Passear de carro: confira alguns cuidados

Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA
Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA

Passear de carro com o cãozinho exige atenção e alguns cuidados com a segurança e o conforto dele. Para tornar o passeio agradável para toda a família, separamos alguma dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença. Confira!

Segurança

Primeiro passo: o seu carro conta com um cinto de segurança próprio para pets? Pode ser um cinto estilo peitoral, desde que ele seja bem resistente. Prenda-o em ponto fixo do carro, que não permita que o cão salte ou pule no seu colo enquanto estiver dirigindo. Se você não tiver o acessório, mantenha o bichinho confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte. O seu cão já está habituado à caixa? Se não, confira aqui algumas dicas!

Importante: nunca deixe o pet solto no carro! Evite acidentes!

Acesso à janela

Não deixe o seu cão ter acesso total à janela, pois eles podem tentar colocar a cabeça para fora e isso pode comprometer a segurança dele. Além disso, ao colocar a cabeça para fora do veículo, algum bichinho pode bater no olho dele ou entrar no nariz, o que pode machucar ou incomodar o pet.

 

Medo de passeio

Se o seu cão é do tipo que não gosta de passear de carro, pois fica com medo ou enjoado sempre que entra no automóvel, é preciso tomar algumas providências para ajudá-lo.

Não o leve para passear de carro, por exemplo, apenas quando for ao veterinário. Dê voltas pelas ruas próximas a sua casa, vá ao parque, visite alguns amigos – sempre respeitando os limites dele! Assim, ele associará essa prática com algo bom e perderá o medo que tem de passear de carro.

Confira mais algumas dicas sobre cães e carros em nosso espaço “Dicas”!

Cuidados ao viajar com o pet

cuidados-ao-viajar-com-o-pet
Photo credit: ilovemypit / Foter / CC BY

Feriadão chegando e quem é que não gosta de viajar em família, não é mesmo? E isso inclui também o bichinho de estimação, porque não? Mas, é preciso ter alguns cuidados ao viajar com o pet. Lembre-se de que o amigão também requer atenção durante todas as etapas da viagem – do transporte, passando pela alimentação, até chegar a uma convivência pacífica com as demais pessoas nos ambientes em que você visitará com ele.

Para ajudá-lo, separamos algumas dicas para que tudo aconteça de forma segura e positiva!

Durante a viagem

Mantenha sempre o seu pet seguro por um cinto de segurança, próprio para cães, durante a viagem. Caso você não tenha o acessório, mantenha-o confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte. O ideal é sempre deixá-lo em segurança, assim, você evitará acidentes. Nunca o deixe solto no carro!

Hora do descanso 

A cada duas horas, ou antes, dependendo do percurso da viagem, faça paradas na estrada, para que o pet possa recompor as energias. Dessa forma, ele também poderá esticar as patinhas e passear um pouco, além de comer e beber um pouco de água. Se o tempo estiver muito quente ou abafado, em cada parada, molhe uma toalha com água fria e passe no animalzinho. Leve uma também para ir refrescando o cãozinho dentro do carro.

Malinha do pet

Separe alguns objetos e prepare uma malinha para o cãozinho. Além do básico, como água, ração e caminha, você pode incluir brinquedinhos, ursinhos, a carteirinha de vacinação e a sacolinha para recolher as fezes dele.

Caso não saiba ao certo tudo o que deve levar, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, dá algumas dicas do que não pode faltar para quem vai viajar com pet. Confira aqui o vídeo!

Importante: o pet deve estar sempre confortável e protegido quando for viajar, por isso, antes de sair de casa, confira tudo e se certifique de que o seu cãozinho fará uma boa viagem. Afinal, viajar tranquilamente é muito melhor, não é?

Boa viagem!

Xixi por problemas emocionais

autor_andrei

 

xixi2
Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND

Fazer o xixi descontroladamente ou no lugar errado pode ser provocado por algum problema emocional. Alguns animais podem desenvolver quadros de ansiedade, medo ou depressão, por exemplo, que podem causar esse tipo de problema. Isso acontece porque as emoções têm relação direta com o sistema nervoso que, por sua vez, controla o relaxamento dos esfíncteres que controlam a micção. Também existem situações em que o animal tem controle do xixi e que utiliza esse tipo de comportamento a seu favor.

