Alexandre Rossi dá dicas sobre ansiedade de separação em entrevista à Veja.com

Photo credit: Maufdi / Foter / CC BY-ND
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O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, em entrevista para o site da revista Veja, deu algumas dicas para quem deseja distrair e acalmar os cãezinhos que ficam sozinhos em casa. Sabe aquela mania do cão de latir sem parar, lamber as patas, e destruir e arranhar as portas de casa? Então, esse comportamento é conhecido como ansiedade de separação, que nada mais é do que o medo ou a tristeza de ele ficarem sozinhos.

Esse comportamento pode acometer todos os tipos de animais. Para os cachorros, por serem mais sociáveis e mais dependentes dos donos, a tristeza e o estresse apresentado podem ter a sua intensidade baseada de acordo com os hábitos do dono, do treinamento aplicado e da raça do pet. Até os gatos, animais mais independentes, podem sofrer com a ausência dos proprietários.

De acordo com Alexandre Rossi, os primeiros dias do cãozinho ou do felino podem ser decisivos para determinar o nível de ansiedade do animal no futuro. Por exemplo, sabe aquela sabe aquela mania de deixar o cãozinho recém-chegado sozinho na lavanderia? Então, ele passará o resto da vida associando a solidão ao desespero dos primeiros dias sozinho. Por isso, o ideal é deixá-lo sozinho só depois que ele se acostumar com a família nova.

Já no caso dos gatinhos, a dica é contrária. “O gato recém-chegado se estressa ainda mais se for solto em um ambiente muito amplo. Deixe-o em um cômodo menor no primeiro dia e espere que ele comece a comer e a usar a caixinha de areia antes de liberar o acesso ao resto da casa”, informou Alexandre Rossi à revista.

O ideal também é não fazer festa ao chegar em casa. Se possível, ignore o cão e espere ele se acalmar, só então dê atenção. Com essas e outras dicas, você pode ajudar o seu animal de estimação!

Leia a matéria completa do site da Veja clicando aqui.

Também falamos sobre ansiedade de separação em nosso espaço Dicas. Confira!

Latido em excesso: saiba como lidar com esse problema

Photo credit: mksystem / Foter / CC BY
Photo credit: mksystem / Foter / CC BY

O seu cão anda atraindo a atenção da vizinhança pelo latido em excesso? Esse é um dos comportamentos que os donos – e vizinhos – costumam se queixar bastante? Se o pet anda latindo demais, é preciso entender o por que disso.  Você sabia que esse comportamento pode se manifestar por diversos fatores?

Algumas raças têm o hábito de latir mais do que outras, mas o latido em excesso não é normal, por isso, a primeira coisa a se fazer é levar o pet ao médico veterinário, para uma avaliação. Caso a causa não esteja relacionada à saúde, é preciso verificar o lado comportamental.

Como agir

Como é normal, e todo mundo sabe, muitos cães latem apenas para chamar a atenção de todos e, principalmente, do dono. Por isso, a melhor forma de lidar com essa situação é sempre recompensar o cachorro quando ele esperar, antes que ele comece a latir. Sempre que ele respeitar e não latir, elogie e ofereça um petisco a ele. Caso ele comece a latir, ignore e vire para o outro lado.

Para os cães que não param de latir quando estão sozinhos, é preciso praticar alguns treinos para poder aumentar a independência dele. Se possível, comece espalhando brinquedinhos pela casa e o incentive a brincar sozinho. Ao escolher os brinquedos, opte por ossos ou os interativos, que soltam comida.

Uma dica importante: não deixe que o cachorro siga as pessoas o tempo inteiro, e o recompense quando ele se mantiver calmo ao ficar sozinho!

Ansiedade

Você sabia que o latido em excesso também pode ser uma consequência de algum tipo de ansiedade do pet? Em função disso, não se pode simplesmente eliminar o comportamento sem trabalhar o que causa todo o estresse no animal.

Por exemplo, se o cão começar a latir a toda vez que ele está agitado e você der uma bronca nele apenas pelos latidos, sem identificar e tratar a causa da agitação, ele pode passar a lamber as patinhas até se machucar, começar a se coçar ou até destruir os objetos da casa, como forma de aliviar a ansiedade, pois ele continuará estressado.

