Poder do reforço positivo

Photo credit: mkd. / Foter / CC BY
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Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.

O reforço positivo é uma maneira muito eficaz e prazerosa de ensinar o pet a como se comportar. Utilizando o reforço positivo, o animal sente prazer em obedecer e é recompensado por isso. Além disso, com ele, é possível ensinar qualquer tipo de animal: desde os pets, como os cães e gatos, até os de grande porte, como elefantes ou macacos.

Trata-se de uma técnica moderna, que estimula o raciocínio e desperta o interesse em aprender, pois, com ela, o animal espera ganhar algo em troca e se empenha em fazer o que é correto, para ganhar ainda mais! O reforço positivo é baseado em estudos científicos e tem sua eficácia comprovada. Não é uma moda, mas sim uma metodologia, que tem seu resultado cada vez mais eficiente.

Como utilizar o reforço positivo? O primeiro passo é aprender a interpretar o que o cão deseja. Alguns gostam mais de carinho, outros de petisco ou brinquedos. O mesmo animal pode querer um desses reforçadores em determinado momento. Conseguindo entender o que ele deseja, você pode utilizar essa ferramenta para a obediência.

Se o cachorro se aproxima com a bolinha na boca e a fica empurrando para perto da pessoa, esse é um ótimo momento para ensiná-lo.

Segure a bola até que ele se sente e, quando ele fizer isso, jogue a bola. Assim, cada vez mais ele vai sentar para esperar que você jogue a bola! Outro exemplo: quando for colocar a ração para ele, diga “fica” e só o libere para comer depois que ele esperou colocar a ração.

Com o reforço positivo, qualquer animal pode aprender, e em qualquer idade. Filhotes, adultos e idosos aprendem a todo o momento, e podem ter seu comportamento modificado com essa técnica.

Fonte: PetShop Magazine.

Cuidados no passeio de carro com o cachorro ou gato

Photo credit: Takashi(aes256) / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Takashi(aes256) / Foter / CC BY-SA

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe da Cão Cidadão.

Dificilmente uma pessoa que tenha a companhia de um cão ou gato conseguirá mantê-lo longe de um carro. Ou seja, em algum momento, o pet terá que ser transportado em um automóvel e, considerando a vida nos grandes centros urbanos, essa necessidade será ainda maior. Assim, é preciso tomar alguns cuidados simples, mas que podem fazer toda a diferença para que uma simples ida à casa de um parente, não se torne um verdadeiro sufoco para o animal.

Cuidados no transporte de pets

Cães

As dicas abaixo podem fazer toda a diferença para que o passeio de carro seja algo tranquilo e até prazeroso para ele:

– É aconselhável mantê-lo seguro por um cinto de segurança próprio para cães, ou confortavelmente instalado na caixa de transporte – a qual ele deve ser acostumado, previamente, de forma positiva.

– Se o cachorro enjoa no carro, situação especialmente comum em filhotes, vale uma conversa com o veterinário, para a indicação de medicamentos que evitam esse desconforto, até que ele se habitue.

– Se o amigo peludo não está acostumado com carro, não é interessante percorrer longas distâncias com ele desde o início. Ele deve ser habituado antes a essa “casa que anda”, primeiramente em trajetos bem curtos, que vão aumentando em tempo e distância, à medida que o peludo se sentir confortável e relaxado.

– Cães, em nenhuma hipótese, devem ser deixados em carros quando está muito quente, nem mesmo com a janela parcialmente aberta: os efeitos da hipertermia ocorrem rapidamente e podem levar à morte! Algumas raças, chamadas braquicéfalas (com nariz achatado), como Pugs e Buldogues, não devem sequer viajar em carros que não disponham de ar condicionado, especialmente no verão, pois o risco de hipertermia é maior ainda.

– Em casos de viagens, é importante fazer paradas a cada duas horas, para que o cão fique confortável, pois poderá se aliviar, esticar as pernas e beber água. Se estiver muito quente, em cada parada, vale molhar uma toalha em água fria, para ir refrescando o cão dentro do carro.

