Passear de carro: confira alguns cuidados

Photo credit: nikoretro / Foter / CC BY-SA
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Passear de carro com o cãozinho exige atenção e alguns cuidados com a segurança e o conforto dele. Para tornar o passeio agradável para toda a família, separamos alguma dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença. Confira!

Segurança

Primeiro passo: o seu carro conta com um cinto de segurança próprio para pets? Pode ser um cinto estilo peitoral, desde que ele seja bem resistente. Prenda-o em ponto fixo do carro, que não permita que o cão salte ou pule no seu colo enquanto estiver dirigindo. Se você não tiver o acessório, mantenha o bichinho confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte. O seu cão já está habituado à caixa? Se não, confira aqui algumas dicas!

Importante: nunca deixe o pet solto no carro! Evite acidentes!

Acesso à janela

Não deixe o seu cão ter acesso total à janela, pois eles podem tentar colocar a cabeça para fora e isso pode comprometer a segurança dele. Além disso, ao colocar a cabeça para fora do veículo, algum bichinho pode bater no olho dele ou entrar no nariz, o que pode machucar ou incomodar o pet.

 

Medo de passeio

Se o seu cão é do tipo que não gosta de passear de carro, pois fica com medo ou enjoado sempre que entra no automóvel, é preciso tomar algumas providências para ajudá-lo.

Não o leve para passear de carro, por exemplo, apenas quando for ao veterinário. Dê voltas pelas ruas próximas a sua casa, vá ao parque, visite alguns amigos – sempre respeitando os limites dele! Assim, ele associará essa prática com algo bom e perderá o medo que tem de passear de carro.

Confira mais algumas dicas sobre cães e carros em nosso espaço “Dicas”!

Xixi por problemas emocionais

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Photo credit: left-hand / Foter / CC BY-ND

Fazer o xixi descontroladamente ou no lugar errado pode ser provocado por algum problema emocional. Alguns animais podem desenvolver quadros de ansiedade, medo ou depressão, por exemplo, que podem causar esse tipo de problema. Isso acontece porque as emoções têm relação direta com o sistema nervoso que, por sua vez, controla o relaxamento dos esfíncteres que controlam a micção. Também existem situações em que o animal tem controle do xixi e que utiliza esse tipo de comportamento a seu favor.

Identificando o problema

Além de não conseguir controlar o ato em si, o animal pode se utilizar desse comportamento para chamar a atenção. Isso acontece quando ele se sente sozinho e quer a atenção do dono. Nessa segunda possibilidade, o animal sabe claramente aonde deveria ser feito o xixi e faz fora do lugar propositadamente. Um exemplo: quando há o nascimento de um bebê, o que causa um desvio de atenção, que anteriormente era apenas do cão. Esse comportamento também pode estar relacionado ao descontrole dos esfíncteres, o que pode ser provocado por fortes emoções, como o medo.

Tratamento

O tratamento consiste em adotar estratégias de comportamento que não permitem ou desestimulem que o animal apresente o comportamento na presença do que causa essa reação.

Treinamento

Algumas situações podem ser controladas para que o animal não tenha uma reação emocional exagerada. Em situações em que o animal mostra esse tipo de resposta, pode-se fazer uma dessensibilização ao gatilho causador do medo por exemplo, ou euforia. A dessensibilização deve ser feita de forma gradual para que o animal não apresente esse comportamento emocional exagerado, utilizando-se uma intensidade menor e aumentando esse estímulo gradativamente. Em alguns casos, o tratamento pode ser medicamentoso para animais sensíveis e que reagem de forma emocional muito exagerada. Para os casos em que o animal faz xixi para chamar atenção, o tratamento é não valorizar essa atitude. Por exemplo, se o cachorro começar a fazer xixi quando as pessoas fazem carinho nele, é preciso parar, porque fazendo carinho o animal será recompensado por aquele comportamento. O tratamento, para tanto, está relacionado à mitigação das causas que o fazem errar (causas de reação emocional intensa, como medo ou euforia, por exemplo), ao treinamento de reforço positivo quando acerta (elogio, petiscos e elogios) e a retirada da atenção quando erra. Importante lembrar que o treinamento básico para essa situação envolve o reforço positivo, em que se recompensa quando o comportamento é adequado.

