Dicas do Alexandre Rossi no É de Casa

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O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no programa É de Casa, da Globo, e deu diversas orientações para ajudar o pet a passar pelas festividades de fim de ano sem estresse.

Abaixo, é possível conferir um resumo de algumas orientações.

Medo de fogos

Nesta época do ano, é muito comum que os cães mais medrosos fiquem estressados por conta dos fogos de artifício. Uma boa dica para ajudá-los é permitir que o bichinho fique dentro de casa, em um local que se sinta seguro e rodeado de objetos que tenham o cheiro do tutor. Eles se sentem mais tranquilos e protegidos dessa forma. Veja mais dicas aqui.

Evitando acidentes

É inegável que o brilho da árvore e das decorações de Natal chamam a atenção dos pets e alguns deles podem querer brincar, por exemplo, com o pisca-pisca e acabar se envolvendo em acidentes. Colocar as decorações em locais onde o pet não tenha acesso é uma forma de garantir a segurança dele e, de quebra, manter a casa em clima festivo. Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

Comidas proibidas

Todos os cheiros da ceia de Natal são muito atrativos e estimulantes para o pet, que pode apelar para uma carinha de “pidão” para conseguir um pedacinho do peru ou das frutinhas que enfeitam a mesa. Porém, muitos desses alimentos podem fazer mal para ele, colocando-o até em risco de morte. Saber quais dessas substâncias são proibidas para os cachorros e gatos e ensiná-los a respeitar a palavra “não” pode ajudar você, tutor, a evitar problemas e a manter o pet seguro. Saiba mais aqui.

Seguindo essas orientações, você e o seu pet terão um fim de ano muito mais harmonioso e feliz. Boas festas!

Cachorros que destroem só na presença dos donos

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É muito comum ver cachorros que se comportam muito mal enquanto os donos estão fora. Mas e quando ele é “do contra” e detona os pertences dos donos apenas na presença deles?

Parece até birra, mas esse comportamento, na verdade, acontece por uma razão muito simples. “A meia, a roupa íntima e o sapato têm algo em comum que aguça o cachorro: seu cheiro. Isso se torna um chamariz e acaba atraindo a atenção dele”, explica a adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão, Malu Araújo.

Diferentemente dos brinquedos, os itens pessoais dos tutores tem muito mais valor para os cachorros e, de quebra, ajudam-no em uma missão que eles são mestres, a de conseguir chamar a atenção do dono. “Normalmente, quando o tutor vê o bicho de estimação pegando algo que não deve, começa a correr atrás dele, tentando pegar o objeto de volta. Isso se torna um jogo, uma brincadeira”, esclarece Malu.

Dessa forma, o comportamento se repete por diversas vezes sem sucesso por parte do tutor.

Acabar com esse problema requer uma mudança de atitude do dono e, também, algumas precauções para garantir que os brinquedos chamem mais atenção do pet do que seus objetos pessoais. Confira as dicas:

• Quando o pet estiver interagindo com algum objeto seu, evite correr atrás ou dar bronca no animal, pois ele entenderá que está agindo da maneira correta e, então, repetirá o comportamento outras vezes.

• Quando comprar um brinquedo novo, não tire da embalagem e dê direto para o cachorro. Manuseie o objeto ou guarde-o em uma das suas gavetas durante a noite, pois, assim, o brinquedo ficará com o seu cheiro e será muito mais valioso para o animal.

• Dê mais atenção quando ele pegar o brinquedo, corra atrás do seu cachorro e, se estiver assistindo TV e ele estiver com o brinquedo no cantinho, faça carinho no animal. Isso mostrará a ele que está agindo da maneira correta e reforçará esse comportamento.

Com essas mudanças, será muito mais fácil lidar com os comportamentos indesejados do cachorro e ensiná-lo exatamente o que você espera dele. O adestramento nesse momento é muito interessante, pois, além de ajudar a eliminar as atitudes indesejadas, o adestrador poderá auxiliar na educação do animal, adaptando-o melhor ao ambiente em que vive.

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Como preparar o pet para as festas de fim de ano

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As festas de fim de ano acontecerão em algumas semanas e, para os pets, essa época pode ser muito estressante. Desde objetos estranhos como árvores de Natal e decorações que tomam espaço na casa até as visitas constantes durante os dias de celebração podem fazer com o que seu cachorro fique um tanto desconfortável.

Assim, é importante que a preparação comece muito antes da época festiva chegar. Reunimos algumas dicas que podem ajudá-lo com essa tarefa. Confira!

