Erros comuns de adestramento

Na hora de adestrar o pet, seja ele cachorro ou gato, podem surgir algumas dúvidas. Educá-lo nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso ter paciência, respeitar os limites do animal e, ainda assim, ser persistente na hora de ensiná-lo. Algumas atitudes dos donos, no entanto, podem influenciar negativamente na educação do amigão.

Confira alguns erros comuns de adestramento na hora de ensinar o mascote:

– Broncas desnecessárias: evite-as! Se o cachorro fez algo errado, não dê bronca muito tempo depois do ocorrido, pois ele ficará sem entender. O certo é corrigi-lo no ato.

– Não use a palavra “não” toda hora. Muitas vezes, ao fazer algo errado, o animal está apenas tentando chamar a atenção. Cair na armadilha de correr atrás dele reforçará esse comportamento!

– Não use violência física para ensinar! Isso pode levar o animal a desenvolver distúrbios comportamentais.

Como identificar a compulsão nos pets

O seu cachorro possui alguma mania compulsiva, como latir sem parar, perseguir o rabo ou anda lambendo muito as patas? Outros animais também podem desenvolver o problema, como as aves que arrancam as penas.

É importante ter atenção, pois, o comportamento compulsivo pode trazer prejuízo à saúde deles.

Como identificar a compulsão

Sintomas

A compulsão é um distúrbio que leva o animal a repetir determinado comportamento diversas vezes ao longo do dia, sem que haja um motivo aparente. Isso pode ocorrer quando o pet está bastante ocioso.

Causas

Além de predisposição herdada, em geral por desequilíbrio químico dos neurotransmissores do cérebro, o comportamento compulsivo também pode estar associado ao estresse e à ansiedade, provocados pelo ambiente onde o animal vive e pelas relações que os humanos têm com ele. Esses fatores ambientais, muitas vezes, são as únicas causas da compulsão.

Lidando com o problema

Uma ótima maneira de lidar com comportamentos compulsivos é proporcionar ao animalzinho uma atividade física e mental, como passeio e bastante enriquecimento ambiental. Ofereça a ele, por exemplo, a refeição em brinquedos que estimulem alguma atividade.

Apresentando um cão ao outro

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Já tem um cãozinho em casa e resolveu ter um outro? Para que não ocorram brigas, é preciso apresentá-los de forma amigável antes, já que o primeiro pode sentir ciúmes do novo amiguinho e querer defender o território que inicialmente era apenas dele.

Antes de tudo, os cães devem ser apresentados fora de seus territórios e é preciso mostrar que você é o líder, para que tudo dê certo e não saia nenhuma briga.

O que fazer?

Escolha o local
Faça a apresentação dos pets aos poucos e em um local neutro, não muito familiar a eles. Pode ser na rua, por exemplo. Cada cão fica em uma calçada, controlado pela guia por um condutor, em uma distância suficiente para um não provocar o outro.

Mostre o comando
Seja firme na apresentação dos pets. Cada um pode dar olhadas rápidas para o outro, mas sem ficar encarando fixamente ou puxar o condutor. Se o cão fizer o que não deve, dê um puxão rápido na guia, para causar um desconforto e um pequeno susto. Se ele insistir em ficar encarando, procure distraí-lo com brinquedos.

Reduza a distância
Aos poucos, vá reduzindo a distância entre os cães, caminhando lado a lado, em uma única direção, evitando que ambos se encarem. Se surgir qualquer sinal de hostilidade, a caminhada deverá ser interrompida e o treino recomeçará da primeira fase. O procedimento termina quando a aproximação dos cães durante a caminhada for tal que eles fiquem encostados um no outro e se mantenham pacíficos.

Brigas entre os cães
O risco de ocorrer alguma briga é pequeno, mas, vale a pena ser prudente e estar preparado para interromper um eventual incidente.

Cuidados com o cão em dias quentes

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Por Thais Oliveira, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Assim como nós, os nossos pets também podem sofrer com o calor excessivo. Leve seu cão para passear somente nos períodos frescos do dia, como pela manhã ou ao anoitecer, tomando cuidado para que o animal não ande no asfalto quente, o que pode queimar as patinhas dele.

Jamais deixe seu pet preso dentro do carro, mesmo com a janela aberta! Um carro parado no sol pode ficar com uma temperatura muito alta rapidamente. Lembre-se também de que eles não suam através da pele, como nós. A perda de calor ocorre pela boca e pelos coxins das patas, por isso, as raças braquicefálicas, que são as que possuem o focinho achatado, têm maior dificuldade em perder calor e requerem cuidado redobrado nos dias quentes.

