O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, em entrevista para o site da revista Veja, deu algumas dicas para quem deseja distrair e acalmar os cãezinhos que ficam sozinhos em casa. Sabe aquela mania do cão de latir sem parar, lamber as patas, e destruir e arranhar as portas de casa? Então, esse comportamento é conhecido como ansiedade de separação, que nada mais é do que o medo ou a tristeza de ele ficarem sozinhos.
Esse comportamento pode acometer todos os tipos de animais. Para os cachorros, por serem mais sociáveis e mais dependentes dos donos, a tristeza e o estresse apresentado podem ter a sua intensidade baseada de acordo com os hábitos do dono, do treinamento aplicado e da raça do pet. Até os gatos, animais mais independentes, podem sofrer com a ausência dos proprietários.
De acordo com Alexandre Rossi, os primeiros dias do cãozinho ou do felino podem ser decisivos para determinar o nível de ansiedade do animal no futuro. Por exemplo, sabe aquela sabe aquela mania de deixar o cãozinho recém-chegado sozinho na lavanderia? Então, ele passará o resto da vida associando a solidão ao desespero dos primeiros dias sozinho. Por isso, o ideal é deixá-lo sozinho só depois que ele se acostumar com a família nova.
Já no caso dos gatinhos, a dica é contrária. “O gato recém-chegado se estressa ainda mais se for solto em um ambiente muito amplo. Deixe-o em um cômodo menor no primeiro dia e espere que ele comece a comer e a usar a caixinha de areia antes de liberar o acesso ao resto da casa”, informou Alexandre Rossi à revista.
O ideal também é não fazer festa ao chegar em casa. Se possível, ignore o cão e espere ele se acalmar, só então dê atenção. Com essas e outras dicas, você pode ajudar o seu animal de estimação!
Leia a matéria completa do site da Veja clicando aqui.
Também falamos sobre ansiedade de separação em nosso espaço Dicas. Confira!
O seu cãozinho sofre de ansiedade de separação? Você sabe o que é esse comportamento? Não? A ansiedade de separação é um problema muito comum atualmente, especialmente para os cães que vivem em cidades grandes e passam a maior parte do tempo sozinhos em casa.
Entre os sintomas, estão latir sem parar, uivar, destruir móveis e objetos. Alguns chegam até a se mutilar: lambem as patas até que acabam se machucando!
Saiba como agir!
Para diminuir a ansiedade de separação do cão, torne as chegadas mais discretas. Nós sabemos que isso é complicado, mas não chegue brincando ou festejando com o pet. Se possível, ignore-o e aguarde até que ele se acalme. Assim que notar que ele já está mais calmo, faça carinho nele. As saídas também devem ser mais sutis.
Caso vá sair de casa, deixe o cão em um ambiente conhecido. O enriquecimento ambiental também pode fazer a diferença, pois, distrações como ossinhos e brinquedos, são boas opções para o animal.
Se interessou pelo assunto? Participe da palestra gratuita!
Para ajudar os donos e os pets a se relacionarem de forma mais saudável e feliz, a equipe de adestradores da Cão Cidadão fará neste sábado, 8 de novembro, às 17h, uma palestra comportamental sobre ansiedade de separação na Pet Center Marginal, em São Paulo. O evento será gratuito.
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Por Cássia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.
A ansiedade de separação é um problema muito comum atualmente, especialmente para os companheiros caninos que vivem com seus donos nas cidades grandes e passam grande parte dos dias sozinhos.
O instinto do cão diz que deve viver em grupo, e isso garantirá sua sobrevivência, já que se trata de um animal social por natureza – assim como o ser humano. Quando seu grupo de “humanos” sai e o deixa sozinho, a sensação que o bichinho tem, instintivamente, é que sua sobrevivência está ameaçada. A situação se agrava ainda mais quando o cachorro é muito agarrado ao dono, daqueles que parecem uma verdadeira “sombra”.
Sem querer, muitas vezes as pessoas acabam piorando o problema, ao demonstrar o tempo todo que sentem dó do companheiro e se despedem dele efusivamente ao sair de casa. Evidentemente que o cão passará a perceber os mínimos sinais toda vez que o dono for sair e os sintomas de ansiedade serão notados a partir deste momento.
Esses sintomas incluem uivar/latir muito e sem parar quando deixados sozinhos, arranhar portas e batentes, destruir móveis e objetos dos donos, babar (hipersalivação), ficar apático, sem brincar ou comer, fazer necessidades em locais inadequados, e às vezes pela casa toda. Alguns chegam a se mutilar, lambendo as patas até que acabam se machucando, ou se batendo contra as portas de casa.
E o que se deve fazer para evitar este sofrimento ao amigo peludo? Bom, em primeiro lugar, o ideal é que o cão não fique sozinho por períodos muito longos, superiores a três/quatro horas, pois, lembrando novamente, cachorros são animais sociais e precisam de contato constante com sua “matilha”.
