O que levar em consideração ao adotar um cão para fazer companhia a outro

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Com a correria do dia a dia, muitos donos se sentem em dívida com os seus bichinhos de estimação. O medo de que eles se sintam sozinhos impulsiona diversos tutores a considerar a adoção de outro animal.

O problema é que muitas pessoas não pensam antes de tomar essa decisão e acabam se frustrando quando o novo cãozinho chega em casa e a amizade entre os dois acaba não aflorando, por diversos motivos.

É importante que os tutores tenham conhecimento de que os cães são, sim, animais que precisam de companhia. “Sabemos que os cães vivem em matilhas, uma sociedade bem organizada, com companhia o tempo todo”, explica o adestrador da Cão Cidadão, Tiago Mesquita. “Um cão que faz companhia ao outro de forma amistosa é sempre bem-vindo. Poderão passar o seu tempo se organizando socialmente com brincadeiras, diversões, aprendendo e enriquecendo ainda mais o ambiente.”

Adotar ou comprar outro bichinho para fazer companhia ao seu peludo é uma boa ideia, mas que deve ser executada com cuidado e atenção.

Para tomar essa decisão, é necessário considerar se é possível dar atenção aos dois cães. Ambos precisarão de muito amor, carinho, cuidados com a saúde, ração, banho, tosa etc. “Temos que observar se ele é o indivíduo certo para o seu estilo de vida e também verificar se o cãozinho poderá acompanhar o ritmo do outro que já está sob a sua tutela”, complementa Mesquita.

Apresentação

Depois de encontrar o seu mais novo amigão, é preciso preparar o seu outro peludo para a novidade. O momento da apresentação entre os dois animais é crítico e deve ser feito com cuidado, para evitar problemas.

“Diversas situações podem acontecer, como o dono forçar a apresentação de um cão que está com medo a outro mais agitado. Isso pode causar repulsa entre eles”, explica o adestrador. “Geralmente, algumas pessoas acabam se frustrando e cometem mais erros do que acertos nesse momento”, acrescenta.

Para evitar problemas, existe um ingrediente infalível: paciência. Cães estão sempre aprendendo, porém, alguns precisam de mais tempo do que outros.

Como escrito em outros artigos, a apresentação entre cães deve ser feita em um local neutro. Mas, por quê? Essa atitude faz com que o cão antigo não se sinta ameaçado e associe o novo cãozinho a coisas boas, como passeios e brincadeiras divertidas.

Um dos maiores erros que os tutores cometem é levar o novo cãozinho direto para casa, deixando-o livre para se aproximar do que já está ali há mais tempo.

Procure apresentá-los em uma praça ou em um parque, durante um passeio que o seu cachorro já goste. Deixe que eles se aproximem no tempo deles, respeitando os limites de cada um. “Uma associação positiva pode ser bem legal para que essa amizade flua de maneira correta”, enfatiza o adestrador.

Adestramento

Quando o adestramento é para dois cães, alguns ajustes precisam ser feitos. “A técnica em si não muda. O que muda é o plano de aula. O treinamento básico será aplicado para os dois e os problemas de comportamento serão tratados individualmente, melhorando a harmonia entre cães e donos”, comenta Mesquita.

Assim, quando for adotar outro cão, procure a ajuda de um profissional de comportamento animal, para que ele possa analisar a situação e encontrar a melhor maneira de realizar essa transição, mantendo os dois peludos seguros e respeitando o limite de cada um.

E lembre-se: a nossa companhia é insubstituível para os nossos cãezinhos. Organize-se para ficar com os seus amigos em momentos do dia.

Sociabilização: tudo o que você precisa saber

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Seu pet tem problemas para lidar com certas situações? Ele não aceita algumas pessoas e tem pavor de objetos específicos? Isso pode significar que a sociabilização dele não foi feita corretamente.

O sonho de todo tutor é ter um pet que seja tranquilo e sociável, que não tenha problemas com outros animais e que fique tranquilo quando pessoas diferentes aparecem em casa. Infelizmente, essa não é a realidade de todos os animais de estimação, porém, se a sociabilização for feita corretamente, tudo isso pode ser conquistado.

Além de contribuir com a convívio em família, uma boa sociabilização contribui para o bem-estar do seu cãozinho, pois ajuda a evitar problemas comportamentais, além de medos. O cão bem sociabilizado é mais feliz e saudável.

