Cachorros idosos podem ser adestrados?

adestramento-idososVocê tem um cachorro que já está velhinho e está pensando em adestrá-lo? Mas, será que cachorros idosos podem ser adestrados? Claro que sim! Saiba que os cães têm uma capacidade muito grande de aprendizado e, independentemente da idade, conseguem executar comandos e assimilar um novo comportamento.

É verdade que alguns hábitos que o cão teve por um longo período podem ser mais complicados de se modificar.Mas, principalmente, se for utilizado o adestramento baseado no reforço positivo, e com um pouco de paciência, é possível, sim, que cães considerados idosos aprendam.

Como iniciar o treinamento?

Primeiro, leve o seu cão ao veterinário, para poder avaliar a saúde dele. Lembrando que, por ser idoso, o pet pode ter algumas limitações com determinados treinamentos. O adestramento de cães, antes de tudo, melhora a comunicação entre os animais e sua família.

Além de ser um estímulo mental e físico, também possibilita a melhora de determinados comportamentos, garantindo, assim, em qualquer fase da vida, um bom convívio com as pessoas.

Mordidas dos filhotes: como lidar com esse comportamento?

mordida-de-filhoteQuem tem ou já teve um filhotinho em casa sabe muito bem que eles adoram morder tudo e todos. Mordem mãos, pés, sapatos, pernas das cadeiras, mesas e a lista não termina. Mas, afinal, como lidar com essas mordidas dos filhotes?

Por que eles têm esse hábito?

Por volta dos três meses, já se inicia a troca dos dentes de leite do cãozinho pelos permanentes. Essa fase se estende até os sete meses e, por isso, durante esse período, podem ocorrer vermelhidão, inchaço e irritação na gengiva do filhote. Para se aliviar dessa irritação, surgem as famosas mordidas dos filhotes: eles saem mordendo tudo o que encontram pela frente!

Como melhorar esse comportamento?

Com relação ao desconforto que o filhote sente nas gengivas, o ideal é que ele tenha muitas opções de brinquedos para morder, já que esse é um comportamento natural e instintivo, visando o alívio das sensações ruins. Ofereça brinquedos específicos para os cães que estão nessa fase, com diferentes formas, texturas e tamanhos.

Deixe esses objetos nos ambientes em que ele frequenta e o incentive a brincar.

Outra dica é congelar os brinquedinhos dele, já que o gelo tem efeito anestésico, o que poderá aliviar a sensação de irritação na gengiva do pequeno.

Importância do adestrador e do veterinário para o bem-estar do pet

blog-autor-oliver-taguada-so veterinario-adestrador Pensar na qualidade de vida dos nossos pets significa cuidar, suprir as necessidades, dar carinho, entreter e educar os bichinhos. E, para isso, é sempre bom saber que é possível contar com a ajuda de dois profissionais: o veterinário e o adestrador.

Encontrar profissionais em quem você confie é o primeiro passo. Pegue indicações, pesquise, conheça, entre em contato. Assim, você terá mais segurança de que estará bem assistido. É muito comum o pet ter uma predisposição ou algum problema, seja clínico ou comportamental, que só fica evidente para os donos quando já se agravou consideravelmente. Portanto, fazer consultas de tempos em tempos ao veterinário e iniciar o adestramento desde a chegada do animalzinho em casa são as melhores formas de prevenção.

Existem casos em que um problema clínico acaba gerando algum problema comportamental ou vice-versa. Os pets também podem ter alguma deficiência, precisando de cuidados especiais, como treinamentos e medicamentos, para ter uma vida melhor. Também existem as situações nas quais o animal precisa ser treinado para interagir melhor com o veterinário e ficar tranquilo enquanto é analisado e medicado, ou até mesmo para conseguir entrar em um consultório sem estresse excessivo.

A cooperação dos de adestradores e veterinários nessas situações é fundamental e os profissionais devem estar sempre alinhados com foco na qualidade de vida do bichinho. Seja qual for o seu caso, cuidar, dar carinho, entreter e muito mais, às vezes, pode parecer complicado. Mas, com a ajuda de veterinários e adestradores, você tem mais segurança para oferecer o melhor pelo bem-estar do seu pet.

Assim, seu bichinho também vai poder oferecer tudo isso de volta para você!

