Ansiedade de separação: como lidar com cães que ficam sozinhos?

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* por Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Com a vida agitada que a maioria das pessoas leva, é cada vez mais comum os cães ficarem sozinhos em casa e desenvolver o que chamamos de ansiedade de separação.

Este problema pode ser percebido por meio de maus comportamentos apresentados pelo bichinho, como latidos excessivos, destruição de móveis e objetos, automutilação e apatia. Ou seja, estas são as formas que os cães encontram para lidar com o estresse causado pela ausência do dono e pela falta do que fazer durante o período sozinho.

Em primeiro lugar precisamos ter a consciência de que os cães não fazem isso para se vingar dos tutores durante sua ausência e sim para extrapolar um sentimento que para eles está sendo difícil de lidar: a solidão.

O que fazer?

Primeiramente, aumente a atividade física do bichinho antes de deixá-lo sozinho em casa. Você pode realizar com ele um passeio mais longo, com a intenção de que ele gaste bastante energia.

No mercado pet existe uma infinidade de brinquedos interativos que ajudam nesses momentos, mas o ideal é que você vá oferecendo e percebendo quais são as preferencias do seu pet.

Quando comprar um brinquedo novo ofereça para ele e fique elogiando enquanto ele interage. Nesse momento, faça pequenas separações. Por exemplo: se ele está com o brinquedo na sala, vá para outro cômodo, fique alguns minutos e volte. Depois, dê atenção sempre que ele estiver com o brinquedo para que assim ele entenda que este objeto é muito importante.

Descobriu quais brinquedos são os preferidos? Então, só deixe esses passatempos à disposição quando seu bichinho for ficar um período sozinho, assim, aquele brinquedo que para ele é muito legal passa a ser a distração principal na sua ausência. Os brinquedos que sempre estão disponíveis não são tão interessantes, então, o ideal é sempre fazer um rodizio para que sempre seja novidade.

Outro grande aliado para ajudar na distração de nossos pets são as creches, locais onde o bichinho fica por um ou dois dias da semana e interage com outros animais, além de gastar energia.

Em alguns casos extremos existe a necessidade de utilizar medicação, além dos treinos indicados. Então, o ideal é o acompanhamento de um médico veterinário e de um especialista.

Fonte: SP Norte.

Brinquedos contra estresse: torne o dia de seu pet mais divertido

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Por Ingred Rose, bióloga, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

A maioria dos pets costuma passar longos períodos em casa quando seus tutores saem para trabalhar. Alguns adquirem ansiedade de separação, que é o comportamento caracterizado pela necessidade de ter outro membro do grupo por perto. Devido a isso, acabam não conseguindo se distrair, podendo uivar e latir para chamar a atenção, além de destruírem objetos para extravasar o estresse.

Existem vários brinquedos interativos vendidos em pet shops para entreter o animal, o que não impede o tutor de fazê-los com suas próprias mãos.

Os brinquedos mais comuns para cães são a Petball – uma bola onde se coloca ração e o pet precisa rolá-la para que o grão caia – e o Kong – onde podem ser colocadas frutas amassadas ou congeladas, para que o amigo gaste a energia tentando retirá-las.

Pendurar cabos de guerra nas portas; petiscos planos dentro de papelões amarrados com barbante e escondidos pela casa para brincar de caça, garrafa pet furada com grãos de ração dentro, entre outros exemplos, certamente vão deixar o animal mais entretido.

Para gatos, os brinquedos mais comuns são: fitas e objetos com penas pendurados em uma maçaneta; bolinhas tipo ping-pong com penas; caixas de papelão empilhadas cheias de passagens entre elas e arranhadores. Cada pet terá sua preferência e, por isso, é importante descobri-la.

Para que o animal consiga focar nas atividades sadias na ausência de companhia, é essencial que as mesmas sejam apresentadas e estimuladas enquanto ele estiver acompanhado. A repetição dessas brincadeiras fará com que ele tenha interesse até mesmo sozinho. Passará a relacionar aquele momento com brincadeiras e comidinhas, retirando o foco do momento mais difícil: a saída de seu tutor.

Antes de distribuir os brinquedos, uma boa dica é deixá-los junto às roupas não lavadas de seus donos. Os passatempos vão se tornar muito mais atrativos por conter o cheiro de quem tanto amam.

