Por que a caixa de transporte é importante para os pets?

Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA

As caixas de transporte podem facilitar, e muito, a sua vida com o cão, principalmente durante viagens ou apenas nos passeios de carro do dia a dia.

Cães são animais de “toca”, por isso, se usada da maneira certa, a caixa de transporte pode ser um local onde o seu pet se sentirá seguro e protegido. Ela não deve ser uma tortura para o cãozinho, muito menos uma forma de castigo!

1º passo: escolhendo a caixa de transporte

É crucial que você escolha uma caixa que o seu bichinho se sinta confortável e que tenha espaço o bastante para que ele possa deitar, ficar de pé e virar.

2º passo: como acostumar meu cachorro a ficar dentro dela?

Quando você precisar viajar e tiver que levar o pet junto, a caixa de contenção será a sua melhor amiga. Para que ele não estranhe logo de cara, procure acostumar o cão com a toca no dia a dia.

Deixe-a aberta dentro de casa, para que ele possa entrar e sair dela quando quiser. Nunca o prenda lá, como forma de castigo. A caixa de transporte deve ser um lugar que ele associa com coisas boas.

Para fazer o pet se acostumar, procure deixar uma roupa com seu cheiro, para que o cão comece a se familiarizar com o local, deixe petiscos e brinquedos lá dentro, para que ele possa se entreter e aprenda a gostar de estar ali.

É importante reforçar que, no começo, você deve deixar a portinha aberta, para que o cão possa entrar e sair quando quiser. Aos poucos, comece a fechar a porta por alguns segundos e recompense o pet. Isso fará com que ele associe a contenção com algo gostoso. Quanto mais familiar e aconchegante a caixa parecer para ele, menos problemas o pet terá.

Para quem gosta de viajar ou anda de carro com o pet constantemente, é importante realizar esse treino com o pet, pois, a caixa de transporte é, acima de tudo, algo que mantém seu pet seguro e que evita acidentes durante as viagens.

Dicas

• Nunca associe a caixa de transporte a coisas ruins. Ela deve ser o local favorito do cão.
• A caixa deve ter o tamanho correto para que o pet possa deitar, levantar e virar, sem problema nenhum.
• Mantenha a caixa em um lugar arejado dentro de casa, de preferência próximo ao local onde tenha movimento dos moradores, pois o cão gosta de ficar perto de seu grupo e isso fará com que o pet se adapte mais facilmente à caixinha.
• Jamais deixe o cão preso por muito tempo, sem supervisão. Ele só deve ficar lá dentro pelo tempo da viagem e se for longa demais, procure fazer paradas para que o cão possa se aliviar e esticar as pernas.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Por que o cão sente ciúme?

Photo credit: Richard Masoner / Cyclelicious / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Richard Masoner / Cyclelicious / Foter / CC BY-SA

O ciúme geralmente acontece quando os cães associam a presença de outras pessoas ou animais a sentimentos ruins, como ser ignorado ou isolado. Proteger objetos e humanos de outros bichos ou pessoas, apesar de ser um instinto natural e normal do cão, assim como de outros animais, algumas vezes, pode se tornar um comportamento obsessivo e possessivo. É nessa hora que a proteção se torna ciúme e o pet pode se tornar perigoso para outras pessoas.

É preciso que o cão entenda que não são todas as pessoas ou animais que representam perigo para o dono ou para ele. Ele precisa saber que pode, sim, proteger seu território contra estranhos e te defender de pessoas que estão prestes a te fazer mal, mas que, se algum familiar chegar próximo a você e te abraçar, você não corre perigo e que são situações completamente distintas.

O ciúme de outros animais também é muito comum, principalmente quando um segundo cão é levado para casa. Muitas pessoas acreditam somente dar petiscos e carinho quando os cães estão separados já resolve a situação, mas é aí que muitos se enganam. Essa atitude fará com que o cão associe a presença do outro animal com a privação de carinho e agrados, e isso fará com que as brigas e disputas por atenção aumentem.

Como resolver esse problema?

O primeiro passo e o mais importante é estabelecer regras e limites para o pet, mas se lembre de sempre ser coerente. Com consistência e repetição, o pet entenderá que não cabe a ele decidir quem deve ou não se aproximar de você.

Sabendo que o ciúme é causado por sentimentos ruins relacionados a pessoas ou animais, é crucial que se reduzam os estímulos que levam a esse comportamento. Quando a pessoa que seu cão não gosta aparecer, procure brincar com o pet e fazer carinho nele, dar petiscos e atenção enquanto a pessoa estiver lá. Assim, o animal associará a presença dela a coisas boas.

