Dicas para reduzir os latidos dos cães.

Latir faz parte da natureza canina. Ou seja, dificilmente o comportamento pode ser 100% extinto – e nem seria saudável! Por outro lado, latidos em excesso podem indicar que o bem-estar do pet está comprometido e/ou que a comunicação com ele está falhando. Dessa forma, o foco deve ser em trabalhar para reduzir o estresse do peludo e redirecionar a sua energia para atividades que lhe proporcionem mais qualidade de vida! Por isso, confira a seguir algumas estratégias:⠀

➡ Comece visitando o veterinário para um check-up, uma vez que problemas de saúde podem fazer o animal ficar mais sensível e latir mais.

➡ Aumente a quantidade de passeios semanais e introduza outras atividades na rotina, como brincar de bolinha. Além disso, proporcione estímulos mentais como treino de comandos.⠀

➡ Enriqueça o ambiente para incentivá-lo a usar outros comportamentos além do latido. Brinquedos que soltam petisco (como Pet Ball e Kong) e caça ao tesouro são ótimas opções, além de itens para roer e até elementos naturais, como coco verde. Não se esqueça de supervisionar as primeiras interações!

➡ Não reforce o comportamento! Não ofereça petisco para o pet parar e evite falar com ele no momento do latido, mesmo que seja para dar bronca. Prefira ignorar ou distraí-lo, correndo para outro lugar, por exemplo.

➡ Ensine-o a te chamar de outra forma, tocando a patinha em sua perna, por exemplo. Para isso, dê muita atenção (e petiscos, se quiser!) sempre que ele fizer o movimento escolhido.⠀

➡ Por fim, não deixe de contar com a orientação de um profissional da equipe da Cão Cidadão para ajudar a identificar e montar um plano de treino completo para dessensibilizar os gatilhos dos latidos.

Dormir com o pet faz mal?

per na cama

Dormir com o pet no quarto ou até mesmo na cama. Quase todo tutor de cão e gato já viveu essa experiência ao menos uma vez na vida. Mas, esse é um hábito que divide opiniões. Os que gostam e defendem a prática dizem que se sentem mais relaxados com o pet por perto na hora de dormir e que essa proximidade cria um laço afetivo mais forte entre humano e animal. Já os que não gostam dizem que o bichinho no quarto ou na cama atrapalha o sono, tira a privacidade de casais e que pode até causar problemas de saúde.

Mas, afinal, dormir com o pet é bom ou ruim? Algumas pesquisas apontam que esse costume pode trazer benefícios, tanto para o dono quanto para o animal. Porém, para usufruir deles é preciso alguns cuidados. Confira.

Pontos positivos e negativos de dormir com o pet

Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos com 40 pessoas e seus animais de estimação, algumas confirmaram que realmente dormem melhor com a companhia do bichinho.

Outra pesquisa, ainda em desenvolvimento, realizada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, sugere que animais que dormem pelo menos dentro de casa apresentam menos sintomas de ansiedade de separação e agressividade.

Porém, antes de liberar o acesso de cães e gatos à sua cama, é importante observar se esses benefícios se aplicam na sua relação com o animal. Apesar de os estudos indicarem que há vantagens tanto para o pet quanto para o tutor, há casos que essa proximidade pode acabar atrapalhando e até estimulando comportamentos negativos.

Se ao dormir em sua cama, o cão ou o gato se mexe muito durante a noite e acaba te acordando muitas vezes, talvez seja bom repensar se vale a pena continuar dormindo com ele. Uma boa saída, tanto para você quanto para o bichinho, é permitir que ele durma no quarto, mas em uma caminha separada.

Além disso, alguns animais que dormem tão perto de seus donos podem acabar desenvolvendo sentimentos excessivos de posse ou de dependência, o que acaba aumentando sua agressividade e ansiedade de separação. Se esse for o seu caso, treinar o bichinho para que ele fique bem e se divirta sem você por perto é uma alternativa. Além disso, é importante acostumá-lo a dividir sua companhia e atenção com outras pessoas, para que ele não se torne um animal ciumento.

Caso você precise de ajuda para treinar seu animal ou acostumá-lo a dormir fora do quarto e em sua própria cama, você pode contar com a ajuda da Cão Cidadão. Agende uma visita gratuita e conheça nossos serviços e método de treinamento.

Cuidados com a saúde e higiene do pet são fundamentais

Para evitar problemas ao dormir com seu animal de estimação, é preciso tomar alguns cuidados.