Como faço isso?

A fase mais importante da vida dos cães é entre o 2º e 3º meses de vida, pois é o momento em que eles estão descobrindo o mundo. É nessa fase que a sociabilização deve ser realizada, pois o peludo estará mais aberto a novidades, tornando o processo de apresentação ao mundo muito mais fácil e favorável.

Até os 50 dias de vida, é imprescindível que o animal fique com sua ninhada. Os primeiros meses da vida do cãozinho devem ser usados para que ele aprenda a “etiqueta canina” com a sua mãe e seus irmãos, ou seja, como comer, brincar, quando parar de brincar, morder sem machucar e assim por diante.

Esse processo é muito importante, pois é quando o filhote se acostuma com tudo o que ele terá que lidar durante a vida adulta: pessoas diferentes umas das outras, automóveis, outros animais.

Tudo o que for novo para o peludo deve ser associado a coisas boas, como petiscos, carinho e um brinquedo legal, para que o pet entenda que essas situações não apresentam perigo. Esses estímulos devem ser feitos gradualmente, para que ele possa se acostumar com calma, tudo no seu tempo.

É preciso lembrar que a sociabilização não garante que o animal não apresente problemas comportamentais no futuro. É fato que pets bem sociabilizados são menos propensos a desenvolver comportamentos agressivos, porém, a sociabilização não é uma garantia de que isso não vai acontecer.

Cães sociáveis têm uma qualidade de vida muito maior do que aqueles que não passaram por esse processo. Por isso, se planeja adotar um filhote, coloque a sociabilização como prioridade em sua lista de afazeres.

Procurar ajuda de um profissional de comportamento é fundamental para auxiliar nesse processo. Depois, é só curtir o seu peludinho! Boa sorte.

Peludos bagunceiros

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Existem diversos tipos de cães: os calmos, os brincalhões, os mais mal-humorados e os bagunceiros. Se o seu cãozinho é do tipo que curte tocar o terror em casa, preste muita atenção nas próximas dicas.

Apesar do que muitos pensam, os peludos mais “arteiros” não são assim porque gostam de ver o caos instalado. Esses animais podem se comportar dessa forma por diversos motivos, entre eles, por ansiedade, tédio ou até mesmo para chamar a atenção.

Os cães são bolinhas de pelo com energia estocada e nem sempre têm a possibilidade de gastar todo esse pique acumulado durante o dia, o que acaba fazendo com que eles saiam pela casa bagunçando. Cabe a você, tutor, disponibilizar atividades que ajudem o seu peludo a eliminar essa energia e mudar certos hábitos, para acabar com esse problema.

Evite broncas!

Uma das coisas que o pet mais gosta é de receber a atenção de seu dono. Se toda a vez que o pet fizer aquela zona você sair atrás dele para tentar recuperar algum objeto que ele pegou ou limpar a sujeira, o peludo entenderá que se fizer bagunça, ele vai conseguir sua atenção.

Isso acaba se tornando um incentivo para que ele volte a repetir essas ações, perpetuando o problema e causando mais dor de cabeça. Quando isso acontecer, ignore-o. Espere até que o pet esteja em outro cômodo para, só então, arrumar a bagunça e a sujeira. Assim, você retira o incentivo e ele entenderá que bagunça não o levará a nada.

Proporcione atividades divertidas!

Brincadeiras divertidas são uma forma de entreter o seu cãozinho, além de ajudá-lo a gastar toda aquela energia acumulada. Dessa forma, você eliminará dois problemas com uma cajadada só.

Use brinquedos interativos, que soltem petiscos ou que façam com que o animalzinho utilize os seus instintos. Isso se chama Enriquecimento Ambiental, uma ótima técnica para ajudar pets que sofrem com ansiedade de separação, estresse e precisam de uma vida mais saudável.

Uma boa dica: manuseie os brinquedos do seu pet antes de disponibilizá-los para que ele brinque. Assim, seu cheiro ficará nos objetos e ele se sentirá mais tranquilo e relaxado, ajudando com a ansiedade e eliminando o tédio ao mesmo tempo, pois será um incentivo a mais para que ele se interesse pelos novos atrativos.