Evitando acidentes

Os acidentes envolvendo árvores de Natal e pets são mais comuns do que se imagina. Esses objetos costumam chamar muito a atenção do pet e, apesar de parecer engraçadinho vê-los interagindo com as decorações, é bem possível que a travessura se transforme em tragédia. Esses acidentes podem ser evitados, basta que o treinamento correto seja realizado.

Para acostumar o pet com as novidades das decorações de Natal, em primeiro lugar, é necessário realizar a sociabilização. Deixe que o pet explore e cheire a árvore e os enfeites para que a curiosidade dele seja saciada. Se o pet já foi treinado e entende a palavra “não”, os tutores podem usá-la quando o cachorro demonstrar que quer pegar algum dos enfeites. Se ao ouvir um sinal negativo ele desistir e se comportar corretamente, sem bagunçar ou destruir os objetos, ofereça um petisco como recompensa.

No caso dos cães bagunceiros e mais insistentes, é possível utilizar o repelente olfativo específico para cães. Esse produto pode ser encontrado em pet shops e evita que o animal se aproxime do local proibido.

Pulando nas visitas

Se o pet for do tipo “canguru”, que ama pular em pessoas novas e diferentes que aparecem pela porta, saiba que é possível modificar esse comportamento.

Muitas vezes, os pulos são incentivados pelos próprios tutores, que fazem uma festa toda vez que chegam em casa e o animal vem correndo e pulando para cima deles, como forma de demonstrar carinho e dizer “oi”. A festança incentiva o comportamento e faz com que o pet entenda que está fazendo algo correto.

É possível, sim, eliminar esse comportamento; basta ter paciência e realizar o treinamento correto. Primeiro, é preciso ensinar ao pet os comandos “senta” e “deita”. Com uma das mãos, levante o petisco acima da cabeça do cão e leve para frente, em direção ao focinho do animal.

Conforme o cão se mover, seguindo o petisco, ele se sentará. Repita esse comando mais vezes, até que ele aprenda.Toda vez que ele acertar, recompense-o. Aos poucos, seu comportamento será recondicionado e, quando ele estiver pulando em alguém, você poderá pedir o comando, impedindo a ação e ensinando a ele a maneira correta de se comportar.

É interessante procurar a ajuda de um adestrador, pois o profissional poderá realizar o condicionamento do pet com facilidade e consistência, além de identificar as causas dos problemas de comportamento do cão.

Com essas mudanças, o seu fim de ano ao lado do pet será muito mais harmonioso e feliz. Boas festas!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Pets x árvore de Natal: é possível ter uma convivência tranquila?

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Photo credit: FreeWine / Foter / CC BY

Árvore de Natal é um item indispensável para quem gosta de enfeitar a casa nesta época do ano. Luzes, bolas, presentes e muitos outros acessórios a deixam linda e radiante. Quem tem um pet em casa sabe que a árvore chama atenção também dos animais de estimação, principalmente, dos cães e gatos que, muitas vezes, no intuito de brincar, acabam “destruindo” a árvore, podendo até se machucar.

A adestradora da equipe Cão Cidadão, Laraue Motta, explica que a árvore de Natal chama tanta a atenção dos pets por que é algo diferente, que “surge” no ambiente em que eles estão acostumados. Mas, segundo a adestradora, é possível que o pet conviva bem com a árvore de Natal: basta os donos tomarem alguns cuidados!

Conhecendo a árvore de Natal

– Ao montar a árvore, se possível, deixe que o pet a cheire, conheça e explore o que está se sendo montado. Isso ajudará a diminuir a curiosidade que ele sente.

– Se o animal conhece o significado do “não”, o dono pode usá-lo quando ele demonstrar que quer pegar algum enfeite, e recompensar com um petisco se ele desistir de pegar.

– Para os cãezinhos mais insistentes, uma alternativa é aplicar repelente olfativo (específico para cães, encontrado em pet shops), para que o animal não se aproxime da árvore.

– No caso de cães mais bagunceiros, o proprietário pode optar por uma árvore que possa ficar em cima de uma mesinha ou móvel, fazendo com que o cão não a alcance.

Posso brincar?

Laraue conta que “uma vez que o pet descubre que consegue roubar um enfeite, será difícil ele não querer brincar com ele. Sendo assim, o ideal é que o enfeite seja colocado de forma segura, amarrado firmemente, para que o animal não consiga retirá-lo da árvore e se desinteresse da brincadeira.”

