Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Muitas pessoas acreditam que cães e gatos são espécies inimigas, incapazes de conviverem juntas em harmonia. Mas, isso não é verdade. Claro que cães e gatos têm suas diferenças comportamentais e algumas vezes acabam se estranhando por conta disso, mas quando esses animais são bem sociabilizados desde filhotes, a relação entre as duas espécies pode ser muito pacífica e de amizade.

O que é sociabilização?

A sociabilização é um processo muito importante pelo qual os filhotes devem passar durante seu crescimento para que, quando adultos, se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia. A melhor fase para garantir uma boa sociabilização vai dos zero aos três meses de idade, pois é nessa etapa do desenvolvimento que o animalzinho está mais aberto a novas experiências.

Nesse período, os tutores devem aproveitar para apresentar ao animal (com paciência e sem forçá-lo a nada) os mais diferentes tipos de pessoas, animais, objetos, barulhos e situações. Dessa forma, ao crescer, o bichinho irá lidar muito melhor com outros seres e situações inusitadas, que não sejam tão comuns ao seu dia a dia.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes podem se tornar medrosos, reativos ou até mesmo agressivos quando adultos, pois eles não aprenderam desde cedo a conviver com diferentes estímulos e, então, não sabem como reagir ao novo.

Cães e gatos bem sociabilizados, acostumados com a presença de outros animais, de diferentes espécies, têm muito mais chances de conviverem de forma harmoniosa com outros bichinhos. Isso facilita muito o processo de uma adaptação futura.

Como sociabilizar cães e gatos?

A forma mais fácil de garantir que cães e gatos convivam de forma harmoniosa é criando os dois juntos desde filhotes, pois, como já dissemos, nessa fase eles estão mais abertos a novas experiências e vão se acostumar um com o outro desde muito cedo.

Porém, se você já tem um animal adulto em casa – seja cão ou gato – e decidiu agora que quer acolher um novo amiguinho, o ideal é que ambos tenham sido bem sociabilizados desde pequenos.

Caso você não tenha certeza que isso tenha ocorrido da maneira correta dos zero aos três meses dos bichinhos, confira as dicas a seguir, pois elas irão te ajudar a realizar o processo de adaptação da melhor maneira possível.

Passo a passo para apresentar cães e gatos

Para evitar ciúmes excessivo, é recomendável que o morador mais antigo da casa tenha alguns privilégios. Ou seja, o bichinho novo é quem deve ser mantido em local separado enquanto os dois ainda não estiverem prontos para conviverem tranquilamente juntos.

Na hora de começar a apresentação, é muito importante que você garanta a segurança dos animais. Então, deixe o gato dentro de uma caixa de transporte e o cão seguro com guia. Deixe portas e janelas fechadas para evitar que os bichos fujam com medo.

Com os dois animais seguros, coloque-os no mesmo ambiente e próximos, assim eles poderão começar a se acostumar com a presença e cheiro um dos outro. Comece a dar petiscos, fazer carinho e acalmá-los. Quando você perceber que os dois estão tranquilos um com a presença do outro, se ignorando e prestando mais a atenção nos petiscos, você pode abrir a portinha da caixa de transporte e deixar o gato sair se ele se sentir a vontade. O cão deve ser mantido na guia o tempo todo.

Observe os dois animais, como eles se comportam. Se o cão se agitar e ir para cima do gato, repreenda-o imediatamente. Continue brincando e dando atenção para os dois e espere até que eles fiquem calmos e tranquilos novamente.

Depois disso, comece a brincar com o gato e tente fazer ele correr de um lado para o outro. O cão deve se manter calmo e não ir para cima do gato. Caso ele tente fazer isso, repreenda-o mais uma vez. De novo, espere até que todos se acalmem para continuar o processo.

Se os dois animais aparentarem estar confortáveis na presença um do outro, você pode retirar a guia do cachorro e deixar que cão e gato fiquem no mesmo ambiente com sua supervisão constante e atenta para evitar qualquer problema.

Repita todo esses processo quantas vezes forem necessárias para que os animais fiquem tranquilos um na presença do outro. Ao longo do tempo, você irá perceber se os dois estão preparados para poderem ficar juntos no mesmo local sem a presença de alguém os supervisionando.

Caso você precise de ajuda profissional para estabelecer essa relação, entre em contato com a Cão Cidadão. Temos profissionais capacitados para acompanhar esse processo para que ele seja o mais tranquilo possível para você e seus animais. Agende uma visita gratuita e saiba mais sobre nosso trabalho.

Como adaptar um novo cachorro à família?

Como adaptar um novo cachorro à família?

Ao trazer um novo cachorro para casa, o desejo de todo tutor é que ele se adapte bem ao ambiente, sua rotina e aos outros membros da família – sejam humanos ou pets. Mas, você sabe o que pode fazer para garantir que essa adaptação ocorra da melhor forma possível? Algumas atitudes simples podem te ajudar e facilitar muito todo esse processo.

Confira, a seguir, dicas que te ajudarão na hora da adaptar um novo cachorro à sua casa e família.

Adaptação da casa para o cachorro

Antes da chegada do cachorro, você já deve preparar sua casa para recebê-lo da melhor forma possível. Monte um enxoval para o bichinho com tudo o que ele vai precisar, como comedouro e bebedouro, caminha, brinquedos, tapete higiênico, etc. Também já tenha definido o local que será o banheirinho do cachorro e onde você posicionará sua caminha e sua comida. Lembre-se: cachorros não gostam de comer e dormir próximo ao local onde fazem suas necessidades. Portanto, tenha isso em mente ao escolher onde ficará o banheiro do cachorro.

Caso você já tenha outros animais na casa, evite forçar os animais a dividirem a mesma cama, bebedouro, comedouro, brinquedo e banheiro. Se cada um dos bichinhos tiver seus objetos, a chance de acontecerem estranhamentos e brigas é bem menor.

Além disso, observe sua casa e retire do alcance do animal tudo o que pode representar um risco à sua saúde, como produtos de higiene e limpeza, objetos cortantes ou afiados e plantas que podem ser tóxicas para os animais. Também retire do alcance do cãozinho tudo o que você não quer que ele estrague de forma nenhuma.