Então, é só fazer pequenas mudanças para melhorar a qualidade de vida do seu animalzinho e eliminar a bagunça indesejada. Boa sorte!

Cinco curiosidades sobre o comportamento canino

https://www.flickr.com/photos/dave_see/8523607444/
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Apesar de sabermos muitas coisas sobre como funciona a cabeça dos cães, ainda existem diversos mistérios sobre o comportamento canino a serem desvendados. Muitas vezes, acreditamos que certas atitudes dos peludos significam algo em específico, porém, estamos muito enganados!

Nossos especialistas separaram algumas curiosidades sobre o comportamento canino para te ajudar no dia a dia com o seu amigão.

1. Toca

Para a maioria dos cães, os passeios de carro são incríveis. Os peludos amam estar dentro do automóvel e, por isso, ficam tão agitados todas as vezes que percebem que um passeio acontecerá.

Mas, por que será que eles gostam tanto? A resposta é simples: o carro é como uma toca do grupo, onde toda a família dele está sempre reunida. Andar de carro faz com que o seu cãozinho se sinta protegido e parte integrante do grupo. A voltinha de carro acaba se tornando um bônus!

Apesar disso, existe uma pequena parcela de cães que não gostam dessa experiência, simplesmente por associarem os automóveis a coisas ruins, como medo ou enjoo, por causa do movimento do carro.

2. Assento nobre

Ainda falando sobre os automóveis, os cães normalmente escolhem um “assento nobre” dentro do veículo. Geralmente, quando deixados sozinhos dentro do carro, os animais se dirigem ao assento do motorista, pois percebem que aquele é o lugar mais disputado do carro.

Esse assento também está impregnado com o cheiro das pessoas que ele mais gosta, odor que ajuda o pet a relaxar enquanto fica sozinho.

3. Lambidas de amor

Os cães têm mania de lamber o rosto das pessoas e, muitas delas, ainda pensam que essa é uma forma de demonstrar afeto. Mas, estão muito enganadas!

Ao contrário do mito, os peludos costumam dar lambidinhas no rosto dos seus tutores para descobrir o que eles comeram naquele dia.

Além disso, muitos outros comportamentos comuns dos cães são interpretados como forma de demonstração de afeto e não é bem assim. Na verdade, a conexão entre cães e os seus tutores se dá através do olhar. Nossos especialistas falaram mais sobre o assunto neste artigo.

4. Cães adivinhos

O senso comum entre os donos de animais é que os seus bichinhos são capazes de perceber quando eles estão tristes ou se sentindo mal. De acordo com um estudo publicado pelo jornal científico Biology Letters, isso pode ser verdade.

Falamos mais sobre o assunto neste artigo.

5. Cães que encaram

Você está em casa, fazendo alguma coisa e, de repente, o seu cachorro começa a te encarar, como se estivesse pronto para dizer alguma coisa. Isso já aconteceu com você?

Os peludos fazem isso como uma forma de demonstrar que esperam algo, seja uma função, comida, carinho, atenção ou brincadeira.

A observação é muito importante, pois é difícil perceber o que é exatamente que o seu pet quer de você. Alguns usam a tática de seguiremos  seus donos por todos os cantos, pois são controladores e querem ter certeza de que você estará por perto. Mas nem sempre é o caso das encaradas.

Por essas e outras, é muito fundamental prestar atenção aos sinais que o seu companheiro canino está passando, para que você saiba como lidar com as necessidades dele.

Escolha do método de adestramento

https://www.flickr.com/photos/ginnerobot/4469020090/
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Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

A maior missão, em termos de adestramento, é a integração do cão ou outro animal na sociedade de forma a oferecer a eles qualidade de vida, bem como ao seu tutor. Às vezes, nos deparamos com críticos a uma metodologia mista, que se baseia no reforço positivo, mas também permite os métodos aversivos.

Antes, vamos estabelecer o conceito de reforço positivo. Tecnicamente, reforço positivo é dar ao animal alguma coisa, como petiscos, carinho ou atenção, que aumente a ocorrência de um comportamento desejado. Por exemplo, se ele sentar, ganha um petisco. Os métodos aversivos, por sua vez, como borrifador de água ou chacoalhar uma lata com moedas, têm um estigma muito forte por si só, pois geram um desconforto ao animal na intenção de diminuir a probabilidade de ocorrer determinado comportamento, como, por exemplo, borrifar água caso o animal tente subir no sofá.

