples faz toda diferença”, afirma a cliente Luciana.

“Receber os vídeos dos treinos de sucesso durante a semana é muito recompensador. Ainda estamos caminhando, mas nosso objetivo é deixar todos à vontade e com acesso total ao apartamento”, finaliza Nathália.

Dica

A ajuda de um adestrador é indispensável. Com o adestramento, é possível minimizar e até eliminar problemas de comportamento dos animais!

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Previna-se contra as fugas do pet

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Antes de falar em treinamento, é importante que os donos de bichinhos de estimação estejam preparados para emergências de diversos tipos, incluindo fugas.

O primeiro passo, antes de pensar em qualquer tipo de ensinamento, é disponibilizar ao pet uma coleira com plaquinha de identificação, para que ele seja encontrado de imediato, caso se perca. “Esse objeto pode ser uma medalhinha com o seu telefone, por exemplo, e, de preferência, que não saia fácil. Um chip debaixo da pele, colocado pelo veterinário, pode ser uma saída”, explica Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.

O pet pode fugir por diversos motivos, entre eles, ter sido atraído por um barulho diferente, ter avistado outro animal ou por ter sentido algum cheiro que despertou seu interesse. Se isso acontecer, além de ser um momento muito triste e estressante para o dono, a fuga pode representar um grande perigo para a vida dele. As chances de acidentes e atropelamentos são muito grandes, por isso, é necessário se prevenir.

Treinamento

Em relação ao treinamento, é importante que ele nunca consiga escapar. “Caso eles consigam, certamente vai achar muito legal, porque sentirão cheiros, encontrarão outros cães e estímulos, e a atitude poderá fazer com que a gente corra atrás deles para buscá-los, o que, para os cães, é muito gratificante”, ressalta Alexandre.

Como dica, para garantir que ele não fuja, os treinamentos devem ser realizados com uma guia mais comprida. “Dessa forma, o fato de ele estar preso não será tão óbvio assim e você conseguirá controlá-lo melhor”, enfatiza o especialista.

Leve-o para caminhar e te acompanhar nas dependências da casa. Sempre o recompense quando ele te obedecer. Quando você passar do portão para fora, ele não poderá te acompanhar.

Com a ajuda de uma pessoa, é preciso frustrar o animal com a guia para que ele entenda que da porta para fora precisa estar acompanhado. “Se ele for atrás de você, fale não. Mas lembre-se de que, por melhor que seja o treino, existe a chance de ocorrer algo inesperado. Por isso, tome sempre as precauções e treine-o com frequência”, finaliza.

Fonte: Pet na Pan

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Cachorros dóceis em casa e agressivos na rua: saiba como lidar

dicas_interna-cachorro-rua É muito comum ouvir histórias de cachorros que são supertranquilos e amorosos dentro de casa, mas que se transformam durante os passeios: rosnam, avançam e mordem qualquer um que tentar se aproximar.

Apesar de comum, essas ocorrências são bastante difíceis, pois é complicado para os tutores entenderem os motivos que levam os cachorros a agirem dessa maneira, quando, normalmente, o pet é carinhoso e tranquilo. Esse comportamento pode ser motivado por vários fatores, entre eles, falta de sociabilização, medo, estresse e receio.

Nessas situações, é necessário encontrar a causa do problema, antes de procurar uma solução. Realizar associações positivas entre o pet e a situação pode ser a chave para ter passeios tranquilos e evitar situações perigosas tanto para o animal, quanto para quem estiver se aproximando.

Como lidar com o problema

O treinamento para lidar com esse tipo de situação requer muita paciência e dedicação, além de tempo. O comportamento do pet não mudará da noite para o dia, por isso, respeite os limites do seu cachorro e, acima de tudo, seja consistente durante os exercícios.

Utilizar recompensas como forma de distração é o primeiro passo dessa mudança. “Você pode levar petiscos gostosos para atrair a atenção do pet enquanto alguém interage com ele”, orienta Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.

Sempre que alguém se aproximar para fazer carinho, ofereça um petisco ao seu cachorro, assim, o foco dele ficará naquela guloseima gostosa. Aos poucos, ele associará o petisco à presença de outras pessoas, o que fará com que ele se sinta mais relaxado. Elogie o pet sempre que ele se comportar da maneira correta e evite reforçar os maus comportamentos. Esse método é chamado de “Reforço Positivo”, que incentiva as boas atitudes do bichinho e não as más.