Também deve-se ignorar o cão pouco antes de sair de casa, sem tristes despedidas. A “festa” ao chegar em casa também deve ser evitada, especialmente cumprimentos muito efusivos, pois a memória destes momentos também leva o cão a começar a ficar ansioso e a agir de forma diferente horas antes do dono retornar ao lar. Cumprimentá-lo apenas alguns minutos depois de chegar e somente quando ele estiver calmo certamente ajudarão o cão a entender este momento como algo natural.
O chamado enriquecimento ambiental (deixar o local onde o cão fica repleto de atividades para que ele possa se distrair sozinho) também ajuda o pet a se entreter durante a ausência das pessoas queridas. Deixar roupas ou panos com o cheiro do dono, brinquedos que distrairão o cachorro por horas (como ossinhos digeríveis, brinquedos para roer – desde que ele não tenha o hábito de destruir e engolir pedaços), esconder ração ou petiscos que o cão goste pelos cantos da casa, para que ele possa farejá-los, também ajudam a manter o peludo ocupado durante a ausência dos donos.
Outra medida que auxilia muito é praticar atividades físicas com o cão antes do período em que se sabe que terá que ser deixado sozinho. Um cachorro cansado tende a dormir após as atividades. Longos passeios, idas ao parque e jogar bolinha ajudam neste quesito.
Se este problema comportamental já foi diagnosticado, o ideal é procurar fazer com que o cão fique mais habituado a estar sozinho sem que se sinta tão mal com isso. Para tanto, além das dicas já mencionadas acima, ensinar o comando FICA e começar a treiná-lo em vários cômodos da casa permitirá que ele perceba que não é tão ruim assim ficar longe do dono, já que, em pouco tempo, será recompensado por ter esperado.
Outra dica é dar os sinais de que uma saída está próxima sem que ela ocorra! Como fazer isso? Pegar bolsa, chaves do carro, colocar o sapato e… não sair! Voltar e guardar tudo, agindo naturalmente, como se nada tivesse acontecido! A repetição deste treino tende a fazer com que o cão não associe mais tão claramente os sinais de saída com o dono indo embora.
Se o grau de ansiedade de separação for muito alto, recomenda-se consultar um especialista em comportamento canino, pois trata-se de uma condição grave, onde o nível de estresse do cãozinho alcança picos muito altos, devendo, portanto, ser devidamente tratada.
O feriado prolongado está chegando e muitos donos vão aproveitar para viajar ou mesmo marcar passeios com amigos ou familiares. Mas, nem sempre é possível levar o bichinho junto. Alguns pets são tão apegados ao dono que, quando ficam sozinhos, se desesperam.
De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, a ansiedade de separação é um comportamento considerado normal nos cachorros, mas, até certo ponto. Trata-se de um indício de que o cão tem a necessidade de ter alguém da matilha sempre por perto. Na natureza, sem o grupo, os cães não conseguem sobreviver, pois precisam do outro para caçar, procriar, se alimentar e se defender de outros animais.
O que fazer?
Uma das formas de melhorar a ansiedade de separação é tornar as chegadas em casa mais discretas. O dono deve conseguir ignorar o cachorro até que ele se acalme. Assim que notar que ele já está tranquilo, pode fazer carinho. As saídas também devem ser bem sutis!
É importante, nesse treino, fazer a dessensibilização de certos comportamentos que acontecem quando o dono sai de casa: pegar as chaves, pendurar a bolsa, colocar os sapatos, abrir a porta etc. Você pode simular essas atitudes mesmo quando não for sair de casa. Assim, o cachorro vai se habituando a essas ações sem demonstrar tanta ansiedade, já que nem sempre a saída acontece.
Se possível, não deixe o cão te seguir por todo o lugar da casa. Estimule-o a ser mais independente na sua ausência.
A maioria dos papagaios acaba se apegando a apenas uma pessoa da casa. Mas, com algumas dicas, esse comportamento pode ser melhorado e, assim, todo mundo poderá usufruir da companhia da ave.
Confira algumas dicas do especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi:
– Primeiro, se aproxime da gaiola de uma maneira que você não fique submisso ao pássaro, ou seja, não demonstre medo ao se aproximar do bichinho.
– Busque se aproximar por cima, deixando a gaiola do bichinho um pouco abaixo do seu tamanho. Caso a gaiola esteja em uma altura maior do que a sua, o papagaio vai achar que você é submisso a ele.
– Transforme a aproximação em algo agradável. Uma boa dica é deixar uma fruta ou até sementes de girassol próximo à casinha dele. Assim, toda vez que alguém chegar perto, vai entregar o alimento a ele e, então, aos poucos, ele se acostumará com todos.
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