O primeiro deles é sempre manter as vacinas, vermifugações e proteção contra pulgas e carrapatos em dia. Também é importante seguir uma rotina frequente de escovação, corte de unhas, banho e tosa.

Se o cão ou o gato dorme na mesma cama que você, reforce a troca e limpeza de lençóis e cobertas, para evitar o acúmulo de pelos. Caso ele durma em sua própria caminha, mas dentro do quarto, também garanta que a higienização dela seja frequente. Assim, você evita diversos problemas que podem por em risco sua saúde e de sua família – desde alergias até doenças mais sérias. Então, você é do time que dorme com o pet ou sem? Conte para a gente em nossas redes sociais!

Sobre proteção contra pulgas e carrapatos

Nós da equipe Cão Cidadão, junto ao nosso especialista Alexandre Rossi e seus cães Estopinha e Barthô, temos uma longa parceria com a MSD Saúde Animal e recomendamos o uso de Bravecto contra carrapatos e pulgas.

Alexandre, Estopinha e Barthô

A maioria dos produtos antipulgas e carrapatos possui duração de 4 semanas, o que é suficiente pra matar os que estão presentes no cão, mas, infelizmente, eles representam apenas 5% dos parasitas, o restante encontra-se no ambiente.

O que ocorre é que quando uma pulga “pousa” no cão, ela pode pôr até 50 ovos por dia, que vão acabar se espalhando na sua casa, no sofá, no tapete e, como falamos, até mesmo na sua cama.

O grande problema é que, o ciclo de vida dos 95% pode durar 8 semanas ou mais! Ou seja, mais do que o tempo de duração destes produtos.

Recomendamos Bravecto porque é o único protege o seu pet e a sua casa contra carrapatos e pulgas por 12 semanas, com uma única dose, eliminando o ciclo de vida desses parasitas. Como somos parceiros, oferecemos 20% DE DESCONTO NA COMPRA ONLINE ATRAVÉS DESTE LINK. Aproveite e compre agora.

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Dicas para viajar com cachorro nas férias

Dicas para viajar com cachorro nas férias / Photo by Tadeusz Lakota on Unsplash

As tão esperadas férias chegaram. Para relaxar e aproveitar esse período ao máximo, muitas pessoas escolhem viajar. E, para garantir momentos ainda mais agradáveis, alguns tutores desejam levar seus cachorros junto nesses passeios. Porém, viajar com cachorro exige alguns cuidados para evitar riscos e garantir a diversão tanto para humanos quanto animais.

Confira, a seguir, algumas dicas valiosas que irão fazer a sua viagem melhor para você, sua família e seu pet.

Organizando a viagem

Antes de arrumar as malas e sair por aí viajando com seu cãozinho, é preciso tomar algumas atitudes para evitar possíveis problemas.

Visite o veterinário

Em primeiro lugar, você deve levar seu cachorro para uma visita ao seu veterinário de confiança. O profissional irá avaliar a saúde do seu animalzinho, se as vacinas e vermífugo estão em dia e poderá te orientar sobre qualquer dúvida que você tiver sobre a melhor forma de viajar com cachorro. Ele também poderá te indicar medicações para evitar enjoos e outros problemas comuns durante viagens.

Arrume as malas com antecedência

Não é apenas com a sua bagagem que você deverá se preocupar. Para garantir que o cãozinho fique bem durante a viagem e evitar ao máximo qualquer stress para o animal, você deverá preparar uma mala com tudo o que ele irá precisar fora de casa. Leve ração, comedouros, bebedouros, tapete higiênico, brinquedos, petisco, caminha, carteira de vacinação, remédios (caso ele tome algum), etc.

Se possível, prepare esse enxoval antes da viagem. Deixar para comprar essas coisas no local de destino da viagem pode ser arriscado, você pode não encontrar determinados produtos com os quais seu cachorro está acostumado e ele não se adaptar às novidades, causando transtornos tanto para o animal quanto para você.

Hospedagem

Se você for se hospedar em um hotel ou pousada, verifique antes de fazer a reserva se o estabelecimento aceita cachorros e que tipos de serviços e condições ele oferece ao pet. Avalie se essas condições são adequadas ao perfil do seu animal.

Informe-se, também, sobre clínicas veterinárias localizadas próximas ao seu local de hospedagem. Tenha em mãos o endereço e telefone desses locais para utilizar em caso de emergência.