“É preciso prestar atenção para ver se o cachorro está se sentindo bem quando alguém faz carinho nele”, aconselha o especialista. “Se ele está com medo ou com algum outro receio, ele pode morder. Nesses casos, não tem jeito: é preciso pedir para as pessoas não se aproximarem, senão, cada vez mais o pet vai associá-las com sentimentos desagradáveis”, finaliza.

Em todo caso, procurar a ajuda de um adestrador é fundamental. O profissional saberá lidar com os momentos agressivos do pet e, além disso, poderá identificar o que causa esse comportamento. Com os treinos corretos e muita paciência, é possível eliminar o problema.

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Alvo correto: como evitar que o cachorro faça xixi no local errado

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Ensinar o pet a fazer as necessidades no lugar correto exige paciência e dedicação. Muitos tutores se queixam de que seus cães sabem exatamente onde é o local correto de se aliviar, porém, acabam fazendo o xixi bem ao lado. Por quê?

“Essa dificuldade dos cachorros acertarem o local aumenta quando já tem coco ou o xixi no tapetinho ou banheirinho dele, e aí, para não pisar no que já está ali, eles acabam fazendo do lado”, afirma Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.

Isso acontece porque, ao contrário do que muitos pensam, os cães são animais limpos e não gostam de sujeira no local onde ficam, por isso, ao ver o tapetinho sujo, os pets acabam por se afastar e procurar um novo local para se aliviar.

Outro fator que influencia o comportamento do pet é a falta de espaço no local designado para seu alívio. “O banheirinho dos cachorros deve ter um tamanho suficiente para que eles possam dar aquelas voltinhas e fazer o xixi sem ter que ficar mirando em um lugar específico”, orienta Alexandre.

Para resolver esse problema, existem algumas mudanças que você pode realizar na casa:

• Aumente o banheiro: como mencionado anteriormente, é preciso que o pet tenha espaço suficiente para dar voltinhas ao redor dele mesmo e se aliviar sem grandes dificuldades.

• Mantenha o banheirinho do pet sempre limpo. Se ainda há espaço para que ele urine, mas, em compensação, tem um coco, retire-o e permita que o animal fique mais à vontade para se aliviar. Troque o tapete higiênico ou o jornal frequentemente.

• Não mude o local do banheirinho do pet o tempo todo, para evitar que o cachorro fique confuso. Escolha um ambiente onde ele tenha privacidade e que seja afastado do local onde o pet descansa e se alimenta.

• Se ele fizer xixi do lado ou perto do local onde deveria ter feito, recompense-o do mesmo jeito. Você também pode colocar algumas pedras grandes ou obstáculos, direcionando o acerto do cachorro.

Fique atento a essas dicas e coloque-as em prática com o seu pet. Com dedicação, paciência e muito amor, ele aprenderá mais facilmente o comportamento correto. Boa sorte!

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Você sabia que não é natural para o cão usar a guia?

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É fato que, para a segurança do próprio pet, é necessário que ele sempre utilize a coleira e a guia principalmente durante aquelas voltinhas no bairro. Esses acessórios são necessários, pois ajudam a manter o animal seguro e controlado.

Infelizmente, não são todos os pets que aceitam utilizar os utensílios de segurança facilmente, pois, para eles, não é natural ter algo acoplado ao seu corpo. “As pessoas percebem isso quando colocam pela primeira vez coleira e a guia em um cachorro e vão tentar levá-lo para passear. Por não compreender o que está acontecendo, o animal acaba fazendo força para o sentido oposto”, comenta o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

Se o tutor se deixar levar pelo sentido proposto pelo cão, é possível que ele passe a ter essa atitude ruim sempre, já que, na cabeça dele, você permite que ele te puxe. O resultado pode ser bastante prejudicial: o pet pode se tornar cada vez mais rebelde na hora dos passeios.

Para evitar esse problema, é necessário ensiná-lo que vocês podem, sim, sair para passear, desde que ele ande ao seu lado. “A melhor forma de educar um cachorro, é ter algo que ele goste e queira muito”, aconselha Alexandre. “Pode ser uma brincadeira, um carinho ou um petisco. Esse é o momento de mostrar a ele que não há problema nenhum com a guia”, finaliza.