Identificando o problema

Além de não conseguir controlar o ato em si, o animal pode se utilizar desse comportamento para chamar a atenção. Isso acontece quando ele se sente sozinho e quer a atenção do dono. Nessa segunda possibilidade, o animal sabe claramente aonde deveria ser feito o xixi e faz fora do lugar propositadamente. Um exemplo: quando há o nascimento de um bebê, o que causa um desvio de atenção, que anteriormente era apenas do cão. Esse comportamento também pode estar relacionado ao descontrole dos esfíncteres, o que pode ser provocado por fortes emoções, como o medo.

Tratamento

O tratamento consiste em adotar estratégias de comportamento que não permitem ou desestimulem que o animal apresente o comportamento na presença do que causa essa reação.

Treinamento

Algumas situações podem ser controladas para que o animal não tenha uma reação emocional exagerada. Em situações em que o animal mostra esse tipo de resposta, pode-se fazer uma dessensibilização ao gatilho causador do medo por exemplo, ou euforia. A dessensibilização deve ser feita de forma gradual para que o animal não apresente esse comportamento emocional exagerado, utilizando-se uma intensidade menor e aumentando esse estímulo gradativamente. Em alguns casos, o tratamento pode ser medicamentoso para animais sensíveis e que reagem de forma emocional muito exagerada. Para os casos em que o animal faz xixi para chamar atenção, o tratamento é não valorizar essa atitude. Por exemplo, se o cachorro começar a fazer xixi quando as pessoas fazem carinho nele, é preciso parar, porque fazendo carinho o animal será recompensado por aquele comportamento. O tratamento, para tanto, está relacionado à mitigação das causas que o fazem errar (causas de reação emocional intensa, como medo ou euforia, por exemplo), ao treinamento de reforço positivo quando acerta (elogio, petiscos e elogios) e a retirada da atenção quando erra. Importante lembrar que o treinamento básico para essa situação envolve o reforço positivo, em que se recompensa quando o comportamento é adequado.

Xixi durante o sono

A micção noturna pode ter causas emocionais, pois, alguns estudos têm indicado que existe a possibilidade de os cães sonharem, ou até mesmo em função de uma causa anatômica. Cães muito jovens não têm a sua capacidade de retenção desenvolvida, nem a cognição que os possibilite acertar com tanta frequência, enquanto os cães velhos ou doentes podem ter essas capacidades comprometidas. Por sua vez, a cognição também pode influenciar os estados emocionais. Se as possibilidades emocionais que causam esse tipo de problema forem consideradas e não se conseguir determinar qual a situação que está causando a reação ao animal passível de treinamento, deve-se considerar a possibilidade de investigar causas anatômicas ou uma emotividade exagerada que determine a intervenção medicamentosa.

Coprofagia: aprenda a lidar com esse problema

coprofagia
Photo credit: Dominik QN / Foter / CC BY

Coprofagia. Que palavra estranha, não é mesmo? Você já ouviu falar ou sabe o que ela significa? Se não sabe, não precisa se preocupar, pois provavelmente você não é a única pessoa! Muitos donos não sabem o que significa ou mesmo que haja tratamento para esse hábito, o que as levam a não buscar ajuda. Em alguns casos, proprietários também têm vergonha do que o cachorro faz e não comentam com ninguém.

Primeiro, é preciso entender que coprofagia é o hábito que alguns cachorros desenvolvem de comer as próprias fezes ou a de outros cães. Isso pode começar por diversas razões. Pode ser, por exemplo, por imitação: a fêmea, quando tem os filhotes, come as fezes deles para manter o ambiente limpo e, os filhotes, ao presenciar esse comportamento, podem imitar. 

Em outros casos, esse comportamento pode acontecer por algum problema na absorção dos alimentos. Outra possibilidade pode ser por algum problema no aparelho digestivo do pet ou verminose.

Coprofagia tem tratamento?

Claro que tem! Mas, antes de tudo, é preciso levar o cãozinho ao médico veterinário, para avaliar se a origem do problema não está relacionada a algum problema digestivo. Porém, se a causa for comportamental, a mudança de hábito deve começar com o dono. 

Nada de broncas

O ideal é não dar broncas no seu cão, caso ele faça as necessidades no lugar errado ou se ele comer as próprias fezes. Se você der bronca, o animal não entenderá o que você está dizendo e isso poderá piorar o comportamento – o pet pode querer esconder as fezes de você, para não levar bronca, e comê-las!

