Apresentação da franquia Cão Cidadão

franquia_internaQue tal poder trabalhar com animais?

Periodicamente, a Cão Cidadão seleciona novos franqueados para atuar com adestramento e consulta comportamental. Para entrar na equipe, não é necessário ter experiência prévia na área, basta se enquadrar no perfil desejado: ser responsável, dedicado e ter disposição para aprender!

Quer saber mais como funciona a franquia?

Então, participe do encontro que será realizado no dia 20 de outubro, às 20h, no hotel Mercure Apartments Excellence, em São Paulo. A entrada é gratuita!

Para se inscrever, basta preencher esse formulário.

Confira mais detalhes em Agenda.

Cães que reviram lixo: o que fazer?

revirar-lixo_internaO seu cão tem mania de revirar o lixo de casa? Você não pode deixar o saco separado em um canto que ele vai lá e destrói tudo? Então, você precisa saber que ele não faz isso por estar com fome. O que acontece é que os cães têm o olfato muito mais aguçado do que o do humano, o que faz com que eles se interessem pelos alimentos dispensados na lixeira.

Mas, é preciso ficar atento! Esse é um comportamento que pode trazer prejuízos para a saúde deles. Existem alimentos que são tóxicos aos animais, como a cebola e o chocolate e, se consumidos, podem trazer complicações. Os ossos de frango, por exemplo, também podem representar uma ameaça quando ingeridos, já que eles se partem em pequenos pedaços pontiagudos e podem lesionar a garganta dos cães.

Como melhorar esse comportamento? 

– O cesto de lixo pode ter uma tampa reforçada, que não se abra com tanta facilidade.
– Colocar o lixo em um local alto, de difícil acesso ao cachorro, também é uma boa saída.
Agora, se mesmo com essas dicas o cachorro conseguir abrir o cesto, você pode colocar na tampa uma latinha com algumas moedas. Assim, quando o cachorro levantá-la, a lata cairá, fazendo um barulho. Por esse desconforto, a tendência é que o cão não mexa mais no cesto.

Confira mais dicas em Artigos.

Sociabilização: por que é importante?

sociabilizacao_internaSabia que a sociabilização pode contribuir para o bem-estar do seu cãozinho? Sim, pode! Muitas pessoas não fazem ideia de como um cão sociabilizado pode ser feliz e educado. Com uma boa sociabilização, o seu pet pode se tornar amigável, sociável e fácil de conviver.

Quando começar?

A fase mais importante para fazer a sociabilização do amigão é entre o 2° e o 3° mês de vida, pois é nesse curto período que o cão estará mais aberto as novidades e deverá ser exposto de forma positiva e gradual aos diferentes estímulos. É importante que ele conheça uma grande quantidade de pessoas, animais, objetos e barulhos, mas sempre associados a situações boas e agradáveis. 

Cães que começam a ser sociabilizados após os três meses de idade podem ter dificuldades de lidar com as diversas situações, mas aos poucos, e com paciência, a sociabilização trará resultados benéficos à qualidade de vida dele. 

Mas, lembre-se: infelizmente, a sociabilização não é garantia de que o pet nunca apresentará problemas de comportamento. Genética, aprendizado, traumas e outras situações que, muitas vezes fogem ao controle do dono, podem influenciar o comportamento do cão. 

Confira mais informações em Artigos.

Conheça os serviços da Cão Cidadão

conhecendo-servicos_internaA Cão Cidadão é uma empresa especializada em consultas de comportamento e adestramento em domicílio, cuja missão é melhorar a integração do cão na família e na sociedade através da educação, zelando pelo bem-estar de todos.

Adestramento em domicílio 

O adestramento em domicílio ensina comandos, determina limites e ainda ajuda a resolver problemas comportamentais, como xixi no lugar errado, latidos em excesso, entre outros. Além de contribuir para a inibição de comportamentos indesejados relacionados ao ambiente onde o animal vive, o adestramento em domicílio também ensina cães a não puxarem a guia durante o passeio, por exemplo. 

Consulta comportamental 

É feita à distância ou presencialmente, na casa da família. É indicada para resolver distúrbios de comportamento do animal, como agressividade, latidos em excesso, necessidades no local errado, comportamento compulsivo, ansiedade de separação e destruição. Após uma avaliação, é criada uma estratégia para solucionar o problema. A maioria dos casos é resolvida com mudanças comportamentais. O treinamento do animal já começa a ser feito pelo especialista na própria consulta.

Confira mais informações em Serviços.

Cão Cidadão marca presença na 1° SP Dog Run

dog-run_internaO especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, participará no próximo domingo, 21 de setembro, a partir das 7h30, da 1° SP Dog Run, que acontecerá no estacionamento do shopping SP Market, em São Paulo.

No evento, além de participar da corrida, o especialista fará uma palestra sobre “Como incluir os pets no nosso dia a dia e os benefícios de se fazer isso”. Ele também entregará os prêmios aos vencedores da competição.

Leve o seu cãozinho para correr com você. Inscreva-se e participe!

Confira mais informações em Agenda.

