Erros comuns de adestramento: o que fazer?

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Você sabia que utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, é possível realizar o adestramento de cães, gatos e demais pets?

Sim, e essa prática pode ser fácil e divertida, mas exige persistência, paciência e carinho, além de respeito ao tempo e ao espaço do seu pet. Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um bichinho de estimação para obediência geral.

Algumas condutas do dono também podem influenciar, sim, o animal. Mas, isso não significa que os proprietários sejam os únicos “culpados” pelo cachorro estar agindo de determinada forma, mas é fundamental que eles participem do processo de treinamento e da mudança comportamental!

Separamos alguns erros comuns de adestramento, como forma de esclarecer os mitos e as verdades sobre o tema!

Idade para começar o treino

Os filhotes aprendem rápido, tanto as coisas boas, como as erradas. Por isso, esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educá-lo é perder um tempo muito precioso. Isso porque, com 45 ou 60 dias, eles já estão aptos a aprender novas coisas. Quanto mais cedo eles começarem a aprender, melhor!

Broncas desnecessárias

Ficar dando bronca toda hora no pet é errado. Opte por reforçar os comportamentos que você considera corretos! Por exemplo, estimule o pet a brincar com a bolinha, a ficar na caminha dele e, quando ele o fizer por conta própria, dê bastante carinho, brinque com ele e recompense!

Falar várias vezes o comando

Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome “Senta! Senta, Totó! Totó, senta agora!!”, pois isso confunde o cão. Lembre-se de que o animal não entende nossa língua! Portanto, use um petisco para induzi-lo na posição desejada – sentado, deitado, girando etc.

Utilizar violência

O adestramento de cães tem que ser agradável, tanto para o animal, quanto para o dono. Se utilizarmos violência ou força, além de não estarmos ensinando nada para ele, ainda vamos estimular que o pet aja com violência e agressividade, provocando ainda mais problemas de comportamento. Agora, com essas dicas você já sabe o que deve e não fazer durante o treinamento do seu pet. Boa sorte!

Como agir com cães medrosos

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Têm cachorros que não suportam ouvir o barulho da chuva, outros que se apavoram ao serem atendidos por veterinários. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com os ditos “cães medrosos”?

É importante reforçar que esse medo pode surgir por diversas razões: o animal pode não ter tido uma boa sociabilização quando filhote, ou seja, não ter sido apresentado a diversos sons, cheiros, pessoas e outros animais da forma adequada; ele também pode ter passado por alguma espécie de trauma.

De qualquer forma, é fundamental que o dono tenha paciência com o bichinho. Com algumas dicas, é possível minimizar esse medo ou mesmo superá-lo. Confira!

Medo de água

Os cães que têm medo de água sempre se esquivam de uma piscina, uma mangueira, da chuva e de qualquer outra situação semelhante. No caso dos banhos, o dono pode molhar um pouquinho o chão e incentivar que o cão se aproxime, sempre respeitando os limites dele. Toda vez que ele chegar próximo ao local, ofereça um petisco e elogie bastante.

O objetivo é acostumá-lo gradativamente à água, primeiro com a aproximação, depois molhando as patinhas, até que, após algumas repetições, quando o animal estiver mais à vontade, você possa começar a molhá-lo mais para cima. Se em alguma etapa ele recuar, retroceda o treino até a fase em que ele esteja confortável. Quando o cão estiver tranquilo para tomar o banho todo, não demore muito tempo: os primeiros devem ser bem básicos e, com o tempo, você poderá demorar um pouco mais.

Medo de barulhos

Para os pets, barulhos altos podem ser sinônimos de perigo, e é por isso que eles geralmente tentam fugir desses sons. O primeiro passo é identificar o som que mais amedronta seu cão – trovão, música alta, trovão? – e iniciar um treino de dessensibilização. Você pode, por exemplo, gravar esse ruído que causa medo e apresentá-lo de forma gradativa ao pet.

Separe os petiscos e os brinquedos favoritos do animal e, enquanto você brinca com ele, pode colocar o som no mínimo para tocar. Quando ele estiver tranquilo, você pode aumentar o volume gradativamente, até que ele se acostume. Em algumas situações, como festas e finais de campeonato de futebol, em que os fogos de artifício são utilizados de maneira mais intensa, o barulho prolongado pode deixar os cães atordoados.

