Zika vírus e dengue: você também pode ajudar nesta luta!

dicas_interna_cuidadozica

Ano após ano, a luta contra a dengue cresce ainda mais. Em 2015, com o zika vírus, o combate ao mosquito Aedes aegypti ganhou ainda mais força. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 500 mil brasileiros foram afetados pelo vírus Zika neste ano, se considerarem a estimativa mais otimista. Já o Protocolo de Vigilância e Resposta à Microcefalia e ao Zika, que foi divulgado recentemente, informou que mais de 1,4 milhão de pessoas já teriam sido afetadas pela doença.

Os sintomas do Zika vírus incluem febre, dor nas articulações e músculos, conjuntivite e manchas vermelhas na pele. Geralmente, esses sintomas surgem 10 dias após a picada. Em grávidas, o problema é apontado como responsável por casos de microcefalia – quando o bebê nasce com a circunferência cefálica menor do que a padrão.

Como ajudar nesta luta?

Você também pode contribuir com o combate ao Aedes aegypti. Quando se tem um animal de estimação em casa, é natural deixar espalhado pela casa potes de água para ele se refrescar. Redobre os cuidados, uma vez que a reprodução do mosquito ocorre em água parada!

– Troque a água do pet diariamente.

– Lave os recipientes do amigo com escova ou bucha, para ficaram bem higienizados.

– Brinquedos soltos pelo quintal, como aquela garrafa pet furada, usada para dispensar ração e petiscos, também podem se tornar criadores. Fique atento!

Procure acabar com qualquer foco de água parada em sua casa. Se todos fizerem a sua parte, o perigo pode ser evitado!

Cães que encaram

Photo credit: daveynin via Foter.com / CC BY
Photo credit: daveynin via Foter.com / CC BY

Por Fernanda Araújo, adestradora da Cão Cidadão.

Já aconteceu de você estar com seu cachorro, numa boa, e ele começar a te encarar como se quisesse dizer algo? Pois bem, a primeira coisa que devemos fazer quando falamos de comportamento animal é observar o todo, pois essa encarada pode realmente dizer alguma coisa.

“Nada deve passar despercebido”, diz Fernanda Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão. “É preciso observar todos os sinais que o cão dá: Ele está relaxado? Ele te segue o tempo todo? Ele se mostra ansioso?”, diz.

A partir disso, é possível identificar melhor o que essa encarada pode, de fato, querer dizer. “Um cão que fica te olhando com expectativa pode significar apenas que ele quer algo de você, como alguma função (isso é muito comum em cães de trabalho), algum comando ou simplesmente carinho, atenção, brincadeira ou comida”, explica.

Já aconteceu de você estar com seu cachorro, numa boa, e ele começar a te encarar como se quisesse dizer algo? Pois bem, a primeira coisa que devemos fazer quando falamos de comportamento animal é observar o todo, pois essa encarada pode realmente dizer alguma coisa.

“Nada deve passar despercebido”, diz Fernanda Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão. “É preciso observar todos os sinais que o cão dá: Ele está relaxado? Ele te segue o tempo todo? Ele se mostra ansioso?”, diz.

A partir disso, é possível identificar melhor o que essa encarada pode, de fato, querer dizer. “Um cão que fica te olhando com expectativa pode significar apenas que ele quer algo de você, como alguma função (isso é muito comum em cães de trabalho), algum comando ou simplesmente carinho, atenção, brincadeira ou comida”, explica.

“Já um cão que fica sempre de olho em tudo o que você faz e em todos os seus movimentos, te seguindo como uma sombra, pode dar indícios de que ele quer você por perto o tempo inteiro e de que é um cachorro menos independente ou até mesmo controlador”, conta. Por isso, é muito importante observar todas as outras características que acompanham a encarada do seu cãozinho.

“Justamente pelo fato de que é preciso observar outros sinais, não dá para definir prontamente se essas encaradas são boas ou ruins”, diz a adestradora. “Se for sintoma de alguma ansiedade, ela em si não é boa, pois é um comportamento que pode refletir diretamente na qualidade de vida do pet. Porém, se ele fica te encarando com expectativa de ganhar algo, pode ser que esse comportamento tenha sido reforçado por você e não tenha mais consequências para a qualidade de vida dele, sendo apenas um cão mais “pidão”, o que pode incomodar mais você do que a ele.”