Dicas

• A bronca deve vir, em todos os casos, diretamente da pessoa que está sendo protegida pelo cão, não pela que está sendo ameaçada, pois isso fará com que mais relações negativas sejam somadas àquela pessoa indesejada pelo cão e piorará a situação.

• Procure evitar que o cão associe seus amigos ou outros animais a coisas negativas. Não deixe de dar atenção ao cão quando tiver visitar ou quando outros animais se aproximarem de você.

• Recompense o cão quando ele se comportar como você deseja, como, por exemplo, quando não demonstrar agressividade. Mostre, de maneira positiva, o que você espera dele e assim, conseguirá resultados um pouco mais rápido.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Aula gratuita sobre passeio com a equipe da Cão Cidadão

palestra-petz Ainda não sabe o que vai fazer neste fim de semana? A Cão Cidadão tem uma dica para você!

Neste sábado, 19 de setembro, às 17h, a equipe de adestradores estará na unidade Petz do Morumbi, em São Paulo, para realizar uma aula gratuita sobre passeio.

Os especialistas, além de esclarecer dúvidas, vão dar dicar para tornar esse momento prazeroso para donos e animais. Para participar, basta comparecer no local, no horário marcado.

Para mais informações, clique aqui e confira a nossa agenda.

Palestra comportamental com Alexandre Rossi no Rio de Janeiro

agenda-eventosNeste sábado, 19 de setembro, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, estará no Rio de Janeiro, onde realizará uma palestra sobre comportamento animal com a ajuda de sua assistente, Estopinha.

O evento, que é patrocinado pela Bayer, começa às 10h, e tem entrada gratuita. Mas, atenção: a participação está sujeita à lotação e à compra de produtos Bayer Pet em um dos pet shops credenciados. Veja a relação aqui.

No dia da palestra, será preciso apresentar a pulseira-convite e a embalagem do produto!

Quem tiver alguma embalagem Bayer Pet em casa, não adquirida na rede credenciada, também pode tentar participar da palestra, mas estará sujeito à lotação do espaço.

Os ingressos são limitados, então, corre!!!

Para mais informações sobre o evento, clique aqui.

Alexandre Rossi participa do ‘Mito ou verdade’ no Programa da Eliana

mito-verdadeO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no Programa da Eliana neste domingo, 13 de setembro, para mais um quadro “Mito ou verdade”.

Acompanhado de Barthô, Alexandre comentou vídeos de animais que dominaram a internet, como os elefantes que pintam, o gato que fala “magoei” e muito mais.

O especialista ajudou a desvendar mitos e ainda aproveitou para explicar curiosidades do comportamento que os animais apresentam nos vídeos.

Se você perdeu o programa, não se preocupe. Você pode assistir ao quadro “Mito ou verdade” clicando aqui.

Cão Cidadão e ONG Criança Segura fecham parceria

Photo credit: RobBixbyPhotography / Foter / CC BY
Photo credit: RobBixbyPhotography / Foter / CC BY

Estudos comprovam que a convivência entre crianças e animais melhora o desenvolvimento dos pequenos e traz muitos benefícios à saúde. Por isso, buscando promover um relacionamento mais prazeroso e seguro entre eles, a Cão Cidadão e a ONG Criança Segura fecharam uma parceria.

O objetivo é disseminar conhecimento e reforçar a importância desse convívio, oferecendo orientações para tornar essa experiência mais harmoniosa, saudável e segura.

Essa iniciativa também oficializa a entrada do especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, como conselheiro da ONG.

Por que é importante?

Dados do Ministério da Saúde de 2013 mostram que o Brasil teve, nesse período, aproximadamente 250 crianças hospitalizadas e duas mortes por mordida de cães.

Além de impedir que o desenvolvimento da criança seja saudável, principalmente se ela sofrer o acidente quando muito nova (a maioria dos casos de hospitalização é de crianças de 1 a 4 anos de idade), pode afetar também o desenvolvimento escolar, desencadeando outros problemas.

Por isso, é importante saber que os acidentes envolvendo crianças e cães podem ser evitados com alguns cuidados. “Esse será um trabalho bastante importante, justamente para desmitificar algumas crenças relacionadas à agressividade. Cachorros de qualquer raça ou porte podem apresentar comportamentos agressivos, por exemplo, para proteger um brinquedo ou alimento, ou então, o território. Essa conduta não está relacionada apenas a algumas raças ou tipos de criação”, informa Alexandre.