Gatos

As dicas acima valem também para os felinos, mas com a ressalva de que gatos se estressam bastante com mudanças de ambientes.

– Assim, o bichano deve ser previamente acostumado à sua caixa de transporte, que deve ser transformada em seu local de descanso, uma ambiente onde ele se sinta seguro. Gatos só devem ser transportados em caixas de transporte, pois sua extrema agilidade e a facilidade com que se assustam podem gerar fugas. Dentro da caixa, a tendência é que ele se sinta mais tranquilo e protegido.

– Antes de percorrer qualquer distância com um gato no carro, vale acostumá-lo, primeiramente, ao automóvel parado, depois ligado, e somente depois em movimento. Assim, ele poderá se familiarizar aos poucos com esse local diferente.

– As dicas acima visam priorizar o bem-estar do amigo de quatro patas durante o transporte em carros, o que garantirá também tranquilidade para toda a família!

Fonte: The Pet News.

Como lidar com as mordidas dos filhotes?

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Photo credit: yomo_13 / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer um que já tenha convivido com um filhotinho de cão sabe o quanto eles gostam de morder! Mordem mãos e pés das pessoas, sapatos, pernas de cadeiras e mesas, e, muitas vezes, um sem número de objetos tidos como “preciosos”: celulares, óculos, sapatos, entre outros. E, como lidar com as mordidas dos filhotes? Vamos a algumas dicas, que certamente ajudarão a enfrentar esse período com muito mais tranquilidade.

Cães nascem sem dentes e o tempo de erupção dos dentes de leite ocorrente com 3 a 12 semanas de idade. São bem finos, parecem pequenas agulhas, que podem machucar as mãos dos mais desavisados!

Mas, por volta dos três meses, inicia-se a troca dos dentes de leite pelos permanentes. Sim, exatamente como as crianças pequenas: os dentinhos pequenos e fininhos caem, dando lugar a dentes maiores e mais fortes.

Essa fase se estende até por volta dos sete meses de vida e, durante esse período, poderá ocorrer vermelhidão, inchaço e irritação na gengiva, já que os dentes estarão rasgando a pele. Os filhotes precisam se aliviar de alguma forma e, como fazem isso? Mordendo tudo o que encontram pela frente!

Quanto às mordiscadas nas mãos dos donos, para o cãozinho, torna-se uma forma de interagir com as pessoas, já que, dificilmente, um filhote morderá a mão de alguém sem receber alguma atenção!

Assim, sabendo os motivos das mordidas, fica muito mais fácil tomar algumas providências para evitar objetos destruídos ou mãos arranhadas – lembrando que filhotes são “arteiros” por natureza e “acidentes” sempre acabam acontecendo.

Com relação ao desconforto que o filhote sente nas gengivas, o ideal é que ele tenha muitas opções para morder, já que esse é um comportamento natural e instintivo, visando o alívio das sensações ruins.

Assim, vale disponibilizar brinquedos específicos para cães nessa fase, de diversas formas, tamanhos e texturas. Deixe esses objetos nos ambientes que o filhote frequenta e o incentive a brincar com eles, já que a sensação de desconforto não tem hora ou lugar para surgir.

É importante também variar os brinquedos, para que o filhotão não se canse deles. Troque uma leva de brinquedos por outra, periodicamente. Outra dica que auxilia bastante: congelar os brin-quedos, já que o gelo tem efeito anestésico e alivia bastante a irritação na gengiva.

De nada adianta simplesmente deixar tantas opções aos filhotes, sem qualquer interação. O ideal é que todos os que convivem com o cãozinho o estimule a ter os brinquedos na boca, e o elogie bastante quando ele estiver roendo o ossinho, por exemplo. Quando ele morder as mãos ou móveis, fale um “Ai!” e pare imediatamente a interação.