Adestramento de cães: mitos e verdades

Photo credit: stroncer / Foter / CC BY-SA
Photo credit: stroncer / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Algumas coisas que são faladas sobre o adestramento de cães não são verdadeiras. Quando falamos em treinar filhotes, é muito comum ouvir que “o adestramento só deve começar aos seis meses”. Na verdade, quanto mais cedo se iniciar, melhor. Com a orientação do profissional, é possível evitar as coisas erradas que tanto os cãezinhos podem fazer, como roer os móveis, como os donos, como dar bronca quando o filhote fizer xixi no local meio da sala!

Outro pensamento que algumas pessoas têm é que o adestramento deixa o cão como um robô, o que de maneira alguma é verdade. O adestramento de cães, com reforço positivo, faz com que o cachorro goste do treino e aumente o comportamento correto, para receber uma recompensa.

Também é comum algumas pessoas acharem que o adestramento é só para ensinar truques para os cães, mas o treinamento é uma forma de se comunicar com o cachorro, é para os donos aprenderem a agir corretamente com eles e os cães terem suas necessidades compreendidas. O adestramento, além de auxiliar na comunicação entre donos e cães, também ajuda na melhora de problemas de comportamento, como ansiedade de separação, agressividade, necessidades no local errado, latidos, entre outros.

Assim como existe o mito da idade inicial para o treinamento, também é comum algumas pessoas pensarem que cães mais velhos não podem ser adestrados, pois eles têm determinados comportamentos há muitos anos e não seria possível mudá-los. Mas, o treino pode ser aplicado em cachorros de qualquer idade! Outra informação errada é que somente os cães podem ser treinados, mas é possível corrigir comportamentos e ensinar comandos aos gatos, aves, roedores etc.

Agora, o mito mais famoso é: “o pet só obedece ao treinador”. Essa fala surgiu porque o adestrador é uma pessoa que está com o pet exclusivamente para o treinamento, portanto, sempre atento aos comportamentos do animalzinho para ensinar e recompensar. Para que isso não seja uma realidade no treino do seu pet, participe das aulas sempre, coloque as informações e ensinamentos em prática no dia a dia da sua casa, e seja paciente e persistente. Assim, o treino será um sucesso!!!

Fonte: Meu Amigo Pet.

Adestramento de cães e a melhora na comunicação

Photo credit: liverpoolhls / Foter / CC BY
Photo credit: liverpoolhls / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão. 

Muitos adestradores já ouviram clientes falarem que não precisam ensinar muitos comandos ao cachorro, porque eles não querem ter um cão de circo ou um robô. Mas, o adestramento de cães não significa simplesmente ensinar comandos para fazer truques para mostrar aos amigos e familiares. Eles são úteis no dia a dia e, com eles, os cachorros conseguem se comunicar melhor com os donos.

O comando “senta”, por exemplo, ajuda a evitar que os cães pulem nas visitas, e se ele não pula, recebe atenção e carinho. Serve também para os cães aprenderem a esperar para atravessar a rua. Sentar é útil em diversas situações. Já o “dar a pata”, apesar de parecer que não tem utilidade, pode ser uma ótima forma de ensinar o cachorro a pedir alguma coisa sem latir ou chamar a atenção do dono. Também pode ser utilizado para cortar as unhas.

Outro comando que parece ser apenas bonitinho é o “fingir de morto”. Mas, principalmente para quem tem cães de grande porte, esse comando pode auxiliar em uma consulta com o veterinário. O cão não é obrigado a deitar de lado e ser contido, ele faz porque conhece o movimento e não se assusta em ficar na posição de morto. Afinal, quando ele aprendeu a ficar nessa posição, ele adorou porque ganhava petiscos!

Se o cachorro sabe comandos, como o “busca” e o “solta”, quando ele quiser brincar, ele pode buscar e levar a bolinha até o dono. Quando ele pega algum objeto proibido e sabe “o solta”, o dono pode pedir, que ele obedecerá.

Comandos auxiliam na comunicação entre humanos e cães, então, não pense em adestramento somente quando o cachorro tiver algum problema de comportamento.

Fonte: PetShop Magazine.