Xixi durante o sono

A micção noturna pode ter causas emocionais, pois, alguns estudos têm indicado que existe a possibilidade de os cães sonharem, ou até mesmo em função de uma causa anatômica. Cães muito jovens não têm a sua capacidade de retenção desenvolvida, nem a cognição que os possibilite acertar com tanta frequência, enquanto os cães velhos ou doentes podem ter essas capacidades comprometidas. Por sua vez, a cognição também pode influenciar os estados emocionais. Se as possibilidades emocionais que causam esse tipo de problema forem consideradas e não se conseguir determinar qual a situação que está causando a reação ao animal passível de treinamento, deve-se considerar a possibilidade de investigar causas anatômicas ou uma emotividade exagerada que determine a intervenção medicamentosa.

Xixi no lugar certo

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Photo credit: anko.gaku_ula / Foter / CC BY

Por Carlos Antoniolli, adestrador da equipe Cão Cidadão 

Umas das principais queixas de proprietários de cães que vivem em apartamento é a questão do xixi fora do lugar, e isso realmente gera muito incomodo. O treino para ensinar o cão a fazer o xixi no lugar certo (ex: tapete higiênico) é basicamente simples, mas dependerá de muita paciência, repetição e carinho.

O primeiro passo para o sucesso é nunca dar broncas quando o cãozinho fizer o xixi no lugar errado. Isso pode leva-lo a criar associações erradas, como por exemplo, fazer o xixi para chamar sua atenção, ou ficar com medo e fazer o xixi escondido, em lugares que não possa vê- lo e nem puni-lo.

Antigamente, as pessoas esfregavam o focinho do cão no xixi e davam broncas, o que é péssimo para o treino e pode causar danos psicológicos sérios no cão e, como descrito anteriormente, o cão evitará fazer o xixi na sua frente. Algumas pessoas acreditam que essa técnica funcione por ter exemplos do passado, quando normalmente o cão vivia no quintal e para evitar a bronca, dava preferência em se afastar das pessoas.

O segundo passo é dar opção do cão acertar, ou seja, manter sempre um banheiro próximo. Inicialmente, com uma ampla superfície e sempre que fizer o xixi no lugar correto deverá recompensa-lo. Procure premiar com um petisco especial, algo que só poderá comer nesses momentos. Assim, a associação poderá ocorrer mais rapidamente.

Quando filhotes, os cães não possuem um controle adequado dos esfíncteres e este é um dos motivos da maior frequência na micção e neste caso, fica evidente a importância do banheiro próximo.

O terceiro passo é estruturar a área que o cão permanecerá, ou seja, cama e vasilhas de água e comida devem ficar em local oposto ao banheiro. Os animais em geral costumam fazer as necessidades longe do local que encontram alimentos e é importante que os “ajudemos” a manter essa higiene nata.

Latido em excesso: saiba como lidar com esse problema

Photo credit: mksystem / Foter / CC BY
Photo credit: mksystem / Foter / CC BY

O seu cão anda atraindo a atenção da vizinhança pelo latido em excesso? Esse é um dos comportamentos que os donos – e vizinhos – costumam se queixar bastante? Se o pet anda latindo demais, é preciso entender o por que disso.  Você sabia que esse comportamento pode se manifestar por diversos fatores?

Algumas raças têm o hábito de latir mais do que outras, mas o latido em excesso não é normal, por isso, a primeira coisa a se fazer é levar o pet ao médico veterinário, para uma avaliação. Caso a causa não esteja relacionada à saúde, é preciso verificar o lado comportamental.

Como agir

Como é normal, e todo mundo sabe, muitos cães latem apenas para chamar a atenção de todos e, principalmente, do dono. Por isso, a melhor forma de lidar com essa situação é sempre recompensar o cachorro quando ele esperar, antes que ele comece a latir. Sempre que ele respeitar e não latir, elogie e ofereça um petisco a ele. Caso ele comece a latir, ignore e vire para o outro lado.

