O latido excessivo é uma das grandes reclamações dos donos de cães, principalmente quando a família mora em apartamento. Saiba o que pode motivar esse comportamento, para poder ajudar o seu cão.
1. Comunicação
A única forma que os cães encontram para se comunicar é latindo. O pet pode estar feliz demais, irritado, sentindo-se mal, ansioso e por aí vai.
2. Falta de atividades
Muitas vezes, por tédio e falta do que fazer, os cães começam a latir para chamar a atenção, brincar e ocupar o tempo, pois estão com energia acumulada.
3. Latindo para um alvo
Quando o seu cão está latindo na direção de alguém ou de algum objeto, pode significar que aquela situação está causando desconforto a ele. Pode ser um automóvel, outro bicho, alguém desconhecido ou algum estímulo que venha de fora.
4. O excesso prejudica
Os latidos em excesso podem, sim, fazer mal ao seu cãozinho. Portanto, se ele começar a apresentar esse tipo de comportamento, faça uma visita ao veterinário de confiança. O profissional poderá examinar se há algo errado com ele.
5. Não ignore
Ignorar o problema não resolverá e agravará a situação. Dar broncas no animal, até que ele pare de latir, também não resolverá, pois ele pode canalizar essa frustração para outras coisas, podendo transformar o latido em agressividade e destruição de objetos.
Independentemente da causa, procure a avaliação de um médico veterinário, para eliminar a probabilidade de ser algum problema de saúde.
Após, busque ajuda de um especialista em adestramento. Seu cão pode estar precisando de estímulos, enriquecimento ambiental, atenção etc.
No dia 13 de abril, o SEBRAE realizará o Workshop de Gestão para Pet Shop e Clínica Veterinária, no escritório regional, em Santo Amaro/SP.
Destinado aos especialistas e empreendedores do ramo pet, o workshop tem como objetivo levar informações importantes para os empresários do segmento, ressaltando a importância do cuidado com o comportamento e boa nutrição dos animais.
O sócio-diretor da Cão Cidadão e veterinário, Daniel Svevo, foi convidado a palestrar durante o evento. O tema do encontro será “Como o profissional de adestramento e comportamento pode ajudar o veterinário?”. Daniel esclarecerá como a parceria entre adestradores e esses profissionais pode ser benéfica tanto para eles, quanto para os pets.
Além disso, o evento trará diversas atividades ao longo do dia. O workshop terá início às 9h e a palestra do Daniel será às 9h30.
Para mais informações ou para se inscrever, basta entrar em contato com o Sebrae nos telefones: 0800 570 0800 | (11) 5525-5270.
Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.
Você acabou de voltar de um criador e escolheu o seu filhote de estimação, que viverá por muitos anos, e não aguenta a ansiedade de querer levá-lo para casa. Mas, como ele está com apenas 45 dias, o criador não deixou que isso fosse feito. Disse que, antes dos 60 dias, ele não pode sair da ninhada. Ele está certíssimo e vamos saber o porquê.
Muitos criadores leigos ou irresponsáveis, devido à despesa com ração e trabalho de limpeza do canil, acabam liberando o filhote logo após o desmame, entre os 30 a 45 dias de vida. Essa liberação precoce acaba provocando problemas comportamentais, que o animal levará para o resto da vida dele.
Durante o contato com a matilha em que nasceu, o filhote começa a aprender aspectos sociais e psicológicos da sua espécie, isto é, ele aprende a ser cachorro – também chamado de imprinting canino, que começa entre o primeiro até o quarto mês de idade.
É nessa fase que o cão desenvolve sua personalidade, que começa a se comunicar com os irmãos e a se posicionar na hierarquia. Mostra as suas emoções, como medo, vontade de brincar etc. Sabe aquelas mordidas muito fortes? É nesse momento que tanto a mãe, como os irmãos não tolerarão.
A mãe tem um papel fundamental nessa fase também. Ela começa a estabelecer limites para os filhotes, como rejeitar o filho quando quer mamar e já está com os dentinhos bem pontiagudos; corrigir quando ele está latindo demais ou quando está muito longe da matilha, entre outras coisas.