Cuidados ao viajar com cachorro de carro

De acordo com as leis de trânsito brasileiras, animais não podem andar soltos dentro de veículos. Eles devem utilizar cinto de segurança próprio para cães ou ficarem dentro da caixa de transporte. Dessa forma, você evita que eles pulem pela janela ou no motorista enquanto dirige, evitando acidentes.

Para que o cachorro fique tranquilo nessa situação, antes de viajar, faça treinos para costumá-lo, pouco a pouco, com a caixa de transporte ou cinto de segurança e passeios de carro. Assim, ele se sentirá seguro nessas situações e se habituará cada vez mais a passar períodos maiores nessas condições. Uma dica é deixar um brinquedo com ele para que ele possa morder e se distrair durante o trajeto.

Para que o animal descanse, faça suas necessidades, coma e tome água, faça paradas a cada duas horas. Saia com o animal por um tempo do carro – sempre utilizando coleira e guia – e deixe ele andar e farejar por um tempo. Nesses momentos, ofereça um pouco de comida e água fresca.

Jamais deixe o cachorro sozinho dentro do carro fechado no sol ou em dias quentes. Eles podem ter um aquecimento interno alto e rápido, que pode acabar levando-os à morte.

Cuidados ao viajar com o cachorro de ônibus ou avião

Antes de comprar sua passagem para viajar com o cachorro, entre em contato com a companhia aérea ou empresa de ônibus para saber quais as regras específicas para o transporte de animais. Caso viaje para fora do país, você também deverá se informar sobre a legislação do local de destino para a entrada de pets no país.

No geral, as regras para viajar com cachorro são: apresentar atestado do veterinário informando sobre as boas condições de saúde do animal, ter a carteira de vacinação atualizada e transportar o bichinho na caixa de transporte.

Algumas empresas possuem regras específicas para o transporte do animal, como a obrigatoriedade do cachorro ocupar um assento ao lado de seu dono (portanto o tutor deve pagar por esse lugar), número limite de pets que podem ser transportados por viagem, peso máximo do cachorro que irá ser transportado, caixas de transporte com características específicas, etc.

No avião, para viajar com cachorro com mais de 10 kg, geralmente as companhias aéreas determinam que o animal seja transportado no porão da aeronave. Se esse for o caso, identifique seu bichinho com uma plaquinha e também sua caixa de transporte.

Algumas empresas não transportam cães de determinadas raças. Sendo assim, mesmo que seu cão tenha todos os documentos exigidos, ele poderá ser impedido de viajar.

Em voos internacionais, além de contatar a empresa aérea, você deve se informar sobre as regras do país de destino, pois alguns pedem, por exemplo, que o animal passe por um período de quarentena antes de entrar no país. Devido a essas e outras situações, é imprescindível que você se informe antes de viajar com o cachorro para evitar grandes problemas.

Com essa preparação, você está pronto para curtir seus dias de descanso em companhia do seu melhor amigo.

Para receber informações atualizadas sobre cuidados com animais, assine nossa newsletter.

5 coisas que você precisa saber sobre cachorros filhotes

5 coisas que você precisa saber sobre cachorros filhotes

 

Depois de pensar muito sobre o assunto e sonhar com esse dia, finalmente você e o seu filhote de cachorro estão em casa. Com certeza você e sua família esperam vivenciar momentos felizes e agradáveis na companhia do cãozinho.

Mas, para que esse sonho não se torne um pesadelo, é importante que você se informe sobre algumas características e cuidados básicos que precisará ter com o filhote. Neste artigo a gente te conta 5 coisas que você precisa saber sobre seu novo amiguinho.

1. Cada raça tem características comportamentais e necessidades distintas

Você sabe quais são as características comportamentais e necessidades específicas da raça do seu filhote? Se você ainda não pesquisou sobre esse assunto, o momento é agora. Entenda o que você deve esperar do seu cachorro e prepare-se para não ter problemas futuros.

Se a raça do seu filhote é mais agitada, já crie uma estratégia para que ele possa gastar energia durante passeios e brincadeiras, por exemplo. Por outro lado, se for uma raça que tem tendência ao sedentarismo e obesidade, já comece a pensar em formas de incentivar seu filhote a sempre se exercitar. Dessa forma você evita problemas comportamentais e até mesmo de saúde no futuro.

2. Não há idade mínima para começar a adestrar um cachorro

Muitas pessoas ainda acreditam que é preciso esperar o cachorrinho chegar a uma certa idade para começar a adestrá-lo, mas isso é um mito. Filhotes podem ser ensinados desde o primeiro dia que chegam a sua casa.

