Como apresentar cães e gatos a outros animais?

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Já faz tempo que o mito de que cães e gatos não se dão bem foi desbancado, porém, ainda existem pessoas que acreditam que esses animais não se dão bem com outras espécies como, por exemplo, pássaros, hamsters, minipigs, entre outros.

De acordo com a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Malu Araújo, a história é outra. “É possível, sim, que animais de espécies diferentes convivam em harmonia”, afirma. “Quando o treino de apresentação é feito com os pets ainda filhotes, essa convivência se torna mais fácil. Caso algum deles já seja adulto, não tem problema. O mais importante para tornar essa convivência tranquila é contar com a ajuda de um profissional”, completa.

Para isso, a especialista dá algumas dicas. Segundo Malu, o dono que desejaa apresentar um cão ou gato a animais de outra espécie não podem ter pressa. O processo deve ser feito com calma, paciência e segurança, sempre pensando no bem-estar de todos os bichinhos envolvidos.

• Não force a relação!
Antes de mais nada, é importante ressaltar que não se deve forçar a relação entre os animais. Não tenha pressa para deixá-los juntos. O início do treinamento deve ser com os pets separados e, aos poucos, eles devem ser colocados juntos, para se conhecerem.

• Distância segura
Nos primeiros dias, introduza-os à presença do outro com certa distância, utilizando a caixa de transporte ou na guia. Gradualmente, faça a aproximação.

• Coisas boas
Sempre associe a presença do outro a coisas bem legais, como um petisquinho. Isso fará com que eles associem a presença do outro bichinho com algo que eles gostam e, assim, aos poucos, eles começarão a se sentir mais confortáveis com as interações.

Caso não se sinta à vontade em fazer essa apresentação, conte com o suporte de um adestrador. Além de orientar e supervisionar esse contato, o profissional indicará quais são os cuidados que devem ser tomados. “Ele tem o olhar mais treinado para analisar como os pets estão, através de expressão corporal, vocalização e outros sinais, garantindo que nenhum dos bichinhos fique estressado durante o processo de apresentação”, reforça Malu.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cães que não gostam de usar coleira

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Que a coleira não é só um acessório estiloso para o pet todo mundo sabe. Esse objeto serve para garantir a segurança do seu cãozinho e, mais do que isso, quando contém uma placa de identificação, pode ser fundamental na hora de recuperar um cachorro perdido.

Em situações de emergência, a coleira é também uma boa aliada, pois, com ela, o tutor tem mais facilmente o controle do cão.

“A coleira não é somente uma ferramenta de controle do cão, mas também uma forma de comunicação entre o tutor e o seu animal”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, Gustavo Porto. “Esse acessório permite que você mostre ao cão o que ele pode ou não fazer”, completa.

Mas, o que fazer quando o pet não gosta de usar coleira ou tem medo dela? Isso pode acontecer com animais que que associaram o acessório a algo desagradável para eles, em função de algum desconforto que enfrentaram com ele. Alguns podem até reagir de forma agressiva diante da coleira.

“Normalmente isso acontece por que alguns tutores não sabem apresentar as coleiras da maneira correta. Coloque-se na situação do seu cachorro:ele não está acostumado com aquele ‘acessório’, que não o deixa ir onde ele quer e quando quer”, diz Gustavo. “Também existem cães que foram abandonados e que nunca utilizaram a coleira, portanto, é algo novo e desconhecido”, acrescenta.

Como acostumar o pet

Tudo o que é novo na vida do pet deve ser inserido de maneira gradual e com associações positivas. Para isso, é necessário muita calma e paciência, além de treinos diários para ajudar o pet a superar esse medo.

Abaixo, você confere algumas dicas para realizar esse condicionamento:

• Para minimizar o impacto que a coleira causará ao pet, coloque-a no dia a dia do cão de maneira gradativa.

• Realize o treino em um ambiente onde não haverá distrações, pois isso diminuirá o incômodo do pet.

• Faça associações positivas: deixe o cachorro cheirar e conhecer o objeto, e o coloque tranquilamente no cão enquanto você o distrai com um petisco. Essa repetição fará com que ele entenda que sempre que vê a coleira, ele receberá um agrado.

