Xixi no lugar certo

Photo credit: kennethkonica / Loveseat Deals / CC BY-ND
Photo credit: kennethkonica / Loveseat Deals / CC BY-ND

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Apesar de ser uma das maiores reclamações de quem acaba de adotar ou comprar um cão, não é nada complicado ensinar o mascote a fazer xixi no lugar certo. Basta ter um pouco de paciência e persistência. Eis algumas regras básicas para lidar com o problema:

– Cães preferem lugares mais calmos e longe do comedouro. Por isso, evite colocar o “banheiro” dele em áreas de grande circulação ou onde haja muitos objetos.

– Caso a casa seja muito grande, é necessário restringir o espaço por onde o cão circula, até que ele tenha aprendido a fazer xixi no lugar certo.

– Coloque o cão perto do local toda vez que perceber que ele está sem urinar há algum tempo ou logo após as refeições. Brinque com ele nesse lugar durante um tempo. Fez xixi? No lugar certo? Recompense-o. No lugar errado? Não dê bronca. Insista!

– Leve-o sempre ao local escolhido para ser seu “banheiro. Aos poucos, ele entenderá que lá é o local correto de fazer as necessidades.

Mesmo com muito treinamento, é natural que ele erre muitas vezes até aprender. Tenha paciência e persista. Com o tempo, os erros irão diminuir. Boa sorte!

Fonte: Petz.

Cães e gatos podem ser amigos?

Photo credit: eliduke / Hampton Patio / CC BY-SA
Photo credit: eliduke / Hampton Patio / CC BY-SA

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Cães e gatos podem ser amigos, sim! Mas antes é preciso se lembrar da sociabilização. Tanto o cão, como o gato, durante a sua infância (entre o segundo e terceiro mês), têm uma fase importante e crucial para o resto da vida deles.

Nesse período, seu bichinho precisa entrar em contato com pessoas diversas, crianças, idosos, raças, animais de espécies diferentes, objetos, como aspirador de pó, cadeira de roda, entre outros.

Porém, existe um problema: essa fase também coincide com a da vacinação e, como sabemos, o animal ainda não está imune completamente. Por isso, o permita conviver com outros animais que você conheça a procedência. Essa iniciativa é crucial para que seu pet não estranhe outros cães, gatos, aves e outros.

Acertando no começo, pode ter certeza de que você não terá problema algum quando seu amigo cruzar com outro animal de espécie diferente.

Fonte: Petz.

Cães e o medo dos fogos das festas juninas

Photo credit: Jessica Keating Photography / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Jessica Keating Photography / Foter / CC BY-ND

O mês de junho chegou e as comemorações também! Nessa época, as festas juninas se espalham pelo país: os festejos são formados por grandes festas, repletas de comidas típicas e, também, dos famosos fogos de artifício.

É nesse momento, no entanto, que muitos cãezinhos podem ficar assustados com o barulho dos rojões. Alguns, de tão desesperados que ficam, pois têm medo dos fogos, chegam a babar, a tremer e, algumas vezes, tentam até entrar em locais pequenos demais ou fugir para se proteger.

Essa costuma ser uma situação bastante estressante para o animal que tem medo e também para o dono, que muitas vezes não sabe como lidar com esse comportamento.

Como ajudar o pet?

É possível minimizar esse medo com algumas dicas, muito cuidado e paciência. É importante se antecipar às situações, ou seja, não espere a final do campeonato ou a quermesse do seu bairro ser realizada para iniciar o treino como o bichinho.

Você pode começar pelo que chamamos de treino de dessensibilização. Grave o som de fogos e comece a tocá-lo para o animal em um volume baixo, enquanto ele brinca ou se alimenta, por exemplo. Vá aumentando o som aos poucos, sempre que perceber que o pet permanece tranquilo com a situação. A ideia aqui não é assustá-lo, então, bastante cuidado!

Esse trabalho é importante porque a associação do som dos fogos com algo agradável vai ajudar a minimizar o medo. Agora, se perceber que ele está agitado e com medo, retroceda o treinamento. Nada de avançar os limites do bichinho! Também é fundamental recompensar o peludo a cada etapa ultrapassada. Você pode elogiar bastante o comportamento calmo dele, dar petiscos ou oferecer o brinquedo que ele tanto gosta.