Caso precise de ajuda, conte com um profissional em adestramento.

Fonte: Pet em Foco.

Falta de atividades e enriquecimento ambiental

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“Saímos todos os dias para trabalhar e Rossi consequentemente fica só. Ainda que eu deixe muitos brinquedos que ele ama e petiscos pela casa não tem jeito: todos os dias encontramos a casa pelo avesso. Não sabemos mais o que fazer! Nossos móveis estão todos estragados. Nos ajudem!”

Por Camila Mello, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Liara, tudo bem? Invariavelmente atendemos casos de cães bagunceiros, assim como o Rossi. E quase sempre os relatos decorrem do fato de esses cães passarem boa parte do tempo sozinhos em casa.

Proporcionar a ele, nesses momentos em que fica sozinho, um ambiente bem enriquecido, com brinquedo e petiscos, é fundamental. Mas pode ser que ainda assim ele precise se cansar mais.

O Rossi é um cão jovem e precisa liberar a energia sempre que puder. Além disso, cães com ociosidade de atividade e sem companhia tendem a procurar algo para se distrair, e como obviamente não tem ninguém para frustrá-lo caso ele decida fazer alguma coisa errada, não distinguirá o que poderá ou não brincar. Nestes casos, o ideal é exercitá-lo antes de deixá-lo sozinho.

Podemos ainda substituir a forma com que o cão irá se alimentar: em vez de oferecer a refeição em sua vasilha convencional, ofereça ela em brinquedos que dispensam comida, ou até em uma garrafa Pet com alguns furos. Neste último caso, é preciso fazer um teste antes para certificar-se de que o Rossi não irá comer a garrafa plástica e engolir pedaços dela (o que é muito perigoso). Com o cão “caçando” a comida para poder saboreá-la, certamente gastará um pouco mais de energia acumulada.

Outro aspecto importante é treinar o cão para que ele procure sempre os seus brinquedos para se distrair, e não os móveis e objetos da casa. Por isso, é importante incentivá-lo a estar com seus passatempos e não deixar que ele brinque com objetos pessoais, móveis ou outras coisas da casa, ainda que você já considere este um objeto sem utilidade.

Durante este período, nos momentos em que ele estiver sozinho, aplique um spray veterinário de gosto amargo nos locais onde ele costuma roer ou bagunçar. Esses produtos podem ajudar a afastar o pet dos locais onde ele não pode se aproximar.

Não hesite em buscar ajuda de um de nossos profissionais caso tenha dificuldade de colocar essas dicas em prática!

Fonte: Portal do Dog.

Quatro dicas para lidar com a ansiedade de separação

https://www.flickr.com/photos/13199814@N00/17110591459/
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A ansiedade de separação em cães é mais comuns do que se pensa. Aqueles pets que seguem os seus donos o tempo todo, choram quando ficam sozinhos, arranham a porta, entre outras peripécias podem estar com esse problema.

Apesar de parecer bonitinho ter o pet sempre ao seu lado, a atitude pode acabar se tornando um tormento não só para você, mas principalmente para ele. A ansiedade de separação pode gerar comportamentos compulsivos, como lambeduras em excesso, latidos constantes, perseguição ao rabo, entre outros.

Isso acontece porque os cães são criaturas que vivem em matilha. Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará e se voltará pode ser angustiante. Essa situação gera muito estresse para o pet, principalmente para aqueles que estão acostumados a receber atenção constante.

Se esse é o seu caso, é importante tratar o seu amigo o quanto antes, para esse problema não se estender e virar doenças piores. Confira as dicas abaixo.

1. Identifique a causa

Essa é uma das dicas mais importantes. Saber o que está causando esses sintomas no seu cão é o primeiro passo para encontrar uma solução eficaz e saudável.

É ideal, nesse momento, buscar a ajuda de um especialista em comportamento animal, pois ele poderá analisar a situação e oferecer os melhores tratamentos comportamentais, além de manter rotinas de consulta em veterinários, para verificar a saúde do animal.

2. Você pode ser o motivo

Apesar do que muitos pensam, a ansiedade de separação pode, sim, ser causada pelos donos. Despedidas muito tristes e chegadas muito alegres podem deixar o cachorro ainda mais agitado.