Agora, imaginemos um cão que se tornou bravo e que, devido a essa característica, as pessoas o confinam e ele passa a viver preso em um local específico e que, pelo medo de um ataque, sequer é levado para passear. A melhor maneira de melhorar esse comportamento seria a de mostrar a esse animal que a aproximação de um humano ou outro cão traz benefícios, como alimento e vida social. Nessa situação, existe o risco de lesão física, tanto para a pessoa, outros animais ou para o próprio cão, e não podemos permitir que isso aconteça. Por esses motivos, é importante que esse problema seja resolvido o quanto antes.

Aí vem a pergunta: não se deve utilizar um método aversivo, esperando que a situação se resolva sem que os envolvidos corram riscos? Usar uma bronca pode ser o método mais rápido para atingir o objetivo, no entanto, deve-se sempre levar em consideração o motivo pelo qual o animal está se comportando agressivamente. Devemos procurar descobrir a razão por trás desse comportamento e eliminá-la ou diminuir o desconforto do cão com a situação, até que já não pareça mais uma ameaça.

Outro ponto a ser considerado é a índole do animal, para aplicar a correção que melhor se encaixa com as suas características. Por exemplo, se o pet é agressivo por ser medroso, aplicar uma metodologia aversiva pode traumatizá-lo ainda mais e piorar a situação. Também é muito importante lembrar que o uso de qualquer tipo de metodologia deve ser feito muito às claras, sempre com a permissão do proprietário.

Sendo assim, procurar uma metodologia que seja eficiente e que corresponda às características do animal é fundamental para o sucesso do adestramento.

Fonte: Petz

Vilões do passeio

https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/
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Uma das grandes reclamações de donos de pets é o passeio diário. Muitos cães, por diversos motivos, acabam tornando esse momento em uma tortura: puxam a guia, brigam com outros animais, ficam agitados ou com medo.

Nesse tipo de situação, a tortura é dupla: tanto para o pet, que não consegue relaxar, quanto para o dono, que não gosta de ver o seu animalzinho sofrendo, sem aproveitar o que deveria ser um momento divertido e tranquilo.

Para tornar os passeios mais calmos e prazerosos para o seu peludo, separamos algumas dicas que podem te ajudar a evitar tais problemas.

1. Educação começa em casa

Não é recomendado ensinar ao pet o que ele pode ou não fazer durante os momentos de estresse. Portanto, ficar insistindo para que o peludo te obedeça na hora do ocorrido, quando ele está recebendo diversos estímulos, é nadar contra a correnteza.

Eduque o animal dentro da sua casa, para depois levá-lo para a rua. Todos os dias, faça-o usar a guia e a coleira. Mostre a ele como o passeio deve acontecer: posicione o seu cão ao seu lado, de forma que a guia esteja frouxa. Dê dois passinhos para frente e, se o pet te acompanhar com a guia frouxa, dê petiscos para que ele entenda que aquele comportamento está correto.

Faça isso indo da sala até a cozinha, da cozinha ao quarto, e assim por diante. Se ele ficar muito animado, retroceda. Essa atitude fará o seu cãozinho perceber que ele deve se manter ao seu lado todo o tempo.

2. Faça da coleira algo normal

Muitos animais, ao verem a coleira, já ficam “doidões” e querem sair correndo por aí. Mostre ao seu cachorro que o objeto é algo comum. Enquanto estiver realizando os treinos dentro de casa, use a coleira.

3. Horários corretos

Depois de realizados os passos anteriores, é hora de passar para a rua. Procure levar o animal em horários mais tranquilos, como, por exemplo, pela manhã ou à noite. Assim, você evita que ele tenha muitos estímulos ao mesmo tempo.

4. Frustração é sua melhor amiga

Se o pet começar a puxar a guia, tentando ir para algum lugar, pare na hora e não se mova. Coloque o braço ao lado do corpo, para que ele não consiga se mover nem um centímetro a mais do que o seu braço esticado. Assim, ele se frustrará, pois não conseguirá forçar você ir aonde ele quer com os puxões. Quando o cachorro afrouxar a guia, olhando de volta para você, volte a andar.

