Alexandre Rossi faz palestra no Congresso APDT, nos Estados Unidos

palestra O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve em Los Angeles e Las Vegas (EUA) em setembro, participando de eventos sobre o universo pet e aprofundando os seus conhecimentos.

Nesta semana, Alexandre está em Dallas e fará uma palestra no Congresso da APDT (Associação dos Adestradores Profissionais, em tradução livre), que acontece entre os dias 14 e 17 de outubro.

Participação

A palestra do Alexandre Rossi será realizada no dia 16 e terá como tema “Como ensinar sinais arbitrários para que cães possam comunicar vontades”.

O especialista falará sobre o trabalho de cognição que desenvolveu com a sua cadelinha Sofia, já falecida, e que também é realizado com a Estopinha. Por meio de um teclado especial, ambas conseguiram se comunicar e expressar os seus desejos, como o de comer, passear e beber água. Acompanhe um pouco mais sobre esse trabalho:

O Alexandre ainda mediará uma mesa redonda que discutirá os novos produtos que podem auxiliar no adestramento de cães.

“Fico contente em poder ter essa oportunidade de compartilhar conhecimento com o maior grupo de adestradores profissionais do mundo. Além disso, é motivo de orgulho poder apresentar o meu estudo com a Sofia e Estopinha, duas cadelas muito especiais para mim”, conta o especialista. “Como estou sempre atento ao que há de novo no mercado pet, especialmente ligado a comportamento, adorei ter recebido o convite para ser o moderador dessa mesa redonda”, acrescenta.

Sobre a APDT

A APDT é a maior associação de adestradores do mundo, tem mais de 22 anos de história e 6 mil membros. Essa conferência, que acontece anualmente, é o evento mais esperado pelos profissionais da área e atrai adestradores de várias partes do planeta, que compartilham conhecimento e experiências sobre o comportamento canino.

Clique aqui para detalhes sobre o congresso.

Inscrições abertas: apresentação de franquia Cão Cidadão em São Paulo

franquiaGosta de animais e sempre teve vontade de trabalhar com eles? A equipe da Cão Cidadão estará em São Paulo no dia 26 de outubro, para apresentar o modelo de franquia da empresa.

O evento será realizado às 20h, na Faculdade de Medicina Veterinária da USP. A entrada é gratuita, basta preencher esse formulário.

Para fazer parte da Cão Cidadão, não é necessário ter experiência prévia na área de comportamento animal. Basta ter muito amor pelos bichinhos, dedicação e vontade de aprender!

O candidato passa por um processo seletivo, que inclui provas teóricas e práticas. Se aprovado, ele receberá um treinamento.

Para mais informações sobre a apresentação de franquia, clique aqui. Participe!

Desafio Pet: o caso de agressividade do Nego

desafio-petO especialista em comportamento animal Alexandre Rossi apresentou, neste domingo, 4 de outubro, como parte do quadro Desafio Pet , o caso do Nego – um cão SRD, de cinco anos, que desenvolveu um quadro de agressividade e ansiedade de separação, após sofrer um acidente.

Nego foi adotado pela Thaís e, durante cinco meses, com a ajuda de amigos e de doações, o cachorro passou por diversos tratamentos médicos e três cirurgias. Devido a grande quantidade de remédios e procedimentos dolorosos, o cão passou a relacionar a presença de outros humanos com as dores que sentia e foi aí que o problema começou.

O grau de agressividade era muito elevado. Nego chegou a morder 20 pessoas e até a própria dona foi vítima da hostilidade do cão. Apesar de não conseguir lidar mais com o comportamento descontrolado do cachorro, Thaís desistiu e então resolveu pedir ajuda.

Treinamento

Após exibir uma simulação de atropelamento com a Estopinha, assistente de Alexandre, e explicar que foi a partir do atropelamento que Nego começou a desenvolver essa agressividade e receio com humanos, o especialista realizou um treino intensivo com a ajuda da equipe Cão Cidadão.

Se você perdeu o programa da Eliana (SBT) deste domingo, 4 de outubro, pode conferir o resultado final clicando aqui.

 

8ª Cãominhada de Santo André está chegando!

Photo credit: MarkScottAustinTX / Foter / CC BY-SA
Photo credit: MarkScottAustinTX / Foter / CC BY-SA

No dia 4 de outubro, às 9h, vai acontecer a 8ª Cãominhada de Santo André. O evento terá como ponto de encontro o Paço Municipal da cidade e reforçará a posse responsável.