Você deverá, ainda, pensar em formas de limitar o acesso do animal desacompanhado e sem supervisão a ambientes que possam representar riscos a sua vida e saúde, como piscinas, escadas e até mesmo a rua.

Para ajudar ainda mais o animalzinho, nos primeiros dias da adaptação, tente deixar no local onde ele irá dormir um pano com o cheiro de sua mãe e irmãozinhos, se ele for filhote, ou algo que tenha seu cheiro, como uma roupa. Isso pode ajudar a acalmar o cachorro durante a noite.

Adaptação com outros pets

Se você já tem um cachorro ou outro animal em casa e deseja aumentar a família pet, antes de tudo é muito importante observar o temperamento do seu bichinho. Se ele realizou uma boa sociabilização quando filhote ou até mesmo depois de adulto, provavelmente ele não terá grandes problemas em receber e conviver com outro animal em casa, seja de que espécie for. Entretanto, se ele é muito territorialista, dominante, medroso ou agressivo, é preciso ficar atento para evitar problemas.

Como fazer a apresentação

Uma das formas mais tranquilas de se fazer a apresentação de dois animais é em ambiente neutro. Usando coleira e guia, leve seu atual cãozinho para passear e, durante o passeio, peça para alguém de quem seu pet já gosta para trazer o novo bichinho (também na coleira e na guia). Continue o passeio normalmente, com todos os animais juntos, mas deixe o cão mais antigo andar um pouco a frente do novato. Quando todos já tiverem gastando bastante energia e se sentirem tranquilos na presença um do outro, é hora de deixar os cachorros se cheirarem e interagirem. Dê bastante atenção para o seu animal mais antigo, assim ele não se sentirá ameaçado de perder seu espaço na casa.

Caso você esteja trazendo para sua casa um filhote que ainda não pode ir para a rua, a apresentação deverá ser feita dentro de casa. Escolha um momento no qual seus animais mais velhos estejam bem tranquilos para começar a fazer a apresentação. Traga seu novo animal – usando coleira e guia – para dentro de casa e observe por um tempo como todos irão reagir. Se você estiver confiante de que não haverá problemas, solte o novato da guia, mas mantenha a supervisão constante.

Muito provavelmente os animais irão se cheirar bastante, talvez até se estranharem um pouco. Fique atento, mas tente não demonstrar tanta preocupação e medo, pois essa é a forma que os cães encontram para mostrarem um ao outro a hierarquia da matilha. Só interfira nessa interação se os cachorros estiverem realmente se tornando muito agressivos e começarem a se machucar. Caso isso aconteça, coloque os animais na guia e espere-os até que todos se acalmarem. Separar os cachorros com uma cerca ou portão pode ajudar, mas é importante que eles possam se ver e se cheirar para irem se acostumando um com o outro. Evite deixar os bichinhos isolados completamente um do outro por muito tempo, pois isso poderá tornar a adaptação muito mais difícil.

Se o tempo for passando e a convivência entre os animais não melhorar, as brigas começarem a se tornar constantes e perigosas, você pode buscar ajuda de um profissional em comportamento animal. Aqui na Cão Cidadão, você pode agendar uma visita gratuita para saber mais sobre o adestramento em domicílio.

Adaptação com crianças

Se você tem crianças em casa, é preciso tomar alguns cuidados ao trazer um animal de estimação para o seu lar.

Antes de comprar um cachorro, pesquise sobre as raças mais dóceis e que geralmente têm melhor convivência com crianças. Caso você deseje adotar um animal, observe o comportamento dele no abrigo e informe-se com os responsáveis sobre o comportamento do cãozinho pelo o qual você está interessado. Pergunte se ele é calmo, se apresenta bom relacionamento com crianças, etc. Dessa forma a adaptação do animal à criança se tornará mais tranquila.

Quando levar o cachorrinho para a sua casa, ensine à criança como brincar com o cãozinho sem machucá-lo ou irritá-lo. Explique que não se deve bater no cachorro ou puxar seus pelos. Diga, ainda, que o animal não deve ser incomodado enquanto come, dorme ou está com seus filhotes. O ideal é que a criança não fique perseguindo o cachorro pela casa, mas que espere ele vir até ela para brincar.

No início da convivência, é importante que um adulto sempre supervisione a interação da criança e do cachorro, para evitar acidentes. Respeitando o espaço e comportamento um do outro, com o tempo, os dois se tornarão grandes amigos.

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Alimentação para cachorros: tudo o que você precisa saber

Alimentação para cachorros: tudo o que você precisa saber

Cuidar da alimentação dos bichinhos é muito importante e faz uma grande diferença na saúde e qualidade de vida deles. Oferecer uma alimentação equilibrada e que atenda às necessidades nutricionais específicas em cada fase do animal é essencial para cachorros filhotes, adultos e idosos.

Neste artigo, iremos esclarecer as dúvidas mais comuns sobre qual a melhor forma de garantir uma alimentação saudável para o seu pet.

Ração x comida caseira

Assim como os humanos, cachorros também precisam de uma dieta balanceada. Entretanto, o que pode ser bom e fazer bem para um humano, nem sempre atende às necessidades nutricionais de um cão, ou pior, pode até ser prejudicial para o bichinho.

Rações específicas para as características do seu animal (se ele é filhote, adulto ou idoso, se é de grande, médio ou pequeno porte, se tem algum problema de saúde etc.) são a forma mais prática e segura de alimentar o cão. Esse tipo de alimento é fabricado para oferecer todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do bichinho. Além disso, quando os cachorros mastigam a ração, o atrito faz com que eles acabem limpando um pouco os dentes, o que ajuda a prevenir problemas como tártaro.

Apesar desses benefícios, muitos tutores oferecem comida caseira aos seus cachorros por imaginarem que eles irão enjoar de comer só ração ou como uma tentativa de oferecer algo mais nutritivo. Porém, alguns alimentos e temperos comuns na alimentação humana podem ser muito prejudiciais ou representar um risco para a saúde do animal, como excesso de sal, chocolates, cebola, alho, frutas com caroço e muitos outros.

Para oferecer comida caseira ou natural ao seu bichinho de forma séria e correta, você deve contar com o acompanhamento veterinário. Somente esse profissional poderá te indicar uma dieta balanceada e a forma certa do preparo de cada alimento.