5. Elogios são importantes

Quando o peludo estiver andando ao seu lado, sem puxar a guia e tranquilo, elogie-o muito. Assim, ele associará o agrado ao comportamento correto e continuará a repeti-lo para ganhar a sua atenção, um carinho ou um petisco gostoso.

Depois de tudo isso, com paciência, insistência e muito amor e carinho, você e o seu amigão terão passeios muito divertidos e prazerosos para ambos. Boa sorte!

5 cuidados para escolher o hotel do pet

https://www.flickr.com/photos/potirons/15707897036/
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Feriados são feitos para descanso e diversão em família, o que inclui os pets. Porém, algumas vezes, não é possível levar o peludo nessas viagens.

É nesse momento que entra em ação o hotel para pets. Escolher um local para deixar o seu bichinho enquanto você viaja pode ser um tanto quanto estressante, afinal, todos queremos que nossos animais fiquem seguros e que sejam bem cuidados.

Nem sempre, os membros da família podem assumir a responsabilidade de cuidar do seu animalzinho. Contudo, os hotéis para animais estão aí para oferecer a eles conforto, alegria, segurança e cuidados especiais.

Porém, antes de escolher o local, é necessário tomar algumas providências, que te deixarão mais tranquilo na hora de deixar seu amigão curtir as férias dele. Confira as dicas abaixo:

1. Referências

Antes de escolher um hotel, converse com pessoas que já contrataram o serviço daquele estabelecimento. Experiências de clientes anteriores te ajudam a saber se o local é confiável e se o serviço é exatamente o que você procura.

2. Realiza uma visita

Antes da data da hospedagem, visite o local e veja se os cuidadores são capacitados, se o estabelecimento é limpo, se existe uma área coberta para os dias de chuva, se há a possibilidade de levar a ração que o seu cãozinho está acostumado a comer e se os cães ficam presos o dia todo ou se têm um local para passear e brincar durante a estadia.

3. Verifique as questões de segurança

Tenha certeza de que está deixando o seu cãozinho em um local sério e que tem todos os recursos para mantê-lo seguro e saudável. Verifique se existem veterinários disponíveis para atender os animais, caso algo aconteça, e tenha certeza de que o hotel solicita a carteira de vacinação dos pets hospedados.

4. Familiarize o seu cãozinho

Para ter certeza de que o seu peludo vai ficar completamente confortável no local, realize uma visita prévia ao hotel e permita que ele interaja com os cuidadores e animais da hospedagem. É indicado que ele fique hospedado durante um fim de semana, antes de viagem, para que se adapte e acostume ao novo ambiente.

5. Mantenha o pet confortável

Quando chegar a data de hospedagem, tenha certeza de que você está levando tudo o que o seu peludo vai precisar: ração, brinquedos que ele mais gosta, caminha, cobertor, potes de água e ração, assim como uma roupa sua, para que ele possa sentir seu cheiro e se sentir mais seguro e confortável.

Depois, é só curtir a viagem e deixar o seu peludo se divertindo com os outros cãezinhos. Bom feriado!

A primeira noite do filhote no lar

https://www.flickr.com/photos/clevergrrl/634689281/
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Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Receber um filhote em casa é muito legal. Seu cheiro, feições, atos. Tudo nos reporta à afetividade e zelo. Claro, se estamos interessados em não só termos um brinquedo, precisamos pensar nas condições físicas e emocionais que vamos proporcionar ao novo membro da família. Por isso, devemos pensar desde o início em como vamos recebê-lo.

Hoje, vamos falar sobre a primeira noite do filhotinho em nossas casas. Imagine você que o filhote foi retirado do seio maternal aos 45 dias de vida (o mínimo para que o animal tenha tido uma socialização com os seus irmãos e com mãe, pois a educação e a montagem psicológica se iniciam nessa relação) e se vê às mãos de pessoas, seres de outra espécie, ainda que amorosos. Então, o filhote é levado para a casa dos novos donos e ele não conhece o lugar. Pois bem, o que fazer para o filhote se adaptar a essa nova vida?

Ainda junto à mãe, procure se certificar de que o animal tem 45 dias de idade no mínimo. Peça ao dono da mãe que separe algum tecido e coloque junto à ninhada, para que você possa levar junto com o seu filhote.