Começar o treinamento desde cedo é importante para que o animalzinho não desenvolva hábitos indesejados, como fazer xixi fora do lugar adequado ou morder objetos e móveis da casa. Ensinar um filhote de cachorro é fácil, só requer um pouco de tempo e paciência. O momento dedicado à educação do filhote é uma ótima oportunidade para criar uma relação de afeto e confiança entre o animal e o seu dono.

Assista agora algumas dicas de como começar a treinar seu cachorro em casa. Caso sinta a necessidade, você pode contratar um especialista em adestramento para te ajudar nessa missão.

Passo a passo para educar filhotes de cães

3. Cuidados com a saúde do pet desde pequeno são essenciais

Nenhum animalzinho está livre do risco de ter algum problema de saúde. Porém, muitas doenças podem ser evitadas com cuidados básicos com a saúde do animal. Com os filhotes, é importante vaciná-los corretamente e manter um ambiente limpo, seguro e livre de pulgas e carrapatos.

Durante os três primeiros meses de vida, período em que ele deve tomar as vacinas recomendadas, você pode levar o filhote para passear no colo ou em um carrinho, e deve evitar que ele entre em contato com animais que você não conhece. Por ele não estar totalmente imune, os riscos dele contrair uma doença é muito alto. No entanto esta também é uma fase muito importante, assunto do próximo tópico.

4. Sociabilizar o filhote é importante

Não tem jeito. Para que seu cachorro não seja reativo e tenha medo de objetos e situações comuns do dia a dia, é preciso sociabilizar o filhote desde de cedo.

Dos zero aos três meses de idade é a fase em que o cãozinho está mais aberto a novas experiências. Por isso, devemos aproveitar esse período para apresentá-lo ao maior tipo diferente de pessoas, objetos, barulhos e situações diferentes. Essas interações devem ser feitas de maneira agradável, de maneira que o animalzinho se sinta seguro. Forçar o cachorro a uma situação desagradável para ele pode gerar traumas. Por isso, tenha paciência e deixe ele interagir com situações, pessoas e objetos novos no tempo dele. Veja aqui dicas de como socializar o filhote em diversas situações.

5. Filhotes reconhecem (ou não) a liderança do dono desde cedo

Na natureza, cachorros são seres sociais, que vivem em matilhas e precisam fazer parte de um grupo equilibrado, com um líder definido para seguir.

Em casa, o grupo do seu cachorro é você e sua família. Caso ele não reconheça alguém da casa como seu líder, ele certamente irá tentar dominar o ambiente e as situações. Isso pode gerar problemas de comportamento e até mesmo agressividade.

Por isso, é importante que seu filhote reconheça seu dono como um líder. Assim, ele irá respeitar e entender os limites impostos e se tornará mais obediente e dócil na vida adulta.

Adestrar o cachorro desde pequeno, com carinho e recompensando bons comportamentos, é uma ótima forma de desenvolver essa relação com o animal. Desse jeito você criará uma ligação com seu bichinho baseada no afeto, confiança e respeito que irá durar por toda a vida.

Se você quiser saber mais sobre como educar o seu filhote, conheça o curso online ministrado pelo Alexandre Rossi: Passo a passo para educar filhotes de cães.

Minha cadela está grávida, e agora?

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada Cão Cidadão

Não há dúvidas de que todos os nossos pets merecem ser cercados de carinho e atenção! E quando descobrimos que nossa cadelinha está grávida, esse carinho e atenção devem ser redobrados.

Assim como nós, humanos, os cachorros também apresentam alterações hormonais durante a gravidez que podem influenciar em seu comportamento durante o período e até mesmo depois do nascimento dos filhotes.

Uma cadela que se encontra grávida pode ficar mais calma, mais agitada ou até mesmo mais agressiva, por tanto, é preciso ter paciência e saber como lidar com cada situação.

Para garantirmos uma gestação tranquila e saudável, devemos nos preocupar principalmente com o bem-estar e saúde das nossas futuras mamães, deixando-as sempre confortáveis e felizes.

Os passeios e brincadeiras continuam sendo indispensáveis nesta época, para distrair um pouco e exercitar os músculos, além de ajudarem a evitar o estresse das cadelas prenhas. Porém, os passeios devem ser mais curtos e em horários em que o sol não esteja quente. As brincadeiras podem ser feitas tanto dentro quanto fora de casa.