O filhote associará muito facilmente que chama a atenção do dono quando está roendo seu brinquedo, acontecendo exatamente o contrário quando estiver mordendo algum objeto da casa ou as mãos e pés das pessoas.

Dessa forma, o filhote associará que os brinquedos geram alívio para a gengiva e interação com os humanos, mas morder as mãos ou objetos gera falta de interação e término da brincadeira.

Prestando atenção nesses detalhes, certamente essa fase de tantas mordidas será muito mais fácil, tanto para o filhote quanto para o dono.

Fonte: The Pet News.

Adestramento de cães idosos é possível, sim!

Photo credit: Takashi(aes256) / Foter / CC BY-SA
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Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Você tem um cão com uma idade avançada e se pergunta: “Será que é possível que ele aprenda alguma coisa com o adestramento?”. A resposta é: SIM. Seu cão pode ser adestrado, independentemente da idade. Claro que, comparado a um filhote, sem vícios de comportamento, o aprendizado será mais difícil, porém, possível.

Para que seu cão aprenda, ele precisa estar bem motivado, isso é, ter interesse em você e no que está usando como recompensa. Antes de iniciar o adestramento, é recomendável levá-lo ao veterinário, para verificar se ele sofre de alguma doença, como diabetes, problemas renais ou de cognição, entre outras enfermidades que acometem animais com idade avançada.

Dessa forma, saberemos se há algum tipo de alimento ou petisco que deve ser evitado durante o treinamento ou se há algum problema neurológico ou de audição que poderá dificultar seu aprendizado.

Utilize sempre o reforço positivo, recompensando-o quando ele fizer o que está sendo pedido. Acima de tudo, tenha paciência! Assim como um adulto leva mais tempo para aprender um novo idioma em relação a uma criança, um cão idoso precisará de mais dedicação do que um filhote, para aprender novos comandos. Estimule-o, faça com que o treinamento seja um momento agradável.

Lembre-se de que, quanto mais atividade mental dermos ao cão durante sua vida, com enriquecimento ambiental e adestramento, menos problemas neurológicos ele terá no futuro, já que as atividades deixarão o cérebro dele em atividade constante. E, claro, o deixarão mais feliz.

Ciúme entre cães

Photo credit: Martin Cathrae / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Martin Cathrae / Foter / CC BY-SA

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.  

Quem tem mais de um cão provavelmente já passou por uma situação em que, ao fazer carinho em um deles, o outro aparece, rosna e, em alguns casos, até ataca.

É comum acreditarmos que o nosso cão está com ciúmes, e até acharmos que eles estão nos dando um “prova de amor”. Na verdade, isso se chama possessividade.

O ciúme é um sentimento humano e não existe no mundo animal. O sentimento de posse dos cães pode ocorrer com pessoas, outros cães e até mesmo com objetos, como um osso, por exemplo. E como lidar com esse comportamento?

Imaginemos a seguinte cena: seu cão Totó está com você no sofá da sala e, de repente, chega a Fifi querendo interagir com vocês. Totó rosna e tenta mordê-la. Nesse momento, Totó precisa perder o que ele mais quer: o seu colo e a sua atenção. Tire-o do seu colo e coloque-o no chão.

Da próxima vez, antes do Totó rosnar, você deve agradá-lo muito quando notar que a Fifi irá se aproximar. É fundamental que ele entenda que não terá a atenção dividida, mas dobrada na presença de outro cão.

Fonte: Pet Center Marginal.

Vai viajar com a família e não sabe o que fazer com o seu pet?

Photo credit: Kyuni786 / Foter / CC BY
Photo credit: Kyuni786 / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Vai viajar e quer que o seu pet se divirta também? Então, tome alguns cuidados para que ele tenha uma estadia agradável! Em primeiro lugar, faça uma pesquisa sobre as opções de hotéis disponíveis: pergunte para amigos, converse com pessoas que já deixaram o animalzinho em determinados hotéis e vá visitar pessoalmente o espaço.

