Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.
Apesar de ser uma das maiores reclamações de quem acaba de adotar ou comprar um cão, não é nada complicado ensinar o mascote a fazer xixi no lugar certo. Basta ter um pouco de paciência e persistência. Eis algumas regras básicas para lidar com o problema:
– Cães preferem lugares mais calmos e longe do comedouro. Por isso, evite colocar o “banheiro” dele em áreas de grande circulação ou onde haja muitos objetos.
– Caso a casa seja muito grande, é necessário restringir o espaço por onde o cão circula, até que ele tenha aprendido a fazer xixi no lugar certo.
– Coloque o cão perto do local toda vez que perceber que ele está sem urinar há algum tempo ou logo após as refeições. Brinque com ele nesse lugar durante um tempo. Fez xixi? No lugar certo? Recompense-o. No lugar errado? Não dê bronca. Insista!
– Leve-o sempre ao local escolhido para ser seu “banheiro. Aos poucos, ele entenderá que lá é o local correto de fazer as necessidades.
Mesmo com muito treinamento, é natural que ele erre muitas vezes até aprender. Tenha paciência e persista. Com o tempo, os erros irão diminuir. Boa sorte!
A Cão Cidadão, com a missão de integrar melhor o pet na família e na sociedade, por meio da educação, firmou recentemente uma parceria com o Departamento de Etologia da Universidade Eötvös Loránd, da Hungria, para a participação em um estudo que tem, como objetivo, descobrir o quanto a genética influencia no comportamento de cães que latem em excesso.
Uma equipe de voluntários da Cão Cidadão iniciou a coleta de dados no final de maio, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Os especialistas reuniram amostras de saliva de cachorros e registraram vídeos com testes de vocalização. Os donos também preencheram a um questionário, fornecendo algumas informações sobre o animal.
Acompanhe um pouco do que aconteceu nesse dia:
Participe!
Que tal ajudar a ciência a entender melhor o comportamento dos cães?
Você pode fazer parte e contribuir para esse estudo! Para isso, bastam apenas alguns minutinhos! Acesse este questionárioe responda a algumas questões sobre o seu cão. Participe dessa iniciativa!
Os dados serão compilados e enviados para a universidade. Acompanhe as novidades do estudo pelo site da Cão Cidadão!
Muitos donos acreditam que a casinha do cachorro deve ser grande e espaçosa, mas sabia que não é bem assim? Bom, para os cães, esse detalhe de tamanho não importa muito. Eles até preferem as casinhas às mansões. Para eles, as tocas mais apertadas passam mais segurança do que aqueles lugares mais amplos e espaçosos. Eles se sentem bem mais seguros em lugares pequenos ou medianos.
De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, ter uma casinha para o pet é bom porque é um lugar onde ele se sente seguro e confortável, onde poderá ficar sozinho e também descansar. “A maioria dos cães adora dormir no macio, por isso, você pode colocar um cobertor e até um colchãozinho. Mas, em dias quentes, eles podem preferir deitar em lugares frios e com a barriga no chão.”
Também é preciso lembrar que os cães adoram ficar perto dos donos, por isso, se possível, deixe a casinha em um local em que o cão consiga te ver.
Confira mais dicas do especialista no vídeo abaixo:
Você sabia que, diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, os cães não enxergam apenas em preto e branco. Eles conseguem, sim, enxergar as cores, só que não sabem diferenciar algumas, como o verde do amarelo, laranja ou vermelho. Para eles, é tudo a mesma coisa.
Por isso, entender como o seu cão enxerga ajuda a compreender melhor o mundo dele e a natureza do seu bichinho. Por exemplo, para o cãozinho é muito mais fácil achar alguém em movimento. Ele também consegue enxergar no escuro com mais facilidade do que os humanos.
Como eles enxergam as cores?
De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, os cães enxergam menos cores do que os humanos. “Eles têm dificuldade em diferenciar as cores laranja, amarelo, verde e vermelho. Mas conseguem diferenciar o azul do amarelo, por exemplo.
Por isso, se você comprar uma bolinha azul para brincar na grama, será mais fácil de ele enxergá-la, do que se fosse uma bolinha vermelha – já que eles não diferenciam com facilidade a cor vermelha da verde.”
Que tal conferir mais algumas dicas sobre esse assunto? Saiba mais sobre a visão canina.
Têm cachorros que não suportam ouvir o barulho da chuva, outros que se apavoram ao serem atendidos por veterinários. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com os ditos “cães medrosos”?
É importante reforçar que esse medo pode surgir por diversas razões: o animal pode não ter tido uma boa sociabilização quando filhote, ou seja, não ter sido apresentado a diversos sons, cheiros, pessoas e outros animais da forma adequada; ele também pode ter passado por alguma espécie de trauma.
De qualquer forma, é fundamental que o dono tenha paciência com o bichinho. Com algumas dicas, é possível minimizar esse medo ou mesmo superá-lo. Confira!
Medo de água
Os cães que têm medo de água sempre se esquivam de uma piscina, uma mangueira, da chuva e de qualquer outra situação semelhante. No caso dos banhos, o dono pode molhar um pouquinho o chão e incentivar que o cão se aproxime, sempre respeitando os limites dele. Toda vez que ele chegar próximo ao local, ofereça um petisco e elogie bastante.