É importante também o acompanhamento de um veterinário durante todo o período gestacional, para verificar não só a nutrição e a saúde da mamãe, mas também o desenvolvimento dos filhotes.

Quando estiver próximo ao período do parto, podemos preparar um local para que sua cadelinha possa ter seus filhotes com todo o conforto. Então, você pode escolher um lugarzinho mais escondido, onde não faça frio e não haja tanta circulação de pessoas ou animais. Ali, ela vai se sentir mais segura. Depois de escolher o local, monte uma caminha ou “ninho” para ela ali, com cobertores e almofadinhas para ela se deitar e ficar quentinha junto aos filhotes.

A gravidez, por si só, já altera o estado normal do cachorro, tendendo a deixá-los mais desconfortáveis, portanto, todos esses cuidados vão ajudar a sua cadelinha a ter uma gestação menos estressada e mais tranquila, para que a chegada dos filhotes seja algo natural e prazeroso para toda a família!

5 dicas para saber lidar com agressividade

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Antes de falarmos sobre os tipos de agressividade, precisamos entender o que ela significa.

Para a maioria das espécies, o comportamento agressivo torna-se fundamental para a sobrevivência. Esse tipo de comportamento é, em parte, inato, podendo surgir em algumas situações ou fases da vida, como para defender seu território, filhotes, comida ou até mesmo sua posição hierárquica.

Cães machos, principalmente no período de sua puberdade, podem começar a brigar com outros cães do mesmo sexo. Os filhotes também podem se tornar agressivos ao disputarem o leite da mãe.

A agressividade pode ser dividida em classes, sendo elas territorial, possessiva, por medo ou por dominância.

Territorial      

Os cães são animais que naturalmente protegem e defendem o seu habitat e seus filhotes ou quem vivenele.

Esse tipo de comportamento pode ocorrer se o cão sentir que alguma ameaça ronda o território dele.

Para que ele não fique agressivo, sempre faça associação positiva com algo que o seu cão goste muito, podendo ser um petisco, um brinquedo.

Toda vez que alguém ou algum outro animal estiver no território do seu pet, recompense-o pelo bom comportamento.

Agressividade por dominância

Quando o cão tem muita liberdade e nenhum limite, há possibilidade dele se colocar como líder.

O cão quando assume essa função, passa a mandar em seus donos, não lidando bem com frustrações e tendo reações agressivas quando contrariado. Ele pode rosnar quando estiver com algo na boca, ou quando o dono pedir que ele desça de um sofá ou cama por exemplo.

A melhor maneira de  lidar com esse comportamento é ter atitudes de liderança e postura. Isso não significa bater no cachorro para ele “aprender” qual é o lugar dele, mas sim colocar em prática alguns exercícios.

Por exemplo, quando você for sair com ele para passear, ensine-o a sentar e a esperar que você abra a porta e passe primeiro, para depois ele sair.

Agressividade por posse

Sempre que alguém chega, o cão defende seus brinquedos, caminha ou até mesmo sua comida pode ser que ele tenha associado a presença de uma pessoa com perda, por exemplo, se o dono chega perto e o cão está comendo e rosna, ao tirar a comida para evitar que o cão  fique mais agressivo, o dono só estará reforçando negativamente e confirmando que o cão estava certo: toda vez que alguém chega, ele perde algo.

A maneira mais eficaz de lidar com essa situação é mostrar que não é uma competição, ao se aproximar da comida, por exemplo, caso ele não tenha tido nenhuma atitude agressiva, jogue um petisco. Aos poucos, seu pet vai aprender que a aproximação das pessoas deixa a comida dele mais gostosa.

Agressividade por medo

Esse tipo de agressividade geralmente ocorre quando o processo de socialização não é feito corretamente ou então decorrente de algum trauma psicológico. Algumas raças que tenham uma pré-disposição genética ao medo, também podem ficar agressivas.

Ao introduzirmos um cão em nosso convívio, é de nossa responsabilidade criarmos boas associações em relação as nossas atividades do dia a dia.

O medo é um sentimento essencial para a evolução e sobrevivência da espécie, ou seja, um cão exposto a esse sentimento recebe um estimulo fisiológico e o hormônio adrenalina se espalha pela corrente sanguínea, ocorrendo um aumento no batimento cardíaco, consequentemente aumenta a irrigação o sangue oxigenado nos tecidos musculares e o cão pode ter          as seguintes reações, fuga ou ataque.