A adestradora completa dizendo que “é importante que o proprietário tenha em mente que, para o animal, a árvore de Natal pode parecer uma loja de brinquedos e que, muitas vezes, vai ser difícil o pet se controlar para não pegar nenhum. Uma dica é escolher enfeites com menos riscos de machucar o animal, deixando de lado, por exemplo, as bolinhas de vidro”, finaliza.

Cães e gatos podem ser amigos?

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A convivência entre cães e gatos não é mais tão difícil quando se pensava, e o mito de que eles são inimigos já perdeu a validade há muito tempo. Porém, em certas situações, é possível que alguns conflitos aconteçam, caso os pets não sejam treinados da maneira correta para conviverem em harmonia.

Esse foi o caso da cliente Luciana Vilela. Em um primeiro momento, Luciana procurou a Cão Cidadão para ajudá-la com o comportamento dos cães, que apresentavam sinais de agressividade, medo e falta de sociabilização, porém, o trabalho acabou se estendendo quando a tutora resolveu adotar novos peludos, mas, dessa vez, de outra espécie. “Após se planejar e tirar as dúvidas, ela adotou dois gatos irmãos de três meses de idade. Foi aí que começamos as aulas de sociabilização”, conta a adestradora da equipe Cão Cidadão, Nathália Camillo.

Sociabilização

A apresentação entre os animais é o primeiro passo para garantir a boa convivência e a amizade entre eles. Esse foi o pensamento da adestradora, que, além de treinar os cães com seus problemas comportamentais individuais, iniciou um treino de sociabilização com os felinos também. “Começamos as aulas com apresentações individuais dos cães aos gatinhos dentro da caixa de transporte. Utilizamos muito reforço positivo para ambos, sempre respeitando a zona de conforto de cada um”, relembra Nathália.

Aos poucos, os gatos se acostumaram com a presença dos cães e cada peludo foi progredindo individualmente. Isso só foi possível por conta do método de Adestramento Inteligente, técnica criada pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, usada pelos profissionais da Cão Cidadão. Essa técnica se baseia em valorizar as atitudes corretas do pet e não as erradas, criando associações positivas entre os bichinhos. “Em apenas três semanas já conseguimos deixar todos soltos na sala por várias horas, mas com a supervisão dos tutores”, explica a adestradora.

Envolvimento

Para alcançar esses resultados e criar um ambiente tranquilo e harmonioso para os pets, os tutores também tiveram sua (grande) parcela de responsabilidade, uma vez que é preciso dar continuidade aos treinamentos, mesmo sem a presença do profissional. “Me envolvi 100% no adestramento. As orientações da Nathália sempre me ajudam muito. Muitas vezes, uma dica simples faz toda diferença”, afirma a cliente Luciana.

“Receber os vídeos dos treinos de sucesso durante a semana é muito recompensador. Ainda estamos caminhando, mas nosso objetivo é deixar todos à vontade e com acesso total ao apartamento”, finaliza Nathália.

Dica

A ajuda de um adestrador é indispensável. Com o adestramento, é possível minimizar e até eliminar problemas de comportamento dos animais!

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Previna-se contra as fugas do pet

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Antes de falar em treinamento, é importante que os donos de bichinhos de estimação estejam preparados para emergências de diversos tipos, incluindo fugas.

O primeiro passo, antes de pensar em qualquer tipo de ensinamento, é disponibilizar ao pet uma coleira com plaquinha de identificação, para que ele seja encontrado de imediato, caso se perca. “Esse objeto pode ser uma medalhinha com o seu telefone, por exemplo, e, de preferência, que não saia fácil. Um chip debaixo da pele, colocado pelo veterinário, pode ser uma saída”, explica Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.

O pet pode fugir por diversos motivos, entre eles, ter sido atraído por um barulho diferente, ter avistado outro animal ou por ter sentido algum cheiro que despertou seu interesse. Se isso acontecer, além de ser um momento muito triste e estressante para o dono, a fuga pode representar um grande perigo para a vida dele. As chances de acidentes e atropelamentos são muito grandes, por isso, é necessário se prevenir.

Treinamento

Em relação ao treinamento, é importante que ele nunca consiga escapar. “Caso eles consigam, certamente vai achar muito legal, porque sentirão cheiros, encontrarão outros cães e estímulos, e a atitude poderá fazer com que a gente corra atrás deles para buscá-los, o que, para os cães, é muito gratificante”, ressalta Alexandre.