Para os cães que não param de latir quando estão sozinhos, é preciso praticar alguns treinos para poder aumentar a independência dele. Se possível, comece espalhando brinquedinhos pela casa e o incentive a brincar sozinho. Ao escolher os brinquedos, opte por ossos ou os interativos, que soltam comida.

Uma dica importante: não deixe que o cachorro siga as pessoas o tempo inteiro, e o recompense quando ele se mantiver calmo ao ficar sozinho!

Ansiedade

Você sabia que o latido em excesso também pode ser uma consequência de algum tipo de ansiedade do pet? Em função disso, não se pode simplesmente eliminar o comportamento sem trabalhar o que causa todo o estresse no animal.

Por exemplo, se o cão começar a latir a toda vez que ele está agitado e você der uma bronca nele apenas pelos latidos, sem identificar e tratar a causa da agitação, ele pode passar a lamber as patinhas até se machucar, começar a se coçar ou até destruir os objetos da casa, como forma de aliviar a ansiedade, pois ele continuará estressado.

Para ajudar o cãozinho a superar esse comportamento, conte com a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal. A Cão Cidadão pode te ajudar! Conheça aqui os nossos serviços.

Cachorros idosos podem ser adestrados?

adestramento-idososVocê tem um cachorro que já está velhinho e está pensando em adestrá-lo? Mas, será que cachorros idosos podem ser adestrados? Claro que sim! Saiba que os cães têm uma capacidade muito grande de aprendizado e, independentemente da idade, conseguem executar comandos e assimilar um novo comportamento.

É verdade que alguns hábitos que o cão teve por um longo período podem ser mais complicados de se modificar.Mas, principalmente, se for utilizado o adestramento baseado no reforço positivo, e com um pouco de paciência, é possível, sim, que cães considerados idosos aprendam.

Como iniciar o treinamento?

Primeiro, leve o seu cão ao veterinário, para poder avaliar a saúde dele. Lembrando que, por ser idoso, o pet pode ter algumas limitações com determinados treinamentos. O adestramento de cães, antes de tudo, melhora a comunicação entre os animais e sua família.

Além de ser um estímulo mental e físico, também possibilita a melhora de determinados comportamentos, garantindo, assim, em qualquer fase da vida, um bom convívio com as pessoas.

Importância do adestrador e do veterinário para o bem-estar do pet

blog-autor-oliver-taguada-so veterinario-adestrador Pensar na qualidade de vida dos nossos pets significa cuidar, suprir as necessidades, dar carinho, entreter e educar os bichinhos. E, para isso, é sempre bom saber que é possível contar com a ajuda de dois profissionais: o veterinário e o adestrador.

Encontrar profissionais em quem você confie é o primeiro passo. Pegue indicações, pesquise, conheça, entre em contato. Assim, você terá mais segurança de que estará bem assistido. É muito comum o pet ter uma predisposição ou algum problema, seja clínico ou comportamental, que só fica evidente para os donos quando já se agravou consideravelmente. Portanto, fazer consultas de tempos em tempos ao veterinário e iniciar o adestramento desde a chegada do animalzinho em casa são as melhores formas de prevenção.

Existem casos em que um problema clínico acaba gerando algum problema comportamental ou vice-versa. Os pets também podem ter alguma deficiência, precisando de cuidados especiais, como treinamentos e medicamentos, para ter uma vida melhor. Também existem as situações nas quais o animal precisa ser treinado para interagir melhor com o veterinário e ficar tranquilo enquanto é analisado e medicado, ou até mesmo para conseguir entrar em um consultório sem estresse excessivo.

A cooperação dos de adestradores e veterinários nessas situações é fundamental e os profissionais devem estar sempre alinhados com foco na qualidade de vida do bichinho. Seja qual for o seu caso, cuidar, dar carinho, entreter e muito mais, às vezes, pode parecer complicado. Mas, com a ajuda de veterinários e adestradores, você tem mais segurança para oferecer o melhor pelo bem-estar do seu pet.

Assim, seu bichinho também vai poder oferecer tudo isso de volta para você!