Sendo assim, evite muitas festividades nesses momentos. É necessário que o seu cão entenda que a sua ida e volta são coisas normais, que acontecem todos os dias e que você não o está abandonando.

Os pequenos sinais da sua saída já podem deixar o cão em alerta, por isso, treine com ele. Pegue a bolsas e as chaves, vá até a porta, e depois volte ao seu lugar e deposite os objetos no mesmo local novamente. Assim, o seu cão não associará esses objetos a sua saída e ficará mais tranquilo quando vê-lo se preparando para sair.

3. Ócio

A ansiedade de separação do seu cão pode estar sendo provocada pelo tédio e falta de atividades.

Cães que passam muito tempo sozinhos, sem nenhuma atividade que os estimule mental e fisicamente, acabam desenvolvendo problemas de comportamento, simplesmente porque estão procurando algo para fazer.

Quando o seu cachorro precisar ficar sozinho, tenha certeza de que existem brinquedos interessantes disponíveis para que ele se divirta na sua ausência. Esconder petiscos e pequenas porções de ração pela casa é uma ótima dica para mantê-los ocupados.

Além disso, garrafas pet recheadas de guloseimas e com alguns furos também são uma forma de fazer com que o seu cão coloque seus instintos em prática.

4. Procure ajuda

É indispensável procurar a ajuda nesses casos. Profissionais de comportamento animal poderão analisar a situação e encontrar um treino específico para o caso do seu cãozinho.

Por isso, não ignore esse problema e espere que ele passe. Trate o seu cachorro. A ansiedade de separação não é brincadeira e pode causar problemas sérios de saúde.

É muito importante garantir o bem-estar do pet e mantê-lo feliz e saudável, para que a convivência dele com a família seja harmoniosa. Boa sorte!

Fatores que podem desencadear a ansiedade de separação

https://www.flickr.com/photos/zachd1_618/5692287896/
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A ansiedade de separação é um problema que acomete muitos cães na atualidade. Com a correria do dia a dia, não é incomum que alguns animais passem boa parte do tempo sozinhos, na expectativa dos donos retornarem, para dar muita atenção e carinho.

Alguns comportamentos dos tutores podem reforçar, mesmo sem querer, a ansiedade de separação no cão. Confira:

1. O sombra: têm cães que acompanham os donos em todos os lugares que eles percorrem da casa. Fechar o box do banheiro para alguns, então, é sinônimo de desespero e latidos. Não permita que isso aconteça! Vá limitando os espaços, recompensando quando o animal ficar no cantinho dele e, aos poucos, incentivando que ele fique mais independente.

2. Chegadas animadas e despedidas tristonhas: muitas vezes, é difícil deixar o pet em casa, sozinho. Aquela carinha de dó é capaz de derrubar os mais fortes. Mas, resista, não torne esse momento ainda pior. Você pode iniciar um treino de dessensibilização com o cão, simulando saídas irreais. Por exemplo, pegue a chave do carro e a bolsa, finja que vai sair, mas não saia. Dessa forma, o animal vai começar a desassociar alguns objetos a sua saída, e não ficar mais tão desesperado quando vê-los com você. Ao chegar em casa, evite calorosas recepções. Espere o cão se acalmar para, depois, cumprimentá-lo.

3. Cães sem atividade: imagine que ruim ficar horas e horas sozinho, sem nada para fazer. Qualquer um ficaria chateado, certo? A destruição durante a sua ausência pode ser um sinal de que o cão precisa gastar a energia acumulada. Invista em enriquecimento ambiental! Ofereça brinquedos e estímulos que o distraiam.

A ansiedade de separação pode ser minimizada com paciência, carinho e persistência. Se precisar de ajuda nesse processo, conte com nossa equipe de adestradores!

Festas de fim de ano e a ansiedade de separação

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Os cães têm a princípio uma justificativa biológica para a ansiedade de separação. São animais sociais e que trazem na sua herança, desde que eram lobos, a necessidade de viverem em grupos, para caçarem, se defenderem e para garantirem sua sobrevivência. Então, é muito natural, que, ainda hoje, mesmo que domesticados, eles conservem essa necessidade de não querer ficar sozinhos.