O especialista explica que o pet pode ser acostumado à presença das crianças, mas que também é importante explicar para os pequenos o que eles podem ou não fazer na presença dos animais. “Com limites e um contato supervisionado, eles podem se tornar grandes amigos”, esclarece.

Para mais informações sobre o trabalho desenvolvido pela ONG Criança Segura, clique aqui.

Alexandre Rossi apresenta caso de agressividade no Desafio Pet

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

O Desafio Pet deste domingo, 13 de setembro, mostrará o caso do Nego, um cão SRD, de cinco anos, que desenvolveu um forte problema de agressividade.

Ele foi resgatado de um atropelamento, com uma fratura exposta na perna, passou por três cirurgias e fez um tratamento pós-cirúrgico. Como, durante todo esse processo, ele sentia dor, Nego foi se tornando agressivo pelo excesso de manipulação.

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e sua equipe de adestradores da Cão Cidadão foram chamados para ajudar Nego a superar esse problema e se dedicaram ao caso para mostrar ao cão que as pessoas podem interagir com ele tranquilamente.

O treinamento foi baseado em reforço positivo. A equipe também orientou a dona em relação à educação do pet. Ela foi aconselhada a agir de maneira mais firme, recompensando e dando bronca na hora certa, para ter mais controle sobre o animal.

Não deixe de assistir ao Desafio Pet neste domingo, 13 de setembro, a partir das 15h, no Programa Eliana, no SBT. Você vai se surpreender com o Nego. Confira abaixo o vídeo:

Quadro ‘Mito ou Verdade?’

Ainda no palco da Eliana, Alexandre apresentará o quadro “Mito ou verdade?”, no qual comentará os vídeos com animais que mais bombaram na rede. Não perca!

Eventos do fim de semana da Cão Cidadão

eventos_fim_de_semana_cao_cidadaoEste fim de semana está recheado de eventos imperdíveis para você participar!

Neste sábado, 12 de setembro, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e sua companheira, Estopinha, estarão na unidade Petz Cambuí, em Campinas, para realizar uma palestra gratuita sobre filhotes.

Durante o encontro, que começa às 14h, Alexandre falará sobre os cuidados que devem ser tomados com os pets nessa fase e, ainda, esclarecerá dúvidas sobre os problemas comportamentais mais comuns.

Ainda no sábado, às 15h30, Alexandre e Estopinha estarão no Colégio Next, em Itatiba, interior de São Paulo, para mais uma palestra comportamental. O evento, patrocinado pela Bayer, tem entrada gratuita, mas os convites são limitados e a retirada deve ser feita nas lojas Pet Camp.

Quem estiver na capital paulista neste dia 12, pode aproveitar para conferir a palestra da equipe da Cão Cidadão sobre agressividade canina na unidade Petz Morumbi. A entrada é gratuita e você pode levar seu pet para participar! O evento começa às 17h. Não é preciso se inscrever previamente, basta comparecer ao local, no horário programado.

Já no domingo, 13 de setembro, a Cão Cidadão estará presente no aniversário do Encontro de Branquelos, que acontece em Itu, interior de São Paulo. O evento começa às 10h e está recheado de atividades para os cães e seus donos – incluindo uma palestra da Cão Cidadão. A entrada é gratuita, mas restrita a cães da raça westie. Para mais informações, clique aqui.

No mesmo dia, Alexandre Rossi e Estopinha farão estarão realizando mais uma palestra sobre comportamento animal, patrocinada pela Bayer. Dessa vez, o encontro será no Pet Shop Pêssego, na zona Leste de São Paulo.

Se você quiser saber mais sobre os eventos, basta clicar aqui.

Não perca!

Entenda o estresse canino e saiba como evitá-lo

Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY
Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY

O estresse canino é um problema muito subjetivo, pois nem sempre o que estressa o seu cão pode estressar o animal do seu amigo. Esse mal pode ser originado de várias maneiras, como, por exemplo, a partir de uma rotina que não atenda às necessidades do pet, um ambiente que faça com que ele sinta medo ou que não esteja de acordo com o perfil dele.