Seguindo por essa lógica, o treino para diminuir a frequência da encarada também pode ser diferente, por isso, é muito importante identificar os outros sinais. “Aumente a independência do seu amigão, dê a ele outras atividades que não dependam necessariamente da interação com você, como brinquedos que ele curta sozinho e que o estimulem, principalmente os que soltam petiscos ou ração, e que vão tornar o ambiente e a brincadeira muito mais gostosa para ele”, indica a adestradora.

Mostre também ao seu cãozinho, se ele for do tipo que fica sempre te pedindo algo, que não adianta mais ele insistir. “Por mais que ele fique com aqueles olhos quase irresistíveis, é preciso mostrar que isso não vai fazer com que você dê o que ele quer, assim, você não estará mais recompensando e reforçando o comportamento dele”, ensina.

Fonte: Pet Cidade

Quando um cão ataca a sua família

flickr.com/Steve Garner
flickr.com/Steve Garner

Por Oliver So, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Uma família recebe um cãozinho em casa com tudo o que ele tem direito: água, comida, caminha, brinquedos e muito amor. Mesmo assim, ele começa a evitar as pessoas e a ficar pelos cantos. Como a família quer muito que o novo amigo peludo se sinta mais integrado e amado, se esforça para mantê-lo sempre por perto, faz carinho e o coloca no colo. Até que o cão ataca um membro da família. Essa situação pode parecer absurda, mas acontece com mais frequência do que imaginamos.

Mas como pode um cão atacar aqueles que só dão amor e carinho para ele? Isso significa que os cães não são confiáveis? Claro que são. Eles costumam dar sinais de que estão desconfortáveis – bocejam, lambem o focinho, evitam contato visual, mostram os dentes, rosnam, entre outros. É preciso conhecer bem o seu animal para poder tratá-lo como ele precisa ser tratado: com respeito.

Cada cão tem características individuais. Mesmo animais de uma mesma raça ou ninhada podem ter perfis comportamentais completamente diferentes. Alguns são medrosos, podem ter um problema crônico de saúde, foram maltratados antes de chegar na sua casa, outros apenas não gostam de ficar no colo sendo acariciados ou podem até estar se sentindo ameaçados.

Normalmente, os cães tendem a evitar conflitos. As alternativas ao ataque são a fuga de determinada situação ou a paralisação – o cão simplesmente para e “se entrega”. O ideal é que o animal viva em um ambiente em que não precise atacar, fugir ou paralisar. Agir de uma dessas formas significa que ele está vivendo sob grande estresse. Portanto, aqui vão algumas dicas para lidar da melhor forma com essa situação:

• Tenha bastante paciência e persistência para treinar. Associe as situações em que o animal fica desconfortável ou estressado com coisas agradáveis, como petiscos gostosos e brincadeiras. Ele poderá ficar mais confiante e se acostumar ou, ao menos, passar a tolerar tais situações.

• Consulte regularmente um veterinário para avaliar o bichinho. Problemas comportamentais, inclusive ataques, podem ser originados por problemas de saúde.

• Nunca ter acontecido um ataque não é garantia de que nunca acontecerá. Se os limites do cão não forem respeitados, ele poderá atacar.

• Não espere que um cão seja igual a outro que você já teve. Se seu bichinho atual não gosta de ficar no colo, por exemplo, não insista.

#Especial de Natal: exemplos de lealdade

dicas_interna_caesquefazemhistoria

Quando chega esta época do ano, todos nós começamos a pensar sobre os momentos que passaram e tudo o que aconteceu ao longo dos meses. Momentos bons e ruins, mas que ficaram marcados para sempre. Quem tem um cãozinho em casa sabe bem que, além de companheiros, eles rendem boas risadas e momentos muito especiais. São exemplos de lealdade.

É claro que, às vezes, eles podem fazer aquela arte, mas, com carinho, paciência e reforço positivo é possível mostrar ao amigo o que ele pode ou não fazer e, assim, se relacionar de forma mais equilibrada e feliz com ele. Nós, da Cão Cidadão, acreditamos muito nisso. Ao longo de 2015, ajudamos donos e animais a conviverem de forma mais saudável, para que juntos pudessem ter muitos histórias de companheirismo para contar. Como essas abaixo, confira!