Para ajudar o cãozinho a superar esse comportamento, conte com a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal. A Cão Cidadão pode te ajudar! Conheça aqui os nossos serviços.

Ansiedade de separação é tema de palestra da Cão Cidadão

Photo credit: emerille / Foter / CC BY-SA
Photo credit: emerille / Foter / CC BY-SA

O seu cãozinho sofre de ansiedade de separação? Você sabe o que é esse comportamento? Não? A ansiedade de separação é um problema muito comum atualmente, especialmente para os cães que vivem em cidades grandes e passam a maior parte do tempo sozinhos em casa.

Entre os sintomas, estão latir sem parar, uivar, destruir móveis e objetos. Alguns chegam até a se mutilar: lambem as patas até que acabam se machucando!

Saiba como agir!

Para diminuir a ansiedade de separação do cão, torne as chegadas mais discretas. Nós sabemos que isso é complicado, mas não chegue brincando ou festejando com o pet. Se possível, ignore-o e aguarde até que ele se acalme. Assim que notar que ele já está mais calmo, faça carinho nele. As saídas também devem ser mais sutis.

Caso vá sair de casa, deixe o cão em um ambiente conhecido. O enriquecimento ambiental também pode fazer a diferença, pois, distrações como ossinhos e brinquedos, são boas opções para o animal.

Se interessou pelo assunto? Participe da palestra gratuita!

Para ajudar os donos e os pets a se relacionarem de forma mais saudável e feliz, a equipe de adestradores da Cão Cidadão fará neste sábado, 8 de novembro, às 17h, uma palestra comportamental sobre ansiedade de separação na Pet Center Marginal, em São Paulo. O evento será gratuito.

Anote as suas principais dúvidas e Participe. Esperamos por você!

Confira mais informações Agenda.

‘Filhotes’ é tema de palestra da Cão Cidadão

noticia_filhotesPara quem deseja aprender um pouco mais sobre o comportamento dos filhotes, a equipe de adestradores da Cão Cidadão vai realizar hoje, 1 de novembro, às 17h, uma palestra gratuita sobre o tema na Pet Center Marginal, em São Paulo.

Se você está com um filhotinho em casa e está cheio de dúvidas, não perca essa oportunidade!

Afinal, em alguma situações, é um tal de morde para cá, chora para lá e, nessas horas, muitos donos ficam sem saber como lidar com o comportamento do pequeno.

Antecipamos abaixo algumas orientações que podem ajudá-lo no dia a dia com o filhotinho. Confira:

Primeiros dias

Geralmente, a adaptação é mais fácil para o filhotinho se ele ficar em um local onde ele tenha a companhia das pessoas da casa, em vez de um lugar distante e pouco visitado, como a área de serviço, por exemplo. Depois de alguns dias, quando ele já estiver habituado com novo lar e pessoas, o filhote poderá dormir em outro local, pois estará mais confiante.

Choro

Para que o filhote chore menos durante as primeiras noites, providencie, se possível, um pano com o cheiro da mãe e dos outros filhotes, pois um odor familiar poderá acalmá-lo.  Se o filhotinho continuar chorando, o ideal é ignorá-lo até que ele pare. Se sempre que o filhotinho chorar, alguém aparecer, mesmo que seja para dar uma bronca, ele poderá aprender a chorar cada vez mais, pois esse comportamento é recompensado com a chegada de alguém.

Mordidinhas

Por volta dos três meses, já se inicia a troca dos dentes de leite do cãozinho. Essa fase se estende até os sete meses e, por isso, durante esse período, podem ocorrer vermelhidão, inchaço e irritação na gengiva dele. Para se aliviar dessa irritação, os filhotes saem mordendo tudo o que encontram pela frente. Você pode ajudá-lo, oferecendo objetos ou brinquedos geladinhos. Isso vai ajudar a minimizar a coceira.

Quer ler outras orientações? Acesse a nossa seção dicas!

