Importância do enriquecimento ambiental

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Por Amanda Ornelas, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Enriquecer o ambiente para os pets significa deixá-lo mais lúdico, desafiador e divertido!

Coloque-se no lugar de seu pet, se imagine o dia inteiro em casa sem nenhuma atividade para fazer, sem livros, televisão, internet e até mesmo sem sono. Muito entediante, não?

Pois é, nossos bichinhos também se sentem entediados e isso pode resultar em problemas bem desagradáveis, como destruição de objetos e móveis, ansiedade de separação, estresse e até comportamentos compulsivos.

Ter uma rotina de atividades para o seu melhor amigo certamente deixará os dias dele mais alegres e ainda ajudará a diminuir a probabilidade de problemas como os citados acima acontecerem.

Há várias maneiras de enriquecer o ambiente! No mercado existe uma infinidade de brinquedos feitos com esse propósito, como bolinhas que servem como dispensador de comida, quebra-cabeças, brinquedos em forma de “joão bobo” que soltam petisco, enfim, além das opções que se encontra facilmente nos pet shops, você também pode criar brinquedos em casa, utilizando garrafas pet, meias, papelões e coco verde. Deixe a imaginação fluir, só não se esqueça de supervisionar a brincadeira nas primeiras vezes que oferece o novo brinquedo ao peludo!

É extremamente importante garantir que o cão irá interagir de forma saudável com os objetos disponíveis, sem comer pedaços de plástico, papelão ou outros materiais que podem prejudicar sua saúde!

A ideia é que o peludo gaste energia física e mental para chegar na comida que está dentro dos brinquedos, e para isso ele pode fazer uma pequena bagunça, como picotar o rolo de papelão para chegar no prêmio! Mas não se incomode, essa diversão para ele é fácil de organizar depois e o estimulará de forma saudável.

Use a imaginação e faça testes para encontrar as brincadeiras preferidas do seu peludo!

Fonte: Imprensa ABC

Sociabilização de filhotes: por que apresentá-los ao mundo desde cedo?

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Por Allexandre Coutto, adestrador e franqueado da Cão Cidadão

Quando idealizamos um bichinho de estimação, normalmente pensamos em um animal calmo, companheiro, valente, dócil.

Mas não existe fórmula mágica para isso. Para que ele não seja um pet reativo a barulhos, pessoas e animais, ou medroso para andar na rua, de carro ou ir ao pet shop é preciso sociabilizá-lo desde cedo.

Até os três meses de vida o animal está mais receptivo a adquirir novas experiências. Então, se começarmos a sociabilizar nosso cão ainda filhote, mais rápido ele irá interagir com pessoas, animais, objetos, barulhos e situações.

Sabemos que neste período o peludinho ainda está indefeso por não ter tomado todas as vacinas, mas é possível realizar essa atividade com o novo amigo de forma segura.

Com pessoas

Quanto mais pessoas de diversos tipos seu filhote conhecer, melhor. A sociabilização tem que abranger o máximo de características, como idades (bebes, crianças, adultos e idosos), etnias (brancos, afrodescendentes, ruivos e loiros), gênero (homem e mulher), comportamentos (pessoas que falam alto, calmas, que fazem movimentos bruscos), além de pessoas magras, obesas, cabeludas ou carecas, com barba e por aí vai.

Sei que existe um leque muito extenso de tipos de pessoas e não conseguiremos dar conta do recado, mas quanto maior for a quantidade e tipos mais seu cão estará familiarizado e sociabilizado.

A apresentação tem de ser de maneira agradável e segura. Uma das melhores formas é chamar amigos na sua casa para conhecer o filhote e deixá-lo interagir com brinquedos. Assim, a sociabilização será positiva para o cão.

Com animais

Temos que apresentar todos os tipos de cães para o novo amigo: macho, fêmea, pequeno, grande, peludo, pelo curto, branco, marrom, preto, calmo, agitado etc.