Procure levar o filhote o mais cedo possível para casa. Não deixe para ir buscá-lo à noite. Chegue cedo em casa com ele e o deixe reconhecer o ambiente, brinque, alimente-o e passe o dia inteiro com ele, se possível, no local onde ele vai dormir (não pense em deixá-lo na garagem ao chegar à noite em casa e porque você não tem vizinhos por perto ele pode chorar à vontade, que ele vai acabará se cansando e dormindo). Certifique-se sobre a alimentação ele está recebendo e dê continuidade a ela.

Fizemos tudo isso e ainda assim o filhote pode passar a noite toda chorando na área onde ele deve permanecer ou no seu quarto, um local um pouco mais aconchegante para o pequeno. Isso pode ser um grande problema, ainda mais quando se mora em apartamento, onde podem surgir problemas com os vizinhos.

Não é uma situação insolúvel, ok? Isso é possível, mas, se não se deseja que o cachorro passe a morar no quarto com vocês, é preciso buscar uma adequação. O que será necessário é conduzir o bichinho gradativamente para a área definitiva.

Depois que ele estiver adaptado em uma caminha (claro, se você colocá-lo para dormir na sua cama, será mais um processo para se passar, mas é mais ou menos a mesma coisa em termos de deslocamento, no entanto, como adestradores não recomendamos esse tipo de comportamento, pois favorece ao desenvolvimento, em conjunto com muitas outras coisas, ao que chamamos de “ansiedade da separação”, motivo de outra discussão), desloque-a em direção ao local definitivo, levando-a de meio em meio metro, a princípio, para que ele não perceba uma mudança brusca. Depois que a caminha sair do quarto, os passos serão mais largos. Caso volte a chorar ou não queira ficar na caminha, regrida, volte 25 cm.

Claro, alguns vão ser mais resistentes e o processo pode demorar mais ou o deslocamento pode ser mais gradativo. Outros, por outro lado, nem sentirão a diferença e logo vão chegar ao local desejado, mas respeite a individualidade do seu filhote: não force, deixe acontecer. Incentivar o filhote a brincar e se alimentar no local definitivo também ajuda.

Finalmente, no local definitivo, lembre-se de que ele está apegado à família nesse ponto, então, deixe a caminha mais próxima possível de onde as pessoas costumam ficar e não nos fundos da casa.

Boa sorte!

Fonte: Petz.

O que levar em consideração ao adotar um gato?

https://www.flickr.com/photos/heydanielle/5224836147/
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A adoção é uma atitude muito nobre, afinal, existem diversos animais espalhados em abrigos, que precisam de um lar e de uma família que possa enchê-los de amor.

Apesar disso, a adoção deve ser bem pensada e planejada. Lembre-se de que você assumirá a responsabilidade pela vida de um animalzinho, e isso requer cuidados e atenção. Nesse artigo, reunimos dicas para te ajudar nesse processo.

Adoção

A primeira coisa que se deve ter em mente é o tipo de bichinho que se adapta melhor ao seu estilo de vida. Muitas pessoas, por ouvirem que gatos são mais fáceis de cuidar, adotam o bichano, mas esperam que ele tenha o comportamento e o temperamento de um cachorro.

“Cães e gatos são espécies com necessidades diferentes, apesar de muitas pessoas terem os dois animais dentro de casa. Portanto, adote um gato se quiser um gato e um cão se quiser um cão”, esclarece a adestradora da Cão Cidadão, Laraue Motta.

Gatos também têm raças ou não, assim como os cães. “Geralmente, os felinos sem raça definida têm uma personalidade que fica no meio termo. Não tão pacatos e nem tão ativos”, explica a adestradora. “O fato é que, ao adotar um animal, principalmente quando filhote, não é tão fácil prever qual será o seu temperamento. Mas, é sempre possível se adequar as suas necessidades e criar um ambiente rico e divertido para todos.”

Adultos X filhotes

Os gatos são, naturalmente, animais curiosos, que gostam de explorar ambientes novos e descobrir mais sobre cheiros e texturas. Ao adotar um filhotinho, o dono deve saber que o bichano está em fase de desenvolvimento, por isso, os momentos de exploração serão frequentes.