Normalmente a primeira reação dos cães é a fuga e tentam evitar contato com a pessoa que esta lhe causando estresse. Porém, como muitas vezes os sinais corporais são ignorados e os tutores acabam não respeitando o limite que o cão esta pedindo, ele muitas vezes precisa de uma outra alternativa, então ele ataca, rosna e late. Nesse caso se ele obteve sucesso em afastar o agente causador do estresse, passará a repetir esse comportamento sempre.

Para lidar com um cão medroso, podemos fazer um treino de dessensibilização, antes que o cão entre no estado de agressividade, mantenha uma distância segura e vá recompensando a sua presença com algo que ele goste, vá se aproximando aos poucos, sempre respeitando os limites dele. Vá fazendo esse treino, até que você consiga chegar perto do cão e interagir com ele.

Agressividade por transferência

Quando o cão não consegue atingir o objetivo dele, acaba atacando o que tem por perto dele, por exemplo, quando ele esta no portão de casa e passa um gato ou outro cão, como ele não consegue alcançar o fator estressante, automaticamente ele morde quem estiver por perto, ou o tutor ou outro cão que convive com ele.

Para que esse comportamento não mais ocorra, coloque regras e limites e deixe que seu cão saiba lidar com a frustração, estimulando a sua liderança, ensine comandos que o ajudem a ter um autocontrole  e a entender a sua posição dentro da matilha.

Como lidar com as agressividades

  1. Procure ajuda de um profissional, ele ajudará a identificar o tipo de agressividade que seu pet pode ter.
  2. Não recompense o comportamento agressivo, cada vez que ele mostrar esse comportamento frustre-o.
  3. Nunca bata no seu pet ou ameace-o fisicamente.
  4. Evite qualquer tipo de atividade que tende a deixar o seu amigo estressado ou muito agitado.
  5. Tenha  a liderança, conquiste-a de forma positiva e recompensadora, nunca com violência.

Se precisar, conte com a ajuda de um especialista.

Como lidar com um cão territorialista?

dicas_interna-cao-territorialista Por Samantha Melo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

“O Max dorme com a minha mãe em seu quarto. Toda vez que abrimos a porta do quarto ele entra primeiro, rosna e late muito, e acaba se escondendo embaixo da cama. Gostaria de saber o que posso fazer para ele mudar este comportamento.”

Olá, Inaiara. Tudo bem?

Pelo seu relato, esse comportamento do Max parece ser motivado por territorialismo, ou seja, talvez ele acredite que o quarto é dele e que precisa protegê-lo da entrada de outras pessoas ou mesmo que tem como dever proteger a sua mãe. Por isso, é necessário tomar algumas atitudes para que ele baixe a guarda e fique mais tranquilo.

A primeira coisa a fazer é evitar qualquer tipo de disputa. Não tente tirá-lo de lá à força ou brigar. Assim, você evita dar a ele motivos para lutar pelo local. Por outro lado, não o incentive a achar que aquele tipo de atitude funciona, ou seja, não saia do quarto assim que ele rosnar. Imagina só: se todas as vezes que latir ele conseguir o quarto só para ele, vai passar a latir cada vez mais. Faça, então, exatamente o contrário, que é não sair do local e ignorá-lo completamente.

Outra estratégia é recompensá-lo sempre que ele sair de baixo da cama. Como? Oferecendo um petisco diferente, carinho, o brinquedo preferido e muita festa. Vale também usar a comida para atraí-lo para fora, introduzindo o comando “Vem”, mas sem forçar. Comece a ter o hábito de valorizar os momentos em que ele passa fora dali ou mesmo os que ele não rosna ou late. Assim, ele vai passar a gostar também de sair do ambiente.

Além disso, é importante que o Max tenha um outro cantinho seguro dentro de casa. Ainda que o seu pet durma no quarto, ele precisa de um local apenas dele como referência, com caminha, cobertor, brinquedos e até mesmo uma roupa sua ou da sua mãe. Esse refúgio pode ficar na sala, por exemplo. Dessa forma, quando a família estiver reunida, ele pode fazer parte da confraternização, aumentando a vontade de permanecer fora do quarto. Aqui, mais uma vez, reforço: recompense-o por se comportar bem. Nesse caso, demonstre que ele está acertando quando relaxa em seu canto.