A apresentação do seu filhote tem de ser com cães conhecidos, que você sabe quenão oferecerão nenhum tipo de risco ao seu peludinho.

Preferencialmente animais de amigos, parentes e conhecidos. Esse encontro pode ser em sua casa ou em um local que seja limpo para evitar risco de doenças.

Uma outra boa sociabilização que pode ser feita é levar seu cão no colo ao parque deixando ele ver outros cãezinhos.

Com objetos, barulhos e situações

A apresentação de objetos é importantíssima para que o filhote não cresça com medo deles.

Exemplos: aspirador de pó, secador de cabelo, vassoura, carros, motos, ônibus, buzina, fogos.

Podemos aproximar esses objetos aos poucos, primeiro à distância, proporcionando uma situação de brincadeira, carinho e comidinhas gostosas, assim, ele entenderá que com a aproximação coisas boas acontecem.

O mesmo vale para acostumar o seu filhote a andar de carro. Quanto maior o número de situações apresentadas neste período, melhor o seu cão será quando adulto.

Lembre-se de que toda sociabilização de filhote tem de ser de uma maneira legal e positiva, pois, se o cão ficar assustado, pode se traumatizar e levar o trauma para o resto da vida.

Além disso, não se esqueça de consultar, antes de sociabilizar, o seu veterinário de confiança para que ele esteja ciente do que será feito com o pet.

Fonte:  Eu Amo Bicho (www.euamobicho.com)

O cão deve dormir na cama? Assista o É de Casa para saber mais!

No próximo sábanoticias_interna-edcdo (10), a partir das 9h, o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi estará no É de Casa, da Rede Globo. Desta vez, ele vai falar sobre o hábito de cachorros dormirem na cama. Será que este é um costume que faz bem para o pet? E para os tutores?

No programa, o especialista também vai mostrar como os donos podem acostumar os cães a dormirem em suas próprias camas e a saber lidar com alguns comportamentos indesejados, como o choro, por exemplo.

Não perca!

Cuidados com os pets no verão

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Com a chegada do calor precisamos ficar atentos com nossos pets, principalmente com os mais peludos e os de focinho achatado (branquicefálicos).

Em relação aos pelos, podemos tosar ou diminuir seu volume. Vale consultar o seu veterinário sobre a melhor opção. Outra dica é fazer uma tosa higiênica mais alta, retirando os pelos da barriga até a altura das axilas, mas mantendo a pelagem das costas.

Já para os cães braquicefálicos, o cuidado deve ser maior e deve-se evitar muito exercício físico durante os dias mais quentes, além de sempre observar mudanças no comportamento do animalzinho, como arfar demais.

É importante também avaliar se o animal está fazendo repousos muito prolongados, pois este pode ser um sinal de alerta e o médico veterinário deve ser consultado neste caso.

Os passeios, em geral, devem ser evitados no período entre 10 e 17 horas. Uma dica é sentir, com seus próprios pés ou mãos, a temperatura do asfalto. Se você não conseguir ficar encostado nele por alguns segundos é melhor evitar o passeio e sair mais tarde.

Caso o seu cão precise usar focinheira, prefira as de metal ou as com bastante espaço de ventilação, para que ele possa arfar e trocar calor de forma adequada com o ambiente.

A hidratação também é um fator importante e por isso devemos oferecer mais opções de vasilhas com água ou até mesmo água de coco, caso seu peludo goste. Gelo na água ou cubinhos de gelo com ração e frutas, previamente liberadas pelo seu veterinário, podem ser uma ótima opção de diversão refrescante em um dia quente.

Para que esse verão seja bem aproveitado por você e pelo seu pet, fique de olho nos sinais que ele te dá, mantenha sempre água fresca e limpa, um local com piso frio e ventilado para que ele possa descansar e brinquedos divertidos e geladinhos para se distrair.