Um filhote retirado precocemente da matilha, futuramente será um cão inseguro e ansioso, que não sabe se comunicar com outros cães. Por causa dessa falha de comunicação, ele não entenderá a linguagem corporal dos outros. Sabe aquele cão que rosna à toa para outros animais, crianças, idosos, ou seja, para tudo que é novo para ele? Pois é, com certeza esse é um cão que não foi sociabilizado na fase correta.
Portanto, se você quer ter um relacionamento saudável com o seu futuro cãozinho até o resto da vida dele, segure um pouco a sua ansiedade e procure visitá-lo a cada 15 dias no canil, até a hora certa de ele ir embora.
Com a correria do dia a dia, muitos donos se sentem em dívida com os seus bichinhos de estimação. O medo de que eles se sintam sozinhos impulsiona diversos tutores a considerar a adoção de outro animal.
O problema é que muitas pessoas não pensam antes de tomar essa decisão e acabam se frustrando quando o novo cãozinho chega em casa e a amizade entre os dois acaba não aflorando, por diversos motivos.
É importante que os tutores tenham conhecimento de que os cães são, sim, animais que precisam de companhia. “Sabemos que os cães vivem em matilhas, uma sociedade bem organizada, com companhia o tempo todo”, explica o adestrador da Cão Cidadão, Tiago Mesquita. “Um cão que faz companhia ao outro de forma amistosa é sempre bem-vindo. Poderão passar o seu tempo se organizando socialmente com brincadeiras, diversões, aprendendo e enriquecendo ainda mais o ambiente.”
Adotar ou comprar outro bichinho para fazer companhia ao seu peludo é uma boa ideia, mas que deve ser executada com cuidado e atenção.
Para tomar essa decisão, é necessário considerar se é possível dar atenção aos dois cães. Ambos precisarão de muito amor, carinho, cuidados com a saúde, ração, banho, tosa etc. “Temos que observar se ele é o indivíduo certo para o seu estilo de vida e também verificar se o cãozinho poderá acompanhar o ritmo do outro que já está sob a sua tutela”, complementa Mesquita.
Apresentação
Depois de encontrar o seu mais novo amigão, é preciso preparar o seu outro peludo para a novidade. O momento da apresentação entre os dois animais é crítico e deve ser feito com cuidado, para evitar problemas.
“Diversas situações podem acontecer, como o dono forçar a apresentação de um cão que está com medo a outro mais agitado. Isso pode causar repulsa entre eles”, explica o adestrador. “Geralmente, algumas pessoas acabam se frustrando e cometem mais erros do que acertos nesse momento”, acrescenta.
Para evitar problemas, existe um ingrediente infalível: paciência. Cães estão sempre aprendendo, porém, alguns precisam de mais tempo do que outros.
Como escrito em outros artigos, a apresentação entre cães deve ser feita em um local neutro. Mas, por quê? Essa atitude faz com que o cão antigo não se sinta ameaçado e associe o novo cãozinho a coisas boas, como passeios e brincadeiras divertidas.
Um dos maiores erros que os tutores cometem é levar o novo cãozinho direto para casa, deixando-o livre para se aproximar do que já está ali há mais tempo.
Procure apresentá-los em uma praça ou em um parque, durante um passeio que o seu cachorro já goste. Deixe que eles se aproximem no tempo deles, respeitando os limites de cada um. “Uma associação positiva pode ser bem legal para que essa amizade flua de maneira correta”, enfatiza o adestrador.
Adestramento
Quando o adestramento é para dois cães, alguns ajustes precisam ser feitos. “A técnica em si não muda. O que muda é o plano de aula. O treinamento básico será aplicado para os dois e os problemas de comportamento serão tratados individualmente, melhorando a harmonia entre cães e donos”, comenta Mesquita.