Por isso, a ração é a escolha de alimentação para cachorros mais garantida e fácil, pois ela é feita para suprir corretamente as necessidades nutricionais do animal, sem excessos ou carências de nenhum nutriente. Converse com seu veterinário e informe-se sobre o melhor tipo de ração para atender as necessidades específicas do seu cachorro.

Quantidade de ração

Para oferecer os nutrientes adequados aos cães, é preciso alimentá-los com a quantidade correta de ração. Para isso, basta seguir as instruções do fabricante que vêm nas embalagens desses produtos.

Avalie também o comportamento do seu pet. Se ele for muito ativo e agitado, você pode disponibilizar um pouco mais de alimento, se ele for muito calmo e preguiçoso, um pouco menos. Tente manter o escore corporal adequado para o seu animal. Para avaliar isso, observe o corpo do seu cachorro.

Escore corporal: como observar?

No escore ideal, você não verá de forma tão aparente os ossos das costelas, coluna e bacia do animal. Quando tocá-lo, você sentirá fina camada de gordura em cima das costelas. Além disso, o cachorro terá cintura e curva abdominal marcada.

Se você enxergar muito marcados os ossos da coluna, costelas e da bacia, isso pode significar que ele está abaixo do peso ideal. Quando o bichinho está acima do peso, ao tocar você não sentirá os ossos da costela e o cachorro não apresentará a curva da cintura e também terá um excesso de gordura na região abdominal.

Caso você tenha alguma dúvida sobre como avaliar o peso correto do animal, converse com seu veterinário.

Horários para a alimentação

Alguns cachorros são muito gulosos. Para evitar que eles comam toda a ração de uma vez e fiquem sempre pedindo mais, é importante que você não deixe toda a comida à disposição do bichinho o dia todo.

O ideal é dividir a oferta de comida para o cãozinho em algumas vezes ao dia. Quando ele é filhote, você pode começar oferecendo a ração quatro vezes ao dia. Conforme o animal for crescendo, vá diminuindo até chegar em duas vezes ao dia.

Com isso, você conseguirá controlar melhor a quantidade de alimento que o animal come, evitando problemas como a obesidade do animal.

Petiscos

Em momentos especiais, para agradar ou recompensar seu cachorro por um comportamento positivo, você pode oferecer a ele um petisco, algo que seja mais atrativo do que só a ração.

Além disso, durante o treinamento do animal, é muito comum oferecer petiscos e até mesmo a própria ração como estímulo e reforço positivo para que o cachorro execute a ação desejada.

O importante nesses casos é não utilizar esses agrados em excesso, para não atrapalhar o balanceamento da alimentação do cão.

Na dúvida, consulte um veterinário para saber a quantidade e o tipo de petisco recomendado para o seu animal.

Como resolver problemas comportamentais relacionados à alimentação?

Cachorros que comem muito rápido

Comer muito rápido é um hábito que pode fazer mal ao cachorro, pois ele pode vomitar ou desenvolver gastrite e até mesmo torção gástrica.

Nem sempre um cão que come rápido é porque está com muita fome. Às vezes o animal está apenas com o apetite aumentado. Avalie se seu cachorro está comendo a quantidade de ração indicada para seu porte e idade antes de decidir aumentar a quantidade oferecida para saciá-lo, pois ele pode continuar comendo rápido e ainda te pedir mais.

Uma forma simples de ensinar o cão a comer de forma mais lenta é utilizando brinquedos que liberam a ração ao serem manipulados, com uma garrafa pet com furos ou bolas que dispensam a comida. Escolha a melhor opção para você e seu cachorro e divirta-se enquanto seu cãozinho aprende a ter mais calma para comer.

Falta de apetite

Isso pode acontecer por diversos motivos. Muitas vezes essa falta de apetite acontece porque o cachorro tem à disposição comida à vontade o dia todo. Para evitar esse problema, ofereça apenas a quantidade adequada às características do seu animal e nos horários determinados por você (pelo menos duas vezes ao dia).

Outro motivo comum para a diminuição do apetite do animal ocorre quando você tem o costume de oferecer outros alimentos ao cachorro ou misturá-los à ração para incrementá-la. Isso pode piorar o paladar do cão, fazendo com que ele recuse comer a ração pura, já que ele sabe que você pode oferecer algo muito mais palatável.

Caso a diminuição do apetite não tenha relação com nenhuma dessas causas, procure um veterinário para que ele possa examinar seu animal e te ajudar a lidar com a situação.

Animais que brigam por comida

Ao alimentar mais de um cachorro ao mesmo tempo, alguns animais podem apresentar um comportamento agressivo nessa hora por terem sentimento de posse pela comida. Ao notar que um de seus cães tende a ser agressivo com os outros na hora de comer é importante agir para evitar brigas e problemas graves.

Para acalmar a situação, você pode separar seus animaizinhos na hora da refeição. Não deixe os potes de refeição deles próximos uns dos outros e sempre os supervisione enquanto eles comem. Assim, você evita que um chegue perto da comida do outro e acabem brigando.

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Dicas para viajar com cachorro nas férias

Dicas para viajar com cachorro nas férias / Photo by Tadeusz Lakota on Unsplash

As tão esperadas férias chegaram. Para relaxar e aproveitar esse período ao máximo, muitas pessoas escolhem viajar. E, para garantir momentos ainda mais agradáveis, alguns tutores desejam levar seus cachorros junto nesses passeios. Porém, viajar com cachorro exige alguns cuidados para evitar riscos e garantir a diversão tanto para humanos quanto animais.

Confira, a seguir, algumas dicas valiosas que irão fazer a sua viagem melhor para você, sua família e seu pet.

Organizando a viagem

Antes de arrumar as malas e sair por aí viajando com seu cãozinho, é preciso tomar algumas atitudes para evitar possíveis problemas.

Visite o veterinário

Em primeiro lugar, você deve levar seu cachorro para uma visita ao seu veterinário de confiança. O profissional irá avaliar a saúde do seu animalzinho, se as vacinas e vermífugo estão em dia e poderá te orientar sobre qualquer dúvida que você tiver sobre a melhor forma de viajar com cachorro. Ele também poderá te indicar medicações para evitar enjoos e outros problemas comuns durante viagens.