Passeios em rios, lagos e piscinas podem ser divertidos para os adeptos de um bom banho, mas nada de forçar o pet a nadar. Tente incentivá-lo com brinquedos e petiscos, ensine-o a sair do local e não o deixe sem supervisão. Segurança em primeiro lugar!

Boa diversão!

Fonte: O Vale

Expediente da Central de Atendimento no Natal

noticias_interna-centralInformamos a todos que no dia 25 de dezembro, segunda-feira, não haverá expediente na Central de Atendimento ao Cliente da Cão Cidadão, por conta do recesso de Natal.

O trabalho será retomado no dia 26 de dezembro, terça-feira, das 9h às 20h.

Em nosso site, você encontra informações completas sobre os serviços de adestramento, consultas de comportamento e eventos.

No entanto, caso tenha alguma dúvida, entre em contato pelo nosso formulário (clique aqui).

É possível sociabilizar cães adultos?

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Por Karina Pongracz, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Pesando em trazer um outro animal para a casa? Ou vai visitar um amigo que já tem um peludo na casa dele? Encontro de cães costumam ser frustrantes?

Cães sociáveis, que frequentam parques ou creches, já têm um ponto a favor, mas, mesmo com cães tranquilos, podem estranhar ter outro pet em sua casa.

Então, o local ideal para esse primeiro encontro é em um ambiente neutro. No caso, seria fora da residência. O ideal é sair para dar um passeio com os cães e apresentá-los na rua, em um parque ou na pracinha. É preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma gradual, com muita paciência para evitar futuras brigas.

Dê uma volta com o seu cão e peça para o tutor do outro animal se aproximar e caminhar com você. Perceba se os pets estão à vontade, se algum deles não está com medo ou tenso. Elogie e faça carinho no seu cachorro. Evite dar muita atenção ao outro, para não gerar ciúme.

Deixe que eles se aproximem com calma e continue elogiando e sempre recompensando! Eles irão se cheirar e, talvez, iniciar uma brincadeira. É importante recompensar muito o animal nesse momento, com carinho e petisco. Mostre que a presença do outro é algo muito agradável.

Ao notar um clima tenso, recue e só ofereça um petisco quando o outro se aproximar, para que ele perceba a presença do amigo como algo legal! Se vocês forem para um ambiente fechado, para a casa de algum dos cães, faça com que ambos entrem juntos e espere um tempo para soltá-los da guia. Uma dica bacana é retirar objetos que possam causar um desentendimento entre eles, assim como ossos, comida ou brinquedos, e ofereça esses itens aos poucos, sempre com supervisão, para ver se isso gera algum desconforto. Caso tenha algum conflito, não deixe esses objetos no local.

Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente. Podemos fazer com que eles se familiarizem um com o cheiro do outro usando panos, cobertores ou toalhas, que devem ser levemente esfregados no animal para que ele fique cheio de “informações” e, depois, associamos este cheiro positivamente, deixando em lugares estratégicos, como na caminha do pet e próximo à comida.

O mais importe: nunca force a aproximação quando eles não estiverem à vontade e seguros. As associações positivas devem ser feitas a fim de que ele entenda que não perderá a sua atenção por causa do novo amigo, mas que ele ganhará muito com isso.

Respeite os limites e o tempo de cada animal.

Fonte: Cachorro Perdido.

 

Como valorizar um objeto de troca?

dicas_interna-objeto-de-trocaPor Tiago Cardoso, franqueado da Cão Cidadão.

No dia a dia, estamos constantemente realizando trocas com nossos cães. As trocas são essenciais durante o treinamento, já que incentivam o animal a mudar o comportamento, simplesmente pelo desejo de obter o que está sendo ofertado. Mas é muito importante avaliar o objeto de troca do ponto de vista do animal, pois, muitas vezes, o que nos parece uma boa troca, para o cão pode não ter o mesmo valor.

Por isso, torna-se muito importante que o tutor preste atenção em tudo o que o cão mais gosta (o brinquedo favorito, o petisco que ele mais adora o carinho predileto), para que possamos utilizar essas preferências a nosso favor durante o adestramento.