Esperamos você na palestra de hoje! Não se esqueça: a partir das 17h, na Pet Center Marginal.  

Sociabilização e sua importância no desenvolvimento de um cão!

sociabilizacao

Por Carlos Antoniolli, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Sociabilizar é o processo de se tornar sociável, ou seja, estar apto a viver em sociedade! Redundâncias a parte, pensando em tornar um cão sociável, é fazer com que o mesmo interaja e se adapta a diversas situações do dia a dia de uma forma natural e tranquila.

Na fase inicial da vida do cão, ou seja, nos seus primeiros 3 meses de vida a atividade cerebral está em pleno desenvolvimento e o que apreender nesta fase irá agregar para o resto de sua vida. Por isso, entendemos que essa é a fase primordial no que se refere à sociabilização. Se, neste período, o animal for exposto a diversos estímulos de uma forma gradual e associar a algo positivo (ex. fogos, trovões, pessoas e animais diversos), a probabilidade de levar essa associação para o resto de sua vida é grande.

É verdade também que nesta fase o animalzinho está, em seu aspecto imunológico, mais fragilizado, que é justamente a fase da vacinação. Mas não tenha este argumento como justificativas para não fazer a sociabilização, pois muitos cães passam perfeitamente a fase crítica imunológica e quando adultos são abandonados ou morrem por apresentarem níveis de fobias altíssimos.

Por exemplo, são os cães que se desesperam intensamente com fogos de artifícios, podendo até se colocarem em perigo de morte para fugirem do barulho. Algumas dicas seguras para aplicar o processo de sociabilização, no que se refere às doenças, é instalar em seus dispositivos (Smartphones, celulares, tablets, computadores…) algum aplicativo que emita sons do dia a dia (sons de ambulância, fogos, latidos, miados, aplausos e etc…) e gradativamente ir aumentando o som até que o cãozinho esteja bem familiarizado e tranquilo.

Outra dica é levar o cãozinho no parque, shopping e etc no colo, e deixar que as pessoas o toquem em seu dorso (costas) e que associe positivamente o ambiente e as pessoas. Lembrando que nesta fase ele receberá e compreenderá intensamente esses estímulos e este deverá ser aplicado gradativamente, respeitando a sensibilidade individual do cãozinho. A qualidade de vida de seu cãozinho está intimamente ligada ao grau de sociabilização… cães mais sociáveis, cães e donos mais felizes!!!

Fonte: Publicado no Portal Simba Lovers. 

O que fazer quando o gato arranha os móveis?

gato-arranha-sofaSeu gato tem a mania de sair arranhando todos os móveis da casa?

Eles geralmente precisam afiar as unhas e arranhar os ajuda a eliminar o estresse e a relaxar. Mas, não precisa ser necessariamente o sofá, não é mesmo?

O ideal é que ele tenha alguns arranhadores e, para escolher o modelo ideal, é preciso prestar atenção ao comportamento do animal. Muitos gatos gostam de arranhadores altos na vertical para poderem se espreguiçar, enquanto outros curtem arranhadores na horizontal.

Uma dica é analisar também a preferência da textura, testando brinquedos e arranhadores de papelão, de corda e revestidos com tecido.

Lembre-se: os arranhadores devem ser firmes!

Onde colocá-los?

Coloque o arranhador no local onde o gato mais gosta de estar. Ele não deve ficar, por exemplo, na área de serviço, caso o seu gatinho não frequente muito esse ambiente.

Como os animais ouvem?

Photo credit: Aidras / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Aidras / Foter / CC BY-ND

De acordo com o zootecnista Alexandre Rossi, cada animal está programado para ouvir em uma determinada freqüência. Muitos deles, inclusive, são capazes de distinguir ultra e infra-sons, imperceptíveis para os humanos. Os elefantes, por exemplo, escutam os gravíssimos infra-sons, presentes em tremores de terra, em alguns ruídos que emitem pela tromba, etc.