Controle a alimentação

Outra dica é controlar melhor o horário que seu pet se alimenta. Normalmente, o cachorro faz xixi e coco por volta de 30 minutos depois que ele se alimentou. Então, você pode fazer o seguinte treino: quando ele fizer o coco, você o chama, desviando a atenção dele, e oferece um petisco. Depois, mude o cão de ambiente e recolha as fezes.

Limpeza

Não limpe as necessidades na frente dele. Ao verem isso, alguns cães pensam qu0e o dono pode estar competindo com eles, para pegar primeiro o coco. Nessa hora, o cão corre para comer as fezes antes que o dono consiga retirá-la.

Não se esqueça: se precisar de suporte profissional, a equipe da Cão Cidadão está à disposição!

Cachorro que não deixa ser tosado

blog-autor-carolina-fraga

cachorro

Quem tem um cachorro em casa, sabe que a tosa é um cuidado extremamente importante para seu pet. Muito mais do que o benefício estético e a diminuição da sensação de calor no verão, a tosa é um procedimento de higiene, que ajuda a mantê-los livres do acúmulo de sujeira e, consequentemente, evita a proliferação de bactérias e parasitas que podem prejudicar sua saúde.

Porém, precisamos compreender que algumas atividades a que submetemos nossos animais domésticos – e a tosa é uma delas – fogem do que é natural para eles. Portanto, é compreensível que alguns queiram fugir, evitar ou até mesmo confrontar. E seja qual for a reação do seu pet, saiba que ela foi provocada por medo. Isso mesmo, até aqueles que aparentam ser mais corajosos, que saem distribuindo mordidas em toda a equipe do pet shop, estão agindo sob muito medo!

Quando o cachorro se percebe em uma situação que ele julgue ameaçadora ou que provoca medo, ele reage instintivamente para sobreviver: ele foge ou se prepara para o confronto. Essa resposta súbita de estresse, acompanhada de uma série de alterações fisiológicas, atua como um alarme no cérebro do seu cãozinho, fazendo que tenha uma reação muito rápida e que pode salvar sua vida.

Origem do medo

Esse medo pode ter sido causado por vários fatores. Primeiro, o temperamento do cão deve ser considerado. Alguns cachorros já são mais “desconfiados” por natureza, se assustam mais facilmente com barulhos estranhos ou movimentos bruscos. Esses provavelmente não se sentirão confortáveis com a altura das mesas nos pet shops, os barulhos dos sopradores e das máquinas de tosa, de pessoas estranhas os manipulando.

Segundo, porque tudo o que é novo pode assustar. Por isso, a apresentação do ambiente e dos instrumentos envolvidos na tosa deve ser feita de forma gentil e cuidadosa, afinal, a primeira impressão é a que fica, não é mesmo? E, por último, talvez algum evento ruim tenha ocorrido durante a tosa ou no pet shop. O tosador pode ter tocado em alguma parte do cão que estava sensível, pode ter machucado o cão sem querer, ou ainda, algum objeto pode ter caído e ter feito um barulho muito forte, enfim, algo que tenha feito seu cão associar a tosa/pet shop a algo ruim ou assustador.

Dicas para o cachorro que não deixa ser tosado

Primeira vez?

Se você está lendo esse artigo e seu filhote ainda não foi ao pet shop, aí vai uma dica preciosa: apresente o ambiente de forma cuidadosa, positiva e gradual. Na primeira visita, coloque-o na mesa e faça apenas uma leve escovação, de preferência, sem muito barulho ao seu redor. Ofereça petiscos bem gostosos, seu brinquedo favorito, muito carinho, para que ele se lembre dessa experiência como algo muito gostoso.

Depois, acostume-o aos poucos com a tesoura, a máquina, soprador etc., com sessões curtas e prazerosas para o seu cão. Acostume-o desde cedo também com massagens por todo o corpo e escovação, sempre associando a petiscos e a coisas gostosas. Isso certamente facilitará as visitas aos pet shops e veterinários, além de aumentar a confiança que seu pet depositará em você.

Já foi e não gostou?