Assim, quando for adotar outro cão, procure a ajuda de um profissional de comportamento animal, para que ele possa analisar a situação e encontrar a melhor maneira de realizar essa transição, mantendo os dois peludos seguros e respeitando o limite de cada um.
E lembre-se: a nossa companhia é insubstituível para os nossos cãezinhos. Organize-se para ficar com os seus amigos em momentos do dia.
Quem estava procurando programa para o fim de semana, não pode perder essa!
No dia 2 de abril, o zootecnista, Alexandre Rossi, estará na Petz Imigrantes, no bairro Bosque da Saúde, em São Paulo, para palestrar na inauguração de mais uma loja da rede. Com a ajuda de sua mascote Estopinha, o especialista abordará temas relacionados ao comportamento animal.
A entrada é gratuita e o evento terá início às 14h. Os animais são muito bem-vindos!
Neste domingo, 3 de abril, estreia o novo programa do especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, na rádio Jovem Pan (620 AM), o Pet na Pan.
Durante o programa, que será transmitido as 7h30 às 8h, o Alexandre dará dicas de como melhorar a convivência com os pets, além de responder dúvidas de ouvintes.
Na página oficial do Pet na Pan, é possível conferir o conteúdo do programa na íntegra. Além disso, você também pode acompanhar as dicas ao vivo pela internet e no site da rádio (clique aqui para conferir).
Você já pensou em abrir uma franquia de adestramento? Ama animais e gostaria de trabalhar na área pet? Então não perca a apresentação de franquia da Cão Cidadão!
No dia 14 de abril, nossa equipe estará no Rio de Janeiro para apresentar nosso modelo de negócio e encontrar novos candidatos para integrar o time.
A Cão Cidadão está a mais de 15 anos no mercado e atua com o sistema de franquia móvel. Para se candidatar, não é necessário ter experiência prévia, mas é fundamental ter vontade de aprender, aptidão, dedicação, entre outras características.
Os interessados passam por diversas provas, práticas e teóricas, e, se aprovados, recebem um treinamento.
Seu pet tem problemas para lidar com certas situações? Ele não aceita algumas pessoas e tem pavor de objetos específicos? Isso pode significar que a sociabilização dele não foi feita corretamente.
O sonho de todo tutor é ter um pet que seja tranquilo e sociável, que não tenha problemas com outros animais e que fique tranquilo quando pessoas diferentes aparecem em casa. Infelizmente, essa não é a realidade de todos os animais de estimação, porém, se a sociabilização for feita corretamente, tudo isso pode ser conquistado.
Além de contribuir com a convívio em família, uma boa sociabilização contribui para o bem-estar do seu cãozinho, pois ajuda a evitar problemas comportamentais, além de medos. O cão bem sociabilizado é mais feliz e saudável.
Como faço isso?
A fase mais importante da vida dos cães é entre o 2º e 3º meses de vida, pois é o momento em que eles estão descobrindo o mundo. É nessa fase que a sociabilização deve ser realizada, pois o peludo estará mais aberto a novidades, tornando o processo de apresentação ao mundo muito mais fácil e favorável.
Até os 50 dias de vida, é imprescindível que o animal fique com sua ninhada. Os primeiros meses da vida do cãozinho devem ser usados para que ele aprenda a “etiqueta canina” com a sua mãe e seus irmãos, ou seja, como comer, brincar, quando parar de brincar, morder sem machucar e assim por diante.
Esse processo é muito importante, pois é quando o filhote se acostuma com tudo o que ele terá que lidar durante a vida adulta: pessoas diferentes umas das outras, automóveis, outros animais.
Tudo o que for novo para o peludo deve ser associado a coisas boas, como petiscos, carinho e um brinquedo legal, para que o pet entenda que essas situações não apresentam perigo. Esses estímulos devem ser feitos gradualmente, para que ele possa se acostumar com calma, tudo no seu tempo.
É preciso lembrar que a sociabilização não garante que o animal não apresente problemas comportamentais no futuro. É fato que pets bem sociabilizados são menos propensos a desenvolver comportamentos agressivos, porém, a sociabilização não é uma garantia de que isso não vai acontecer.