Os gatos e cachorros, por sua vez, ouvem ultra-sons, agudos demais para as pessoas, e, assim, são capazes de escutar até os ruídos que os ratos fazem entre si. “Para animais que vivem da caça, esta capacidade é primordial, pois o ultra-som possibilita que detectem com precisão a localização da presa”, afirma Rossi.

Ele também chama a atenção para o tubarão: “mais do que simplesmente ouvir, este animal sente estímulos elétricos, que denunciam até um coração batendo a alguns metros de distância”. Rossi lembra que algumas espécies chegam a se orientar especialmente por intermédio do som: morcegos e golfinhos utilizam um sistema de emissão e recepção de ultra-sons para “desenhar” o espaço onde estão e se deslocarem com facilidade. 

O zootecnista também cita os pássaros que, algumas vezes, são capazes de ouvir larvas dentro da madeira ou minhocas cobertas por dez centímetros de terra.

Vai adotar? Confira algumas dicas!

dicas-adocaoAntes de adotar um animal de estimação, é preciso ficar atento a alguns detalhes, como, por exemplo, ao temperamento do pet.

Se você já avaliou os prós e contras, e está determinado a procurar um amigo, algumas ONGs e instituições, apoiadas pela Cão Cidadão, ajudam a integrar novamente os animais na sociedade.

Escolhendo o seu pet

Ao procurar seu novo bichinho, não se deixe levar apenas pela idade dele, afinal, cães adultos podem se tornar também grandes amigos. Considere o comportamento do animal e veja se ele vai se adaptar à rotina e ao perfil de sua família.

Primeiros dias

Ao mudar de ambiente, o seu novo amigo precisará de um tempo para se adaptar. Como a mudança de local é repentina, é preciso reduzir, ao máximo, o nível de estresse dele, fazendo companhia e cuidando bem de sua alimentação.

Qual é a idade do seu cachorro?

calcular-idadeJá parou para pensar como é calculada a idade do seu cãozinho? Claro que já, não é? Todo mundo uma vez na vida já ficou com essa dúvida.

São muitos os mitos e verdades relacionados ao tema, por isso, separamos abaixo alguns deles, que podem te ajudar a entender mais sobre a idade dos cães. Confira:

Cada ano canino deve ser multiplicado por sete para termos sua idade humana.

MITO! De acordo com a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Malu Araújo, esse cálculo varia de acordo com o porte do animal. Inclusive, outra informação que deve ser levada em consideração é que os cães envelhecem mais nos dois primeiros anos de vida, então, para a maioria das raças, um cachorro de um ano de vida, na idade humana, terá mais ou menos 15 anos, aos dois anos terá em torno de 23 ou 24 anos. A partir dos três anos esse cálculo muda e aí cada um envelhece de acordo com o seu porte e tamanho.

Quanto maior o porte do cão, mais rápido ele envelhece.

VERDADE! Para cães de pequeno porte, devemos multiplicar sua idade por cinco. Cachorros de porte médio por seis, enquanto os grandes em torno de 7 ou 8 vezes. Assim, chegaremos a um cálculo mais preciso.

Que tal dar um banho no bichano?

banho-no-gatoTomar banho, ficar limpinho e cheirosinho é sempre bom, mas nem todos os pets gostam dessa prática. Não mesmo! É assim com alguns cães e gatos, sempre um sufoco. Por isso, para que o processo seja menos complicado, é preciso iniciar os treinos desde cedo, quando os felinos ainda são filhotes.

Antes de mais nada, apresente-o primeiro a tudo que possa envolver o momento do banho. Comece por pequenas etapas: faça com que ele se habitue ao som do secador, com ele ligado em outro ambiente, depois, com calma, aproxime-o do seu gato.

Faça carinho nele com a toalha, deixe que ele sinta o cheiro dos produtos que você vai usar, como o xampu; use a escova para fazer carinho bem devagar. Procure sempre associar esses momentos com algo agradável, oferecendo um petisco, brincando, fazendo carinho e falando com ele com um tom de voz suave.

É importante que o banho seja sempre um momento agradável e gostoso para o bichano, por isso, tome cuidado com a temperatura da água, não encha muito a bacia e coloque um suporte para que o gato não fique escorregando.