Claro que, para alguns cães, isso pode ser mais acentuado por várias razões: desde uma separação precoce da ninhada no nascimento até o reforço dessa necessidade de companhia pelo próprio dono, acentuando essa hiper vinculação.

Diagnosticamos a ansiedade de separação a partir de vários comportamentos que o cão demonstra quando está sozinho ou na ausência de uma determinada pessoa da casa: comportamentos compulsivos, lambedura excessiva (automutilação), latidos excessivos, micção e defecação desordenada ou ausente por longo período, destruição de objetos, salivação excessiva, inapetência etc.

Como ajudá-los?

O ideal é que haja um tratamento preventivo para a ansiedade de separação. Desde os primeiros meses do cão, o aconselhável é que o dono habitue seu animal a ser o mais independente possível, aprendendo a lidar com a solidão. Ensine-o a ficar sozinho, mesmo quando o dono está em casa, no quintal ou em algum ambiente da casa, evitando que ele seja uma “sombra” constante.

Para controlar, precisamos verificar se essa ansiedade é ocasionada com a ausência de uma pessoa específica ou de forma generalizada. Isso porque, no caso de ser direcionada a um membro específico, o treino deve ser realizado por essa pessoa.

Treinamento

Devemos treiná-lo para entender que não há problema em ficar sozinho por alguns períodos do dia e que e que seu “grupo” voltará para casa.

Para isso, tentamos dessensibilizar as situações e rituais que normalmente já sinalizam para o cão que seu dono está saindo, o que já o deixa ansioso e tenso, como troca de roupas, pegar chaves e bolsas para saída, entre outras coisas.

Também aconselhamos que o dono torne o mais natural possível as chegadas e as saídas, para que seu cão não crie grandes expectativas com essas situações, tornando o período que permanece sozinho mais desagradável. Também é importante o treino do comando “fica”, que ensina ao cão a esperar o distanciamento do dono e que ele retorna depois de um período.

É muito importante também criar atividades e entretenimento para o cão na ausência do dono, para que ele tenha atividades e possa se distrair nesse período – o que chamamos de enriquecimento ambiental, normalmente feito com brinquedos e acessórios que escondemos e dificultamos o acesso do cão à comida e petiscos, para que ele possa permanecer ocupado tentando comer. Além de ossos recreativos e brinquedos mastigáveis. O treinamento deve ser feito de forma gradativa, respeitando a evolução que varia em cada caso.

Festas de fim de ano e a ansiedade do pet

Para qualquer cão, talvez os dias de Natal e o Ano Novo sejam bem delicados, por conta do barulho dos fogos, que alguns têm medo. Para um cão com ansiedade de separação, que já teme ficar sozinho, um dia/noite tumultuado pode deixá-lo ainda mais nervoso e amedrontado.

O ideal seria que o cão já tivesse sido bastante treinado, para que, nessa época, já estivesse com o problema da ansiedade resolvido ou pelo menos amenizado. Inicialmente, eu aconselharia a não deixar o cão totalmente sozinho. Se possível, deixá-lo na casa de algum parente ou amigo, ou mesmo em um hotel adequado.

Mas, se ambos não forem possíveis, tente deixar seu cão com bastante enriquecimento ambiental. Mantenha a televisão ou o rádio ligados com programas ou músicas que você costuma ouvir quando está em casa, e uma camiseta ou qualquer pano que tenha seu cheiro.

Consulte um especialista

Normalmente, o treino para ansiedade de separação é bastante complexo e demorado, requer paciência e dedicação dos proprietários. Muitas vezes, aconselhamos consultar um bom veterinário, para verificar a utilização de algum medicamento, mas isso não exclui a necessidade de treinamento.

Como lidar com a ansiedade de separação

Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY
Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY

Quando saímos para viajar, é sempre muito gostoso, não é mesmo? Mas depois de alguns dias, a vontade de chegar em casa e estar rodeado pelas suas coisas e pela sua família chega a ser sufocante. Quando colocamos os pés para dentro de casa, o alívio é gigantesco.

Agora, imaginem como é para o seu cãozinho ter esse sentimento todos os dias? Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará. Ser deixado sozinho por horas, por conta da longa de jornada de trabalho do dia a dia dos donos, pode ser muito estressante para os bichinhos, principalmente se estiverem acostumados a ter atenção o tempo todo ou se forem muito apegados aos donos.