Nessa época, também é muito comum aumentar a quantidade de parasitas, como pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças. Mantenha em dia o antipulgas do seu pet! Alguns cães se beneficiam muito com uma tosa mais baixa.

Nos animais que não podem ser tosados devido à raça ou tipo de pelo, pode-se fazer uma tosa higiênica e remover os pelos da barriga, o que ajudará na troca de calor quando eles estiverem deitados no chão. Oferecer gelo para o pet brincar ou colocá-lo na água também o ajudará a se refrescar.

Dica de comandos para exercitar com o pet nas férias

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Que tal aproveitar o tempo live para ensinar alguns comandos ao pet? Você verá como a atividade pode ser simples e divertida. Tenha em mãos petiscos para serem usados como recompensa. Confira abaixo, algumas dicas de comandos.

Senta  

Para ensinar o SENTA, mantenha um petisco pequeno entre os dedos e bem perto do focinho, direcionando a cabeça do cão para trás.  A tendência é que ele naturalmente se sente e, nesse momento, deve ser recompensado. Após algumas repetições, quando o movimento se tornar praticamente automático, se introduz o comando verbal.

Vem

Outro comando interessante é o VEM, muito útil quando se está com o cão no parque, por exemplo. O segredo é associar o chamado sempre a algo muito positivo, ou seja, quando o cão ouvir o dono chamando, qualquer que seja o local, certamente virá imediatamente, ao saber que ganhará algo que goste bastante!

Mas, é importante lembrar: não utilize o comando VEM para situações desagradáveis para o cão, como, por exemplo, tomar remédio ou ir embora do parque, pois, assim, ele passará a associar que o chamado do dono não significa algo tão legal assim.  É importante que o dono tenha paciência e respeite os limites do animal!

Brigas entre cães: como agir?

separar-brigasVocê sabe o que fazer quando começam as brigas entre cães?

Abaixo, separamos algumas dicas, mas é necessário realizá-las com bastante cautela.

Caso essa seja uma situação que o deixe inseguro, o melhor é procurar o auxílio de um profissional de comportamento animal.

A primeira coisa que se deve evitar é gritar, principalmente se um dos cães for seu, pois ele achará que você está em perigo ou o estimulando a brigar ainda mais.

O que se deve fazer é jogar algo entre eles ou na direção deles, que não os machuque, mas que seja grande e barulhento, para tirar a concentração deles da briga. Se nada disso for suficiente para interromper o confronto entre eles, existe outra técnica, que consiste em agarrar o rabo dos briguentos, ou pelo menos do cão agressor, levantar as patas de trás do chão e sair andando em círculos com ele ou para trás, evitando, assim, que ele consiga mordê-lo.

Ao levantar as patas traseiras do cão, você tira a tração para o ataque e dificulta a respiração dele, portanto o cão, além de ser obrigado a se concentrar para não cair com o focinho no chão, terá que soltar o adversário para conseguir respirar direito.

Mas, atenção: não puxe de uma vez, pois a tração pode causar ferimentos ao pet. Cães separados podem transferir a agressividade para a primeira coisa que estiver ao lado, por isso, tome cuidado!

Trecho tirado do livro “Adestramento Inteligente”.

Dicas para o cachorro parar de cavar o jardim

buracoQuem tem casa com jardim e um cachorro conhece bem o problema: cães adoram cavar buracos na terra e acabam destruindo aquele canteiro que consumiu horas de dedicada jardinagem! Cavar buracos é uma atividade natural e saudável para os cães, mas pode ser controlada.

Diversos motivos levam os cães a fazer buracos. Eles cavam para esconder ossos e restos de alimentos, para preparar um lugar fresco para deitar, aliviar tédio ou ansiedade, se exercitarem, chamar a atenção e ou para imitar o dono.

Algumas dicas podem resolver esse problema. Confira:

1) Prepare cantinhos perfeitos para o cão
Prepare cantinhos perfeitos para o cão, levando em consideração o que ele mais deseja.

2) Gaste o excesso de energia do animal
Uma maneira de controlar o excesso de energia é levá-lo para passear diariamente ou exercitá-lo bastante, com brincadeiras.

3) Combata o tédio
Cães também ficam entediados!Crie atividades para tornar a rotina do pet mais divertida!

Halloween e os medos dos pets

Hoje, 31 de outubro, é comemorado o Dia das Bruxas – data em que as pessoas, principalmente nos Estados Unidos, costumam se fantasiar e festejar.

No Brasil, a comemoração tem se tornado cada vez mais frequente. “Gostosuras ou travessuras”? Muitos fogem das travessuras! Independentemente do credo, a data acaba sendo muito associada ao universo do medo.E, por falar nisso, muitos pets também sofrem com os seus medos.