A equipe Cão Cidadão estará presente para dar dicas e esclarecer dúvidas sobre o comportamento animal.

Além da cãominhada, que terá um trajeto de 1km, a festa reunirá outras tendas e muitas atrações.

Para mais informações, clique aqui.

Esperamos por você. Participe!

Despersonalização de broncas

Photo credit: iRonInk / Foter / CC BY
Photo credit: iRonInk / Foter / CC BY

Ninguém gosta de dar broncas no pet, mesmo quando ele fez algo de errado, não é mesmo? Infelizmente, as correções são necessárias para evitar que os maus comportamentos se repitam e que a harmonia reine na família.

Assim como uma criança, os animais devem ser ensinados sobre o que podem ou não fazer. Apesar disso, muitos tutores têm receio de corrigir o animal, por medo que ele acabe “desgostando” do dono. Se feita da maneira correta, as broncas não farão com que o seu bichinho fique magoado ou deixe de gostar de você. E, tratando-se de cães, em especial, é muito difícil que isso ocorra. Eles são verdadeiros apaixonados por seus donos.

Independentemente disso, a despersonalização vai ajudar o cão a entender o que é certo ou errado e a não ter atitudes agressivas com você. Mas, como? Por exemplo: quando você borrifa água na cara do pet sem olhar diretamente para ele, tem grandes chances dele associar a bronca ao ato ruim que cometeu. E não a você. Isso é a despersonalização.

Olhar nos olhos, apontar o dedo ou impedir o animal de fazer alguma coisa, pode soar a ele como “implicância pessoal”. O intuito da despersonalização é incentivar o bicho a não realizar o comportamento indesejado, mesmo quando você não estiver presente, e evitar a associação de coisas que o deixam desconfortável a você. Mais um exemplo de despersonificação da bronca é quando o animal está latindo constantemente. Sem que ele veja, derrube um molho de chave ou algo que chame a atenção. Nessa hora, é importante que você não esteja visível. Ele não saberá de onde veio, mas saberá que o alerta chegou de alguma forma.

Dicas de como despersonalizar a bronca:

As opções são diversas e você pode utilizar coisas que estão disponíveis em casa, tornando tudo muito mais fácil. Use objetos que causam desconforto quando o animal pisa ou faz xixi sobre eles, como, por exemplo, fita adesiva, fita dupla face, papel-alumínio ou filme de PVC.

Existem sprays repelentes para ambientes com gosto amargo, que podem ser borrifados nos objetos e impedirão o cachorro de roer ou morder os móveis, por causa do gosto desagradável.

O dono também pode prender algum objeto barulhento em um barbante e puxá-lo quando o cão estiver tendo alguma conduta inadequada – mas sem que ele associe claramente a ação à pessoa, ok? Continue com o que estava fazendo, sem olhar para o cão, pois, dessa maneira, ele achará que foi corrigido por “alguma entidade invisível” e evitará repetir o ato, mesmo quando você não estiver presente.

No caso de cães medrosos, devemos tomar cuidado para não assustá-los. Use objetos e técnicas que causem somente um pequeno desconforto, não um susto. É importante, nesses casos, contar com a ajuda de um profissional, para avaliar a conduta mais adequada.

Lembre-se de que o intuito das broncas não é magoar ou assustar o cão, mas sim ensiná-lo. Correções não farão com que ele perca o carinho por você, pelo contrário. Quando o cão encontra o líder da matilha (você, no caso), ele fica feliz e sabe perfeitamente qual é o seu papel.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Palestras comportamentais com Alexandre Rossi

agendaDepois de viajar pelos Estados Unidos, aprimorando seus conhecimentos e técnicas, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, embarcará nesta quinta-feira, 1 de outubro, para Vitória (ES), onde fará uma palestra na Expo Pet Show 2015.

O bate-papo terá início às 16h. A sua fiel assistente, Estopinha, também estará presente! O ingresso para a Expo Pet Show é R$ 10, e os interessados devem se cadastrar previamente no site do evento para poder participar.

São Paulo

Já neste sábado, 3 de outubro, às 15h, o especialista fará uma palestra comportamental na Pet Maxi, em São Paulo. O evento, patrocinado pela Bayer, terá entrada é gratuita, porém, os ingressos são limitados. Para participar, é preciso se cadastrar previamente na loja.

A entrada de animais será permitida, por isso, se está interessado em saber um pouco mais sobre os bichinhos, não deixe de participar!