Cães sociáveis têm uma qualidade de vida muito maior do que aqueles que não passaram por esse processo. Por isso, se planeja adotar um filhote, coloque a sociabilização como prioridade em sua lista de afazeres.
Procurar ajuda de um profissional de comportamento é fundamental para auxiliar nesse processo. Depois, é só curtir o seu peludinho! Boa sorte.
Todo mundo que tem um peludo de estimação, tem alguma dúvida sobre o comportamento deles, seja sobre problemas comportamentais, seja sobre curiosidade e hábitos dos peludos.
Se você é uma dessas pessoas, que anda precisando de uma ajudinha extra para entender o seu pet, aproveite os próximos eventos da Cão Cidadão!
No dia 16 de abril, nossa equipe estará em Osasco e em São Paulo, para plantões de dúvidas!
São Paulo
Dia 16 de abril, as adestradoras Malú Araújo e Thais Cajé, estarão no Quintal dos Bichos – Hotel & Daycare, para uma curtapalestra e demonstração de comandos, além de um plantão de dúvidas.
A entrada é gratuita e a presença dos pets é permitida. O evento começa às 10h.
Também no dia 16 de abril, a adestradora da Cão Cidadão, Joilva Duarte, realizará um plantão de dúvidas no Animal Center.
O evento, que começa às 10h, é gratuito e basta levar o seu pet para participar. Lá, a profissional responderá dúvidas sobre comportamento e muito mais.
Existem diversos tipos de cães: os calmos, os brincalhões, os mais mal-humorados e os bagunceiros. Se o seu cãozinho é do tipo que curte tocar o terror em casa, preste muita atenção nas próximas dicas.
Apesar do que muitos pensam, os peludos mais “arteiros” não são assim porque gostam de ver o caos instalado. Esses animais podem se comportar dessa forma por diversos motivos, entre eles, por ansiedade, tédio ou até mesmo para chamar a atenção.
Os cães são bolinhas de pelo com energia estocada e nem sempre têm a possibilidade de gastar todo esse pique acumulado durante o dia, o que acaba fazendo com que eles saiam pela casa bagunçando. Cabe a você, tutor, disponibilizar atividades que ajudem o seu peludo a eliminar essa energia e mudar certos hábitos, para acabar com esse problema.
Evite broncas!
Uma das coisas que o pet mais gosta é de receber a atenção de seu dono. Se toda a vez que o pet fizer aquela zona você sair atrás dele para tentar recuperar algum objeto que ele pegou ou limpar a sujeira, o peludo entenderá que se fizer bagunça, ele vai conseguir sua atenção.
Isso acaba se tornando um incentivo para que ele volte a repetir essas ações, perpetuando o problema e causando mais dor de cabeça. Quando isso acontecer, ignore-o. Espere até que o pet esteja em outro cômodo para, só então, arrumar a bagunça e a sujeira. Assim, você retira o incentivo e ele entenderá que bagunça não o levará a nada.
Proporcione atividades divertidas!
Brincadeiras divertidas são uma forma de entreter o seu cãozinho, além de ajudá-lo a gastar toda aquela energia acumulada. Dessa forma, você eliminará dois problemas com uma cajadada só.
Use brinquedos interativos, que soltem petiscos ou que façam com que o animalzinho utilize os seus instintos. Isso se chama Enriquecimento Ambiental, uma ótima técnica para ajudar pets que sofrem com ansiedade de separação, estresse e precisam de uma vida mais saudável.
Uma boa dica: manuseie os brinquedos do seu pet antes de disponibilizá-los para que ele brinque. Assim, seu cheiro ficará nos objetos e ele se sentirá mais tranquilo e relaxado, ajudando com a ansiedade e eliminando o tédio ao mesmo tempo, pois será um incentivo a mais para que ele se interesse pelos novos atrativos.
Então, é só fazer pequenas mudanças para melhorar a qualidade de vida do seu animalzinho e eliminar a bagunça indesejada. Boa sorte!
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