Como dica, para garantir que ele não fuja, os treinamentos devem ser realizados com uma guia mais comprida. “Dessa forma, o fato de ele estar preso não será tão óbvio assim e você conseguirá controlá-lo melhor”, enfatiza o especialista.

Leve-o para caminhar e te acompanhar nas dependências da casa. Sempre o recompense quando ele te obedecer. Quando você passar do portão para fora, ele não poderá te acompanhar.

Com a ajuda de uma pessoa, é preciso frustrar o animal com a guia para que ele entenda que da porta para fora precisa estar acompanhado. “Se ele for atrás de você, fale não. Mas lembre-se de que, por melhor que seja o treino, existe a chance de ocorrer algo inesperado. Por isso, tome sempre as precauções e treine-o com frequência”, finaliza.

Fonte: Pet na Pan

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Cachorros dóceis em casa e agressivos na rua: saiba como lidar

dicas_interna-cachorro-rua É muito comum ouvir histórias de cachorros que são supertranquilos e amorosos dentro de casa, mas que se transformam durante os passeios: rosnam, avançam e mordem qualquer um que tentar se aproximar.

Apesar de comum, essas ocorrências são bastante difíceis, pois é complicado para os tutores entenderem os motivos que levam os cachorros a agirem dessa maneira, quando, normalmente, o pet é carinhoso e tranquilo. Esse comportamento pode ser motivado por vários fatores, entre eles, falta de sociabilização, medo, estresse e receio.

Nessas situações, é necessário encontrar a causa do problema, antes de procurar uma solução. Realizar associações positivas entre o pet e a situação pode ser a chave para ter passeios tranquilos e evitar situações perigosas tanto para o animal, quanto para quem estiver se aproximando.

Como lidar com o problema

O treinamento para lidar com esse tipo de situação requer muita paciência e dedicação, além de tempo. O comportamento do pet não mudará da noite para o dia, por isso, respeite os limites do seu cachorro e, acima de tudo, seja consistente durante os exercícios.

Utilizar recompensas como forma de distração é o primeiro passo dessa mudança. “Você pode levar petiscos gostosos para atrair a atenção do pet enquanto alguém interage com ele”, orienta Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.

Sempre que alguém se aproximar para fazer carinho, ofereça um petisco ao seu cachorro, assim, o foco dele ficará naquela guloseima gostosa. Aos poucos, ele associará o petisco à presença de outras pessoas, o que fará com que ele se sinta mais relaxado. Elogie o pet sempre que ele se comportar da maneira correta e evite reforçar os maus comportamentos. Esse método é chamado de “Reforço Positivo”, que incentiva as boas atitudes do bichinho e não as más.

“É preciso prestar atenção para ver se o cachorro está se sentindo bem quando alguém faz carinho nele”, aconselha o especialista. “Se ele está com medo ou com algum outro receio, ele pode morder. Nesses casos, não tem jeito: é preciso pedir para as pessoas não se aproximarem, senão, cada vez mais o pet vai associá-las com sentimentos desagradáveis”, finaliza.

Em todo caso, procurar a ajuda de um adestrador é fundamental. O profissional saberá lidar com os momentos agressivos do pet e, além disso, poderá identificar o que causa esse comportamento. Com os treinos corretos e muita paciência, é possível eliminar o problema.

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Alvo correto: como evitar que o cachorro faça xixi no local errado

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Ensinar o pet a fazer as necessidades no lugar correto exige paciência e dedicação. Muitos tutores se queixam de que seus cães sabem exatamente onde é o local correto de se aliviar, porém, acabam fazendo o xixi bem ao lado. Por quê?

“Essa dificuldade dos cachorros acertarem o local aumenta quando já tem coco ou o xixi no tapetinho ou banheirinho dele, e aí, para não pisar no que já está ali, eles acabam fazendo do lado”, afirma Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal.

Isso acontece porque, ao contrário do que muitos pensam, os cães são animais limpos e não gostam de sujeira no local onde ficam, por isso, ao ver o tapetinho sujo, os pets acabam por se afastar e procurar um novo local para se aliviar.

Outro fator que influencia o comportamento do pet é a falta de espaço no local designado para seu alívio. “O banheirinho dos cachorros deve ter um tamanho suficiente para que eles possam dar aquelas voltinhas e fazer o xixi sem ter que ficar mirando em um lugar específico”, orienta Alexandre.

Para resolver esse problema, existem algumas mudanças que você pode realizar na casa:

• Aumente o banheiro: como mencionado anteriormente, é preciso que o pet tenha espaço suficiente para dar voltinhas ao redor dele mesmo e se aliviar sem grandes dificuldades.