Local seguro

Se o cãozinho procurar um lugar para ficar ou se esconder do barulho dos fogos, deixe que ele permaneça no lugar que ele escolheu. Você também pode criar um espaço para que ele possa permanecer tranquilo, com janelas e portas vedadas, para abafar os sons dos rojões.

Um ambiente associado a uma pessoa de quem ele gosta também pode deixá-lo mais seguro e confiante. Deixar a TV ou o rádio ligado pode ser uma dica interessante para dias de barulhos intensos, porque esses ruídos ajudarão a abafar o som dos fogos.

Conte sempre com um profissional especializado em comportamento animal para ajudá-lo nesse processo!

Compulsão: como lidar com o problema?

Photo credit: porschelinn / iwoman / CC BY
Photo credit: porschelinn / iwoman / CC BY

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

A compulsão é uma das causas mais comuns de problemas comportamentais em animais domésticos. Mas, porque os nossos mascotes sofrem tanto desse mal? Nossos animais estão cada vez mais confinados em casas e apartamentos, reféns de nossas rotinas de longas horas de trabalho, que diminuem o tempo que passamos com eles e o nível de atividade e exercício que realizam.

Com essa diminuição, os nossos mascotes ficam cada vez mais estressados e, sem nada para fazer, desenvolvem “manias’’ (estereotipias), como correr atrás do rabo, lamber as patas, andar de um lado para outro sem direção, entre outras. Esses problemas são as famosas “compulsões”.

Caso o animal já apresente sintomas, o ideal é procurar um veterinário para tratar possíveis complicações, como dermatites por lambedura e fratura de cauda. É possível, até mesmo, receitar medicamentos para controlar a compulsão. Porém, certamente o melhor caminho é a prevenção.

Precisamos dar mais atividades aos nossos animais, que devem se exercitar diariamente. Caminhe com seu cão! Esse hábito fará bem a você e a ele. Meia hora todos os dias é o suficiente para melhorar a qualidade de vida do cão e dono! Day cares (creches) para cães são muito bem-vindas. Enquanto você estiver trabalhando, seu cão estará se divertindo e fazendo novos amigos.

Também é possível criar muitas atividades em casa – o famoso enriquecimento ambiental. Tente colocar petiscos dentro de uma garrafa pet e faça nela alguns furos. O seu mascote passará horas tentando remover as guloseimas! Há diversos brinquedos interativos que deixam os cães entretidos por horas, facilmente encontrados nos grandes pet shops.

Esconda esses brinquedos (de preferência, com petiscos dentro) pela casa, antes de sair. O seu cão terá o desafio de encontrá-los e conseguir a recompensa. É importante também que o cão tenha brinquedos ou ossos que possa roer, atividade que ajuda a eliminar o estresse do animal.

Criando uma rotina de atividades diárias, certamente seu animal de estimação ficará mais saudável e feliz.

Fonte: Petz.

Uso da palavra não: como utilizá-la no dia a dia

Photo credit: Christopher.Michel / Foter / CC BY
Photo credit: Christopher.Michel / Foter / CC BY

Desde pequenos, a principal palavra que a maioria dos cães escuta é o famoso “não”. Ela é tão utilizada que, em alguns casos, pode deixar o cãozinho sem saber o que pode ou não fazer. É importante que o dono aprenda a utilizá-la de forma controlada e certa, para ampliar a sua eficácia.

Por isso, o uso da palavra não deve sinalizar apenas comportamentos indesejados. Por exemplo, o seu pet pega o chinelo e sai correndo pela casa. Se você for atrás dele, dando broncas, na tentativa de coibir o comportamento, o efeito pode ser o contrário. O cão, ao sentir que, com a atitude errada, ganhou atenção, pode fazer a ação mais e mais vezes.

Nesse caso, o correto seria falar “não” antes de o cachorro pegar o chinelo. Procure, também, não usar o nome do animal junto com o “não”.

Treinamento

Sente-se na frente do pet, coloque um petisco no chão e fale “não”. Você pode usar um borrifador de água quando o cão tentar pegar o petisco, interrompendo o ato antes que ele aconteça. Repita isso até que ele desista de pegar.