Se seu cachorro já não gosta da tosa, o primeiro passo é identificar qual é o procedimento que ele se sente desconfortável. Por exemplo, alguns não gostam de cortar as unhas simplesmente por precisar segurar as patas, pior ainda a tosa higiênica, na qual precisamos ter acesso a uma região desconfortável de ser tocada. Descubra também se o instrumento por si só já faz seu cão reagir de alguma maneira, por exemplo, se ao segurar a tesoura na mão, sem tocá-lo, seu cão já mostrar sinais de desconforto e ansiedade. A tesoura também precisará ser dessensibilizada individualmente. Para tanto, sua participação no processo de tosa será fundamental, por isso, a visitação à sala de banho de seu pet shop deve ser liberada.

Agora que você já sabe qual ou quais movimentos e instrumentos devem ser treinados, comece a dessensibilização que, como o próprio nome já pressupõe, é diminuir ou retirar a sensibilidade de algo. No caso das patas, comece tocando-as levemente e recompensando, com algum petisco muito gostoso, ou bastante carinho.

Conforme ele for se sentindo confortável nesse estágio, siga para os próximos, que seriam um toque mais demorado, depois um toque bem longo, depois pressione as patas de maneira sutil, depois pressione um pouco mais e vá aumentando a intensidade devagar, sempre recompensando, com bastante sensibilidade e respeitando o tempo de seu cachorro.

No caso da máquina de tosar, comece associando a presença dela, ainda desligada, com carinho, brincadeira e comidas gostosas. Depois, ligue e desligue em seguida, ainda mantendo uma distância e recompense. Depois disso, ligue e aproxime, recompense, vá aproximando devagar, sempre recompensando. A seguir, toque bem rapidamente, recompense, faça festa, toque e permaneça por alguns segundos. Faça bastante festa e recompense muito, e assim por diante, até que consiga manter a máquina, tocando-o por um tempo mais longo. Note que cada passo desses poderá levar dias, e o ideal é que se evite a exposição às situações que causam medo fora das sessões de treinamento.

Muito importante!

Caso durante o treinamento, em alguma dessas fases, seu cão aja de maneira não adequada, queira fugir ou até mesmo atacar, não recompense, para não reforçar o comportamento indesejado.

A reação indica que você adiantou demais o treino, retroceda alguns passos e espere até que ele esteja muito confortável para seguir para o próximo nível novamente. A intenção deste treino é mudar a resposta de medo para uma resposta positiva, por isso, manter a calma e a paciência é fundamental.

Boa sorte!!!

Cães que pulam: saiba como agir!

caes_que_pulam
Photo credit: Derek Purdy / Foter / CC BY-ND

Alguns cãezinhos adoram recepcionar as visitas com aquele carinho especial: pulando! Esse comportamento pode ser moldado, sabia? E, acredite, são os próprios donos que incentivam que o animalzinho aja dessa forma.

Antes de mais nada, é preciso entender que os cães que pulam querem receber atenção. Para eles, o pulo nada mais é do que um comprimento, o nosso “oi”. Por isso, quando alguém chega em casa, eles ficam eufóricos e começam a pular. Essa é uma forma de eles interagirem e pedirem atenção!

Agora, que já desvendamos o por quê dos pulos dos cães, devemos ensiná-lo os comandos  “senta” e “deita”. Dessa forma, será mais fácil controlar os pulos.

Treinamento 

Para que o cão obedeça e consiga realizar os comandos, você pode utilizar petiscos. Com uma das mãos, levante o petisco acima da cabeça dele e leve para frente – indo em direção ao focinho dele. Conforme ele for seguindo o petisco, ele se sentará. Repita esse comando mais vezes, até que o cão aprenda.

Para que ele se deite, é preciso levar o petisco para baixo, até que o cão encoste o corpo no chão. Quando ele acertar, recompense. Assim que ele aprender a sentar e a deitar, comece a pedir esses comandos sempre que for fazer carinho, dar petisco ou realizar alguma brincadeira com ele. Ele começará a entender que essas são boas formas de chamar a sua atenção.

Cães que pulam demais 

Se o cão continuar a pular, a melhor de forma de interromper esse comportamento é ignorar: cruze os braços e vire de costas. Muitas pessoas seguram o pet pelas patas, falam “não” e o colocam de volta no chão, mas isso pode ser encarado como uma interação com o dono e só piorar o comportamento.

Quando ele estiver vindo em sua direção, antecipe-se e peça para que ele se sente. Após ele ter se sentado, agradeça e o recompense pelo comportamento calmo apresentado. Durante um tempo, faça o treinamento quantas vezes forem necessárias: peça para que ele se sente e  ignore quando ele tentar pular. Logo ele entenderá que pular é errado.