Nesses casos, além das dicas acima, o ideal é criar um espaço para que ele permaneça tranquilo, com janelas e portas vedadas para abafar os sons. Se ele escolher um local para se esconder dos barulhos, respeite o espaço do animal e não o retire de lá, pois, nesse espaço ele está se sentindo mais seguro das “ameaças”.

Medo de veterinário

O cão que tem medo de veterinário e de ser manejado durante as consultas deve ser introduzido ao ambiente de maneira gradativa. Na primeira visita ao profissional, tente acalmá-lo, oferecendo carinhos e petiscos. Você também pode usar a massagem como aliada, porque animais que já estão acostumados com esse contato, tendem a não estranhar a avaliação do veterinário. Outra dica é usar o comando “fingir de morto”, que é se deitar na posição lateral, para fazer com que a consulta aconteça sem estresse.

Se precisar de suporte profissional, nossa equipe de especialistas está à disposição! Acesse Serviços, para saber como podemos ajudá-lo!

Chébi e a importância do método de adestramento

Foto: Carol Gherardi
Foto: Carol Gherardi

O Desafio Pet exibido no Programa Eliana (SBT) no último domingo, dia 26 de abril, trouxe o caso do Chébi, um Jack Russel Terrier que ficava bastante agressivo quando algum comando era solicitado a ele – principalmente o “dar a pata” – e na presença de estranhos. Ele chegou a morder algumas pessoas, inclusive.

A dona, bastante preocupada com esse comportamento e prestes a se mudar para a Hungria, pediu a ajuda do Alexandre Rossi e da equipe Cão Cidadão para resolver esse problema. Não conseguiu assistir ao Desafio Pet? Veja aqui.

Adestramento Inteligente

Investir na educação do pet é melhorar o relacionamento dele com toda a família. Porém, o caso do Chébi nos chama a atenção para a importância da escolha correta do método de adestramento. Ensinar o animal com violência, só vai torná-lo agressivo.

Nós, da Cão Cidadão, utilizamos o método Adestramento Inteligente, que é baseado em reforços positivos. Valorizamos as atitudes corretas dos animais e não admitimos o uso de violência. Foi essa a estratégia que a nossa equipe usou no treinamento do Chébi. Vocês conferiram os bastidores?

Temporada na casa do Alexandre

Além do período de treinamento para o programa, Chébi permaneceu na casa do Alexandre por uma semana. Como os donos dele iriam para os Estados Unidos, o especialista achou que seria uma oportunidade para se aproximar ainda mais do animal e ajudá-lo.

Com carinho, persistência e a técnica correta, é possível ensinar para o animal o que ele pode ou não fazer e, com isso, tornar o relacionamento dele com a família ainda mais saudável e feliz. Violência só vai gerar violência, o que não é bom para o bem-estar do animal ou dos tutores. Para saber mais sobre adestramento inteligente, acesse aqui!

Livros: confira as dicas de adestramento do Alexandre Rossi

Carol Gherardi / Stuart Miles (FreeDigitalPhotos.net)
Carol Gherardi / Stuart Miles (FreeDigitalPhotos.net)

Quer se aproximar do seu bichinho de estimação e manter com ele um bom relacionamento? Um primeiro passo é entender o comportamento dele e os fatores que podem influenciá-lo!

Além de palestras e cursos, você pode investir na leitura de artigos e livros que abordam o tema. Que tal?

Nesta seção Dicas, você encontra orientações sobre os mais variados comportamentos – da agressividade à ansiedade de separação. Já vasculhou os nossos textos?

Agora, se busca sugestões de livros, veja a lista de obras do Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, que separamos para você:

Adestramento Inteligente – Técnicas de adestramento e soluções de problemas de comportamento

O livro Adestramento Inteligente é um manual completo sobre como lidar com seu cão. As técnicas sugeridas por Alexandre permitem adestrar cães de qualquer raça, em qualquer idade, e de maneira divertida, sempre com respeito e carinho.

Cão de Família

Alexandre Rossi reúne neste livro dicas essenciais para quem tem ou deseja ter um cão integrado à família, seja ele filhote ou adulto. Ele traz informações sobre o comportamento, saúde, educação e bem-estar dos companheiros caninos.