• Mantenha o banheirinho do pet sempre limpo. Se ainda há espaço para que ele urine, mas, em compensação, tem um coco, retire-o e permita que o animal fique mais à vontade para se aliviar. Troque o tapete higiênico ou o jornal frequentemente.

• Não mude o local do banheirinho do pet o tempo todo, para evitar que o cachorro fique confuso. Escolha um ambiente onde ele tenha privacidade e que seja afastado do local onde o pet descansa e se alimenta.

• Se ele fizer xixi do lado ou perto do local onde deveria ter feito, recompense-o do mesmo jeito. Você também pode colocar algumas pedras grandes ou obstáculos, direcionando o acerto do cachorro.

Fique atento a essas dicas e coloque-as em prática com o seu pet. Com dedicação, paciência e muito amor, ele aprenderá mais facilmente o comportamento correto. Boa sorte!

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Você sabia que não é natural para o cão usar a guia?

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É fato que, para a segurança do próprio pet, é necessário que ele sempre utilize a coleira e a guia principalmente durante aquelas voltinhas no bairro. Esses acessórios são necessários, pois ajudam a manter o animal seguro e controlado.

Infelizmente, não são todos os pets que aceitam utilizar os utensílios de segurança facilmente, pois, para eles, não é natural ter algo acoplado ao seu corpo. “As pessoas percebem isso quando colocam pela primeira vez coleira e a guia em um cachorro e vão tentar levá-lo para passear. Por não compreender o que está acontecendo, o animal acaba fazendo força para o sentido oposto”, comenta o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

Se o tutor se deixar levar pelo sentido proposto pelo cão, é possível que ele passe a ter essa atitude ruim sempre, já que, na cabeça dele, você permite que ele te puxe. O resultado pode ser bastante prejudicial: o pet pode se tornar cada vez mais rebelde na hora dos passeios.

Para evitar esse problema, é necessário ensiná-lo que vocês podem, sim, sair para passear, desde que ele ande ao seu lado. “A melhor forma de educar um cachorro, é ter algo que ele goste e queira muito”, aconselha Alexandre. “Pode ser uma brincadeira, um carinho ou um petisco. Esse é o momento de mostrar a ele que não há problema nenhum com a guia”, finaliza.

O importante é sempre manter o animal seguro. Lembre-se de que a responsabilidade pela vida do bichinho é sua.

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Como apresentar cães e gatos a outros animais?

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Já faz tempo que o mito de que cães e gatos não se dão bem foi desbancado, porém, ainda existem pessoas que acreditam que esses animais não se dão bem com outras espécies como, por exemplo, pássaros, hamsters, minipigs, entre outros.

De acordo com a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Malu Araújo, a história é outra. “É possível, sim, que animais de espécies diferentes convivam em harmonia”, afirma. “Quando o treino de apresentação é feito com os pets ainda filhotes, essa convivência se torna mais fácil. Caso algum deles já seja adulto, não tem problema. O mais importante para tornar essa convivência tranquila é contar com a ajuda de um profissional”, completa.

Para isso, a especialista dá algumas dicas. Segundo Malu, o dono que desejaa apresentar um cão ou gato a animais de outra espécie não podem ter pressa. O processo deve ser feito com calma, paciência e segurança, sempre pensando no bem-estar de todos os bichinhos envolvidos.

• Não force a relação!
Antes de mais nada, é importante ressaltar que não se deve forçar a relação entre os animais. Não tenha pressa para deixá-los juntos. O início do treinamento deve ser com os pets separados e, aos poucos, eles devem ser colocados juntos, para se conhecerem.

• Distância segura
Nos primeiros dias, introduza-os à presença do outro com certa distância, utilizando a caixa de transporte ou na guia. Gradualmente, faça a aproximação.

• Coisas boas
Sempre associe a presença do outro a coisas bem legais, como um petisquinho. Isso fará com que eles associem a presença do outro bichinho com algo que eles gostam e, assim, aos poucos, eles começarão a se sentir mais confortáveis com as interações.

Caso não se sinta à vontade em fazer essa apresentação, conte com o suporte de um adestrador. Além de orientar e supervisionar esse contato, o profissional indicará quais são os cuidados que devem ser tomados. “Ele tem o olhar mais treinado para analisar como os pets estão, através de expressão corporal, vocalização e outros sinais, garantindo que nenhum dos bichinhos fique estressado durante o processo de apresentação”, reforça Malu.

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