E você pode ainda incentivá-lo a só entrar no cômodo quando for autorizado e apenas depois de vocês. Para isso, ensine o comando “Espera”, a princípio longe do quarto. Coloque-o sentado, posicione-se de frente para ele, apresente a sua mão fechada (como um soquinho) e diga “Espera”. Depois de alguns segundos diga “Ok” e com um petisco faça-o sair do lugar para que ele entenda que foi liberado. Treine bastante e gradativamente aumente o tempo de espera e a distância que você fica. Depois, tente fazer na porta do quarto!

A nossa equipe de adestradores está à disposição para ajudar, não deixe de nos chamar caso seja necessário. Boa sorte!

Fonte: Portal do Dog

7 Dicas para seu pet ficar bem em hotéis no feriadão!

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Por Ludmila Cristina Baldi, bióloga, Msc., adestradora e franqueada da Cão Cidadão

No período de férias ou feriados, em que as famílias resolvem descansar e passear, surge também a preocupação com o bem-estar e segurança dos pets.

Nem sempre é possível levá-los para curtir a viagem com a família. E é nessa hora que vem a dúvida: onde deixá-los?

Muitos podem contar com amigos e parentes para cuidar, outros optam por pet sitters e alguns buscam um local que ofereça cuidado em tempo integral, como os hotéis para cães.

A escolha do local adequado garantirá a tranquilidade da família durante a viagem e a segurança de que o animalzinho estará bem cuidado.

É importante que a família leve em consideração alguns fatores antes de escolher um hotelzinho para o cão. Busque referências e indicações de conhecidos e nunca deixe de visitar os locais onde pretende deixar o pet.

Leia as avaliações de outros clientes e também busque informações em sites de reclamações para conhecer a reputação da empresa. É imprescindível que o hotel exija a carteira de vacinação e garanta que os hóspedes estejam devidamente vacinados e protegidos contra verminoses, pulgas, carrapatos e outros ectoparasitas.

Se o seu pet não for castrado, saiba que em São Paulo muitos hotéis não aceitam, é bom pesquisar esse fator antes. Além disso, opte por locais que possuem câmeras 24 horas.

Fique de olho!

1. Observe a higiene, limpeza, organização e disponibilidade de água limpa ao visitar o local.

2. Repare se o hotel conta com um veterinário e com áreas cobertas, além de averiguar a forma com que os funcionários, cuidadores e recreadores lidam com os animais.

3. Não deixe de ver se os cães ficam a maior parte do tempo soltos e se existe uma rotina de atividades (hora de comer, hora de brincar etc).

4. Se o hotel aceita que o cão coma sua própria ração (caso não aceite, a família deve fazer a transição da ração antes de levar o pet, para evitar desconfortos gastrointestinais).

5. Leve o amigo peludo ao local para conhecer antes de deixar ele lá. Veja como ele se sente no ambiente e como interage com os outros hóspedes.

6. Se possível, deixe que ele passe uma noite ou um fim de semana lá para que se familiarize.

7. Leve seus pertences (caminha, brinquedos, mantinhas etc) e uma roupa com o cheiro da família, para o cão se sentir acolhido.

Carnaval na cidade

Para as famílias mais caseiras, que não costumam deixar a cidade, existem opções de locais Pet Friendly para passear com a família toda e desfrutar da companhia do peludo.

Parques e shoppings costumam ser uma boa pedida. Veja algumas dicas desses locais em São Paulo.

· Parques do Ibirapuera e Villa-Lobos.

· Shoppings Cidade Jardim, Eldorado, Villa-Lobos, Center 3, Frei Caneca, Jardim Sul, Pátio Paulista, Pátio Higienópolis e Top Center.

· Restaurantes Coco Bambu JK/Vila Nova Conceição-SP, Bistrô Animall, Pet/Morumbi-SP, Brew Dog e Bar/Pinheiros-SP.

Mais dicas de lugares onde seu cão é bem-vindo você pode encontrar no site www.aquipode.com, um guia que lista os estabelecimentos com base nas necessidades do cliente.

Faça a busca pelo segmento desejado (bares, restaurantes, pousadas, comércio) e descubra se é permitida a presença de animais de estimação.

Independentemente da escolha da família, entre deixar o pet em um hotel ou passear com ele pela cidade, com planejamento, cuidado e organização é possível que todos aproveitem e curtam os dias de lazer com alegria, segurança e tranquilidade.

Fonte: Dolce Dogg

O que é ansiedade de separação?

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Por Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

A ansiedade de separação é um problema comportamental que traz sérias consequências tanto para o tutor como para o seu cãozinho.