Confira aqui mais dicas de livros.

Ansiedade de separação durante o Carnaval

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Photo credit: Apenas Imagens / Foter / CC BY

O feriadão de Carnaval está chegando e, apesar de muitos foliões não estarem com viagem programada, aparecem sempre aqueles convites para acompanhar blocos, participar de churrascos na casa de amigos e outras confraternizações.

Alguns donos de animais de estimação podem se sentir divididos com a situação, afinal, é só ameaçar sair de casa que o cão já entra em desespero, latindo bastante, destruindo objetos, entre outros comportamentos. Como agir diante da ansiedade de separação?

“Se o seu cão for ansioso demais, mudar a rotina dele pode piorar esse comportamento. O ideal é, antes de sair de casa, deixar brinquedos para que ele possa se entreter durante a sua ausência. Se possível, não altere a rotina de alimentação dele, pois isso pode deixá-lo ainda mais ansioso”, informa a adestradora da equipe Cão Cidadão, Tatiana Casari, que atende à região de Campinas.

Para cães que seguem a linha “destruidor e bagunceiro”, Tatiana também recomenda deixar o ambiente em que o pet vai ficar durante a sua ausência o mais seguro possível, colocando os objetos perigosos longe do alcance dele.

“Mantenha-o no lugar de costume e tente não deixá-lo ansioso, pois a ansiedade, muitas vezes, pode fazer com que ele destrua os objetos. Dê opções de brinquedos para ele roer e se divertir, e use produtos repelentes (encontrados em pet shops) nos móveis da casa para protegê-los do cão destruidor. Outra dica é sempre evitar fazer muita ‘festa’ nas chegadas e tornar as despedidas lamentosas nas partidas. Isso ajuda o cão a sentir menos ansiedade com a sua ausência, pois torna esses eventos mais naturais para ele”, indica.

Lembre-se: treinos de adestramento sempre ajudam os cães ansiosos e bagunceiros.

Dicas para proteger o filhote de acidentes

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Quem é que resiste a um filhotinho? Espertos, brincalhões e muito agitados, os filhotes exigem alguns cuidados dos tutores para evitar acidentes.

Muitos desses pequenos adoram brincar mordendo – há aqueles que gostam, inclusive, das mãos dos donos! O fato é que esse comportamento é bastante perigoso, se pensarmos nas tomadas, nos produtos de limpeza e mesmo em plantas que podem ser tóxicas a eles. Uma simples mordidinha pode gerar um sério acidente e prejudicar o bem-estar e a saúde dele!

Então, antes da chegada do pequeno na casa, o ideal é que o dono identifique possíveis fatores de risco: tomadas baixas podem ser tampadas ou trocadas, produtos químicos podem ser guardados em local de difícil acesso ao pet, objetos pontiagudos colocados longe do alcance dele etc.

Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, nem sempre é possível tirar todos os aparelhos eletrônicos ou fazer mudanças mais drásticas na casa, por isso, o recomendado é ficar de olho no bichinho quando ele estiver solto. “Supervisione o cão no início, para que ele não se machuque. Com o tempo, você vai conhecer melhor o comportamento dele e saberá o que poderá ou não deixar ao alcance dele. Têm animais que correm risco, inclusive, com os brinquedinhos. Eles podem engolir pedaços, o que é bastante perigoso”, explica. Aproveite a companhia do novo amigo em segurança!

O que é preciso fazer?

• Não deixe as tomadas destampadas.
• Coloque as plantas em um local onde o cão não consiga alcançar.
• Mantenha os produtos químicos (de limpeza) guardados e afastados do pet.
• Objetos pontudos ou que podem fazer mal ao animal também devem ficar fora do alcance dele.

Confira aqui outras dicas sobre filhotes.

Minha experiência: como o adestramento ajudou a Cheetara e o Homer

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Elcio Silva adotou a Cheetara, uma SRD, após ela ter sido atropelada. O irmão de sua amiga a resgatou e perguntou se ele gostaria de adotá-la. No começo ela ficou só, mas, após um ano, resolveu adotar outro cão para fazer companhia, pois achava que ela estava um pouco sozinha e precisava de um amigo para brincar. “Passei por uma feira de adoção do Centro de Zoonoses de Osasco, em uma praça perto de casa, e encontrei o Homer.”