Ao conhecer o hotelzinho, repare na limpeza e organização do local, e em como os funcionários tratam os hóspedes. Verifique também se o seu pet vai ficar solto ou preso – e por quanto tempo, se o ambiente é todo aberto, se tem uma área fechada para os dias de chuva, se o ambiente que os animais ficam tem água disponível, enfim, analise a situação do local, para que ele também passe momentos agradáveis enquanto você estiver longe.

Um hotel responsável deve pedir a carteirinha de vacinação de todos os animais que pretendem se hospedar lá e, antes de levar o seu pet, certifique-se de que ele está usando um bom produto ectoparasita, para prevenir uma infestação de pulgas e carrapatos. Eles também precisam ser vermifugados, diminuindo, assim, os riscos de algum problema de saúde.

Alguns animais são mais sensíveis à mudanças, nesses casos, recomenda-se uma adaptação antes da viagem, para que ele se ambiente com a situação. Você pode levá-lo em um fim de semana para passar algumas horas lá e conversar com os cuidadores para saber como ele ficou.

Outros animais se adaptam bem, mas para deixar o ambiente mais familiar, levar a caminha ou caixa de transporte que o seu amigão já está habituado e uma peça de roupa sua também o deixará mais confortável.

Prefere deixá-lo em casa? Então, é necessário tomar mais alguns cuidados. O primeiro é ter uma pessoa de confiança que vá todos os dias alimentá-lo, trocar a água, limpar as necessidades e passear com ele.

Não conhece ninguém que possa fazer isso para você? Existe o serviço de Pet Sister e, da mesma maneira que o hotel, pesquise e peça indicações a quem já usou esse serviço. Afinal, você vai confiar os cuidados do seu melhor amigo a essa pessoa e deixar a chave da sua casa. Certifique-se de que essa pessoa irá todos os dias e fará tudo como você gostaria!

Tomando alguns cuidados você e seu amigão terão ótimas férias!

Fonte: Meu Amigo Pet.

Mania de revirar lixo

Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND
Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Seu cachorro não está com fome e também não está passando necessidade quando revira lixo. O que acontece é que eles têm o olfato muito mais aguçado do que o nosso – podemos até dizer que, nos cães, o olfato é o sentido mais importante! Enquanto as nossas células olfativas correspondem a cerca de 5 milhões, nos cães, elas podem chegar ao volume aproximado de 220 milhões – o que faz com que eles se interessem pelos alimentos dispensados na lixeira.

Esse é um comportamento prejudicial aos nossos amigos, que pode até causar sérios riscos a saúde. Existem alimentos que são tóxicos para eles, como a cebola e o chocolate. Outros, como ossos de frango, quando ingeridos, se partem em pequenos pedaços pontiagudos e podem lesionar a garganta dos cães.

Para evitar que esse tipo de comportamento ocorra, devemos adotar algumas precauções. O cesto de lixo, por exemplo, pode ter uma tampa reforçada, que não se abra com tanta facilidade. Também podemos colocar o lixo em um local alto, de difícil acesso ao cachorro.

Se mesmo com essas dicas o cachorro ainda conseguir abrir o cesto, podemos colocar, na tampa, uma latinha com algumas moedas. Assim, quando o cachorro levantá-la, a lata cairá, fazendo um barulho. Por esse desconforto, a tendência é que o cão não mexa mais no cesto.

Não oferecer para o cachorro alimentos que nós consumimos é também uma boa maneira de evitar que ele se interesse pelo lixo. Mas, mesmo cães que não têm o costume de receber algum tipo de alimento diferente, também podem adquirir esse mau hábito, pois, como citado anteriormente, os cães “veem” o mundo com o focinho e o cheiro de restos de alimentos chama mesmo a atenção dos peludos.

Algumas frutas, verduras e legumes podem entrar na dieta deles. Hoje, também existem muitos proprietários fazendo uso da alimentação natural.