Se o seu pet é praticamente a sua sombra, está com você o tempo todo, recebendo atenção e carinhos constantemente, saiba que isso pode, sim, ser prejudicial para a saúde dele.

Como sei que o meu pet sofre de ansiedade de separação?

Esse problema tem alguns comportamentos característicos: os latidos e uivos constantes enquanto está sozinho, o arranhar de portas e batentes, a hipersalivação, a destruição de móveis, a apatia e até, em alguns casos mais sérios, a automutilação (lamber as patas até que as machuque).

Isso acontece porque o instinto do cão é de viver em grupo, por ser um animal de matilha. O grupo garante a sobrevivência dele e, na cabeça do cãozinho, ser deixado sozinho coloca esse sentimento de segurança em perigo.

Muitas vezes, esse sentimento é agravado, ainda que sem querer, pelos donos. As despedidas efusivas e a cara de dó direcionada ao cão toda vez que sai de casa fazem com que ele fique ainda mais ansioso e comece a perceber todos os mínimos sinais de que será deixado sozinho.

Como resolver esse problema?

Para ajudar o pet a superar essa situação, existem algumas coisas que você pode fazer. O primeiro passo é aumentar a independência do animal, com pequenas atitudes que farão com que ele perceba que isso não é tão ruim quanto parece. Ensine o comando “fica” e, se estiver no quarto e quiser ir até a cozinha, peça que o cão fique onde está e vá fazer o que precisa. Repita isso em todos os cômodos da casa, para que ele se acostume pouco a pouco.

Evite despedidas sofridas e chegadas cheias de festa. Quando sair, seja breve e, quando chegar, não dê atenção ao cão imediatamente. Espere alguns minutos até que ele se acalme, e só então dê o que ele pediu.

O enriquecimento ambiental é uma forma de facilitar as horas de solidão. Esconda petiscos pela casa, para que ele possa farejar e fazer uma verdadeira “caça ao tesouro”. Coloque brinquedos no lugar onde ele fica ou os espalhe pela casa, para que ele se ocupe com isso. Garrafas pet com furinhos e cheias de ração são uma forma de manter o pet entretido por horas.

Outra dica bem legal é fazer exercícios com o pet antes da hora de sair, pois, depois de ter gastado bastante energia, ele preferirá descansar e a sua ausência não será tão marcante.

É importante lembrar que, se o caso for muito sério, o melhor a se fazer é buscar ajuda de um profissional especializado.

Dicas para deixar o cão sozinho em casa

Photo credit: philhearing / Foter / CC BY
Photo credit: philhearing / Foter / CC BY

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Com uma vida agitada e repleta de compromissos, os donos ficam com peso na consciência de deixar o cãozinho sozinho em casa. Mas não é porque o cachorrinho ficará sozinho, que a situação precisa ser chata. Para entretê-lo, use e abuse do enriquecimento ambiental. Deixe o ambiente mais interessante para o cão realizar atividades e ofereça brinquedos que ele possa utilizar sem a presença dos donos.

Existem diversos modelos de brinquedos que substituem os potinhos de comida do cão, fazendo com que ele tenha mais trabalho para conseguir se alimentar e, consequentemente, gaste mais energia.

O mercado conta com brinquedos de tabuleiro, cujo objetivo é tirar ou arrastar uma pecinha para conseguir comer o alimento, existem algumas bolinhas ocas e com um furinho, que o cachorro vai girando e o alimento sai aos poucos, e também há opções de brinquedos feitos com material reciclável, como a garrafa pet, que todo mundo pode produzir em casa. Retire o rótulo, faça em média uns três furinhos na garrafa (o tamanho do furo deve ser suficiente para sair o que foi colocado dentro, mas não enorme para que saia tudo de uma única vez).

O ideal para ser colocado nesses brinquedos é o próprio alimento do pet. Petiscos também são indicados, mas não podem ser usados em excesso.

Outra coisa importante é não esperar para deixar o cachorro sozinho somente quando for necessário. Faça isso em algumas atividades da rotina, para que ele entenda que não tem problema ficar sozinho e que o dono vai voltar. Por exemplo, monte um desses brinquedos para ele e o deixe brincando, enquanto você estiver tomando um banho.