Arrume as malas com antecedência

Não é apenas com a sua bagagem que você deverá se preocupar. Para garantir que o cãozinho fique bem durante a viagem e evitar ao máximo qualquer stress para o animal, você deverá preparar uma mala com tudo o que ele irá precisar fora de casa. Leve ração, comedouros, bebedouros, tapete higiênico, brinquedos, petisco, caminha, carteira de vacinação, remédios (caso ele tome algum), etc.

Se possível, prepare esse enxoval antes da viagem. Deixar para comprar essas coisas no local de destino da viagem pode ser arriscado, você pode não encontrar determinados produtos com os quais seu cachorro está acostumado e ele não se adaptar às novidades, causando transtornos tanto para o animal quanto para você.

Hospedagem

Se você for se hospedar em um hotel ou pousada, verifique antes de fazer a reserva se o estabelecimento aceita cachorros e que tipos de serviços e condições ele oferece ao pet. Avalie se essas condições são adequadas ao perfil do seu animal.

Informe-se, também, sobre clínicas veterinárias localizadas próximas ao seu local de hospedagem. Tenha em mãos o endereço e telefone desses locais para utilizar em caso de emergência.

Cuidados ao viajar com cachorro de carro

De acordo com as leis de trânsito brasileiras, animais não podem andar soltos dentro de veículos. Eles devem utilizar cinto de segurança próprio para cães ou ficarem dentro da caixa de transporte. Dessa forma, você evita que eles pulem pela janela ou no motorista enquanto dirige, evitando acidentes.

Para que o cachorro fique tranquilo nessa situação, antes de viajar, faça treinos para costumá-lo, pouco a pouco, com a caixa de transporte ou cinto de segurança e passeios de carro. Assim, ele se sentirá seguro nessas situações e se habituará cada vez mais a passar períodos maiores nessas condições. Uma dica é deixar um brinquedo com ele para que ele possa morder e se distrair durante o trajeto.

Para que o animal descanse, faça suas necessidades, coma e tome água, faça paradas a cada duas horas. Saia com o animal por um tempo do carro – sempre utilizando coleira e guia – e deixe ele andar e farejar por um tempo. Nesses momentos, ofereça um pouco de comida e água fresca.

Jamais deixe o cachorro sozinho dentro do carro fechado no sol ou em dias quentes. Eles podem ter um aquecimento interno alto e rápido, que pode acabar levando-os à morte.

Cuidados ao viajar com o cachorro de ônibus ou avião

Antes de comprar sua passagem para viajar com o cachorro, entre em contato com a companhia aérea ou empresa de ônibus para saber quais as regras específicas para o transporte de animais. Caso viaje para fora do país, você também deverá se informar sobre a legislação do local de destino para a entrada de pets no país.

No geral, as regras para viajar com cachorro são: apresentar atestado do veterinário informando sobre as boas condições de saúde do animal, ter a carteira de vacinação atualizada e transportar o bichinho na caixa de transporte.

Algumas empresas possuem regras específicas para o transporte do animal, como a obrigatoriedade do cachorro ocupar um assento ao lado de seu dono (portanto o tutor deve pagar por esse lugar), número limite de pets que podem ser transportados por viagem, peso máximo do cachorro que irá ser transportado, caixas de transporte com características específicas, etc.

No avião, para viajar com cachorro com mais de 10 kg, geralmente as companhias aéreas determinam que o animal seja transportado no porão da aeronave. Se esse for o caso, identifique seu bichinho com uma plaquinha e também sua caixa de transporte.

Algumas empresas não transportam cães de determinadas raças. Sendo assim, mesmo que seu cão tenha todos os documentos exigidos, ele poderá ser impedido de viajar.

Em voos internacionais, além de contatar a empresa aérea, você deve se informar sobre as regras do país de destino, pois alguns pedem, por exemplo, que o animal passe por um período de quarentena antes de entrar no país. Devido a essas e outras situações, é imprescindível que você se informe antes de viajar com o cachorro para evitar grandes problemas.

Com essa preparação, você está pronto para curtir seus dias de descanso em companhia do seu melhor amigo.

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Seu cachorro faz xixi no lugar errado? Veja como resolver

Seu cachorro faz xixi no lugar errado? Veja como resolver / Photo by JC Gellidon on Unsplash

Logo que um cachorrinho chega à sua nova casa, uma das principais preocupações dos tutores é evitar que façam xixi no lugar errado. Porém, muitos donos encontram grande dificuldade nessa missão.

Se você está enfrentando dificuldades para ensinar seu cachorro a fazer as necessidades no lugar correto, fique tranquilo. Este artigo irá te explicar tudo o que você precisa saber para conseguir treinar seu cãozinho a não fazer xixi no lugar errado.

Motivos que podem levar o cachorro a fazer xixi no lugar errado

É muito comum que filhotes façam, vez ou outra, cocô e xixi no lugar errado. Entretanto, se esse comportamento permanece mesmo com você se dedicando para ensiná-lo a usar o local certo para as suas necessidades, é preciso investigar as razões que podem levar a esse comportamento indesejado.

Os motivos mais comuns para fazer xixi fora do lugar são:

Poucas idas até o banheiro

Algumas vezes, os cachorros acabam fazendo xixi no lugar errado pois seus tutores não o levam para fazer suas necessidades a quantidade de vezes necessária e eles acabam não conseguindo segurar por tanto tempo (principalmente os filhotinhos).

Quando estão aprendendo onde é o local correto, é importante que os donos dos animais os levem várias vezes ao dia até a área destinada para que possam fazer xixi e cocô. Os horários principais para isso são logo depois que comem, pela manhã quando acordam, quando eles já ficaram um certo tempo sem fazer xixi, ou ainda quando eles começam a dar sinais de que estão procurando um lugar para fazerem suas necessidades, como ficar cheirando o chão ou dando volta em torno de si mesmo.

Má escolha do local

Cachorros evitam fazer suas necessidades perto de onde comem e dormem. Por isso, procure manter o banheiro do cãozinho longe de seu comedouro, bebedouro e caminha.