O importante é sempre manter o animal seguro. Lembre-se de que a responsabilidade pela vida do bichinho é sua.

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Gatos: como conseguem voltar para casa depois de desaparecer?

Photo credit: Henrique Vicente / Foter / CC BY
Photo credit: Henrique Vicente / Foter / CC BY

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal.

Alguns comportamentos dos gatos intrigam muita gente. Um deles é a capacidade de voltar para casa depois de desaparecer por algum tempo, mesmo quando o felino nunca tinha percorrido antes os caminhos que podem conduzi-lo até a habitação. Esses retornos ocorrem, por exemplo, com gatos que saem para dar uma volta e desaparecem por meses ou anos. Ou quando os donos, infelizmente, cometem o crime de abandonar o felino em algum lugar distante. Ou, ainda, quando os donos mudam de casa, o gato desaparece e é encontrado nas proximidades do antigo endereço.

Embora muitos acreditem que os gatos possuam capacidades extrassensoriais, existem pesquisas, observações e estudos que apresentam justificativas muito mais normais para esse fenômeno, as quais explicarei neste artigo.

Memória visual
A capacidade de observar o ambiente e de memorizá-lo é enorme nos gatos. São animais bastante visuais, capazes de reconhecer árvores, prédios, praças. Basta encontrarem algo que reconheçam para, a partir daí, conseguirem se orientar e voltar para casa.

Memória olfativa
Mesmo quando estão em um lugar onde não enxergam nada conhecido, muitos gatos conseguem voltar para casa, ajudados pela memória olfativa. Essa é a capacidade dos animais que mais nos impressiona, pois o olfato humano chega a ser ridículo quando comparado com o deles, inclusive do gato.

Casas, ruas, regiões, cidades, etc., possuem alguns cheiros específicos. Muitos desses odores podem ser reconhecidos pelos gatos e servir para orientá-los quando perdidos. São capazes de se guiar por cheiros conhecidos até chegarem a algum lugar que reconheçam visualmente, e, a partir daí, usarem a memória visual para completar o percurso.

Gatos que percorrem grandes distâncias durante o dia acabam conhecendo diversos cheiros da região e se familiarizando com eles. Mas mesmo os gatos que praticamente não saem de casa recebem uma enorme amostra dos odores existentes à volta deles, alguns trazidos de longe pela brisa e pelo vento. E, cada vez que o vento muda de direção, outros cheiros podem ser sentidos, dando a possibilidade de formar uma ampla memória olfativa.

Não basta reconhecer um cheiro para chegar ao lugar desejado. Depois de identificado o odor, é preciso saber para qual direção caminhar. Os gatos se deslocam de um lugar para outro e, assim, podem testar se a concentração do cheiro conhecido aumenta ou diminui, decifrando rapidamente de onde ele vem. Moléculas de determinados odores podem viajar por centenas de quilômetros e, se tiverem concentração suficiente para serem percebidas, poderão ser utilizadas para localizar o caminho procurado.

Influência do vento
Às vezes, o cheiro que o gato reconhece só chega até ele quando o vento sopra em um determinado sentido. Nesse caso, ele só conseguirá ir na direção de casa quando o vento colaborar – bastará uma pequena mudança na direção da brisa para ele se perder novamente.

Gato com múltiplos donos!
Muitos gatos demoram a voltar para casa por outros motivos, bem menos angustiantes para nós e para eles. Quando o felino não fica restrito ao ambiente interno da casa, costuma frequentar outros lares. Em vários casos, ele é alimentado e adotado também por diversas pessoas. Alguns gatos tomam café da manhã em uma casa, tiram uma soneca em outra e jantam em mais outra.

Imagine que o seu gato não esteja com coleira de identificação e que um dos outros donos resolva prendê-lo dentro de casa para, por exemplo, evitar que continue se machucando em brigas na rua. Você achará que ele foi embora, morreu, etc.. Normalmente nem imagina que ele possa estar na casa do vizinho da rua de cima! Depois de alguns meses, o gato escapa ou resolvem deixá-lo passear. Aí, para sua surpresa, ele surge novamente.

Um gato mais poderoso no bairro pode restringir o acesso do seu, inclusive à sua casa. Se isso acontecer, o seu gato poderá ficar frequentando outros locais até o mandachuva morrer, perder o poder ou mudar de área.

NÃO VÁ AINDA!!

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