Um passeio na rua também ajuda o cachorro a ficar mais relaxado quando for ficar sozinho.

Fonte: Petshop Magazine.

Como reduzir a ansiedade de separação

Photo credit: angela n. / Foter / CC BY
Photo credit: angela n. / Foter / CC BY

Atualmente, a ansiedade de separação é um problema que acomete muitos cães nas grandes cidades, justamente porque eles passam muito tempo sozinhos em casas ou apartamentos, devido à rotina agitada dos donos.

O animal pode desenvolver hábitos ruins, como uivar ou latir sem parar, arranhar portas, destruir móveis, ter hipersalivação, ficar apático, fazer necessidades em locais inadequados, parar de comer e até se mutilar quando são deixados sozinhos.

Muitas vezes, esse comportamento é agravado pelo próprio dono, que também sofre toda vez que precisa se separar do seu bichinho. Por isso, é muito importante evitar longas despedidas e chegadas muito animadas, e agir normalmente.

O que fazer?

Para ajudar seu cãozinho nesse momento difícil, você pode investir em enriquecimento ambiental para entretê-lo durante horas. Deixe roupas ou panos com o seu cheiro, ofereça brinquedos que o distrairão por horas, esconda ração ou petiscos pela casa, para que ele possa farejar, etc.

Outra dica é praticar atividades físicas com o cão antes do período em que ele for ficar sozinho. Longos passeios, idas ao parque e brincar um pouco de bolinha com ele vão ajudá-lo a gastar energia e, possivelmente, ele vai preferir descansar durante a sua ausência.

Outra opção é dar sinais de que uma saída está próxima sem que ela realmente ocorra. Pegue, por exemplo, a bolsa e as chaves do carro, coloque o sapato, mas não saia de casa. Volte e guarde tudo, agindo naturalmente, como se nada tivesse acontecido. A repetição dessa ação faz com que o cão não associe os sinais de saída com o dono indo embora, e comece a ficar mais tranquilo.

Se o grau de ansiedade de separação for muito alto, recomenda-se consultar um especialista em comportamento canino. Já conhece os serviços de adestramento em domicílio e consultas de comportamento da Cão Cidadão? Confira aqui!

Ansiedade de separação durante o Carnaval

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Photo credit: Apenas Imagens / Foter / CC BY

O feriadão de Carnaval está chegando e, apesar de muitos foliões não estarem com viagem programada, aparecem sempre aqueles convites para acompanhar blocos, participar de churrascos na casa de amigos e outras confraternizações.

Alguns donos de animais de estimação podem se sentir divididos com a situação, afinal, é só ameaçar sair de casa que o cão já entra em desespero, latindo bastante, destruindo objetos, entre outros comportamentos. Como agir diante da ansiedade de separação?

“Se o seu cão for ansioso demais, mudar a rotina dele pode piorar esse comportamento. O ideal é, antes de sair de casa, deixar brinquedos para que ele possa se entreter durante a sua ausência. Se possível, não altere a rotina de alimentação dele, pois isso pode deixá-lo ainda mais ansioso”, informa a adestradora da equipe Cão Cidadão, Tatiana Casari, que atende à região de Campinas.

Para cães que seguem a linha “destruidor e bagunceiro”, Tatiana também recomenda deixar o ambiente em que o pet vai ficar durante a sua ausência o mais seguro possível, colocando os objetos perigosos longe do alcance dele.

“Mantenha-o no lugar de costume e tente não deixá-lo ansioso, pois a ansiedade, muitas vezes, pode fazer com que ele destrua os objetos. Dê opções de brinquedos para ele roer e se divertir, e use produtos repelentes (encontrados em pet shops) nos móveis da casa para protegê-los do cão destruidor. Outra dica é sempre evitar fazer muita ‘festa’ nas chegadas e tornar as despedidas lamentosas nas partidas. Isso ajuda o cão a sentir menos ansiedade com a sua ausência, pois torna esses eventos mais naturais para ele”, indica.

Lembre-se: treinos de adestramento sempre ajudam os cães ansiosos e bagunceiros.

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