Vamos imaginar a seguinte situação: você e seu cão estão no parque, seu cachorro está brincando com outros animais, a diversão é grande e, de repente, você o chama. Ele prontamente vem ao seu encontro e, quando chega junto de você, ganha um carinho tímido na cabeça e é preso na guia e levado para casa. Ou seja, ele trocou a grande diversão por algo que não vale a pena. Quando isso acontece, o cão entende que cometeu um erro, que não deveria ter atendido ao comando, já que perdeu a brincadeira por algo sem graça.

Os cães estão sempre aprendendo, portanto, não obrigue o animal a obedecer em troca de qualquer coisa. Isso diminui o valor da troca, prejudica o condicionamento e diminui as probabilidades de seu cachorro responder aos comandos rapidamente, além de retardar o aprendizado. Se perceber que aquela troca não está instigando o seu cão, não insista e tente utilizar outra estratégia e outros objetos que tenham maior valor para o peludo.

Passo a passo

Uma bolinha, por exemplo, já costuma ter um alto valor para o seu pet, mas, se tiver a capacidade de tornar a pessoa ou o cão que estiver com ela o centro das atenções, seu valor irá se multiplicar. Então a dica é: guarde um determinado objeto (de preferência que o cão já goste) e, sempre que achar adequado, ofereça-o para o cachorro com entusiasmo.

Se ele pegar o objeto, faça carinho nele e dê muita atenção, brincando com o animalzinho até que ele solte o objeto. Assim que isso acontecer, apanhe o objeto rapidamente e brinque você com ele, fazendo carinhos, elogios e fale com o objeto, como se estivessem conversando, ignorando seu cão até que ele comece a prestar atenção no objeto.

Após essa brincadeira guarde o objeto para que ele não perca a graça, já que ele deve significar sempre alegria e divertimento.

Realizando essa técnica corretamente, logo o objeto terá grande valor para o seu peludo e ele vai obedecê-lo com maior prazer para poder ganhaá-lo.

Lembre-se: a melhor recompensa sempre vai ser o que o seu cão mais deseja naquele momento.

Bons treinos!

Locais em São Paulo que seu amigo é bem-vindo!

dicas_interna-pet-na-chuvaPor Sheila Leme, adestradora da Cão Cidadão.

Você espera ansioso pelo final de semana para passear com seu pet e quando ele chega, a chuva vem junto. Muitas vezes, nós desanimamos de sair e ficamos trancados dentro de casa. Mas existem muitos lugares legais onde podemos ir com nossos amigos. Deixe a preguiça de lado e saia para passear com o seu melhor peludo.

Em São Paulo, existem shoppings que aceitam os pets, alguns só aceitam animais de pequeno porte e no colo, já outros aceitam os nossos amigos no chão, mas com a guia, outros aceitam de todos os tamanhos e tem um que oferece até carrinho de passeio gratuito para o seu pet, que é o caso do Parking Shopping São Caetano (os carrinhos são para pets de até 18 kg). Neste último, basta fazer o cadastro no piso L1, retirar o “automóvel” do seu pet e passear. Mas, atenção: animais só podem transitar dentro do carrinho ou no colo, e fora da área da praça de alimentação.

O Shopping Center Norte, na Zona norte de São Paulo, permite a entrada de pets até 60 cm, exceto raças de guarda.

Entre os espaços que aceitam cachorros de diversos tamanhos, estão: Shopping Cidade Jardim, Shopping Eldorado, Shopping Villa-Lobos, Santana Parque Shopping, Top Center Shopping, Shopping Center 3 e Shopping SP Market.

No Shopping Pátio Higienópolis, os pets contam com um conforto a mais: um ponto de encontro com bebedouro especial chamado “Dog’s Bar”.

O Shopping Frei Caneca e o Shopping Iguatemi restringem a circulação dos cães de grande porte ao acesso para o pet shop.