Semana Acadêmica de Zootecnia

No dia 7 de outubro, Alexandre estará em Pelotas (RS), participando da Semana Acadêmica de Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas. Com a ajuda de sua assistente, Estopinha, o especialista fará uma palestra sobre o tema “Condicionamento de animais de produção”.

Além disso, após essa conversa, Alexandre ministrará um minicurso sobre “Como mudar o comportamento dos animais selvagens, de produção e pets através de técnicas de condicionamento e conceitos de etologia”.

Para participar, é necessário se inscrever previamente no site do evento (clique aqui).

Para mais informações, confira a nossa Agenda.

Demarcação de território com urina

Photo credit: Chris Hunkeler / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Chris Hunkeler / Foter / CC BY-SA

O seu cachorro é daqueles que saem deixando a marca em todos os lugares, da mesa ao sofá? Geralmente, essa não é uma situação que deixa os donos tranquilos e felizes, afinal, a casa fica com um forte cheiro de urina e os móveis podem até se estragar.

O que é preciso entender é que esse comportamento de demarcação é instintivo e mais frequente em cães machos não castrados. Pode acontecer, também, com machos castrados, e muito raramente com fêmeas.

Por que isso acontece?

Esse tipo de comportamento pode ocorrer quando outro cão ou gato, ou até uma pessoa desconhecida, está visitando ou sendo introduzido na casa. É a forma de o cachorro dizer que chegou ali primeiro e que é o “dono” daquele território.

Também é possível que isso ocorra quando o cão é colocado ou entra em um cômodo no qual não está familiarizado e não costuma ter acesso, por isso, não tem o cheiro dele, somente o do dono ou de outras pessoas.

Isso pode ocorrer com móveis, objetos ou tapetes novos que ainda não têm o cheiro do grupo (família) ou o do pet.

Como evitar esse problema?

A castração antes da maturidade sexual é a forma mais indicada para prevenir esse problema, porém, também é indicada caso o seu cão já seja adulto e não castrado, pois pode reduzir, e muito, o problema.

O recomendado é evitar dar atenção ao pet quando ele estiver urinando e não limpar o local na frente dele. Sempre que o vir fazendo xixi no lugar certo, elogie e dê um petisco. Com o tempo, ele associará o local a coisas boas, pois sabe que está agradando o dono e que isso significa ser recompensado.

Importante: não dê broncas, pois ele pode entender que não deve fazer xixi na frente das pessoas ou pior, que fazer xixi é errado, o que pode causar problemas de saúde, como infecção urinária.

Além disso, você pode pedir a ajuda de um especialista, pois é sempre mais fácil treinar o cachorro com ajuda profissional.

Dicas

• Deixe o banheirinho do pet o mais legal possível, para atrair a atenção dele e em um ambiente longe da caminha e do local onde ele brinca.

• O banheiro dele deve estar sempre limpo, pois cães gostam de limpeza e será mais atraente para eles se aliviarem em um local limpo e confortável.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Como lidar com a ansiedade de separação

Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY
Photo credit: nan palmero / Foter / CC BY

Quando saímos para viajar, é sempre muito gostoso, não é mesmo? Mas depois de alguns dias, a vontade de chegar em casa e estar rodeado pelas suas coisas e pela sua família chega a ser sufocante. Quando colocamos os pés para dentro de casa, o alívio é gigantesco.

Agora, imaginem como é para o seu cãozinho ter esse sentimento todos os dias? Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará. Ser deixado sozinho por horas, por conta da longa de jornada de trabalho do dia a dia dos donos, pode ser muito estressante para os bichinhos, principalmente se estiverem acostumados a ter atenção o tempo todo ou se forem muito apegados aos donos.

Se o seu pet é praticamente a sua sombra, está com você o tempo todo, recebendo atenção e carinhos constantemente, saiba que isso pode, sim, ser prejudicial para a saúde dele.

Como sei que o meu pet sofre de ansiedade de separação?

Esse problema tem alguns comportamentos característicos: os latidos e uivos constantes enquanto está sozinho, o arranhar de portas e batentes, a hipersalivação, a destruição de móveis, a apatia e até, em alguns casos mais sérios, a automutilação (lamber as patas até que as machuque).

Isso acontece porque o instinto do cão é de viver em grupo, por ser um animal de matilha. O grupo garante a sobrevivência dele e, na cabeça do cãozinho, ser deixado sozinho coloca esse sentimento de segurança em perigo.

Muitas vezes, esse sentimento é agravado, ainda que sem querer, pelos donos. As despedidas efusivas e a cara de dó direcionada ao cão toda vez que sai de casa fazem com que ele fique ainda mais ansioso e comece a perceber todos os mínimos sinais de que será deixado sozinho.