Adestramento para animais com deficiência visual

Photo credit: lisahumes / Foter / CC BY
Photo credit: lisahumes / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Um animalzinho pode ter perda total ou parcial da visão por diversos motivos: acidente, idade, alguma doença – ou ele pode ter nascido nessa condição. No caso de pets que nasceram com algum tipo de debilidade na visão, a adaptação normalmente não requer muita interferência do dono. Já os animais que acabam perdendo a visão por outros fatores podem ser muito beneficiados com a ajuda do adestramento.

Como funciona o adestramento para animais com deficiência visual?

Os animais com essa condição precisam de uma rotina. Os donos devem evitar mudar móveis e objetos de lugar, para que eles não batam neles, por já estarem familiarizados com a disposição da casa.

Evitar também mudanças de cheiros é importante. Quando lavar a caminha ou outro item do pet, o ideal é procurar passar a mão dentro ou usar um cobertorzinho do bichinho, para que ele identifique novamente esse item com o cheiro do dono ou dele próprio.

A caminha, os potinhos de água e comida, além do banheiro, devem ser mantidos em um local conhecido e de fácil acesso. Caso precise mudar de ambiente, tente guiar o pet algumas vezes até o novo local, e depois observe se ele se desloca sozinho para o novo espaço.

Evite aparar os bigodes, tanto do gato como do cão, pois, para os animais com deficiência visual, o bigode funciona como uma “antena”: ele toca o objeto e se guia com mais facilidade.

Ensinar alguns comandos básicos também auxilia muito na adaptação da nova rotina. O uso de um apito, por exemplo, pode ajudar muito quando queremos chamá-lo. Quando ele se aproximar, recompensamos com um petisco e carinho, para que ele atenda sempre que for chamado.

Ensinar também o comando “para” pode evitar que um gato pule de algum lugar alto ou que o cão bata em algum móvel. O comando “fica” também é muito útil, por exemplo, para atender a porta de casa e receber uma visita.

Se o pet entende o comando “fica”, isso evita que ele saia na parte externa da casa, que pode ter uma escada, prevenindo um acidente.

Conte sempre com o auxílio de um profissional de comportamento para uma melhor adaptação e bem-estar do seu amigo!

Fonte: Meu Amigo Pet.

 

Adestramento: evite erros comuns!

erros-ao-adestrarEducar ou adestrar o bichinho de estimação nem sempre é uma tarefa fácil. Antes de mais nada, é preciso ter muita paciência, saber respeitar o espaço dele e, ainda assim, ser persistente na hora de ensiná-lo.

Algumas atitudes do dono podem influenciar negativamente na educação do animal, pois, algumas vezes, ele pode não entender o que queremos passar para ele.

O que não fazer?

– Broncas desnecessárias: evite-as! Se o cachorro fez algo errado, não dê bronca após o acorrido, assim ele ficará sem entender. O certo é corrigi-lo no ato.

– Uso da palavra “não”: não use a palavra “não” toda hora. Muitas vezes, ao fazer algo errado, o animal está apenas tentando chamar a sua atenção. Cair na armadilha de correr atrás dele vai reforçar esse comportamento!

– Violência: não use violência física para ensinar! Isso pode levar o animal a desenvolver distúrbios comportamentais.

O que fazer quando o gato arranha os móveis?

gato-arranha-sofaSeu gato tem a mania de sair arranhando todos os móveis da casa?

Eles geralmente precisam afiar as unhas e arranhar os ajuda a eliminar o estresse e a relaxar. Mas, não precisa ser necessariamente o sofá, não é mesmo?

O ideal é que ele tenha alguns arranhadores e, para escolher o modelo ideal, é preciso prestar atenção ao comportamento do animal. Muitos gatos gostam de arranhadores altos na vertical para poderem se espreguiçar, enquanto outros curtem arranhadores na horizontal.

Uma dica é analisar também a preferência da textura, testando brinquedos e arranhadores de papelão, de corda e revestidos com tecido.

Lembre-se: os arranhadores devem ser firmes!

Onde colocá-los?

Coloque o arranhador no local onde o gato mais gosta de estar. Ele não deve ficar, por exemplo, na área de serviço, caso o seu gatinho não frequente muito esse ambiente.

Como os animais ouvem?