Além disso, é importante ter em mente que filhotes não conseguem segurar a vontade de fazer xixi e cocô por muito tempo. Então, esse local não deve ser muito longe de onde ele irá passar a maior parte de seu tempo brincando. Para evitar acidentes, o ideal é oferecer mais de um local como banheiro até que ele aprenda direitinho o local correto de fazer suas necessidades.

Banheiro pequeno

Algumas vezes o cachorro chega ao local correto para fazer suas necessidades, mas acabam fazendo um pouco fora do lugar exato. Isso pode acontecer se a área estipulada para ser o banheiro do animal for muito pequena. Tenha em mente que a área determinada para o cão fazer suas necessidades deve ser grande o suficiente para ele entrar e dar voltas.

Para resolver essa situação, é só aumentar o espaço definido como o banheiro do animal, cobrindo uma área maior com tapetes higiênicos, por exemplo.

Tipo errado de material

Cães preferem fazer suas necessidades em locais com uma superfície absorvente. Na natureza, eles irão escolher uma área com grama ou terra para se aliviarem. Em sua casa, você pode oferecer ao seu bichinho uma área do gramado ou jardim destinada a essa finalidade. Caso não haja esse espaço em sua casa, você pode utilizar tapetes higiênicos, grama sintética com caixa absorvente ou só a caixa com grade e jornal embaixo.

Caso seu animalzinho não esteja se adaptando a um tipo de material, você pode tentar outras opções e ver se ele se sente melhor com elas.

Higiene inadequada

Ninguém gosta de usar um banheiro sujo, nem os cachorros. Por isso, mantenha sempre limpa a área escolhida que o animal faça suas necessidades. Assim, você evita que ele procure outro lugar para fazer xixi e cocô.

Problemas comportamentais e de saúde

Em alguns casos, os cães fazem xixi no lugar errado por problemas comportamentais, como demarcação de território, ansiedade de separação ou excesso de submissão, ou até mesmo por problemas de saúde, como infecção ou incontinência urinária.

É preciso que os donos estejam atentos e avaliem os motivos que levam o cachorro a não conseguirem fazer suas necessidades no lugar adequado. Se observarem algum comportamento estranho ou fora do comum, procure um veterinário. Ele poderá te ajudar a identificar o que pode estar causando o problema.

Cuidado: xixi e cocô só fora de casa pode gerar problemas

Alguns tutores de animais preferem, por diversos motivos, levar seus cachorros para fazerem suas necessidades somente fora de casa. Entretanto, esse tipo de condicionamento pode acabar causando situações incômodas para os donos e problemas sérios de saúde para o cachorro.

Cães criam hábitos rápido. Se você começar a levar o animal para fazer suas necessidades na rua sempre no mesmo horário, ele irá se adaptar a essa rotina e cobrará que você o leve sempre naquele período. Se por algum motivo você não puder cumprir esse cronograma, o cachorro poderá acabar fazendo suas necessidades fora do lugar ou pior! Ele poderá segurar o xixi por muito tempo e esse comportamento pode causar problemas sérios de saúde ao animal, como infecções ou outras doenças relacionadas ao trato urinário.

Por isso, por mais que você prefira que seu cão se alivie na rua, é muito importante que você também ofereça opções de banheiro para ele dentro de casa e o estimule-o a utilizá-lo de vez em quando. Assim, nem você e nem seu cachorro terão problemas.

Como ensinar o cachorro a fazer as necessidades no lugar certo

A melhor forma de ensinar o cachorro a ter um comportamento que desejamos é recompensando-o quando ele age da forma esperada. Ou seja, sempre que seu cãozinho fizer xixi ou cocô no lugar certo, você deverá recompensá-lo com algum petisco e muito carinho. Assim, ele irá associar esse comportamento a algo agradável e irá repetir a ação esperando a recompensa.

Para que ele entenda corretamente qual comportamento está gerando sua reação positiva, você precisa agir na hora certa. Então, quando você levar seu cachorro para o banheiro, fique com ele até ele terminar e, logo após ele fazer o que precisa, você deve recompensá-lo. Não faça uma festa muito barulhenta, pois isso pode assustar o animal e ter o efeito reverso do que você deseja. Repita essa ação sempre que ver seu cachorro usando o banheiro da forma certa e, com o tempo, ele irá entender que é isso que você espera dele.

Se o cachorro fizer xixi no lugar errado, não brigue com ele, pois ele pode se assustar, ficar com medo de fazer suas necessidades na sua frente e começar a fazer escondido. O ideal é sempre se adiantar e levar o animal para fazer xixi antes que ele tenha vontade e faça no lugar errado.

Caso você chegue em casa e encontre um xixi fora do lugar, também não dê bronca no cãozinho, pois ele nem saberá o motivo pelo o qual você está bravo com ele.

Nesse caso, o que você deve fazer é limpar muito bem o local, sem que ele veja, para que não fique nenhum cheiro de urina ou fezes, o que pode estimular o bichinho a fazer suas necessidades no mesmo lugar outras vezes. Para essa limpeza, você pode usar um removedor enzimático, pois esse produto retira completamente o cheiro do xixi e cocô do cachorro das superfícies.

Pronto, agora que você já sabe tudo sobre como ensinar seu cachorro a não fazer mais xixi no lugar errado é só começar o treino e construir uma relação mais agradável com seu animalzinho.

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Como proteger seu pet de carrapatos e pulgas?

Como proteger seu pet de pulgas e carrapatos / Photo by Caleb Stokes on Unsplash

Evitar infestações de carrapatos e pulgas em cães e gatos é uma preocupação constante de quem tem animais em casa. Além de desagradáveis, esses bichinhos podem transmitir doenças e representar um risco à saúde dos pets e de sua família. Por isso, é muito importante ficar atento ao primeiro sinal desses parasitas em seu animal e sua casa para eliminá-los o mais rápido possível.

A importância da prevenção

Carrapatos e pulgas, além de serem um incômodo para cães e gatos, podem causar doenças sérias para seu bichinho e sua família. Aproveite os momentos de brincadeiras, carinho, escovação e banho para sempre fazer uma inspeção no seu animal e eliminar esses parasitas assim que eles apareçam.

Atenção!

Já reparou que há mais carrapatos e pulgas no verão? Por ser mais quente e úmida, essa época do ano apresenta as condições ideais para a reprodução desses parasitas. Por isso, tenha atenção redobrada nesse período!