Owney, o cachorro do Correio

A relação entre os carteiros e os cães é polêmica há séculos, porém, esse longo relacionamento teve uma reviravolta. Em 1888, na agência de correios de Albany, Nova York (EUA), era comum ver um pequeno cachorro rodeando o local. Atraído pelo cheiro e texturas das bolsas dos carteiros, mesmo depois de ter sido deixado por seu dono, o animal continuou voltando à agência e acabou sendo adotado como mascote não-oficial da Railway Post Office.

Com o passar dos anos, Owney começou a acompanhar os trens de entrega e os carteiros, ganhando medalhas para cada grande jornada feita por ele. Em 1895, o cachorro fez uma volta ao mundo, viajando com as bolsas pelos trens e navios com destinos como a Ásia e Europa, antes de retornar a Albany. O animal era considerado um amuleto da sorte, pois, em uma época em que os trens sofriam diversos acidentes, nas jornadas que Owney realizou, os acidentes jamais aconteceram.

Fido

Fido foi adotado por um italiano durante a II Guerra Mundial. Ele esperava pelo dono no ponto de ônibus, todos os dias. Durante um bombardeio, o dono de Fido foi morto, mas isso não o impediu de continuar indo até o ponto de ônibus para esperá-lo voltar para casa, todos os dias, durante 14 anos.

Essas histórias são surpreendentes, não é mesmo? São momentos como esses que reforçam como os animais são leais e companheiros.

Cães que têm repulsa a gatos

flickr.com/sabianmaggy
flickr.com/sabianmaggy

“Tenho 3 cachorros e há cerca de um mês adotei uma gatinha de 2 meses que se chama Chloe, o poodle Nicky até que está adaptando-se bem à gata, mas o problema é a dachshund (XuXa ) e a Lady (SRD), pois acho que odeiam gatos. A XuXa fica muito ansiosa, farejando muito, talvez nem vá morder a gatinha mas os movimentos bruscos em direção a ela nos deixa em alerta e com medo de que possa machucar a gatinha. Todos aqui em casa estão apaixonados pela gatinha, gostaríamos de poder ficar com ela. Beijos, sou sua fã!” – Silvana Cozer Ramos, dona da XuXa, de onze anos.

“Recentemente adotei um lindo vira-latinha que trouxe muita felicidade para casa. Comprei seu livro “Adestramento Inteligente” e ele me ajudou muito! Porém, o Thor tem um problema comportamental que não sei como resolver. Além dele, eu tenho três gatinhos: 2 fêmeas e 1 macho. Com as fêmeas, o Thor não tem tantos problemas, pois elas colocam limite. Já com o macho, ele brinca porém de um jeito bastante “grosso”. Seriam brincadeiras normais se fossem com outro cachorro, porém com um gato não dá certo. O pior é que o gato não reage, não tenta sair, ou então parar, e fico muito preocupada em acabar machucando. Por favor, o que posso fazer? Já tentei com o esguicho de água, bronca, deixar sem atenção mas nada disso funcionou!” – Marina Bianchi, dona do Thor, de três meses.

“Olá Alexandre, boa tarde. Bom, tenho 2 cachorras adultas (10 anos e 7 anos) e 2 gatas adultas (9 e 10 anos) e agora adotei mais uma fêmea, a Humi, agora com 7 meses. Ocorre que ela não dá paz para as gatas, pula em cima, dá mordidinhas e, às vezes, até avança. Minhas gatas não querem mais ir para o quintal por isso. Com as outras cachorras o convívio é tranquilo, até se gostam. Percebi que a Humi é muito territorialista (tudo é dela) e também ciumenta (avança se as outras chegarem perto de mim). Sei que isso é normal pois ela ainda é bebê, mas gostaria de corrigir a tempo, para que as gatas tenham paz e o convívio seja tranquilo. Olha a foto da danada aí. Obrigada e um abraço!” – Renata Afonso, dona da Humi, de sete meses.