O objetivo é acostumá-lo gradativamente à água, primeiro com a aproximação, depois molhando as patinhas, até que, após algumas repetições, quando o animal estiver mais à vontade, você possa começar a molhá-lo mais para cima. Se em alguma etapa ele recuar, retroceda o treino até a fase em que ele esteja confortável. Quando o cão estiver tranquilo para tomar o banho todo, não demore muito tempo: os primeiros devem ser bem básicos e, com o tempo, você poderá demorar um pouco mais.
Medo de barulhos
Para os pets, barulhos altos podem ser sinônimos de perigo, e é por isso que eles geralmente tentam fugir desses sons. O primeiro passo é identificar o som que mais amedronta seu cão – trovão, música alta, trovão? – e iniciar um treino de dessensibilização. Você pode, por exemplo, gravar esse ruído que causa medo e apresentá-lo de forma gradativa ao pet.
Separe os petiscos e os brinquedos favoritos do animal e, enquanto você brinca com ele, pode colocar o som no mínimo para tocar. Quando ele estiver tranquilo, você pode aumentar o volume gradativamente, até que ele se acostume. Em algumas situações, como festas e finais de campeonato de futebol, em que os fogos de artifício são utilizados de maneira mais intensa, o barulho prolongado pode deixar os cães atordoados.
Nesses casos, além das dicas acima, o ideal é criar um espaço para que ele permaneça tranquilo, com janelas e portas vedadas para abafar os sons. Se ele escolher um local para se esconder dos barulhos, respeite o espaço do animal e não o retire de lá, pois, nesse espaço ele está se sentindo mais seguro das “ameaças”.
Medo de veterinário
O cão que tem medo de veterinário e de ser manejado durante as consultas deve ser introduzido ao ambiente de maneira gradativa. Na primeira visita ao profissional, tente acalmá-lo, oferecendo carinhos e petiscos. Você também pode usar a massagem como aliada, porque animais que já estão acostumados com esse contato, tendem a não estranhar a avaliação do veterinário. Outra dica é usar o comando “fingir de morto”, que é se deitar na posição lateral, para fazer com que a consulta aconteça sem estresse.
Se precisar de suporte profissional, nossa equipe de especialistas está à disposição! Acesse Serviços, para saber como podemos ajudá-lo!
Por Malu Araújo, é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.
Os cães idosos começam a apresentar algumas mudanças físicas e comportamentais. Os pelos podem ficar mais branquinhos, assim como os nossos ficam grisalhos. Existe relato também da diminuição da audição, olfato e visão. Procure não mudar os grandes objetos da casa com frequência, como sofás e cadeiras.
Algumas raças podem desenvolver problemas nas articulações e terem sua mobilidade reduzida, por isso, é preciso diminuir o ritmo das caminhadas, reduzir o tempo do passeio, mas não mudar a rotina do cãozinho de uma hora para outra, pois eles precisam se exercitar.
Evite passeios nos horários de mais calor e as longas viagens de carro devem ter mais paradas, para que o pet possa fazer as necessidades e descansar. Em alguns casos, escadas devem ser evitadas. Sempre explique a situação ao veterinário e siga as orientações.
Os dentes também exigem uma atenção especial. Consultas com um especialista, exames e a escovação devem entrar na rotina. A ração, em muitos casos, também deve ser trocada para adequar a idade e suprir as novas necessidades nutricionais do animal.
O pet pode começar a ter algum “acidente” relacionado ao controle do xixi, a incontinência urinária, e isso não significa que ele tenha desaprendido o local correto das necessidades, mas que ele não consegue controlar.
Alguns podem fazer uma pequena quantidade de xixi enquanto dormem, quando é recomendando levar ao médico-veterinário, para o início do tratamento.
Cães mais velhos podem mudar de comportamento também e ter atitudes diferentes, como agressividade, alguns distúrbios durante o sono, ansiedade de separação, medo e vocalização. Evite mudar a rotina do pet bruscamente, e não dê broncas nele sem entender o motivo dessa mudança de comportamento. Conte com o auxílio do médico veterinário e de um profissional especialista em comportamento para entender e tratar da melhor forma possível essas mudanças.
Os cães aprendem em qualquer fase da vida, e qualquer mudança de comportamento ou clínica pode ser tratada para melhorar a convivência. Com paciência e muito carinho, vocês terão muitas histórias e cumplicidades.
Neste domingo, 26 de abril, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e a equipe de adestradores da Cão Cidadão vão apresentar o caso de Chébi, um Jack Russel Terrier bastante agressivo, no quadro do Desafio Pet, no Programa da Eliana (SBT).
Chébi, hoje com quatro anos, foi adestrado na França com métodos tradicionais, que não utilizavam o reforço positivo. Com o tempo, o cão começou a manifestar comportamentos agressivos ao receber comandos. Ele também não interage muito bem com estranhos: além de rosnar, Chébi tem partido para o ataque muitas vezes.