Como adaptar o cão à caminha?

Photo credit: NickiMM / Foter / CC BY
Photo credit: NickiMM / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

É muito comum o dono comprar uma caminha ou uma casinha nova, e o cachorro não usar. Mas, mesmo que ele não tenha ainda o costume, é possível adaptar o cão à caminha dele e fazer com que ele goste de ter um cantinho dele!

Assim como nós, os cães gostam de estar confortáveis quando vão descansar, por isso, o sofá e a cama são tão convidativos. Na hora de escolher uma caminha, prefira uma macia e com um tecido agradável, ou coloque um cobertor ou paninho bem gostoso na casinha. Ela também deve ficar em um ambiente adequado, onde não tenha umidade, e que seja protegido do excesso de sol e chuva.

Quando a caminha é muito nova, ela tem um cheiro desconhecido e alguns cães podem não usá-la por esse motivo. Então, colocar uma camiseta velha do dono ou algum paninho que o cachorro já esteja acostumado a usar pode ser um incentivo para essa adaptação.

No começo, também é possível estimular o cão para que ele vá até a caminha, jogando um pedacinho de petisco. Quando o cachorro estiver nela, elogie e faça carinho. Com isso, ele terá uma associação positiva com esse espaço.

Mas, se o cachorro dorme com você na cama, e agora você quer estimulá-lo a ficar na própria caminha, não faça esse treino à noite, antes de dormir. Deixe a cama na sala por alguns dias e incentive que o cachorro fique lá. Depois, você a leva para o quarto e, quando ele subir na cama, o coloque novamente na caminha. Com algumas repetições, ele entenderá que deve permanecer lá e o processo será mais rápido, porque ele já estará acostumado a usá-la.

Lembre-se de elogiar e dar atenção quando o cãozinho estiver na caminha: comportamentos que são estimulados se repetem e sempre são mais agradáveis.

Fonte: Meu Amigo Pet.

Adestramento: ignorar pode ser a melhor solução

Photo credit: Giuseppe Bognanni / Foter / CC BY
Photo credit: Giuseppe Bognanni / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão. 

O cachorro gosta muito do contato com as pessoas e está sempre tentando ser notado: ele pula quando chegamos em casa para dizer olá, late quando quer alguma coisa, busca brinquedos e até mesmo pega algum objeto que não é permitido. E, por que o cachorro faz essas coisas? Na verdade, alguns desses comportamentos somos nós mesmos que ensinamos, mesmo que sem querer.

Por exemplo, quando o cachorro é filhotinho e bem pequeno. Ao nos aproximamos, até o incentivamos a pular nas nossas pernas, para ficar mais fácil fazer carinho. Quando o cachorro pega algum objeto que não é dele, imediatamente paramos de fazer o que quer que seja para corrermos atrás dele e retirar o objeto são e salvo da boca dele. Mas, aí que está o perigo: o cachorro está sendo recompensado em todas as situações! Ele conseguiu ter atenção dos donos e, na maior parte desses comportamentos, o melhor remédio mesmo é ignorar.

Vamos usar o exemplo de pular nas pessoas. Se o cachorro pula e nós nos viramos de costas ou continuamos andando, ele vai perceber que não ganhou a nossa atenção, muito pelo contrário, perdeu a recompensa! O certo é ensiná-lo a sentar e fazer um carinho, elogiar sempre que ele estiver nessa posição.

Agora o outro exemplo: quando o cachorro pega um brinquedo dele, a maioria das pessoas tem o seguinte pensamento: “vou aproveitar que ele está quietinho com o brinquedo e terminar de fazer minhas coisas”. Ou seja, o dono ignora o cão e, quando ele pega um objeto que não é dele, o dono para de fazer o que está fazendo para buscar aquilo. Com isso, o cachorro percebe que ganha atenção e, por isso, continua pegando o que não pode. Então, o correto é sempre elogiar e brincar com o cachorro quando ele pega a bolinha ou está roendo o osso, jogar o brinquedo quando ele o traz nós, pois, assim, ele vai entender que é notado ao fazer o que é certo.