• Evite forçar a situação. Um erro comum dos tutores é que, assim que compram a coleira, já querem colocar nos seus pets, sem apresentar o objeto corretamente e deixar que o pet se acostume com ele.

• Deixe que o animal aja naturalmente, arrastando a guia para que ele se acostume com o peso e com os barulhos que aquele acessório faz quando vocês estão em movimento. Simule pequenos passeios com o cachorro dentro de casa, sempre o recompensando quando se comportar da maneira que você espera.

Após esse treinamento, realize pequenos passeios na rua em horários que sejam mais tranquilos e que tenham menos distrações até, gradativamente, chegar ao passeio desejado.Lembre-se: respeite sempre os limites do pet e tenha paciência, pois essa é a chave para o sucesso! Caso precise de suporte nesse processo, a equipe de especialistas da Cão Cidadão está à disposição para ajudá-lo.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como lidar com cachorros que sentem luto

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Seja humano ou animal, todos sentimos a ausência de alguém que já se foi. “Apesar de um ser um conceito humano, os cães sentem sim algo como se fosse o luto”, afirma o adestrador da Cão Cidadão, Adriano Mariscal.

Esse comportamento pode se manifestar de diversas maneiras, mas, de forma geral, é possível identificar mudanças de comportamento no seu cãozinho que podem indicar que o seu pet está sentindo a falta de um amiguinho (humano ou de pelos) que já se foi. “Os cães apresentam sinais como falta de apetite, apatia e até param de brincar ou ficam procurando a pessoa ou animal que se foi”, informa Adriano.

Mas, quando isso acontece, o que se pode fazer para ajudar o seu cachorro a superar essa perda?

A distração é uma forma muito eficaz de ajudar o seu cão a superar o ‘luto’. “A melhor forma de ajudá-lo é levá-lo para passear, fornecer brinquedos novos, comidas novas e até trazer um novo pet para casa, com a intenção de substituir a atenção que o outro dava”, aconselha o adestrador.

A decisão de adotar um novo bichinho nessas horas assusta muitas pessoas, simplesmente porque levanta diversos questionamentos, mas, principalmente, qual é a hora de certa de adotar um novo pet. “Não existe uma receita de bolo. Eu diria que não é a hora certa e sim, o jeito certo”, reforça Adriano.

A presença de um novo companheiro pode ser muito benéfica para o cãozinho de casa – cabe a você realizar essa adaptação da maneira correta. “Os novos companheiros devem ser apresentados, se possível, em um local neutro. O ideal é que se retire brinquedos e potes de comida que podem gerar disputas.”

Também deve-se atentar para a personalidade do pet mais velho de casa – se ele for muito agitado, deve-se buscar um novo cão mais ativo; se ele for mais calmo, o ideal é buscar um novo companheiro de personalidade mais tranquila, como, por exemplo, cães adultos em abrigos. “Realizar atividades em grupo e criar associações positivas são fundamentais para uma boa adaptação entre os cachorros. Sempre que um chegar, o outro ganha mais carinho e atenção, dessa forma cria-se uma relação positiva pela presença do outro”, finaliza.

Com muita paciência e dedicação, é possível ajudar seu pet a superar esse momento difícil e aprender a conviver com um novo parceiro, que poderá acompanhá-lo nas brincadeiras e bagunças do dia a dia. Além disso, dê muito amor e carinho para ambos, pois é o que precisam para superar a falta daqueles que já não se encontram aqui. Boa sorte!

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Por que os cães perseguem carros e motos?

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Quem nunca viu um cachorro perseguindo carros e motos pela rua? Esta situação, que causa estranheza e curiosidade em muitas pessoas, pode gerar acidentes graves. Por que será que alguns animais têm esse comportamento.

“Isso é muito comum em cães que vieram de raças desenvolvidas para o pastoreio em fazendas, por exemplo”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Fernanda Araújo. “O que ocorre, muitas vezes, é que essas raças são levadas para o meio urbano e, mesmo em um ambiente diferente, o cachorro continua com a habilidade em pastorear aguçada”, completa.

A adestradora explica ainda que outros cachorros podem ter esse comportamento por medo. “Ao perseguir um carro ou uma moto, essas ‘ameaças’ acabam se afastando, o que dá ao cão a sensação de que foi ele quem afastou o estímulo causador do medo, o que reforça essa conduta”, diz Fernanda.