Com o tempo, os pets começaram a apresentar alguns comportamentos que, segundo Elcio, precisavam de correção, por isso, foi atrás de ajuda. “Eles estavam bagunceiros, então, pesquisei na internet e achei o site da Cão Cidadão. Eu não conhecia a empresa, já tinha visto algumas coisas do Alexandre Rossi [o Dr. Pet], e aí fui verificar o método de adestramento e me interessei!” Em junho do ano passado, eles começaram o treinamento. “Liguei para a central de atendimento e me avisaram que a adestradora Joilva Duarte me atenderia”, diz. “Eu não tinha experiência com adestramento e os dois apresentavam alguns problemas comportamentais. O Homer era eufórico, porque ainda é filhote, e a Cheetara era muito bagunceira”, completou.

Melhora do comportamento

De acordo com Joilva Duarte, adestradora da equipe Cão Cidadão que atende Cheetara e Homer, os cãezinhos eram agitados. “A Cheetara era um pouco possessiva em relação ao Homer, mas após os treinos, eles tiveram uma melhora. Os dois passaram a obedecer muito mais, sem perder o encanto. Quando o Elcio dá algum comando, eles obedecem e respeitam os limites”, explica.

Para fazer os treinamentos, a adestradora começou com trabalhos individuais, apresentando comandos básicos de obediência e limite. “Depois disso, começamos a treiná-los juntos, ensinando principalmente a Cheetara a respeitar o espaço do Homer, para tornar a convivência mais tranquila entre eles”, completa Joilva. Elcio acompanhava as aulas, o que é muito importante. “O adestramento deve ser incorporado na família e no dia a dia”, indica.

Educação do pet: por que é importante?

O adestramento pode contribuir para tornar a relação da família com o pet mais feliz e equilibrada. “Os donos ficam muito animados ao perceberem que o seu bichinho consegue fazer alguns comandos e que é possível que ele obedeça sem precisar utilizar qualquer método agressivo”, conta Joilva. Para Elcio, o investimento na educação do pet é válido e importante. “Amplia o carinho e a convivência, além de melhorar a relação do cão com o tutor. Com carinho, eles conseguem aprender e entender o que queremos passar.”

Cachorro x carteiro: dicas para melhorar a relação entre eles

blog-autor-oliver-taguada-so   carteiro

A relação entre cães e carteiros é uma das mais comuns entre as que geram problemas para os tutores dos bichinhos. Embora muitas pessoas considerem que esse comportamento seja normal para proteção territorial, ele pode provocar graves acidentes também. E é nossa responsabilidade zelar para que nosso cão não machuque esses profissionais, nem qualquer outra pessoa.

Latir no portão para o carteiro pode ser um comportamento recompensador para o animal. Afinal, o carteiro chega para entregar as correspondências, o cão late e ele segue em direção às outras casas. Para o homem, ele apenas seguiu com seu trabalho. Para o cão, o carteiro foi embora porque ele latiu. Ou seja, latir passa a ser uma forma de afastar aquilo que o cão tem medo ou desconforto.

Veja, então, algumas dicas para ajudar a melhorar essa situação:

• Restringir o acesso ao portão nos horários em que o carteiro normalmente passa. Isso evita que, enquanto você faz os treinos indicados abaixo, seu cão seja recompensado.

• Sempre que o carteiro aparecer na frente do portão, dê um petisco que seu cão goste muito ou comece uma brincadeira que ele adore. Mas, antes que o animal comece a latir, para não recompensar o comportamento errado.

• Recompensas com um petisco gostoso também podem ser feitas durante os passeios, quando vocês virem um carteiro. Caso o carteiro esteja disposto, peça a ele jogar o petisco ao seu cão. Será uma associação agradável ao seu bichinho na presença dele.

• Outra possibilidade é pedir para amigos ou familiares virem até a frente da sua casa com a roupa parecida com a do carteiro: calça e boné azuis e camiseta amarela. Dessa forma, você poderá fazer os dois treinos anteriores com mais liberdade, sem atrapalhar o trabalho do carteiro. A pessoa com a roupa de carteiro pode chegar e jogar petiscos ou brinquedos pelo portão mesmo. E, quando seu cão for ficando mais tranquilo, poderá até entrar na casa e ficar brincando. A associação feita com pessoas usando aquela roupa será muito boa para o animal.