Os filhotinhos desmamam entre os 30 e 60 dia de vida. Após essa fase, já são mais independentes. “A fase mais intensa de socialização dos gatos acontece entre 3 semanas e 2 meses. Nesse período, é interessante manipular gentilmente os filhotes, apresentá-los ao maior número de pessoas e estímulos, e disponibilizar um ambiente rico para explorar.”

Quando se trata de gatos adultos, é mais fácil identificar os traços de sua personalidade.. “Muitas vezes, o peludo já passou por situações traumatizantes e apresenta um temperamento mais medroso, que requer um adotante paciente ou que aceite o desafio da conquista”, explica Laraue.

Precauções

Ao levar um gatinho para casa, seja ele filhote ou adulto, alguns cuidados devem ser tomados.

• Para ter certeza de que o seu novo amigo peludo está se sentindo seguro e confortável, separe um cantinho onde ele possa se alimentar, dormir e fazer as suas necessidades. Deixe-o se adaptar ao local.

• Não force interações. Apesar de serem curiosos, os gatos são muito mais reservados do que os cães e levam mais tempo para confiar e se aproximar das pessoas. Respeite esse tempo.

• Telar janelas, quintais e portões, impedir acesso a muros que possibilitem a saída e garantir a segurança do gatinho é imprescindível.

• Caixas sanitárias compatíveis com o tamanho do seu animalzinho também são indispensáveis.

• Ração de qualidade e superfícies de texturas diferentes, além de brinquedos, não podem faltar. Uma boa alimentação e entretenimento de qualidade para o seu gatinho são importantes para a felicidade dele.

Além de tudo isso, amor e carinho são indispensáveis. Com o tempo, o laço entre você e seu peludinho se tornará cada vez maior.

Cães são capazes de demonstrar afeto pelos donos?

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Os donos de animais de estimação tendem a identificar certas atitudes de seus bichinhos, como uma forma de demonstração de afeto e carinho. Mas, será que realmente os animais são capazes de tal conexão?

A adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Cassia Santos, explica que o convívio cotidiano com um cachorro é a principal forma de descobrir os diversos sinais de afeto que ele demonstra por seu dono.

“Eu não sou adepta a uma ‘linguagem universal do afeto canino’, mas, acredito, sim, em comportamentos e posturas que vão se desenvolvendo ao longo da convivência, e que acabam sendo sinais específicos da relação afetiva entre aquele cão e aquele humano”, diz.

Uma pesquisa conduzida pelo cientista americano Gregory Berns, que analisou as reações cerebrais dos cães a comandos dados pelos humanos, só reforça o que Cássia disse. Com exames de ressonância magnética, Berns estudou as atividades ocorridas no cérebro dos peludos, e obteve resultados que renderam o livro How Dogs Love Us.

Desde então, outras pesquisas foram realizadas e ainda estão sendo conduzidas sobre esse tema. Ainda há muito a se descobrir sobre as respostas cognitivas dos cães em relação ao vínculo com seus tutores. Já descobriu-se, por outro lado, que a conexão entre pets e os seus responsáveis possui similaridade com o elo entre uma mãe e um filho bebê.

Este estudo, citado pela revista Veja, explica que o simples fato de o pet olhar para o dono libera ocitocina no cérebro de ambos. Esse hormônio é responsável pela empatia, por isso foi apelidado de “hormônio do amor”. É o mesmo liberado no organismo das mães que amamentam seus bebês. Sendo assim, o cão olha para o seu tutor e o faz liberar a ocitocina. Imediatamente, o tutor é incentivado pelo hormônio a acariciar seu bichinho, fazendo com que surja nele essa mesma sensação de afeto e carinho.

Isso, então, se torna um ciclo vicioso de hormônio, o que aumenta a intensidade do vínculo que existe, sim, entre os animais e seus responsáveis.

Mesmo assim, a profissional da Cão Cidadão alerta. “É preciso muito cuidado ao antropomorfizar o comportamento dos cãezinhos. Ou seja, não se deve interpretá-los com a lógica de um humano. Um cachorro pode não ser muito fã de carinho e colo, mas, mesmo assim, demostra de outras maneiras o quanto gosta do seu dono, seguindo-o pela casa e estando sempre por perto, por exemplo”, afirma.

Para saber mais sobre esse curioso afeto, leia a matéria na íntegra.