Mudança

É necessário que o cachorro tenha as tentativas de perseguir esses veículos sempre frustradas, para que ele perceba que esse comportamento é indesejado. Por exemplo, quando estiver passeando com ele na rua e ele tentar correr atrás do carro, frustre-o com a guia e diga “NÃO”.

Repita esse processo até que o cão compreenda que não deve sair correndo ou te puxando e, quando ele permanecer no local, recompense-o com muita festa, carinho e um petisco bem saboroso.

“É indispensável recompensar o cão nesses momentos, pois, assim é que ele vai entender o que você deseja dele”, orienta a adestradora. “Uma coisa muito importante é não deixar o seu cachorro sem guia na rua! A guia pode salvar a vida dele e evitar que essas perseguições causem acidentes para outros também”, reforça.

Se o que motivar esse comportamento no pet for o medo, é necessário que você incentive o cachorro a ter uma relação positiva com esse estímulo. Para isso, é preciso associar carros e motos com coisas muito legais para ele.

Faça isso de forma gradual, apresentando carros e motos paradas de forma positiva, depois com movimentações pequenas e mais previsíveis, aumentando aos poucos o estímulo do movimento, até que finalmente ele possa ir a rua sem que isso gere nele um medo muito grande.

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Cinco dicas para lidar com cães que não assimilam os ensinamentos

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Ensinar o pet a realizar comandos ou a fazer xixi no lugar correto, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio para alguns tutores. Isso só piora quando o cachorro faz o tipo “teimoso”: não importa quantas vezes você tente, o pet parece não assimilar nada do que é ensinado.

“Alguns animais têm certa dificuldade para aprender determinados comandos ou mudar certos comportamentos”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, David Skowrenek. Isso não acontece porque o pet é “teimoso” ou porque ele simplesmente não consegue aprender, mas sim pelo fato de que não há uma linha de comunicação clara entre o cachorro e seu tutor.

“Muitos fatores influenciam para que o cão tenha dificuldade ou não entenda o que está sendo ensinado”, reforça o adestrador. “Essa falta de interesse para aprender pode estar associada a uma série de detalhes. Cada caso é um caso, por isso, devemos encontrar a causa e, assim, elaborar um plano de ação para resolver o problema”, completa.

Confira as dicas do adestrador para resolver o problema:

1. Antes de mais nada, é muito importante fazer visitas regulares ao veterinário. Esse tipo de comportamento pode ser influenciado por problemas de saúde e, antes de procurar a ajuda de um adestrador, você deve ter certeza de que a saúde do seu cachorro está em dia.

2. Seja claro e consistente! Quanto mais simples os ensinamentos forem, mais fácil será para o pet entender o que você espera dele. Realize treinos diários e tenha paciência com o seu cãozinho – ele não nasceu sabendo, mas, com muito amor, dedicação e persistência, vocês chegarão lá!

3. Procure a ajuda de um adestrador! Esse profissional pode ajudá-lo a identificar os fatores do dia a dia que estão impedindo o seu cachorro de assimilar os ensinamentos da forma correta. Além disso, o adestramento contribui para melhorar a comunicação entre tutor e bicho de estimação, fazendo com que o aprendizado seja muito mais estimulante e fácil para ambos.

4. Utilize brinquedos interessantes e saia da mesmice. Incrementá-los com petiscos e pedacinhos de ração pode ser interessante para estimular o pet a assimilar os seus ensinamentos. Elogios e carinho também são indispensáveis para que o bichinho saiba que está agindo da forma correta!

5. Além do exercício psicológico que o adestramento oferece, o animal também precisa de atividades físicas. Esses estímulos o ajudam a gastar a energia acumulada, o que faz com que ele se concentre mais facilmente em seus ensinamentos. “Faça uma caminhada mais ritmada e, durante o passeio, peça para que o cão realize comandos como o senta, deita, pare, vem espera, junto e etc”, incentiva David.“Além de tudo isso, brinque muito, passeie muito, ame muito e cuide muito bem do seu pet. Ele merece”, finaliza.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cinco dicas para ajudar na reconciliação de cães que brigaram

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Cães podem brigar por diversos motivos. Entre eles, os mais comuns são: posse, falta de passeios, de exercícios e de sociabilização.