Quando você colocar o petisco no chão novamente e ele não tentar pegá-lo, dê a recompensa e elogie bastante. Você pode usar esse mesmo treinamento utilizando o chinelo ou outro objeto, por exemplo, avisando que ele não pode pegar o objeto e recompensando se ele não tentar.

 

Coprofagia: você sabe o que é isso?

Photo credit: petar belobrajdic / Foter / CC BY-ND
Photo credit: petar belobrajdic / Foter / CC BY-ND

Você sabe o que é a coprofagia? Não? A coprofagia é o hábito que alguns cães desenvolvem de comer as suas próprias necessidades (fezes) ou a de outros animais. Mas, você sabe por que isso acontece? Na verdade, a coprofagia pode surgir por vários fatores. Separamos abaixo, alguns deles para que você entenda melhor sobre esse comportamento.

Fezes apetitosas: por mais incrível que possa parecer, é comum que os cães gostem do sabor de algumas fezes. Esse comportamento pode ser justificado sob o ponto de vista nutricional. Quase sempre há nas fezes algum alimento não totalmente digerido. Por outro lado, cães com problemas digestivos desenvolvem deficiências nutricionais, o que pode alterar o apetite deles e torná-los mais interessados.

Por brincadeira: alguns cães brincam com as próprias fezes e acabam comendo pedaços delas. Isso ocorre mais frequentemente com filhotes, mas há adultos que continuam com o hábito por toda a vida. O comportamento também é mais comum em cães que ficam presos em locais pequenos e que dormem perto de onde fazem as necessidades.

Ansiedade: muitos cães só ingerem fezes quando estão ansiosos, geralmente por terem ficado sozinhos em casa ou por não estarem recebendo atenção dos seus donos. Nesses casos, a melhor maneira de lidar com o problema é aumentar a atividade física do cão e tratar a ansiedade.

Para chamar atenção ou por imitação: muitos cães observam que o dono corre com grande interesse para recolher as fezes, assim que são expelidas. Alguns deles tentam pegar as fezes antes que o dono consiga alcançá-las. O truque, para evitar essa competição, é recolher as fezes calmamente, permitindo, inclusive, que o cão as cheire.

É importante consultar o médico veterinário de sua confiança, para avaliar se a saúde do amigo está em dia. Caso esteja, você também pode contar com o suporte de um especialista em comportamento animal.

Como apresentar cães e gatos

Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY
Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY

Algumas pessoas pensam que não é possível existir uma convivência saudável entre cães e gatos, o que leva os donos a deixá-los separados, ou até mesmo, a escolher apenas um dos bichos para se ter em casa. Porém, eles podem ser grandes amigos e viver em harmonia no mesmo ambiente, sem disputas e brigas.

Para isso, o dono deve apresentá-los de modo que eles associem a presença do outro como algo bom.

Passo a passo

– O gato deve estar dentro da caixa de transporte e o cão usando coleira e guia.
– Faça a aproximação gradualmente, sempre recompensando o cão e o gato quando eles se comportarem e permanecerem calmos.
– Diminua a distância gradualmente, sempre que perceber que ambos estão mais focados nos petiscos do que no outro.
– Quando perceber que os pets estão bem relaxados, permita que o gato saia, mas ainda mantendo distância do cão, e recompensando o bom comportamento de ambos.

Durante algum tempo, as interações do cão e do gato deverão acontecer somente sob supervisão. Somente os deixem sozinhos quando tiver certeza de que não haverá qualquer conflito.

Sempre respeite os limites do animal e retroceda o treinamento caso aja qualquer tentativa de ataque por parte do cão ou do gato. Você também pode contar com o suporte de um profissional especializado.

Confira no vídeo abaixo como apresentar o peludo ao bichano!

Cão agitado e as bagunças do dia a dia

Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY
Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY

Seu cão é do tipo que sempre está pulando, brincando com todos, correndo para todo o lado e destruindo tudo na maior agitação? Se esse é o caso do seu animal, é preciso mudar alguns hábitos para amenizar a ansiedade dele e proporcionar uma vida saudável e divertida, sem momentos indesejados.