Por Tiago Mesquita, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Que legal!! Quantos pets em casa!! Bem, sabemos que a socialização de cães e gatos deve ser feita com bastante cuidado, pois os gatos têm movimentos rápidos e bruscos, e isso ativa o instinto de caça dos cães, fazendo com que eles corram atrás dos gatos.
Para que eles possam se conhecer com segurança, eu indicaria o uso de uma caixa de transporte, para que seus gatos possam se sentir seguros e seus cães possam farejá-los sem riscos, fazendo treinos de aproximação positiva. Assim, quando os cães avançarem ou fizerem movimentos bruscos, você poderá impor limites com mais facilidade (repita o treino por várias vezes).
Em relação às broncas, talvez você não tenha conseguido resultados positivos porque estava aplicando-as com a intensidade e/ou tempo errado. É importante saber que temos sempre que respeitar a sensibilidade de cada animal.
Outra coisa legal seria adaptar a casa para os gatinhos, porque eles gostam de ficar em lugares mais altos. Tais locais também serviriam de refúgio quando houver algum desentendimento com os cães. Dessa forma, prateleiras com túneis, arranhadores e brinquedos específicos para gatos são sempre bem-vindos. Além disso, enriquecimento ambiental, comandos e passeios também podem tornar os cães mais calmos e tranquilos.
Caso esteja passando por dificuldades para manter a boa convivência entre o cão e o gato, não hesite em procurar a ajuda de um profissional da equipe Cão Cidadão. Bons treinos e, se precisarem, contem sempre com a gente.

Fonte: Portal do Dog

#Especial de Natal: o que não pode faltar na lista do bom velhinho?

flickr.com/AustinKirk
flickr.com/AustinKirk

A aproximação do fim do ano desperta em todos o desejo de mudanças e de traçar novos caminhos para 2016. Além da tradicional lista de presentes de Natal, o que você pediria para o bom velhinho para tornar o próximo ano melhor para os humanos e pets?

Que tal, o fim do abandono dos animais? Eliminar a violência contra os peludos também é outro grande desejo! Um pensamento comum é que mais animais sejam adotados e que ganhem famílias tão amorosas e dedicadas a eles quanto eles são aos humanos.

Não precisa ir muito longe: o que você faria de diferente para tornar o seu relacionamento com o bichinho ainda melhor no próximo ano e fazer com ele se sinta ainda mais feliz em família?

Mais momentos bons, menos problemas

Você sabia que, nos Estados Unidos, problemas comportamentais superam os de saúde entre as razões que levam animais a serem eutanasiados? Se o seu pet não foi um bom menino durante 2015, você até pode pedir para o bom velhinho que ele seja mais comportado no próximo ano, mas saiba que você pode fazer a diferença, também!

Primeiro, é preciso ter em mente que os animais podem, sim, se comportar de forma diferente da que os donos querem, mas que é possível mostrar para eles o que é certo e errado. Isso de forma positiva, com carinho e sem usar violência. Ao adestrar o pet, você melhora a sua comunicação com ele e esse é o caminho!

Tenha paciência e carinho, pois ele entenderá o que se espera dele! Muitos casos de devolução e abandono de animais passam por essas questões!

Juntos e não separados

A rotina de todos é muito agitada e não adianta pedir ao Papai Noel que o dia tenha 36 horas em 2016. Arrume um tempinho para se divertir ao lado do amigo. Que tal programar mais passeios, comprar aqueles mimos novos e oferecer ao amigo mais estímulos físicos e mentais? Ele também precisa se distrair!

Melhorar o relacionamento e a comunicação entre os donos e seus bichinhos sempre foi o nosso objetivo, então, Papai Noel, o que esperamos de 2016 é que possamos ajudar muitos outros pets e suas famílias a se entenderem e a conviverem melhor uns com os outros!

Adoção de um cão: dicas e cuidados

Photo credit: stanzebla / Foter / CC BY-SA
Photo credit: stanzebla / Foter / CC BY-SA

A adoção de um cão é um momento de felicidade para qualquer dono, pois a chegada de um mascote na casa alegra toda a família. Atualmente, os abrigos possuem muitos bichos à espera de um novo lar – em sua maioria, animais adultos.