Por ser de uma espécie extremamente sociável, os cães têm uma forte ligação com o grupo ou com o indivíduo com o qual vivem. Em alguns casos, quando perdem o contato visual e olfativo com seus donos, a ansiedade pode resultar em alguns comportamentos indesejados, como vocalização excessiva, choros, uivos, latidos e destruição de objetos.

Alguns sinais como apatia, casos em que o cãozinho não bebe água e não come, como se sua vida desse uma pausa até seu tutor voltar, necessidades fora do lugar e várias outras situações, demonstram a aflição que o pet passa naquele período solitário.

Esse comportamento também pode ser desenvolvido quando há alteração na rotina do tutor, mudança de residência, estadia em hotéis, problemas médicos ou cognitivos e a chegada de um novo membro na família (um bebê ou outro bichinho de estimação).

Primeiramente, devemos entender que esses comportamentos de destruição não são vinganças do cãozinho por ficar sozinho, e sim uma forma que ele encontrou de extravasar a necessidade da presença do tutor, por isso, algumas vezes os objetos destruídos são sapatos, roupas, sofás, pois trata-se de objetos bastante manipulados por ele, ou seja, com seu cheiro.

Para resolver esse problema devemos trabalhar a independência do bichinho em relação ao tutor. Veja as dicas:

  1. Aumento da atividade física

Tente adequar a sua rotina com passeios com o amigão, principalmente antes de deixá-lo sozinho, assim, quando você sair, ele estará cansando e provavelmente vai tirar uma soneca.

  1. Brincadeiras

Se tiver um dia chuvoso ou o passeio não foi possível por qualquer outro motivo, brinque com ele com uma bolinha ou outro brinquedo que ele goste para cansá-lo.

  1. Sua saída tem que ser legal para ele

Quando for sair, espalhe petiscos pela casa para um caça ao tesouro. Deixe brinquedos interativos com ração e petisco para ele no período da sua ausência e, com isso, gastar tempo e energia. Nada de despedidas longas ou dramáticas.

  1. Treine essas saídas com antecedência

Se quando te vê de tênis seu bichinho já fica ansioso, comece a ficar com o calçado em casa por mais tempo, e não somente quando for sair.

Faça barulhos com as chaves, para tornar os sons comuns para ele. Faça pequenas separações dentro de casa mesmo, ou seja, dê um ossinho para seu bichinho e, enquanto ele estiver roendo, saia e volte várias vezes para que ele vá acostumando com a sua ausência.

  1. O retorno para casa tem que ser algo normal

Quando chegar em casa nada de fazer festa. Espere o animal se acalmar e somente depois dê atenção, para não alimentar essa a ansiedade na sua ausência.

Paciência! Esse é o melhor remédio para casos de ansiedade. Vai levar tempo para seu cãozinho aprender e se acostumar com essa nova rotina e, para isso, você terá que se dedicar e fazer sua parte.

Com o tempo, ele entenderá que ficar sozinho também pode ser muito legal. Se precisar de ajuda procure um profissional.

Fonte: Jornal SP Norte

Ideias e brincadeiras refrescantes para o verão

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Quem tem um pet em casa sabe como é gostoso brincar com ele. Este momento é muito importante para estreitar ainda mais o vínculo entre tutor e animal, além de ser um motivo para o amigo gastar energia. No verão, nada mais gostoso do que brincadeiras que entretenham e refresquem o cãozinho.

Pegue um brinquedo que possa ser colocado no congelador, normalmente são aqueles de borracha ou plástico mais resistentes. Por exemplo, o Kong (ou similar), geladinho, recheado com ração úmida ou até mesmo com papinha de frutas (veja com o veterinário o que o cão pode comer) é diversão garantida. Seu cão vai adorar esse sorvetinho feito especialmente para ele!

Atividades aquáticas também são bastante interessantes. Mas para submeter o amigo a essas brincadeiras é preciso saber primeiro se ele é um animal confiante para interagir com água.

Uma piscina é um local legal e que vai gastar bastante energia do pet. Praias, lagos e trilhas em que são permitidas a entrada de cães, são boas opções para se aventurar com o peludo e conhecer lugares novos.

Mas lembre-se de sempre de respeitar os limites do bicho de estimação, além de mantê-lo bem hidratado.
Nunca faça exercícios em horários muito quentes, como no fim da manhã e/ou no começo da tarde. Além do calor, o animal pode sofrer lesões nas almofadas das patas.

Agora, é só aplicar as dicas e se divertir na companhia de seu melhor amigo!

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