Photo credit: Aidras / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Aidras / Foter / CC BY-ND

De acordo com o zootecnista Alexandre Rossi, cada animal está programado para ouvir em uma determinada freqüência. Muitos deles, inclusive, são capazes de distinguir ultra e infra-sons, imperceptíveis para os humanos. Os elefantes, por exemplo, escutam os gravíssimos infra-sons, presentes em tremores de terra, em alguns ruídos que emitem pela tromba, etc.

Os gatos e cachorros, por sua vez, ouvem ultra-sons, agudos demais para as pessoas, e, assim, são capazes de escutar até os ruídos que os ratos fazem entre si. “Para animais que vivem da caça, esta capacidade é primordial, pois o ultra-som possibilita que detectem com precisão a localização da presa”, afirma Rossi.

Ele também chama a atenção para o tubarão: “mais do que simplesmente ouvir, este animal sente estímulos elétricos, que denunciam até um coração batendo a alguns metros de distância”. Rossi lembra que algumas espécies chegam a se orientar especialmente por intermédio do som: morcegos e golfinhos utilizam um sistema de emissão e recepção de ultra-sons para “desenhar” o espaço onde estão e se deslocarem com facilidade. 

O zootecnista também cita os pássaros que, algumas vezes, são capazes de ouvir larvas dentro da madeira ou minhocas cobertas por dez centímetros de terra.

Brincar é aprender (a importância dos pets)

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Photo credit: Takashi(aes256) / Foter / CC BY-SA

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. 

Bom, agora que acabamos de trabalhar, fazer coisas sérias e produtivas, podemos finalmente brincar! É assim que a maioria das pessoas encara a brincadeira: algo que deve ser feito apenas ao término das “coisas importantes” – quando elas terminam. Ou, então, simplesmente como uma recompensa para estimular as atividades “mais úteis”.

Nós menosprezamos a importância da brincadeira para a saúde mental e física das pessoas e dos animais. Brincar prepara a pessoa ou o animal para enfrentar o mundo real, ajuda a estabelecer vínculos, a aceitar papéis, regras sociais e morais.

E como simples brincadeiras podem nos ensinar tudo isso? A saúde física é estimulada pelos exercícios, quase sempre presentes nas atividades em espaços abertos, e também pelos movimentos que estimulam e treinam a coordenação motora. As atividades físicas durante esses momentos são feitas com prazer, o que colabora muito para um aprendizado motor mais duradouro e sem frustrações.

A saúde mental também é beneficiada. Aprender a respeitar regras, estabelecer um contato íntimo com um outro organismo, integrar-se socialmente, aprender a se colocar no lugar do outro etc., são algumas das lições que essas atividades de lazer são capazes de ensinar.

Troca de lugares

A ciência está descobrindo, cada vez mais, o quanto é importante a relação homem/animal. As atividades com animais trazem inúmeros benefícios para o ser humano e para o animal de estimação. Brincando com nossos pets, aprendemos a nos colocar no lugar dele e tentamos perceber o mundo da maneira que eles percebem.

Ao conseguirmos prever atitudes e estratégias do animal, como o escape da “perseguição”, conseguimos entender o processo de tomada de decisão do animal, ou seja, nos colocamos no lugar dele. Muitos pets são capazes de, também, interpretar nossas reações e prever comportamentos, tornando um jogo cada vez mais interessante para ambas as partes e permitindo um conhecimento sobre o outro cada vez maior. Esse processo gera um sistema de comunicação novo, estimulado por novas percepções, colaborando para a criatividade e a adaptabilidade da pessoa e do animal.

Os pets também ensinam o ser humano a entender e a lidar com as emoções. Durante as brincadeiras com eles, as emoções são vivenciadas de uma maneira mais pura, simples e direta, pois os animais não sofrem de personalidade dividida pela tentativa de se adaptar aos padrões da sociedade. Ao lidarmos com emoções puras, aprendemos suas verdadeiras características, e ganhamos com ferramentas essenciais para enfrentarmos um mundo cheio de emoções e vontades camufladas por restrições da nossa complicada civilização. Correr com seu animal, fazer carinhos, jogar com brinquedos ou mesmo criar brinquedinhos são pequenas coisas que podem trazer grandes mudanças – para você e para ele.

NÃO VÁ AINDA!!

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