Conhecendo os vilões

Carrapatos

Carrapatos são parasitas que se alimentam do sangue dos animais e podem transmitir doenças graves tanto para cães e gatos quanto para humanos. No geral, são maiores que as pulgas e se locomovem lentamente, por isso são mais fáceis de serem encontrados.

Como saber se seu bichinho está com carrapato?

Por serem maiores, ao fazer carinho ou escovar seu animal é possível perceber se há carrapatos nos animais.

Dica: É muito comum que os carrapatos se alojem debaixo das orelhas, focinho, pescoço e entre os dedos das patas dos animais.

Como os animais pegam carrapatos?

– Contato com animais ou em ambientes com vegetação, folhas e madeira contaminados;

Assim como as pulgas, os carrapatos também permanecem por muito tempo em ambientes contaminados mesmo sem a presença de um animal. Evite deixar seu bichinho passear ou brincar em locais com grama alta ou muita madeira e folhas acumuladas.

Nos imóveis, eles preferem se alojar em locais mais altos, em frestas e cantos, reentrância de muros, embaixo de telhas e até na cobertura dos canis. Realizar a dedetização do ambiente antes de se mudar para uma casa nova pode ajudar muito a evitar a contaminação do seu animal.

O que fazer ao encontrar um carrapato?

Se você encontrar um carrapato em seu bichinho, em sua casa ou em você mesmo, retire-o imediatamente.

Para isso, use luvas e uma pinça e coloque o carrapato em um recipiente com álcool para matá-lo. Não aperte o carrapato, pois você pode se contaminar com o sangue ingerido pelo parasita. Também não o jogue diretamente no vaso sanitário, pois ele não irá morrer e continuará infectando outros animais.

Pulgas

As pulgas são parasitas que se alimentam do sangue. Elas são pequenas e amarronzadas, se movimentam muito rapidamente e possuem a capacidade de saltar. Podem transmitir doenças e causar irritações de pele.

Como saber se seu bichinho está com pulga?

Você não precisa esperar seu cachorro começar a se coçar excessivamente para verificar se ele está com pulgas. Faça inspeções rotineiras por todo o pelo do seu animal. Se encontrar pulgas ou suas fezes, é preciso agir.

Dica: Pulgas gostam de se instalar em lugares quentes e abafados, então, é muito comum encontrá-las nas orelhas, pescoço, barriga e próximo a cauda dos animais

Como os animais pegam pulgas?

– Contato com animais, ambientes ou objetos infectados;

Imóveis nos quais já moraram animais contaminados podem ainda ter ovos de pulga em frestas no assoalho, cantos da casa, móveis de madeira com reentrância, carpetes e tapetes. Antes de levar seu bichinho para esse ambiente, é recomendado que se realize uma boa limpeza, com uso de aspirador de pó, e realize a dedetização da área.

Como eliminar carrapatos e pulgas?

Quando descobrimos uma infestação de carrapatos ou pulgas em nossos animais, apenas 5% do problema está concentrado no bichinho. Os outros 95% já estão espalhados pela casa, tapetes, roupinhas, brinquedos e caminhas dos pets. Por isso, devemos sempre tratar todo o ambiente e não apenas o cão ou gato.

Neste vídeo o Alexandre Rossi dá dicas de como cuidar e evitar doenças parasitárias:

 

 

No mercado, existem vários tipos de produtos que ajudam a eliminar esses parasitas. Confira alguns tipos:

Para tratar o animal:

Shampoos e sabonetes antipulgas e anticarrapatos – só matam as pulgas e carrapatos que entram em contato com o produto na hora do banho, não possuem efeito prolongado.

Coleiras antipulgas e anticarrapatos podem agir por semanas e, além de matar os parasitas, impedem que pulgas e carrapatos se alojem no animal.

Pipetas – Produtos de aplicação direta no pelo do animal e com efeito prolongado. Não recomendado para uso em filhotes.

Comprimidos Oferecem um longo tempo de duração de proteção ao animal. Pulgas e carrapatos morrem logo ao morderem o animal, o que impede que eles coloquem ovos.

Para tratar o ambiente:

Atenção! Esses produtos devem ser usados apenas no ambiente. Jamais use-os direto no animal.

Talco antipulgas – para ser usado no aspirador de pó.

Sprays, aerossóis e inseticidas – Observe se o produto é específico para eliminar pulgas e carrapatos. Siga corretamente as instruções de uso do fabricante.

Caso considere necessário, você pode contratar uma empresa dedetizadora para realizar o trabalho de desinfestação do ambiente.

Recomendamos:

     

Filhotes de cachorro: como socializar?

Filhotes de cachorro como sociabilizar

Assim como uma criança, filhotes de cachorros precisam ser ensinados desde muito cedo sobre o mundo que os cerca. Esse processo educativo é chamado de sociabilização e é muito importante para evitar que o animal cresça e se torne um cão excessivamente medroso, reativo ou agressivo. Neste artigo, contaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

O que é a sociabilização de filhotes?

A sociabilização é um processo pelo o qual os filhotes passam durante seu crescimento e que permite que eles se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia ao longo de sua vida. Para que isso aconteça, não basta que o cãozinho conheça visualmente esses elementos, ele precisa interagir com eles de forma agradável.

A melhor forma de realizar uma boa sociabilização é agir desde muito cedo, pois é na fase que vai do zero aos três meses de idade que o cachorro está mais aberto a novas experiências. Sendo assim, os tutores devem aproveitar esse período para apresentá-lo aos diferentes tipos de pessoas, objetos, barulhos e situações.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes quando crescem podem desenvolver medo de passear, do barulho de moto ou de trovões ou podem ficar agressivos com crianças, idosos ou outros animais. Caso seu cachorro adulto enfrente algum desses problemas, não desanime. Você também pode sociabilizá-lo depois de mais velho, só precisa ter mais paciência e carinho para lidar com essa situação.

Essas interações com diferentes animais, pessoas, objetos e situações devem ser feitas de maneira agradável, para que o animalzinho se sinta seguro. Forçar o cachorro a uma situação desagradável pode gerar traumas. Por isso, é importante ter paciência e deixar ele interagir com os novos elementos no tempo dele.