Os pets mais “maduros” também merecem uma chance! Há inúmeras vantagens em adotá-los: por não crescerem mais, os donos já sabem o “tamanho final” deles, as características de temperamento são mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas a de um filhote, por exemplo. Além disso, é importante lembrar que eles também podem ser adestrados – pets aprendem em qualquer idade!

Responsabilidade

Antes de tomar qualquer decisão em relação à adoção de um cão, no entanto, é preciso avaliar alguns pontos. Afinal, levar um animalzinho para casa exigirá muitas responsabilidades, ligadas à alimentação, saúde e atenção.

1. Cuidados básicos

O cão vai precisar manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para avaliar se a saúde está em dia. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental prever esses pontos no orçamento familiar.

2. Atividades

Todos os pets precisam de atividades frequentes. Passeios, brincadeiras com o dono, brinquedos, há várias formas de estimular o animalzinho fisicamente e mentalmente. É preciso, no entanto, que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento ainda mais próximo.

3. Educação

Outro ponto importante é entender que muitos dos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar podem ser modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência. Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.

Adote com responsabilidade! A Cão Cidadão colabora com diversos projetos sociais. Saiba mais aqui.

Alimentação saudável: começando o ano com equilíbrio!

alimentacao-saudavel
Photo credit: donjd2 / Foter / CC BY

O ano está só começando, repleto de metas e objetivos que todos costumam estabelecer – não apenas para os humanos, mas para os pets também! Mais passeios, brincadeiras e uma alimentação mais saudável.

Realmente, proporcionar uma alimentação equilibrada para o animal de estimação é de extrema importância. Não oferecer alimentos de humanos e monitorar a frequência e a quantidade de comida consumida são alguns dos cuidados básicos que o dono deve ter.

Pensando no bem-estar do seu amigão, listamos algumas dicas que vão ajudar o peludo a ter uma alimentação mais saudável. Confira!

Ração

A ração é a maneira mais prática e segura de alimentar o cão, pois ela contém todos os nutrientes essenciais para o animal. Além disso, quando os cachorros mastigam a ração, eles acabam limpando um pouco os dentes devido ao atrito. Isso não acontece, por exemplo, quando o pet consome alimentos enlatados. Ofereça ao animal sempre uma alimentação equilibrada.

Cães que comem muito rápido

Pets que comem muito rápido podem estar sujeitos a vômitos ou danos no trato digestivo, como gastrite e até torção gástrica. Além disso, cães que comem vorazmente podem passar a falsa sensação de que estão sendo subalimentados, ou seja, passando fome, o que faz com que os donos ofereçam cada vez mais ração ao bichinho para saciá-lo.

Muitos cães que comem rápido demais não estão com fome, mas sim com o apetite aumentado. Podemos dizer que fome é a necessidade de comer para se manter nutrido, enquanto o apetite é aquela vontade de comer mais um pouquinho. Portanto, se o pet está comendo a quantidade de ração adequada para seu porte e idade, não aumente a quantidade na tentativa de saciá-lo. É bem capaz que ele coma tudo bem rápido e ainda peça mais!

Um truque bem simples para ensinar o cão a comer sua porção de ração de forma mais lenta é utilizar brinquedos que liberam os grãos ao serem manipulados: a clássica garrafa pet com furos é uma opção simples e eficaz. Outros brinquedos, como bolas que dispensam a comida, também são muito interessantes.

Falta de apetite

Na maioria das vezes, isso acontece pelo fato de ele ter comida à vontade o dia todo. Uma dica muito importante é oferecer apenas a quantidade certa de ração para o cão, indicada na embalagem da ração. Caso ele não coma tudo, retire o pote e guarde, depois coloque novamente.

Evite acrescentar à ração frango, carne etc. Isso pode piorar o paladar do cão, pois ele pode aprender a recusar a ração simples para ganhar a incrementada.

Em caso de dúvidas, consulte o veterinário!

O que pode desencadear ciúme nos pets?

Photo credit: sonstroem / Foter.com / CC BY
Photo credit: sonstroem / Foter.com / CC BY

O ciúme canino pode ser gerado por diversos motivos e, infelizmente, pode ter consequências sérias, por isso, não se pode ignorar esse problema e esperar que passe com o tempo. Isso pode agravar ainda mais a situação!