A família buscou ajuda porque pretende se mudar para a Hungria e não conseguirá levá-lo se ele mantiver esse comportamento.
Ficou curioso?
Não perca o desfecho dessa história neste domingo, 26 de abril, a partir das 15h, no Programa Eliana (SBT). O Alexandre estará ao vivo no palco da atração!
Para aguçar a sua curiosidade, confira o vídeo que preparamos sobre o caso:
A Páscoa está chegando e muitos já estão ansiosos para receber e presentear a família e os amigos com os tradicionais ovos. Mas, será que o chocolate faz bem para os pets?
Dar chocolate que nós, humanos, consumimos ao pet não é uma prática saudável para o animal. Isso porque esse doce contém teobromina, uma substância derivada do cacau e prima da cafeína, que apresenta um efeito vasodilatador, diurético e estimulante do coração e do sistema nervoso central do bichinho.
Tanto o cão quanto o gato não devem consumir essa substância, pois, ao contrário de nós, o fígado deles não é capaz de metabolizá-la, fazendo com que ela se acumule e logo atinja concentrações tóxicas ao organismo dos animais.
Além de causar problemas ao cérebro e coração, o pâncreas também pode ser afetado devido ao alto teor de gordura do chocolate. Cães e gatos podem, por exemplo, apresentar vômitos, diarreia e distensão abdominal. O consumo de água também aumenta, assim como a temperatura corporal.
O chocolate, além do risco de intoxicação, também pode contribuir com a obesidade, sem contar os problemas nos dentes e até diabetes.
Diante disso, é importante cuidar para que os chocolates não fiquem disponíveis para os pets e gatos. Eles podem escalar mesas e armários para comer as barrinhas ou os ovos de Páscoa e, com isso, você pode ter um baita problemão. É preciso estar sempre atento!
Chocolate para pets
Existem chocolates próprios para cães e gatos. Eles não contêm teobromina, mas têm o sabor e o cheiro parecidos com os nossos chocolates. Então, não fique chateado, pois ainda há possibilidade de presentear seu amigo.
Caso opte por dar esse tipo de chocolate para os cães, lembre-se de que ele não é a refeição principal e deve ser oferecido em pequenas quantidades, como agrado ou como petisco para treino.
O seu cãozinho é do tipo que tem medo de tudo e todos?
Então, participe neste sábado, 28 de março, às 17h, da palestra que o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e a equipe de adestradores da Cão Cidadão farão na Pet Center Marginal, em São Paulo.
O tema discutido será o medo que alguns pets têm frente a alguns estímulos: barulhos, outros animais, chuva, trovão, entre outros. A entrada é gratuita!
O evento é aberto ao público e, para participar, não é necessário se inscrever previamente. Basta comparecer ao local no horário marcado.
Separe as suas dúvidas e participe! Esperamos por você!
A falta de atividades apropriadas, muitas vezes, pode fazer com que o seu cachorro fique ocioso e com tédio, gerando alguns problemas comportamentais, como compulsão (ele pode lamber a pata até feri-la, por exemplo), ansiedade de separação, destrutividade, entre outros.
Investir no enriquecimento ambiental para o pet, ou seja, oferecer a ele estímulos que incrementem o ambiente dele, é uma dica bastante importante. Ofereça brincadeiras leves e brinquedos diversos, para justamente tirá-lo dessa chateação!
Alexandre Rossi, zootecnista especializado em comportamento animal, dá algumas dicas para envolver seu bichinho em atividades que sempre o mantenham ocupado. Você sempre deve ter alternativas de diversão para todos os momentos, principalmente para aqueles em que você não puder dar atenção a ele.
Faça ele procurar o próprio alimento
Esconda petiscos em diversas partes da casa e faça com que ele os procure. No início, coloque em locais fáceis e, com o tempo, dificulte a tarefa. Apenas fique atento para não colocar as comidinhas em lugares indesejados.
Ofereça comida de um jeito diferente
Coloque a ração em uma garrafa pet e faça furos nas laterais, para que ele coma a ração pouco a pouco. No começo, faça buracos grandes e depois vá diminuindo o tamanho. Dessa maneira, ele terá entretenimento por horas.
Desafie e instigue a curiosidade dele
Você pode oferecer brinquedos mastigáveis ou objetos variados para ele brincar de roer e destruir. Isso porque muitos cães gostam do desafio de arrancar pedaços e despedaçar coisas, como ossos de couro, bichinhos de pelúcia, bolas, garrafas pet e até coco verde. Uma boa opção também é embrulhar petiscos em pedaços de papel e deixar o próprio cão rasgar a embalagem. A única ressalva é para os animais que engolem de tudo, pois, nesse caso, você só pode dar objetos digeríveis, que não machuquem e que não causem obstrução gástrica.
Ajuste a casa às necessidades dele
Não reprima seu cãozinho quando ele fizer bagunça. Provavelmente, ele deve estar ansioso e quer atenção. Pelo contrário, tente ajustar as coisas para equilibrar as atividades dele com a ambientação doméstica. Por exemplo, você pode fixar os tapetes no chão e tirar objetos que podem ser derrubados.
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