A ração deve ser indicada pelo médico veterinário porque, independentemente do alimento ser pronto, como a ração ou alimentação natural, é importante que o profissional esclareça quais são as necessidades do cão em cada momento da vida!

Fonte: Meu Amigo Pet

Férias no hotel: cuidados especiais para preparar o seu pet

Photo credit: Yasuhiko Ito / Foter / CC BY
Photo credit: Yasuhiko Ito / Foter / CC BY

Por Alexandre Rossi e Malu Araújo – adestradora da Cão Cidadão.

Vai viajar com a família e quer que o seu pet se divirta também?! Então tome alguns cuidados para que ele tenha uma estadia agradável!
Em primeiro lugar faça uma pesquisa sobre as opções de hotel disponíveis, pergunte para amigos, converse com pessoas que já deixaram o seu animalzinho em determinados hotéis, e vá visitar pessoalmente o hotel.

Quando estiver conhecendo o hotelzinho repare na limpeza e organização do local, em como os funcionários tratam os hospedes, verifique também se o seu pet vai ficar solto, se vai ficar preso e por quanto tempo, se o ambiente é todo aberto, se tem uma área fechada para os dias de chuva, se o ambiente que os animais ficam tem água disponível, enfim, analise a situação do local para que ele também passe momentos agradáveis enquanto você está longe.

Um hotel responsável deve pedir a carteirinha de vacinação de todos os animais que pretendem se hospedar lá, e antes de levar o seu pet, certifique-se de que ele está usando um bom produto ectoparasita prevenindo uma infestação de pulgas e carrapatos. Eles também precisam ser vermifugados, diminuindo assim os riscos de algum problema de saúde.

Alguns animais são mais sensíveis a mudanças, nesses casos, recomenda-se uma adaptação antes da sua viagem, para que ele se ambiente com a situação. Você pode levar ele em um fim de semana para passar algumas horas lá e conversar com os cuidadores para saber como ele ficou. Outros animais se adaptam bem, mas para deixar o ambiente mais familiar, leva a caminha ou caixa de transporte que o seu amigão já esta habituado, uma peça de roupa sua também o deixaria mais confortável.

A ração que ele come também deve ser levada, se o hotel disponibilizar, certifique-se de que a marca é a mesma que a que você já oferece, caso seja outra, é necessário uma adaptação para não causar nenhuma indisposição no seu cachorro ou gato.

Existe também alguns hotéis que tem câmeras para que o dono possa visualizar seu pet a distância, que é um diferencial bem bacana.

Tomando alguns cuidados você e seu pet podem ficar tranquilos nas férias.

Fonte: Meu Amigo Pet.

Dicas para escovar os dentes dos mascotes

Photo credit: Takashi(aes256) / Foter / CC BY-SA
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Por Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Para escovar os dentes dos peludos, primeiro precisamos de alguns acessórios específicos. A pasta de dente tem que ser produzida especialmente para eles. Não utilize o produto de uso humano, pois os cães não sabem enxaguar a boca e cuspir, e a pasta que nós usamos contém flúor e outros componentes, que podem causar problemas no estômago dos animais. Também fica mais fácil escovar os dentes dos cães com uma “dedeira” de borracha. Eles têm a gengiva sensível e a escova especial é mais macia, além de se encaixar no dedo e permitir um manuseio mais fácil.

Mas, será que é mesmo necessário escovar os dentes dos cães? Sim! Além da escovação melhorar o hálito do peludo, ela previne o tártaro, que contém muitas bactérias que podem causar sérios problemas de saúde ao seu amigo!

Então vamos ao trabalho! Quanto mais cedo acostumarmos o cachorro à rotina de escovação, mais fácil será. Primeiro, escolha uma pasta que agrade seu cão. As pastas específicas têm vários sabores, como carne, chocolate, menta, morango, entre outras. Se ele achar o sabor agradável, será muito mais fácil e gostoso escovar os dentes.