O Shopping Jardim Sul permite a circulação de cães de pequeno e médio porte no chão, usando coleira.

Em alguns locais, os cães de menor porte devem passear no colo dos donos: Shopping West Plaza, Central Plaza Shopping, Shopping Interlagos, Shopping Pátio Paulista, Shopping Butantã, Shopping Aricanduva, Shopping Center Penha, Shopping Light, Lar Center, D&D Decoração e Design, Market Place Shopping Center,Morumbi Shopping, Raposo Shopping, Shopping Metrô Boulevard Tatuapé, Shopping Vila Olímpia, Shopping Anália Franco e Shopping Plaza Sul.

No Shopping Bourbon Pompéia, os animais podem passear no térreo, mas nos outros pisos devem ficar no colo.

Além dos shoppings, você também pode ir em alguns restaurantes e lanchonetes pet friendly.

No Tatuapé tem a Temakeria & Cia. Lá, tem duas mesas na parte de dentro que os donos podem ficar com seus pets em dias de chuva. Seu amigo ganha pote de água individual e um saquinho com dois ossinhos.

No Coco Bambu, a área externa conta com ombrelones (que são coberturas que parecem grandes guarda-sóis) e a parede e o teto são de vidro. O espaço é decorado com plantas e o acesso é por uma rampa protegida por uma cerca natural, com caixinhas de som que abafam o som dos carros.

Neste local, os pets também ganham um pote de água e dois ossinhos para se deliciarem e se distraírem enquanto você se diverte.

No Mamas Burguer, a frente da lanchonete é cercada por plantinhas: os pets ficam seguros e afastados do movimento dos carros da Avenida Nova Independência, no bairro do Brooklin (SP). Toda a área é coberta e o restaurante oferece pote de água para os peludos.

No BrewDog Bar os cães podem entrar e até se apoiar no balcão, um pote de água é servido a eles. À noite, o salão é lotado e, por essa razão, é preciso ter uma atenção redobrada para evitar acidentes com os amigos.

Além dessas opções, você ainda pode levar seu fiel escudeiro para curtir um cineminha no Matilha Cultural. Lá, você vai curtir um show bem legal e uma exposição.

Gostou? Então, aproveite! Pois locais para se divertir junto do seu pet não falta em São Paulo e nas redondezas.

Como ensinar o cachorro a fazer xixi no lugar certo?

dicas_interna-xixi-certoEducar o cachorro a fazer as necessidades no local correto exige muita paciência e persistência, mas não é algo tão difícil como parece.

Para começar, é fundamental escolher a área que será usada como banheirinho. Lembre-se de que a região deve ser mantida sempre limpa e ficar afastada da comida, do bebedouro e de lugares com grande movimentação de pessoas.

O ideal é ensinar o pet a usar o jornal ou o tapete higiênico quando ele ainda é filhote. Mas, caso isso não tenha sido feito, é possível, sim, mostrar para o adulto o local correto do banheirinho.

Uma dica é ficar atento aos sinais do pet. Quando perceber que ele está apertado, leve-o ao banheirinho e aguarde, se possível, até ele se aliviar. Caso isso aconteça, recompense-o com muito carinho, elogios e com algo que ele goste bastante, como petiscos. Seja persistente nessa etapa, mas sem forçá-lo a nada!

Com o tempo e as repetições, ele vai entender que aquele é o local do banheirinho e passará a fazer as necessidades ali. Mas, tenha em mente que acidentes podem acontecer, ou seja, ele pode fazer fora do local correto.

Se isso ocorrer, evite as broncas porque o cachorro pode associá-las ao ato de fazer as necessidades e, por essa razão, terá medo de fazê-las para não levar bronca. Isso se transformará em um problemão!

Com carinho e estímulos, logo o pet estará se aliviando somente no banheirinho!