A simples presença de outro cão ou de outra pessoa na casa, por exemplo, pode desencadear esse comportamento. Isso geralmente acontece quando o cão sente que seu espaço ou recursos que considera muito valiosos – comida, água, brinquedos ou atenção do dono – estão sendo ameaçados e ele corre o risco de perdê-los.

Ciúme entre cães

Esse caso é muito comum quando se tem mais de um cachorro em casa e, muitas vezes, os donos contribuem para essa reação ciumenta do amigo. Sabia disso? Digamos, por exemplo, que você esteja brincando e dando carinho a um deles, quando o outro chega. Imediatamente, você deixa de dar atenção a um dos peludos, pois pensa – “já brinquei bastante com esse, agora é a vez do outro”. É aí que mora o perigo!

Ao fazer isso, você faz com que o cão associe a aproximação do outro animal a perda de atenção e do carinho gostoso que ele estava recebendo, o que faz com que ele se torne agressivo.

Guarde os petiscos mais gostosos, a brincadeira mais divertida e o melhor carinho para quando ambos estiverem juntos. Assim, o pet que é mais ciumento relacionará a presença do amiguinho a coisas boas e que ele adora, fazendo com que o ciúme diminua. O ideal, nessa situação, é dar a mesma atenção e interação tanto para um, quanto para outro e, se possível, ao mesmo tempo.

É muito importante não recompensar o animal quando ele apresentar agressividade. Se ele começar a rosnar, latir ou mostrar os dentes quando o outro pet se aproximar, não dê bronca e nem dê carinho. Isso faz com que o ciumento associe a bronca e a falta de atenção com a chegada do outro, o que piora a situação. Nesse caso, ignore os dois.

Ciúmes de outras pessoas

O mesmo ciúme que explicamos em relação a outro animal, o cão pode manifestar com outra pessoa. Nesses casos, se o pet percebe que a outra pessoa se afasta quando ele demonstra agressividade, ele começará a usar dessa artimanha para controlar quem pode ou não chegar próximo de quem ele protege ou tem ciúme. Você não deve permitir isso!

Quando o marido, filho, esposa ou outras pessoas da casa chegarem, não deixe de dar atenção ao animal. Juntos, brinquem com ele, elogiem, façam uma festa, para que ele entenda que não perderá a atenção e os agrados, mas que vai ganhar tudo em dobro. A chave para lidar com o ciúme é a paciência, fazer com que o cão entenda que não há nada a perder com a aproximação da pessoa, ao contrário.

Dicas

• Se necessária, a bronca deve vir diretamente de quem o cachorro está tentando “proteger”. Se a pessoa que ele não gosta repreendê-lo, isso fará com que ele associe o sentimento ruim a ele, piorando a situação.

• Não deixe de dar atenção ao cão ciumento quando o outro pet se aproximar. Dê carinho de forma igual para ambos.

• Recompense o cão quando ele apresentar o comportamento desejado e não ameaçar o outro animalzinho. Isso fará com que ele entenda que pode esperar somente coisas boas da presença de outros animais ou pessoas.

 

Como agir com pets que rejeitam a ração

https://www.flickr.com/photos/sanjoy/3253247315/
https://www.flickr.com/photos/sanjoy/3253247315/

“Alexandre Rossi, tudo bem? Somos fãs de vocês e está de parabéns pelo seu trabalho que tanto ajuda os animais! Uma cachorrinha que morava na rua, teve os seus filhotinhos no lote de uma vizinha e nós ficamos um deles. É a Nina, nossa alegria. Espoleta tipo a Estopinha. rsrsr Adora dar jump rsrsr O problema que ela não fica querendo comer ração e, às vezes, quando come algo diferente, o pelo fica feio e começa cair. O que pode ser feito para ela acostumar somente com a ração? Muito obrigada e um beijão a todos!” – Alexandra.