Nem sempre é possível prever as brigas e impedi-las, mas, sem dúvida, o primeiro passo para uma convivência mais harmoniosa entre você e os pets é descobrir o que os leva a se desentender.

“Falta de espaço e de interação com o dono também pode resultar em um ambiente com mais estresse e, consequentemente, motivar brigas”, reforça a adestradora da equipe Cão Cidadão, Ana Paula Ribeiro.

Quando esses conflitos acontecem, é muito comum ver os donos separarem os animais, para evitar novas brigas. Porém, com muita calma, paciência e os cuidados certos, é possível fazê-los retomar a amizade.

“O ideal é pedir ajuda a um adestrador. O especialista poderá identificar o porquê dos conflitos e, assim, agir em cima da causa. As brigas sempre têm um motivo e os cães avisam com antecedência, por isso, entender a linguagem corporal deles pode evitar acidentes”, comenta.

Abaixo, algumas dicas para ajudar a lidar com o problema:

1. Entenda a linguagem corporal do pet, para saber reconhecer as situações que são desconfortáveis para ele. Procure a ajuda de um adestrador profissional, pois ele poderá ajudá-lo no treinamento correto de reaproximação dos bichos.

2. Realize treinos de obediência básica e imponha limites. Todo o cão precisa saber o que o seu dono espera dele, e o que ele pode ou não fazer. Tenha paciência e respeite os limites dos pets.

3. Fique atento com mudanças bruscas no comportamento dos cães, pois isso pode significar problemas comportamentais ou de saúde.

4. Programe uma rotina de exercícios diários com os cães juntos, oferecendo a mesma intensidade de atenção para ambos.

5. A castração é um ponto importante, pois reduz os riscos de brigas por território (no caso de machos) e por cio (no caso das fêmeas).

A prevenção é o melhor remédio, pois, pequenas atitudes podem ser corrigidas mais facilmente do que comportamentos já enraizados.

“O adestramento melhora a comunicação da família toda. Além disso, os cães aprendem que obedecer e respeitar um ao outro é legal, que eles não precisam ter ciúmes, e que disputas são desnecessárias”, finaliza a especialista.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como aprender a se comunicar com o seu cão?

https://www.flickr.com/photos/mukumbura/15044863012/
https://www.flickr.com/photos/mukumbura/15044863012/

O comportamento dos cães pode ser influenciado por diversos fatores: ambiente, temperamento do animal, genética, estado de saúde, relacionamento com a família, entre outros pontos. Para se comunicar e se relacionar bem com o animal de estimação, é necessário conhecer um pouco mais profundamente o comportamento desses bichinhos.

O workshop de comportamento canino da Cão Cidadão, que será realizado nos dias 24 e 25 de setembro, permitirá aos participantes conhecerem mais a fundo a natureza dos cães.

A adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Patrícia Patatula, abordará a técnica do Adestramento Inteligente, baseado no reforço positivo, além de dar dicas práticas para melhorar o relacionamento entre donos e animais.

Quer aprender a se comunicar melhor com o bichinho? Adiantamos abaixo algumas dicas. Confira!

1. O adestramento é uma ferramenta que pode ajudar os donos a se relacionar de forma mais equilibrada com o cão. Isso porque ele ajuda o dono a expressar as suas vontades de forma que o animal compreenda e, ainda, deixa mais claro para o pet as condutas que são esperadas dele.

2. O tom de voz é também muito importante na hora de se comunicar com o pet. Tons festivos são ótimos para recompensá-lo, por exemplo, quando ele se comportar da maneira correta; tons repreensivos e assertivos devem ser usados na hora de corrigir uma conduta do animal, como, por exemplo, destruir objetos.

3. Cuidados com os reforços errados! Quando um cãozinho late para conseguir algo e o dono atende prontamente ao pedido, sempre que o animal quiser algo, ele vai agir dessa forma porque sabe que ele conseguirá o que quer. Evite reforçar os comportamentos errados do pet.

Ficou interessado e quer aprender mais sobre o assunto? Inscreva-se no workshop de comportamento canino da Cão Cidadão! O encontro será no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 de setembro. Clique aqui e participe!

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como impor limites ao pet?

dicas_interna-impor-limitesSe engana quem pensa que ensinar limites e regras aos bichos de estimação significa privá-los do próprio bem-estar ou transformá-los em robôs.