“Um cão muito ativo, que gosta de correr e brincar e que está acostumado a realizar atividades como essas todos os dias, pode ficar estressado em um ambiente em que ele se sinta preso e que não proporcione momentos em que ele possa gastar toda a energia acumulada”, explica Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Sinais

A ansiedade e o estresse provocam comportamentos pouco comuns nos pets, por isso, identificar o problema não é muito difícil.

Alguns dos sintomas são os latidos excessivos, comportamento compulsivo como, por exemplo, andar em círculos, correr atrás do rabo e lambedura excessiva.

O estresse também pode causar depressão e apatia, ou falta de apetite, então, se o pet estiver muito silencioso e cabisbaixo, fique de olho!

Como evitar

Prestar atenção na personalidade do pet e adaptar a rotina a isso é crucial para o bem-estar do amigo. Se o cão for cheio de energia, proponha atividades para que ele possa gastar a energia; se ele for medroso, evite colocá-lo em situações que possam intensificar o medo ou causar ansiedade.

“Passeios diários, atividades recreativas dentro de casa, brincadeiras com bola ou brinquedos da preferência do animal, adestramento e ensinamento de comandos para propiciar, entre outras coisas, concentração e autocontrole ajudam bastante”, sugere a adestradora.

O enriquecimento ambiental também é uma maneira de tornar o espaço mais interessante e estimulante para que o cão passe seu dia se divertindo. Isso ajuda o pet a tirar o foco do que está causando toda essa ansiedade.

“O ideal é descobrir qual o fator que desencadeia o estresse. Um profissional pode auxiliar nesse processo. Em alguns casos, além das atividades citadas acima, pode ser indicado o uso de medicamentos por um veterinário, para auxiliar no tratamento”, esclarece Tarsis.

Necessidades fora de casa: perigo para a saúde dos pets

Photo credit:  / Foter / CC BY
Photo credit: / Foter / CC BY

Incentivar o pet a fazer xixi sempre que estiver fora de casa, como em um passeio, por exemplo, pode ser muito atraente para alguns donos, principalmente para aqueles que não gostam de lidar com o cheiro ou a sujeirinha. Porém, o que algumas pessoas não sabem é que esse hábito pode ser muito prejudicial para a saúde do animal.

Por conta da correria do dia a dia, muitos donos não têm tempo de levar o pet para o passeio diário, então, ele fica sozinho durante muito tempo e, por estar condicionado a não fazer as necessidades dentro de casa, fica preso, sem poder ir até um cantinho para poder fazer as suas necessidades fisiológicas – e é ai que mora o perigo!

Ao segurar as necessidades, por medo de uma bronca ou castigo, o pet pode desenvolver sérios problemas de saúde, como a cistite (infecção na bexiga), cálculos urinários, insuficiência renal e incontinência urinária. Além disso, o pet acaba sempre ficando dependente de alguém para ir até a rua e, muitas vezes, por conta do cansaço, do frio ou da chuva, o passeio do pet fica em segundo plano.

“O ideal para todos, nesse caso, é que o pet consiga fazer as suas necessidades dentro ou fora de casa!”, informa o adestrador da equipe Cão Cidadão, Douglas Martinelli. “Precisamos separar um cantinho, que pode ser na lavanderia, por exemplo, onde o animal poderá fazer as suas necessidades sem causar irritação ou frustração no dono ou dar a escolha para ele fazer no meio do passeio”, completa.

Como agir?

O pet precisa entender que o ambiente em que ele está é seguro e que ele pode fazer as suas necessidades, sem correr o risco de levar bronca. Ele deve ter um cantinho específico que seja o seu banheirinho, onde ele se sinta confortável e seguro para se aliviar, sem problema algum.

Se o seu pet sofre com isso, incentive-o a fazer as necessidades em um lugarzinho específico e reforce esse comportamento com petiscos e carinho. “Ao perceber que seu pet está fazendo as necessidades no local correto, espere ele terminar e, logo em seguida, parabenize-o e o recompense com petiscos”, sugere Douglas.

O adestrador ainda explica que, aos poucos, o dono vai perceber que ele vai fazer a conexão entre o comportamento correto e a recompensa. Ele vai adorar fazer tudo no lugar certo e vai obedecer sem esforço algum.

Dica: seque a urina do seu cão com o tapete higiênico e o deixe no lugar que você designou para ser o banheirinho dele. O cheiro irá atraí-lo e o ajudará a fazer a relação entre o lugar e a hora de se aliviar.

Quer aprender mais sobre como ensinar o cão a fazer as necessidades no local correto? Clique aqui.