Como resolver esse problema?

Para ajudar o pet a superar essa situação, existem algumas coisas que você pode fazer. O primeiro passo é aumentar a independência do animal, com pequenas atitudes que farão com que ele perceba que isso não é tão ruim quanto parece. Ensine o comando “fica” e, se estiver no quarto e quiser ir até a cozinha, peça que o cão fique onde está e vá fazer o que precisa. Repita isso em todos os cômodos da casa, para que ele se acostume pouco a pouco.

Evite despedidas sofridas e chegadas cheias de festa. Quando sair, seja breve e, quando chegar, não dê atenção ao cão imediatamente. Espere alguns minutos até que ele se acalme, e só então dê o que ele pediu.

O enriquecimento ambiental é uma forma de facilitar as horas de solidão. Esconda petiscos pela casa, para que ele possa farejar e fazer uma verdadeira “caça ao tesouro”. Coloque brinquedos no lugar onde ele fica ou os espalhe pela casa, para que ele se ocupe com isso. Garrafas pet com furinhos e cheias de ração são uma forma de manter o pet entretido por horas.

Outra dica bem legal é fazer exercícios com o pet antes da hora de sair, pois, depois de ter gastado bastante energia, ele preferirá descansar e a sua ausência não será tão marcante.

É importante lembrar que, se o caso for muito sério, o melhor a se fazer é buscar ajuda de um profissional especializado.

Apresentação de franquia Cão Cidadão em São Paulo

franquiaVocê gosta de pets e sempre teve vontade de trabalhar com eles? Então, não perca esta oportunidade!

A equipe da Cão Cidadão estará em São Paulo no dia 26 de outubro, para apresentar o modelo de franquia da empresa.

O evento será realizado às 20h, na Faculdade de Medicina Veterinária da USP,  e a entrada é gratuita. Basta preencher esse formulário!

Para fazer parte da Cão Cidadão, não é necessário ter experiência prévia na área de comportamento animal. Basta ter amor pelos animais, dedicação e muita vontade de aprender.

O candidato passa por um processo seletivo, que inclui provas teóricas e práticas. Se aprovado, ele receberá um treinamento.

Para mais informações sobre a apresentação de franquia, clique aqui.

Esperamos por você. Participe!

Cães com medo de carro: o que fazer?

Photo credit: exfordy / Foter / CC BY
Photo credit: exfordy / Foter / CC BY

A grande maioria dos cães adora estar dentro de um carro, pois sente que o local é uma toca do grupo e estar dentro dela é garantia de que ele faz parte da família. Mas e quando o cachorro tem medo de andar de carro?

Esse sentimento pode ter várias motivações, mas, no geral, tem origem quando é associado a coisas ruins. O medo por conta de falha na sociabilização e o enjoo produzido pelo movimento do carro são alguns dos motivos. Eles também podem relacionar o veículo à visita ao veterinário (a maioria só é colocada dentro de um carro para ir até esse local).

Como resolver isso?

O primeiro passo é paciência. Acostumar o pet com o carro exige calma e persistência, pois essa adaptação deve ser feita gradativamente. Primeiro, aproxime-se do veículo, prestando muita atenção à reação do cão. Se ele mostrar apreensão, afaste-se e só volte quando tiver certeza de que o pet está calmo.

Quando conseguir que ele entre no carro sem apreensão alguma, recompense-o. Faça carinho, ofereça petiscos e o elogie, pois isso fará com que ele comece a associar o veículo a coisas boas.

O próximo passo é ligar o carro. Deixe que o pet se acostume com os barulhos e o leve movimento produzido pelo veículo. Se ele começar a se desesperar, retroceda e tente novamente em outro momento, tendo sempre em mente que o cão precisa estar relaxado.

Depois de acostumá-lo a ficar dentro do carro, leve-o para dar voltas no quarteirão – opte sempre por passeios rápidos. Aos poucos, aumente os trajetos e mude os percursos, sempre recompensando o bom comportamento.

É importante ressaltar que não se deve acostumar o cachorro a andar de carro apenas para levá-lo ao veterinário. Isso piorará a situação, aumentando o medo que ele sente e poderá ser um problema quando vocês forem levá-lo em alguma viagem ou lugar diferente.

E lembre-se: se for levar o cachorro no carro, tenha certeza de que ele está devidamente preso e seguro, seja com um cinto de segurança próprio para os pets ou dentro da caixa de transporte.

Bom passeio!

NÃO VÁ AINDA!!

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