Para alguns animais, barulhos, água e até mesmo o veterinário podem ser equiparados aos “monstros” dos humanos! O que fazer para ajudá-lo a superar a fobia?

Quando filhote, é importante apresentar ao animal diversos sons, barulhos, objetos e pessoas. Assim, as chances de que ele desenvolva medo são bem menores.

Agora, se o pet já for adulto, e morrer de medo de barulhos, por exemplo, é possível ajudá-lo a superar esse desafio, por meio de um treino de dessensibilização.

Confira mais informações sobre cães que têm medo de barulhos.

Arte de ignorar: não recompense o pet pelos comportamentos errados

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O cãozinho pegou o seu chinelo e saiu correndo? Saiba que, correr atrás dele, em vez de ter um efeito “punitivo”, pode dar a ele algo que ele realmente busca: sua atenção!

As broncas devem impedir os comportamentos errados e não punir o cão por ter feito algo. É importante que elas sejam dadas no momento exato – broncas tardias não funcionam -, e não assustem, machuquem ou traumatizem o cão.

Na prática

– Não atropele os ensinamentos. A paciência, aliada ao treinamento gradual, assegura um adestramento mais bem-sucedido.

– Ensine o conceito do NÃO para o seu cão, para facilitar o treino. Coloque um pedaço de petisco no chão e toda vez que o cão tentar pegá-lo, impeça, segurando-o pela guia, fazendo uma barreira com a mão ou utilizando um borrifador e falando o NÃO. Repita o treino e, se o cão desistir de roubar o petisco, recompense-o com outro pedaço. Assim, ele entenderá que quando você fala NÃO, ele deve parar o que está fazendo.

– Utilize broncas despersonalizadas para comportamentos errados no ambiente, como destruição de móveis, jardins, roubo de comida. São eficazes, pois o cão não associa a bronca a uma pessoa. Exemplo: toda vez que o cão se aproximar de um móvel para roê-lo, faça um barulho com um chocalho de lata, para interromper o comportamento. Faça isso todas as vezes e dê muitos brinquedos para que o cão tenha o que fazer.

– Ensine diversos comandos e, em vez de esperar o cão fazer algo de errado, como pular nas visitas, peça o comando antes – o “senta”, por exemplo. É melhor ensinar algo novo e recompensar o cão pelo bom comportamento, pois, dessa forma, ele aprende melhor e mais rápido.

Latido em excesso: como lidar com o problema?

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Por Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Uma queixa comum entre os proprietários de cães é o latido em excesso. O latido é a maneira de o cachorro se expressar e muitos são os motivos que podem levá-lo a isso. Mas, o excesso pode ser prejudicial não só para nós, humanos, que podemos ficar estressados com o barulho ou enfrentar problemas com vizinhos, mas para os cães também. Eles podem ficar constantemente ansiosos, o que pode até causar uma gastrite.

Apesar de algumas raças terem o hábito de latir mais do que outras, latir em demasiado não é normal, e o primeiro passo para mudar esse mau hábito é descobrir o motivo que leva o cachorro a latir tanto. Sempre que há uma mudança repentina de comportamento, devemos, primeiramente, consultar um médico veterinário, para descartar qualquer problema de saúde. Descartada qualquer dor e alteração, vamos verificar a causa comportamental.

Alguns cães aprendem a latir para chamar a atenção. Por exemplo, quando a família está comendo na mesa e o cachorro começa a latir, alguém joga um pedaço de comida. Pronto, o cachorro foi recompensado por latir. A melhor forma de lidar com cães com esse tipo de comportamento é sempre recompensar o cachorro por esperar, antes que ele comece a latir. Elogie e ofereça um petisco. Se ele latir, ignore, vire para outro lado.

Outros cães latem muito para visitas. É só chegar alguém diferente na casa que o cachorro late sem parar. Nesse caso, o cachorro pode latir porque é um pouco medroso e late para tentar afastar essa “ameaça”. Cães que agem dessa forma devem entender que as visitas são bacanas, para isso, sempre que uma pessoa diferente for visitá-lo, faça uma associação positiva.

Esteja preparado para, antes de abrir a porta para que a pessoa entre, oferecer ao cachorro um petisco. Peça para o convidado entrar e, se for uma pessoa que gosta de cães e que gostaria de participar do treino, ela própria pode oferecer um petisco.

Esses são só alguns exemplos, mas existem várias outras razões para os latidos excessivos. Para uma maneira específica de lidar com a situação, para determinar e tratar corretamente, conte sempre com a ajuda de um profissional especialista em comportamento.

NÃO VÁ AINDA!!

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