Atividades físicas são importantes!

Os treinamentos de obediência básica, comandos, limites e exercícios físicos podem ajudar a lidar com cães que pulam. Esse comportamento, muitas vezes, pode ser energia acumulada, por isso, o ideal é praticar algumas atividades com ele: mantenha uma rotina de passeios!

Nós já demos algumas dicas sobre exercícios que podem ser feitos ao lado do pet.  Confira aqui essas dicas!

Xixi no lugar certo

xixi
Photo credit: anko.gaku_ula / Foter / CC BY

Por Carlos Antoniolli, adestrador da equipe Cão Cidadão 

Umas das principais queixas de proprietários de cães que vivem em apartamento é a questão do xixi fora do lugar, e isso realmente gera muito incomodo. O treino para ensinar o cão a fazer o xixi no lugar certo (ex: tapete higiênico) é basicamente simples, mas dependerá de muita paciência, repetição e carinho.

O primeiro passo para o sucesso é nunca dar broncas quando o cãozinho fizer o xixi no lugar errado. Isso pode leva-lo a criar associações erradas, como por exemplo, fazer o xixi para chamar sua atenção, ou ficar com medo e fazer o xixi escondido, em lugares que não possa vê- lo e nem puni-lo.

Antigamente, as pessoas esfregavam o focinho do cão no xixi e davam broncas, o que é péssimo para o treino e pode causar danos psicológicos sérios no cão e, como descrito anteriormente, o cão evitará fazer o xixi na sua frente. Algumas pessoas acreditam que essa técnica funcione por ter exemplos do passado, quando normalmente o cão vivia no quintal e para evitar a bronca, dava preferência em se afastar das pessoas.

O segundo passo é dar opção do cão acertar, ou seja, manter sempre um banheiro próximo. Inicialmente, com uma ampla superfície e sempre que fizer o xixi no lugar correto deverá recompensa-lo. Procure premiar com um petisco especial, algo que só poderá comer nesses momentos. Assim, a associação poderá ocorrer mais rapidamente.

Quando filhotes, os cães não possuem um controle adequado dos esfíncteres e este é um dos motivos da maior frequência na micção e neste caso, fica evidente a importância do banheiro próximo.

O terceiro passo é estruturar a área que o cão permanecerá, ou seja, cama e vasilhas de água e comida devem ficar em local oposto ao banheiro. Os animais em geral costumam fazer as necessidades longe do local que encontram alimentos e é importante que os “ajudemos” a manter essa higiene nata.

Latido em excesso: saiba como lidar com esse problema

Photo credit: mksystem / Foter / CC BY
Photo credit: mksystem / Foter / CC BY

O seu cão anda atraindo a atenção da vizinhança pelo latido em excesso? Esse é um dos comportamentos que os donos – e vizinhos – costumam se queixar bastante? Se o pet anda latindo demais, é preciso entender o por que disso.  Você sabia que esse comportamento pode se manifestar por diversos fatores?

Algumas raças têm o hábito de latir mais do que outras, mas o latido em excesso não é normal, por isso, a primeira coisa a se fazer é levar o pet ao médico veterinário, para uma avaliação. Caso a causa não esteja relacionada à saúde, é preciso verificar o lado comportamental.

Como agir

Como é normal, e todo mundo sabe, muitos cães latem apenas para chamar a atenção de todos e, principalmente, do dono. Por isso, a melhor forma de lidar com essa situação é sempre recompensar o cachorro quando ele esperar, antes que ele comece a latir. Sempre que ele respeitar e não latir, elogie e ofereça um petisco a ele. Caso ele comece a latir, ignore e vire para o outro lado.

Para os cães que não param de latir quando estão sozinhos, é preciso praticar alguns treinos para poder aumentar a independência dele. Se possível, comece espalhando brinquedinhos pela casa e o incentive a brincar sozinho. Ao escolher os brinquedos, opte por ossos ou os interativos, que soltam comida.

Uma dica importante: não deixe que o cachorro siga as pessoas o tempo inteiro, e o recompense quando ele se mantiver calmo ao ficar sozinho!

Ansiedade

Você sabia que o latido em excesso também pode ser uma consequência de algum tipo de ansiedade do pet? Em função disso, não se pode simplesmente eliminar o comportamento sem trabalhar o que causa todo o estresse no animal.