A seguir, veja algumas dicas de como socializar o filhote em diversas situações.

Pessoas

Para acostumar seu filhote com pessoas, o ideal é apresentá-lo aos mais diferentes tipos. Estimule a interação do cachorrinho com homens, mulheres, crianças, idosos, pessoas brancas, negras, ruivas, pessoas calmas, que falam alto, magras, obesas, com barba, que utilizam cadeira de rodas, muletas e por aí vai. Dessa forma ele não vai estranhar e reagir de maneira inadequada quando encontrar alguém que seja diferente em casa ou na rua.

Animais

Também devemos apresentar os filhotes a diversos tipos de animais: cachorros, gatos, hamsters, bichos grandes, pequenos, de pelo curto, pelo longo, branco, marrom, preto etc. Com isso eles não terão medo, ficarão muito agitados ou agressivos quando encontrarem algum bichinho diferente em sua vida.

Para evitar riscos para o filhote e os outros animais, tenha primeiro certeza que o animal que você está apresentando seja dócil e não irá reagir de forma agressiva à aproximação do seu cãozinho. Deixe o filhote cheirá-lo e interagir respeitando sua vontade.

Como os filhotes ainda precisam tomar todas as vacinas para estarem imunizados adequadamente, é importante ter certeza que o animal novo não tenha nenhuma doença que possa transmitir para o seu cachorrinho. O ideal é que ele interaja apenas com animais vacinados e vermifugados.

Objetos, barulhos e situações do dia a dia

A apresentação de objetos, barulhos e situações comuns do dia a dia é importantíssima para que os filhotes não cresçam com medo e se assustem com qualquer coisa.

Para fazer a socialização com objetos como aspirador de pó, secador de cabelo, campainha etc., podemos aproximar esses objetos aos poucos enquanto brincamos com o filhote, fazemos carinho, oferecemos petiscos, para que ele associe momentos tranquilos àquele elemento e barulho.

Esse mesmo processo de adaptação vale para acostumar os filhotes com sons de carro, moto e ônibus nas ruas durante os passeios. Devemos primeiro começar a levar o cachorrinho para passear em ruas mais calmas, para ele ir se acostumando com a mudança de ambiente e aos diversos ruídos aos poucos. Gradualmente, podemos ir apresentando-o a ruas mais agitadas. Caso ele se assuste, volte para os lugares mais tranquilos e tente novamente depois.

Barulhos como o de trovoadas e rojões podem ser apresentados utilizando uma gravação. Comece tocando a gravação em um volume mais baixo e fique brincando e acariciando o cãozinho enquanto ouvem esses ruídos. Com o tempo, vá aumentando o volume para que ele não tenha medo no futuro.

Curso de Filhote

Com carinho e paciência, seu filhote irá aprender que não precisa ter medo ou reagir de forma agressiva a situações diferentes das que ele esteja acostumado.

Caso você ache necessário, também pode contar com a ajuda e orientação de um especialista em comportamento animal para lhe ajudar a realizar a sociabilização da melhor maneira possível para o filhote e sua família. Entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma visita gratuita.

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Minha cadela está grávida, e agora?

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada Cão Cidadão

Não há dúvidas de que todos os nossos pets merecem ser cercados de carinho e atenção! E quando descobrimos que nossa cadelinha está grávida, esse carinho e atenção devem ser redobrados.

Assim como nós, humanos, os cachorros também apresentam alterações hormonais durante a gravidez que podem influenciar em seu comportamento durante o período e até mesmo depois do nascimento dos filhotes.

Uma cadela que se encontra grávida pode ficar mais calma, mais agitada ou até mesmo mais agressiva, por tanto, é preciso ter paciência e saber como lidar com cada situação.

Para garantirmos uma gestação tranquila e saudável, devemos nos preocupar principalmente com o bem-estar e saúde das nossas futuras mamães, deixando-as sempre confortáveis e felizes.

Os passeios e brincadeiras continuam sendo indispensáveis nesta época, para distrair um pouco e exercitar os músculos, além de ajudarem a evitar o estresse das cadelas prenhas. Porém, os passeios devem ser mais curtos e em horários em que o sol não esteja quente. As brincadeiras podem ser feitas tanto dentro quanto fora de casa.

É importante também o acompanhamento de um veterinário durante todo o período gestacional, para verificar não só a nutrição e a saúde da mamãe, mas também o desenvolvimento dos filhotes.

Quando estiver próximo ao período do parto, podemos preparar um local para que sua cadelinha possa ter seus filhotes com todo o conforto. Então, você pode escolher um lugarzinho mais escondido, onde não faça frio e não haja tanta circulação de pessoas ou animais. Ali, ela vai se sentir mais segura. Depois de escolher o local, monte uma caminha ou “ninho” para ela ali, com cobertores e almofadinhas para ela se deitar e ficar quentinha junto aos filhotes.

A gravidez, por si só, já altera o estado normal do cachorro, tendendo a deixá-los mais desconfortáveis, portanto, todos esses cuidados vão ajudar a sua cadelinha a ter uma gestação menos estressada e mais tranquila, para que a chegada dos filhotes seja algo natural e prazeroso para toda a família!

5 dicas para saber lidar com agressividade

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Antes de falarmos sobre os tipos de agressividade, precisamos entender o que ela significa.

Para a maioria das espécies, o comportamento agressivo torna-se fundamental para a sobrevivência. Esse tipo de comportamento é, em parte, inato, podendo surgir em algumas situações ou fases da vida, como para defender seu território, filhotes, comida ou até mesmo sua posição hierárquica.

Cães machos, principalmente no período de sua puberdade, podem começar a brigar com outros cães do mesmo sexo. Os filhotes também podem se tornar agressivos ao disputarem o leite da mãe.

A agressividade pode ser dividida em classes, sendo elas territorial, possessiva, por medo ou por dominância.

Territorial      

Os cães são animais que naturalmente protegem e defendem o seu habitat e seus filhotes ou quem vivenele.

Esse tipo de comportamento pode ocorrer se o cão sentir que alguma ameaça ronda o território dele.

Para que ele não fique agressivo, sempre faça associação positiva com algo que o seu cão goste muito, podendo ser um petisco, um brinquedo.