Por que um cachorro fica com falta de apetite e o que precisa ser feito

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A falta de interesse pela comida pode ser causado por um problema comportamental e pro uma doença, é preciso ficar atento

Olá, amigos do Canal do Pet, tudo bem? O cãozinho de vocês está sofrendo com a falta de apetite?
Esta é uma questão que gera muitos questionamentos e preocupação por parte do tutores. A falta de apetite faz com que o cão simplesmente olhe para o pote de ração e não queria comer, recuse qualquer outro tipo de comida e até o petisco favorito dele.

O apetite

Estar sempre pedindo por uma comida diferente e ter o apetite voraz é um comportamento normal dos cães, mas isso não significa que eles estejam com fome. É instintivo querer comer um pouco a mais, pois seus ancestrais eram caçadores e não sabiam quando seria a próxima refeição.

Claro que isso não significa que os nossos cachorros devam ter atendido esse capricho genético, já que, atualmente, eles não precisam manter uma reserva de energia para garantir sua sobrevivência.

E por que a falta de apetite?

Quando nos vemos diante de um cachorro com falta de apetite, é importante observar se esse comportamento começou de uma hora para outra, pois pode ser sintoma de algum doença. Consultar um veterinário, portanto, é uma providência importante.

Por outro lado, é bem comum que essa conduta esteja sendo reforçada. Isso ocorre, por exemplo, quando o tutor, ao notar que o cão cheira a ração e sai sem comer, se desespera e coloca um atrativo delicioso para deixar a ração mais saborosa. Assim, o cão aprende que, ao simplesmente olhar para a comida e não comer, ganhará coisas mais gostosas em seguida, além de atenção e carinho. Ele pode, em grande partes dos casos, se tornar obeso, o que piora ainda mais a situação.

Por isso, a orientação é fazer exatamente o contrário: somente elogiar quando o cachorro estiver comendo, e não se deve pegar o pote, colocar algo mais gostoso e devolvê-lo ao cão. Essa atitude é uma das principais causas de um cachorro sem apetite.

Não ao jejum prolongado

Por outro lado, não recomendo deixar o cão sem comer por longos períodos até que tenha fome. Não se deve fazer uma dieta radical com o animal. Isso pode gerar problemas sérios de saúde, como gastrite.

Caso o pet não esteja aceitando a ração pura de forma alguma, deve-se manter as coisas gostosas, mas adequar a quantidade menor de acordo com as orientações do veterinário. Prepare a mistura antes de oferecer ao pet: não devemos esperar o cão não comer para fazer o prato gostoso.

Com o tempo, a tendência é que ele comece a perder peso, o apetite aumente e, aí sim, pode-se ir retirando aos poucos as guloseimas acrescidas às refeições.

Dicas para o cão ter aquele apetite

Além de oferecer a ração na quantidade correta para o cachorro com falta de apetite, tornar a hora da alimentação um momento divertido também ajuda no problema. Ou seja, deixar a alimentação mais ativa.

Lembrando que, na natureza, os canídeos teriam que andar, caçar e abater uma presa para poder se alimentar. Nós tornamos a vida deles muito fácil e tediosa simplesmente colocando um pote de ração em sua frente.
Portanto, que tal tornar esse momento algo prazeroso e divertido? Usar brinquedos que liberam comida em vez de oferecer toda a refeição em um pote é uma ótima pedida. Assim, os cachorros terão que “trabalhar” para obter a ração, o que é ótimo.

Esconder pequenas quantidades pela casa, para que ele precise farejar para encontrar também é muito bacana. Mais um comportamento natural dos cães que será incentivado.

Devemos sempre lembrar que a alimentação adequada é uma das condições para uma vida saudável. Assim, cabe a nós o dever de tornar esse momento divertido e garantir ao pet os nutrientes necessários e nas quantidades adequadas. Seguindo essas dicas, será muito difícil ter um cão com falta de apetite, a não ser que o motivo seja uma doença.

Fonte: Canal do Pet – iG

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

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