“Olá doutor Alexandre, tudo bem? Ótimo. Doutor, tenho uma cadelinha da raça poodle, ela tem uma grande dificuldade para comer, principalmente ração (olha que compro ração boa, pedigree) pois bem, ela é muito ruim para comer a ração desde recém-nascida, quando eu a comprei, gosta muito de frango e carne bovina e outros, há um tempo eu a levei para o veterinário, foi feito alguns exames, não deu nada de mais, ele recomendou que eu desse pra ela, um estimulante de apetite (apevitin), remédio para humano, criança, então, ela toma esse remédio duas vezes por dia, assim, depois de alguns minutos, ela acaba comendo um pouco da ração, muito pouco, e além disso, ela dorme muito durante o dia, mais ama passear, brincar correr, ela não gorda, bem magrinha o pelo deixa ela bem cheia, em casa sem fazer nada só dorme, a região que moramos é muito quente, não sei se tem algo a ver com isso, doutor o que você me diria, como faço para mudar essa situação, fazer com que ela tenha mais interesse na ração dela. desde já muito grato.” – Emanuel Campos, dono da Mel, de 1 ano e 3 meses.

“Liz é uma mini maltês de 3 quilos, saudável, elétrica e brincalhona. muito brava. Chega a me morder quando sou eu quem da banho nela. No pet, ela se comporta melhor. Ultimamente, não come ração de jeito nenhum, mesmo que eu a deixe por dias sem outro alimento. Só come presunto, patezinho de carne (que tenho que dar na boca dela) e carne assada. Quando sai pra passear, late muito e corre, o que faz com que não aproveite o passeio calmamente. Tenho que usar duas coleira porque da peitoral ela escapa. Fico preocupada por essa alimentação errada dela. Sei que a culpa é minha, mas confesso que não lembro como essa situação se desenrolou pra chegar nesse grau. Estou muito aflita. Por favor me ajudem a corrigir os erros e a educá-la.” – Regiani, dona da Liz, de 2 anos e 8 meses.

Por Oliver So, adestrador da equipe Cão Cidadão

Olá, Alexandra, Emanuel e Regiani! Quando um cão não está se alimentando direito ou a sua saúde está sendo prejudicada pela alimentação incorreta, a primeira coisa que devemos fazer é consultar o médico veterinário. Ele avaliará a necessidade de se fazer exames para investigar o que pode estar estragando o apetite do animal. Somente depois que ele descartar ou tratar eventuais problemas na saúde do seu cão é que devemos considerar a parte comportamental.

Um erro muito comum é deixar a ração sempre à disposição. Além de o alimento perder a qualidade, a ração não será um recurso tão valorizado pelo cão, afinal, ele a tem sempre que quiser. Dessa forma, também fica mais difícil saber qual é a quantidade exata ele está comendo por refeição e essa informação é muito importante para controlar o peso dele e, consequentemente, sua qualidade de vida. Por isso, defina com o médico veterinário a quantidade correta, a frequência e o tipo de ração, para criar uma rotina de alimentação correta.

Outro erro frequente é oferecer ao animal outros alimentos além da ração. Se, ao receber a ração, ele recusar e acabar ganhando, entre as refeições, alimentos nossos ou petiscos para cães, ele poderá ficar seletivo, pois sabe que não passará fome e, ao recusar a ração, mais tarde receberá alimentos mais interessantes.

O nosso comportamento durante as refeições dele também pode influenciar na aceitação da ração. Se ficarmos muito insistentes, ele pode se sentir desconfortável. Ou, se ficarmos dando muita atenção quando ele não come, o cão pode acabar sendo reforçado a não comer, por gostar de receber carinho. Deixe-o à vontade para comer, e dê atenção e elogios sempre após o término da refeição.

Algumas considerações finais:
> Mantenha o seu cão ativo no dia a dia: brincadeiras, brinquedos interativos para pegar comida e passeios são exemplos de atividades para estimular o apetite do seu bichinho.
> Você pode acrescentar algo à ração para aumentar o interesse do seu animal. Mas, lembre-se de que isso deve ser temporário, e você deve ir diminuindo a quantidade desse estimulante gradativamente, até ficar apenas a ração para ele comer.
> Além das rações, a alimentação natural é outra opção para alimentar o seu cão. Se tiver interesse, consulte o médico veterinário de sua confiança ou um nutrólogo veterinário, para oferecer uma dieta balanceada para o seu amiguinho peludo.
> Em regiões ou épocas mais quentes, é natural que o cão coma um pouco menos. É uma resposta do corpo para não prejudicar a digestão e ajudar a controlar a temperatura corporal.

Fonte: Portal do Dog