Nos primeiros dias, coloque um pouco de pasta no seu dedo mesmo e deixe-o lamber, faça carinho e elogie. Depois de algumas repetições, coloque novamente pasta no seu dedo e comece a fazer uma massagem na gengiva, com movimentos circulares, sempre elogiando seu amigão. Depois de alguns dias, coloque a dedeira e, com calma e paciência, faça o mesmo movimento circular que você fez com seu dedo. Certifique-se de que você conseguiu escovar todos os dentes e, se o cachorro ficar muito agitado, pare e retome a escovação em outro momento.

Além de cuidar da saúde do seu mascote, cães que são acostumados a serem manuseados com massagem, escovação dos pelos e dos dentes têm muito menos chance de desenvolver alguma agressividade. Assim, você terá uma companhia saudável e agradável em todos os momentos!

Fonte: Meu Amigo Pet.

O uso da palavra “não”

Photo credit: Dawn Huczek / Foter / CC BY
Photo credit: Dawn Huczek / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Todo mundo fala “não” para o seu pet e geralmente não funciona. Aliás, é uma das palavras mais usadas que até filme e livro fazem brincadeiras com a situação, dando a entender que o cachorro pensa que o nome dele é “não” de tanto ouvir essa palavra.

A primeira coisa que devemos fazer é ensinar o cachorro o significado do não, a maioria das pessoas fala desta forma, “não pegue o meu tênis, não suba aí, isso não pode”, e se prestarmos bem atenção, todas essas frases estão sendo usadas da forma e no momento errado, o “não” deve ser para evitar que o comportamento aconteça depois que o cachorro pegou o seu sapato e saiu correndo, correr atrás dele falando que ele não pode fazer isso pode até reforçar o comportamento de pegar alguma coisa errada para chamar a atenção, e neste caso, por exemplo, o correto seria falar “não” antes de o cachorro pegar o sapato. Mas se ele não sabe o que significa essa palavra, falar não antes dele pegar também não vai funcionar, então, tem um exercício bem simples de ser feito e assim ele irá aprender que obedecer vale a pena.

Sente-se na frente dele, coloque um petisco no chão, fale não, você pode usar um borrifador de água, ou um barulho como o de uma lata com moedas e quando o cachorro tentar pegar, você faz o barulho, ou joga o jatinho, interrompendo o ato antes que ele aconteça, repita isso até que ele desista de pegar, quando você colocar o petisco no chão novamente e ele não tentar pegar, dê a recompensa, com isso ele irá aprender o significado da palavra não. Depois você pode fazer esse mesmo exercício usando o tênis que ele tanto gosta, coloque no chão, avise pra ele que não pode pegar e recompense se ele não tentar! Outra coisa importante é que cada animal tem uma sensibilidade diferente do outro, então, a bronca não deve ser de forma nenhum agressiva ou assustar demais seu pet.

Mais algumas dicas para usar corretamente o não: Procure não usar o nome do animal junto com o não, só a palavra “não” é mais fácil para eles entenderem do que uma frase mais longa como “não pode pegar o meu sapato”, evite falar o não várias vezes seguidas, principalmente se ele já pegou o que não devia ou entrou em algum lugar que você não quer que ele entre, lembre-se o não deve ser para o animal fracassar na atitude errada, ele precisa entender que aquilo que ele ia fazer é errado e o momento correto da repreensão é antes do ato não durante.

Algumas pessoas se sentem incomodadas de falar não para o seu animalzinho, mas é importante ter limites até para a própria segurança dele, por exemplo, se cair no chão algum objeto perigoso, ou um alimento tóxico, e ele já souber o não e respeitar antes de pegar o que caiu você pode evitar com uma simples palavra um acidente.

Lembrando sempre de recompensá-lo por ter obedecido dando muitos beijos e fazendo carinho nele!

Fonte: Meu Amigo Pet.

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