“Estabelecer limites não é sinônimo de violência. Assim como crianças precisam de regras, o mesmo princípio se aplica aos nossos animais, para que eles sejam mais educados, saibam lidar com frustrações e, também, para evitar acidentes”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Amanda Ornelas.

Além de ajudarem na educação do cão, os limites facilitam o entendimento dos comportamentos que são esperados dele pela família.O dono deve agir sempre com coerência, dedicação e consistência.

“Esse comportamento deve ser adotado por todos da família, em tempo integral. Caso contrário, se apenas um membro da família não deixar o animal subir no sofá , pode ter certeza de que a comunicação não estará alinhada o suficiente. O cão continuará testando e não respeitando as regras e, nesse caso, não poderemos culpá-lo, não é mesmo?”, questiona a profissional.

Adestramento

Em momentos como esse, é muito importante buscar a ajuda de um adestrador. O profissional poderá avaliar o problema e ajudar a família a colocar em prática tudo aquilo que o pet precisa aprender.

“Os treinos vão ajudar o tutor a entender melhor a forma como os cães aprendem, a identificar de que maneira estamos reforçando os comportamentos indesejados e como podemos reverter a situação”, esclarece Amanda.

A participação do tutor durante o adestramento é indispensável, pois, assim, o animal aprenderá a respeitar os limites propostos pela própria família, e não apenas pelo adestrador.

“Não adianta o cão respeitar a adestradora e não fazer o mesmo pelos membros da família com quem ele convive diariamente”, reforça. “Por isso, a participação e a execução de tarefas propostas ao longo do adestramento pelos tutores fará toda a diferença no resultado esperado pela família”, finaliza.

Dicas que podem melhorar o processo de educação do pet:

1. O adestramento vai, acima de tudo, ajudar o tutor a estabelecer uma comunicação mais clara com o cão, e estreitará o vínculo entre ele e os membros da família.

2. Ensine alguns comandos básicos, como o SENTA, DEITA e o FICA. Sempre que o cão quiser alguma coisa, peça que ele execute algum dos comandos antes de atendê-lo. Fazer com que o animal “trabalhe” para receber o que quer, além de divertido, irá estimulá-lo física e mentalmente, além de diminuir as chances de ele apresentar comportamentos inadequados para conseguir o que quer.

3. Outra forma de exercitar o limite é, sempre que for alimentar o cão, peça para que ele se sente e espere alguns segundos antes de oferecer a comida. Essa espera o ajudará a adquirir autocontrole.

Essas pequenas atitudes farão com que o animal aprenda a controlar a sua ansiedade e a respeitar regras que existem para garantir o bem-estar dele e a boa convivência com a família.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Coleira de citronela

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Por Claudia Terzian, adestradora e membro do Grupo de Estudos Científicos da Cão Cidadão.

Um estudo da Universidade Queens, na Irlanda do Norte, avaliou a eficácia do uso de coleiras de citronela na redução de latidos em 30 cães que usaram o dispositivo de forma contínua (todos os dias durante 30 minutos) ou de forma intermitente (a cada dois dias durante 30 minutos), por um período de 3 semanas. Os proprietários avaliaram seus cães quanto à intensidade dos latidos uma semana antes do início do estudo, durante o treinamento (semanalmente) e uma semana após o término do treinamento.

Resultados
Comparando os cães com sua condição inicial, observou-se que todos latiram com frequência significativamente menor durante e após o período de treinamento.

Durante o treinamento, a redução dos latidos foi mais eficaz nos cães que usaram a coleira de forma intermitente (dia sim, dia não), do que naqueles que a utilizaram todos os dias.

O comportamento voltou a se repetir após a retirada do dispositivo, principalmente nos cães que o utilizaram todos os dias, mas em níveis menores que os apresentados antes do treino.

Nessas duas formas de uso, a coleira perdeu sua eficácia principalmente por conta da habituação do cão ao dispositivo. Porém, foi constatado um período de eficácia com o uso intermitente.