Primeiramente, se possível, você pode tirar do alcance dele objetos que atraiam a atenção e, principalmente, aqueles que tenham o seu cheiro, pois isso fará com que ele deseje o objeto ainda mais. Para entretê-lo da maneira correta, deixe seu cheiro nos brinquedos dele porque, assim, ele os procurará quando sentir a sua falta e quiser brincar.

Gaste a energia dele!

É importante que o pet tenha também uma ampla variedade de brinquedos à disposição pois, assim, ficará entretido por mais tempo. Uma dica é não apenas deixar esses objetos à disposição do animal, mas também estimular a brincadeira e participar dela. Assim, quando ele estiver sozinho, terá atividades para passar o tempo e desviará a atenção daquele seu móvel!

Outro ponto importante é investir nos passeios com o mascote, que são essenciais para proporcionar uma boa qualidade de vida para ele. Não faça as caminhadas com pressa: reserve um momento, deixe o cãozinho sentir os vários cheiros, se relacionar com outros animais, enfim, curtir! Você verá que o programa, além de gastar a energia dele e deixá-lo mais tranquilo, vai se tornar uma ótima oportunidade para você ficar mais próximo do amigo.

Atitudes erradas?

Toda a vez que ele fizer algo errado, como pegar um objeto proibido, ignore o que está acontecendo e não vá atrás dele. Se você der atenção, justamente nesse momento, ele poderá entender que esse comportamento é certo e fará isso cada vez mais. Agora, não se esqueça também de recompensar as atitudes corretas do cãozinho: se ele preferir o brinquedinho ao controle remoto, por exemplo, elogie bastante e recompense!

Qual o tipo de casinha ideal para o seu pet?

Photo credit: donnierayjones / Foter / CC BY
Photo credit: donnierayjones / Foter / CC BY

Muitos donos acreditam que a casinha do cachorro deve ser grande e espaçosa, mas sabia que não é bem assim? Bom, para os cães, esse detalhe de tamanho não importa muito. Eles até preferem as casinhas às mansões. Para eles, as tocas mais apertadas passam mais segurança do que aqueles lugares mais amplos e espaçosos. Eles se sentem bem mais seguros em lugares pequenos ou medianos.

Por isso, ao comprar uma casinha para o pet, lembre-se de procurar por uma que tenha espaço apenas para o seu cãozinho ficar de pé e dar algumas voltas – aquelas que eles fazem antes de se deitar. Isso é primordial para eles.

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, ter uma casinha para o pet é bom porque é um lugar onde ele se sente seguro e confortável, onde poderá ficar sozinho e também descansar. “A maioria dos cães adora dormir no macio, por isso, você pode colocar um cobertor e até um colchãozinho. Mas, em dias quentes, eles podem preferir deitar em lugares frios e com a barriga no chão.”

Também é preciso lembrar que os cães adoram ficar perto dos donos, por isso, se possível, deixe a casinha em um local em que o cão consiga te ver.

Confira mais dicas do especialista no vídeo abaixo:

Como os cães enxergam?

Photo credit: gfairchild / Source / CC BY
Photo credit: gfairchild / Source / CC BY

Você sabia que, diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, os cães não enxergam apenas em preto e branco. Eles conseguem, sim, enxergar as cores, só que não sabem diferenciar algumas, como o verde do amarelo, laranja ou vermelho. Para eles, é tudo a mesma coisa.

Por isso, entender como o seu cão enxerga ajuda a compreender melhor o mundo dele e a natureza do seu bichinho. Por exemplo, para o cãozinho é muito mais fácil achar alguém em movimento. Ele também consegue enxergar no escuro com mais facilidade do que os humanos.

Como eles enxergam as cores?

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, os cães enxergam menos cores do que os humanos. “Eles têm dificuldade em diferenciar as cores laranja, amarelo, verde e vermelho. Mas conseguem diferenciar o azul do amarelo, por exemplo.

Por isso, se você comprar uma bolinha azul para brincar na grama, será mais fácil de ele enxergá-la, do que se fosse uma bolinha vermelha – já que eles não diferenciam com facilidade a cor vermelha da verde.”

Que tal conferir mais algumas dicas sobre esse assunto? Saiba mais sobre a visão canina.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!