Por exemplo, se o cão começar a latir a toda vez que ele está agitado e você der uma bronca nele apenas pelos latidos, sem identificar e tratar a causa da agitação, ele pode passar a lamber as patinhas até se machucar, começar a se coçar ou até destruir os objetos da casa, como forma de aliviar a ansiedade, pois ele continuará estressado.

Para ajudar o cãozinho a superar esse comportamento, conte com a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal. A Cão Cidadão pode te ajudar! Conheça aqui os nossos serviços.

Casinha de cachorro: qual é a ideal?

Photo credit: Zeusandhera / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Zeusandhera / Foter / CC BY-SA

O seu cachorro tem uma casinha para chamar de “dele”? Bom, se ele não, é preciso providenciar uma para ele. Para os cães, a casinha é muito mais do que uma proteção contra a chuva e o vento forte, ela é o lugar onde ele se sente mais confortável e seguro, mesmo estando dentro de casa. Sabe por quê? Porque a casinha é o espaço dele, que ele pode ficar sozinho e descansar!

Até mesmo os cães que vivem dentro de casa devem ter a sua casinha reservada. Mesmo que ele não a use constantemente, o simples fato de saber que ela está lá, proporciona ao bichinho uma tranquilidade de ter um abrigo disponível para ser usado sempre que for preciso.

Qual o tamanho ideal da casinha? 

Para os cães, o tamanho não importa muito. Você sabia que eles até preferem as casinhas às mansões? Sim, isso mesmo! Para eles, as tocas mais apertadas passam mais seguranças do que aqueles espaços mais amplos. Eles se sentem bem mais seguros. Por isso, ao comprar uma casinha para o pet, lembre-se de procurar uma com espaço apenas para o seu cãozinho ficar de pé e dar algumas voltas – aquelas que eles fazem  antes de se deitar. Isso é primordial para eles. Limpeza

Ninguém aqui gosta de casa suja, não é mesmo? Já pensou chegar em casa e estar tudo bagunçado e sujo? É muito ruim! Então, os cães também não gostam de muita sujeira, por isso, mantenha a casinha dele sempre limpa!

Onde devo deixar a casinha dele? 

A localização é muito importante para o cão. Se a casinha ficar do lado de fora da casa, ela deve proteger o cãozinho do sol e da chuva. Como o cachorro é um animal super sociável, ficar perto dos donos pode fazer toda a diferença. Dessa forma, o ideal é que ela fique em um local em que ele consiga facilmente enxergar a todos. Pode ser próximo ao local de entrada e saída das pessoas.

Como fazer para que o cão se adapte?

  • Coloque-a em um local próximo ao que os donos ficam.
  • Quando o cão estiver dentro dela, elogie e interaja com ele. Assim, ele se sentirá mais confortável.

Com essas dicas, esperamos que o cãozinho consiga dormir tranquilamente em sua casinha! Deseja ver mais dicas sobre esse  e outros assuntos? Confira mais no Facebook da Cão Cidadão.

Falta de apetite em cães

dicas_falta_de_apetite_em_caes
Photo credit: andrewasmith / Foter / CC BY-SA

A falta de apetite em cães é um assunto que preocupa muitos donos. Por que será que o meu cachorro não quer comer? Antes de tudo, é preciso diferenciar a fome do apetite. Sim, tem diferença!

Enquanto a fome é a necessidade física do cão se alimentar e repor os nutrientes, o apetite é o desejo e a vontade de ingerir comida. Na maioria das vezes, o cão saudável terá apetite mesmo se já estiver com a fome saciada.

Falta de apetite: como agir

O primeiro passo é procurar um médico veterinário e avaliar se a saúde do animal está em dia. Se estiver, é importante rever algumas condutas.

Por exemplo:

– Você segue as orientações da embalagem da ração em relação à quantidade?

– O alimento fica disponível o tempo todo para o cão?

É importante oferecer a quantidade certa de cada refeição ao pet e retirar o pote depois de alguns minutos, mesmo que o cão não coma tudo. Outra dica interessante é utilizar brinquedos que soltam ração ou mesmo uma garrafa pet furada como comedouro. Assim, você estimulará o seu animal de estimação a se exercitar enquanto come.

Importante: evite incrementar a ração do pet para incentivá-lo a comer! Isso porque ele pode começar a recusar a ração simples, para ganhar a incrementada!

Quer aprender mais sobre o assunto? Também falamos sobre o tema neste post.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!