Como aproveitar essa informação no nosso trabalho
As broncas não precisam ser utilizadas 100% das vezes em que o comportamento indesejado ocorre para garantir o sucesso de um treino. Temos muitas outras ferramentas e estratégias para lidar com essa situação, como por exemplo, descobrir e remover a causa dos latidos, aumentar as atividades do cão, promover o enriquecimento ambiental, mudar o comportamento da família, dentre muitas outras que podem alavancar ainda mais o resultado a nosso favor.

As broncas utilizadas de forma intermitente permitem-nos ganhar tempo no treino quando o aluno é medroso, ansioso ou se trata de um cão superestimulado pela situação em que ocorre o comportamento indesejado. Podemos, por exemplo, escolher primeiro trabalhar a ansiedade, criar associações positivas com a situação, tornando o estímulo menos estressante, e até mesmo utilizar medicação, para depois optar por um treino com punições positivas ou então utilizá-las pontualmente durante todo o processo e em situações específicas. Também é importante orientar o cliente a não usar a bronca continuamente até que o treino esteja mais consistente para o aluno.

Devemos considerar ainda que a bronca testada no estudo era despersonalizada, porém fácil de ser associada pelo cão ao uso da coleira. A punição pode ser mais eficaz, tanto com broncas despersonalizadas (em que o cão não associa a presença de pessoas), quanto com broncas presenciais e diretas, se o cão não souber quando o aversivo será de fato utilizado, já que, quando o cachorro está com a coleira, ele percebe que o desconforto sempre ocorrerá.

Portanto…
Quando o proprietário usa a bronca de forma intermitente (de vez em quando), é possível que demore mais tempo para que o cão se habitue, ou seja, se dessensibilize, à punição. Em contrapartida, o uso contínuo pode fazer com que a bronca perca sua eficácia mais rapidamente. Além disso, devemos sempre nos lembrar das outras medidas para modificação comportamental, que devem ser adotadas para o sucesso do treino.

Revisão realizada por Julianna Sant’Anna, adestradora e membro do Grupo de Estudos Científicos da Cão Cidadão.

Cães medrosos: como agir?

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O medo é um sentimento comum de se sentir, inclusive para os animais. Os cães, quando medrosos, podem desenvolver diversos problemas de comportamento, que dificultam a sua integração com a família no dia a dia.

Esse receio pode se manifestar de muitas maneiras, desde formas mais amenas, como o animal se encolher em um canto com o rabo entre as pernas, até atitudes agressivas, como rosnados e mordidas.

Essa condição se desenvolve por inúmeros motivos. “Os cães podem ter levado um susto durante a fase de sociabilização ou até pela falta de estímulos”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Gabi Palmisciano.

É possível também que o pet tenha predisposição genética para ser medroso. “Alguns cães podem herdar esse comportamento por conta dos pais”, esclarece Gabi. Esteja atento também, pois, oferecer agrados e carinhos quando o animal apresenta sinais de medo, pode agravar a condição dele.

E como adestrar?

Com paciência e muito treino, é possível minimizar a situação. No caso dos filhotes, é necessário que eles sejam sociabilizados. Esse momento é crucial para evitar que o cão desenvolva medos de objetos, situações, barulhos e pessoas quando adultos, por isso, é importante apresentá-lo, de forma gradual e sempre respeitando os seus limites, a todos os estímulos possíveis.

No caso de cães adultos que já apresentam um comportamento medroso, o ideal é dessensibilizá-los aos poucos, usando a técnica do reforço positivo. “Quando o cãozinho já tem medo de determinada situação, o ideal é antecipar o acontecimento e mudar o foco dele com algo que ele goste”, orienta a adestradora.

O reforço positivo, se feito da maneira correta, ajuda o pet a se relacionar muito melhor com o ambiente ao seu redor. Essa técnica é um recondicionamento – uma forma de relacionar o que causa medo no cão com algo do qual goste, para que ele perca o medo aos poucos.

O ideal, nesses casos, é realizar o adestramento de forma consistente e cautelosa, para evitar estresse e traumas ainda maiores. “Por exemplo, para um cão que tem medo do barulho da campainha, a dica é estimulá-lo com outra atividade que ele goste muito, como jogar bolinha ou fazer uma chuva de petisco, associando a chegada da visita com algo agradável para ele.”

Buscar a ajuda de um profissional especializado em comportamento animal é importante. O adestrador poderá analisar o comportamento do seu cão e indicar o treinamento correto para que ele consiga superar esses medos.

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