• Sempre é bom lembrar que a sociabilização de cães filhotes é essencial para evitar problemas comportamentais na vida do bichinho – e isso inclui o contato com o carteiro. Se o filhote for acostumado desde pequeno, maior é a chance de ele ficar tranquilo quando crescer.

Tente usar essas dicas para melhorar o comportamento do seu cão em relação aos carteiros. Ele ficará menos estressado e você fará a sua parte para evitar problemas e acidentes.

Se estiver difícil ou seu cão for muito agressivo, conte com a ajuda da Cão Cidadão!

Adestramento não funciona apenas com cães e gatos

Photo credit: Kabir Bakie / Foter / CC BY-SA
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Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão

Muitas pessoas, hoje, têm outros pets em casa e não imaginam que é possível também ensiná-los. Eles podem aprender desde o local correto das necessidades até comandos, como o “sentar” e o “ficar”.

Aves, roedores, répteis, peixes e animais exóticos estão convivendo com as famílias e também podem ter uma proximidade maior na rotina, participando de algumas atividades quando os donos têm controle e confiança no comportamento desses pets.

O treinamento funciona da mesma maneira com que fazemos com os cães ou gatos: utilizamos o reforço positivo, respeitando as necessidades de cada espécie. Então, quando usar um petisco, ele deve ser apropriado para a espécie. Fale sempre com o médico-veterinário, para saber o que pode ser oferecido ou não. Também utilizamos o clicker, que é um aparelhinho que faz um barulho característico e serve para marcar o comportamento.

Animais que vivem em zoológicos e que estão em alguma entidade de proteção também podem ser adestrados, para facilitar o acesso aos recintos e à manipulação segura deles – mas, principalmente, para melhorar a qualidade de vida em um ambiente controlado. Essas são algumas das coisas que o adestramento pode ajudar!

O mais importante em treinar outras espécies é entender e adaptar o treino, respeitando suas limitações, horários e costumes.

Gostaria de treinar seu pet, mas não sabe como? Então, busque um adestrador. Ele poderá te orientar e ajudar!

Fonte: PetShop Magazine

Dicas e cuidados básicos com filhotes

Photo credit: evocateur / Foter / CC BY-SA
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Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão.

A palavra-chave quando falamos em filhotes é paciência, afinal, os pequenos têm uma mudança enorme na rotina de tudo o que eles conheciam. Vão para um ambiente diferente, não conhecem as pessoas, os cheiros ou os sons. Por isso, é comum que alguns chorem à noite, façam as necessidades em qualquer canto, comportem-se de maneira errada, porém, cabe aos novos donos ensiná-los.

Sempre visite o canil antes de adquirir um filhote. Se você for adotar, também conheça o local onde o animal vive e, se possível, visite o filhote algumas vezes durante a fase em que ele precisa conviver com os irmãozinhos e a mãe.

Prepare a casa para receber esse filhote. Ele vai precisar de um espaço para água, comida, caminha e para o banheiro dele. O banheirinho, aliás, não deve ficar próximo de outros itens. O ideal é colocá-lo em mais de um local no início, para o pet fazer xixi.

Nunca dê bronca, caso escape um ‘xixizinho’ fora do jornal ou do tapete higiênico. Ensine o lugar correto antes e o recompense com um petisco e muitos elogios quando ele fizer no banheirinho.

Nas primeiras noites, permita que o filhote durma próximo de você para ele ficar mais ambientado ao novo lar. Para dormir, uma garrafa pet com água morna na caminha ajuda.

Só o deixe solto na casa com supervisão. Filhotes são curiosos e é preciso tomar muito cuidado com objetos que ele possa derrubar e se machucar, ou com um fio ligado na tomada que ele possa roer.

Acostume o seu filhote com as situações que ele vivenciará com bastante carinho e paciência, como o banho, passeios de carro, sons de aspirador de pó, secador, sempre com reforço positivo.

Não se esqueça da consulta com o veterinário. Nessa fase, o filhote precisa de vacinas, vermífugo e acompanhamento para saber se está tudo bem.

Procure ajuda também de um adestrador para auxiliá-lo nesse período.

Fonte: PetShop Magazine