O latido também diminui muito quando ignorado. Normalmente, os donos não querem causar nenhum incomodo aos vizinhos e, quando o cão late para abrir alguma porta ou quando quer alguma coisa, o dono atende prontamente. A melhor forma de lidar com os latidos é mostrar que ele será recompensado quando se comportar da maneira esperada, então, ensine-o a sentar e esperar para abrir um porta, ofereça um petisco sempre que ele ficar quieto esperando você terminar seu almoço.

Todo o comportamento que é recompensado tende a se repetir mais vezes, quando ele é ignorado, diminui a frequência!

Fonte: PetShop Magazine.

Melhor idade para começar o adestramento

Photo credit: Olgierd Pstrykotwórca / Foter / CC BY
Photo credit: Olgierd Pstrykotwórca / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão

Os cães estão aprendendo a todo momento, e a melhor idade para começar o adestramento é assim que a família decide ter um cão em casa! Isso mesmo, na verdade, em um cenário ideal, uma consulta com um adestrador deveria começar antes mesmo de o cachorro chegar a casa, para evitar alguns erros comuns, principalmente para os donos de primeira viagem.

Os filhotes podem começar a ser adestrados com 50 dias de vida! Iniciando o adestramento assim que o cachorro chega na casa é possível ensiná-lo, da forma correta, a como se comportar quando for ficar sozinho, a como usar o banheiro corretamente sem receber broncas pelo xixi errado, a como evitar que ele saia puxando no passeio, e tentar evitar que o cachorro tenha receio de situações como o banho, o passeio de carro, entre outras situações.

Muitas pessoas pensam que o adestramento é para ensinar só comandos ou que cães adestrados não são espontâneos e que se comportam como um robô. Mas, ensinar os comandos, além de ser um estímulo mental para eles, é uma forma de treinar a obediência e a como se comportar em situações sociais. Por exemplo, ensinar ao cão a se sentar é a maneira de mostrar para ele como se comportar quando chega uma visita.

Os filhotes aprendem, sim, com mais facilidade, mas cães de qualquer idade podem melhorar e mudar alguns comportamentos com aulas de adestramento. O principal é sempre ter a companhia dos donos e familiares junto com o adestrador, para que todos coloquem em prática os ensinamentos da forma correta!

Fonte: Meu Amigo Pet.

Benefícios da massagem para o pet

Photo credit: lindsayloveshermac / Foter / CC BY-SA
Photo credit: lindsayloveshermac / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Existem várias vantagens em acostumar seu cachorro a receber uma boa massagem. Esse contato, por exemplo, ativa a circulação de serotonina, que reforça as defesas do organismo. Em cães mais idosos, a massagem pode ajudar a manter o tônus muscular e a melhorar a circulação sanguínea, enquanto nos filhotes, ajuda a acalmá-lo. Independentemente da idade, a massagem vai ajudá-lo a conhecer melhor e a investigar o corpo do seu cachorro, além de criar uma maior relação de afeto entre vocês.

Se tivermos o hábito de fazer a massagem, podemos descobrir possíveis problemas, identificando alterações, como um caroço, uma dor em determinada região, sensibilidade, e, assim, prevenir que o problema se agrave. É importante reforçar que a massagem jamais deve substituir uma visita ao veterinário! O cão que está acostumado com esse manuseio, provavelmente se comportará melhor enquanto é examinado pelo médico veterinário.

Como começar essa massagem?

O carinho que o seu cachorro já está acostumado e que ele tanto gosta deve virar uma massagem investigativa. Aos poucos, apalpe as patas, orelhas, cabeça, rabinho, sinta a pele, ossos e verifique os dentes. Com a frequência, você vai aprender a identificar os pontos que o seu cachorro gosta de receber massagem e se em algum local ele está mais sensível ou possui alguma alteração na pele.

Faça a massagem em um lugar calmo, em um horário que você não esteja com pressa. Associe os toques mais intensos a um petisco. Aos poucos, o cachorro ficará cada vez mais relaxado e a massagem será uma ótima recompensa!

Fonte: Meu Amigo Pet.

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