Toda vez que alguém ou algum outro animal estiver no território do seu pet, recompense-o pelo bom comportamento.

Agressividade por dominância

Quando o cão tem muita liberdade e nenhum limite, há possibilidade dele se colocar como líder.

O cão quando assume essa função, passa a mandar em seus donos, não lidando bem com frustrações e tendo reações agressivas quando contrariado. Ele pode rosnar quando estiver com algo na boca, ou quando o dono pedir que ele desça de um sofá ou cama por exemplo.

A melhor maneira de  lidar com esse comportamento é ter atitudes de liderança e postura. Isso não significa bater no cachorro para ele “aprender” qual é o lugar dele, mas sim colocar em prática alguns exercícios.

Por exemplo, quando você for sair com ele para passear, ensine-o a sentar e a esperar que você abra a porta e passe primeiro, para depois ele sair.

Agressividade por posse

Sempre que alguém chega, o cão defende seus brinquedos, caminha ou até mesmo sua comida pode ser que ele tenha associado a presença de uma pessoa com perda, por exemplo, se o dono chega perto e o cão está comendo e rosna, ao tirar a comida para evitar que o cão  fique mais agressivo, o dono só estará reforçando negativamente e confirmando que o cão estava certo: toda vez que alguém chega, ele perde algo.

A maneira mais eficaz de lidar com essa situação é mostrar que não é uma competição, ao se aproximar da comida, por exemplo, caso ele não tenha tido nenhuma atitude agressiva, jogue um petisco. Aos poucos, seu pet vai aprender que a aproximação das pessoas deixa a comida dele mais gostosa.

Agressividade por medo

Esse tipo de agressividade geralmente ocorre quando o processo de socialização não é feito corretamente ou então decorrente de algum trauma psicológico. Algumas raças que tenham uma pré-disposição genética ao medo, também podem ficar agressivas.

Ao introduzirmos um cão em nosso convívio, é de nossa responsabilidade criarmos boas associações em relação as nossas atividades do dia a dia.

O medo é um sentimento essencial para a evolução e sobrevivência da espécie, ou seja, um cão exposto a esse sentimento recebe um estimulo fisiológico e o hormônio adrenalina se espalha pela corrente sanguínea, ocorrendo um aumento no batimento cardíaco, consequentemente aumenta a irrigação o sangue oxigenado nos tecidos musculares e o cão pode ter          as seguintes reações, fuga ou ataque.

Normalmente a primeira reação dos cães é a fuga e tentam evitar contato com a pessoa que esta lhe causando estresse. Porém, como muitas vezes os sinais corporais são ignorados e os tutores acabam não respeitando o limite que o cão esta pedindo, ele muitas vezes precisa de uma outra alternativa, então ele ataca, rosna e late. Nesse caso se ele obteve sucesso em afastar o agente causador do estresse, passará a repetir esse comportamento sempre.

Para lidar com um cão medroso, podemos fazer um treino de dessensibilização, antes que o cão entre no estado de agressividade, mantenha uma distância segura e vá recompensando a sua presença com algo que ele goste, vá se aproximando aos poucos, sempre respeitando os limites dele. Vá fazendo esse treino, até que você consiga chegar perto do cão e interagir com ele.

Agressividade por transferência

Quando o cão não consegue atingir o objetivo dele, acaba atacando o que tem por perto dele, por exemplo, quando ele esta no portão de casa e passa um gato ou outro cão, como ele não consegue alcançar o fator estressante, automaticamente ele morde quem estiver por perto, ou o tutor ou outro cão que convive com ele.

Para que esse comportamento não mais ocorra, coloque regras e limites e deixe que seu cão saiba lidar com a frustração, estimulando a sua liderança, ensine comandos que o ajudem a ter um autocontrole  e a entender a sua posição dentro da matilha.

Como lidar com as agressividades

  1. Procure ajuda de um profissional, ele ajudará a identificar o tipo de agressividade que seu pet pode ter.
  2. Não recompense o comportamento agressivo, cada vez que ele mostrar esse comportamento frustre-o.
  3. Nunca bata no seu pet ou ameace-o fisicamente.
  4. Evite qualquer tipo de atividade que tende a deixar o seu amigo estressado ou muito agitado.
  5. Tenha  a liderança, conquiste-a de forma positiva e recompensadora, nunca com violência.

Se precisar, conte com a ajuda de um especialista.

Como apresentar um cão a outro?

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Por Tatiane Abe, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Cães são animais sociais, ou seja, que vivem em grupo. Dessa forma, é bastante importante promovermos encontros saudáveis aos nossos peludos, para que possam realizar seus comportamentos naturais, desfrutando de brincadeiras divertidas com outros amigos de quatro patas.

Para que isso ocorra de forma tranquila durante toda a vida do pet, é essencial que se inicie o processo de sociabilização desde muito cedo – antes dos três meses.

Como nesta fase o pet ainda não está devidamente imunizado, a sociabilização do filhote deve ser feita em ambientes fechados e conhecidos, como a casa de um amigo que tenha cães tranquilos e que estejam vacinados, vermifugados e com o antiparasitário em dia.

Quando for apresentar o filhote a outro cão, mantenha-o na guia, para que consiga controlá-lo caso fique muito eufórico. Ao ficar tranquilo, pode ir se aproximando aos poucos do outro cão, fazendo associações positivas, elogiando-o e recompensando o pet com algum petisco que ele goste.

Sempre deixe o filhote cheirar a parte traseira do outro cão e vice-versa, nunca frente a frente. Este processo deve ser realizado diversas vezes com a maior quantidade de cães possíveis, diminuindo a probabilidade de o amigo se tornar medroso ou agressivo mais tarde com outros animais.

No caso de cachorros adultos que não foram devidamente sociabilizados, também deve-se fazer a associação positiva da presença de outros pets, com petiscos e elogios, mas somente quando o companheiro não demonstrar comportamentos agressivos.

Neste caso, também é importante fazer aproximações graduais com cães tranquilos.

Só permita que seu cão se aproxime do outro se ele estiver calmo e sem puxar a guia, depois deixe-o cheirar a parte traseira do outro cachorro.

Caso precise de ajuda para sociabilizar o seu pet, contate um especialista em comportamento animal de sua confiança.

 

 

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