Idade ideal para começar o adestramento

idade-ideal_internaOs cães podem aprender em qualquer idade, porém, a orientação é que os donos iniciem um trabalho de adestramento básico com o cão assim que ele chegar ao novo lar, independentemente da idade.

Filhotes que saem da ninhada com 60 dias já devem começar a serem adestrados na nova casa, pois, assim, as chances de desenvolverem maus hábitos ou problemas de comportamento serão mínimas.

Usando o petisco 

O filhote tem o apetite muito bom e costuma ser mais guloso do que os cães adultos. Por isso, utilize o adestramento por reforço positivo! Aproveite a própria ração do filhote para recompensar os comportamentos desejados e a obediência aos comandos. Caso o cão não se interesse só pela ração, use petiscos para treiná-lo. 

Obediência

Os cães que aprendem cedo a obedecer e a respeitar limites dificilmente se tornam agressivos com seus donos quando contrariados, ao contrário de cães dominantes, que não tiveram uma boa educação.

Confira mais dicas e informações em Artigos.

Apresentação de Franquia da Cão Cidadão: inscrições abertas!

apresentacao-franquia_internaJá pensou em poder trabalhar com animais?

A equipe da Cão Cidadão realizará, no dia 20 de outubro, às 20h, a apresentação do seu  sistema de franquia, no Hotel Mercure Apartments Excellence, em São Paulo. 

Periodicamente, um processo seletivo é realizado para a escolha de novos franqueados para trabalhar com adestramento e consultas de comportamento animal. Não é necessário ter experiência anterior na área.

Como se inscrever?

Para participar, é simples. Basta fazer a inscrição gratuitamente por meio  desse formulário. Caso surja alguma dúvida, entre em contato conosco pelos telefones 11 3571.8138 ou 7814-2633.

Confira mais informações em Agenda. 

Você sabe o que é controle inibitório?

site_gecPor Juliana Sant’Ana

Quem nunca agiu impulsivamente levante a mão, por favor! É muito provável que todos nós já tenhamos enfrentado situações que nos fizeram perder a razão, que causaram atitudes impensadas (boas ou ruins). Diante de um grande estímulo, precisamos de muito autocontrole para analisar friamente a situação, conter nossas atitudes impulsivas e aguardar o momento ideal para agirmos com precisão, mas para que de fato serve esse controle? Será que os animais também conseguem agir assim “racionalmente”? Há vantagens em inibir um comportamento impulsivo?

O autocontrole

As pessoas com melhor autocontrole são as mais bem-sucedidas na vida, exibem comportamentos mais colaborativos e são melhores na resolução de problemas. O autocontrole é frequentemente avaliado em estudos como a capacidade de atrasar a gratificação, o que significa rejeitar uma premiação imediata em troca de uma recompensa tardia, porém melhor. No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, o psicólogo Walter Mischel avaliou o autocontrole em crianças com o famoso Experimento do Marshmallow, que gerou diversos vídeos engraçados como este aqui.

E no caso dos animais?

Para um predador de perseguição, por exemplo, é mais vantajoso conter o impulso de perseguir todos os animais que vê e, em vez disso, esperar, observar, selecionar a presa, considerar diversos fatores para somente depois tomar uma decisão, ou seja, inibir uma ação imediata favorecendo um comportamento alternativo mais vantajoso. Isso é o que chamamos na literatura de “controle inibitório”.

Quando falamos dos cães, por conta de sua estreita relação com os humanos, eles são capazes de inibir suas próprias preferências e fazer escolhas contraproducentes em benefício de seus tutores. Pelo menos é o que afirma um estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria, que avaliou a capacidade de controle inibitório natural dos cães.

O estudo

Baseados em pesquisas prévias sobre autocontrole em humanos, os cientistas observaram o comportamento de 16 cães, colocando-os individualmente em um recinto onde havia uma cortina que escondia tanto o experimentador quanto o tutor. Pela cortina, eles introduziam dois potes: um com um alimento menos preferido e outro com uma recompensa mais valiosa para o animal. O teste de preferência havia sido feito previamente com todos os cães.

Os cachorros tinham a oportunidade de aceitar essa recompensa de menor valor em qualquer momento, já que o primeiro pote permaneceu à disposição durante todo o teste, mas não conseguiam alcançar o alimento mais gostoso. Se eles não comessem o primeiro petisco, o segundo pote contendo a recompensa de alto valor era oferecido. Os pesquisadores avaliaram também quais fatores poderiam afetar a capacidade dos cães para tolerar atrasos maiores: receber uma recompensa de melhor qualidade ou receber a mesma recompensa, porém em maior quantidade.

gechttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5341119/

Os resultados

Os cães mostraram uma baixa tolerância para atrasos em nível de grupo, já que metade dos animais esperaram no máximo 10 segundos na condição de qualidade e 2 segundos na condição de quantidade. No entanto, alguns cães conseguiram esperar até 140 segundos para obter uma recompensa melhor em ambas as condições, enquanto um cão excepcional conseguiu tolerar um atraso de 15 minutos, revelando, assim, uma enorme variação individual em sua capacidade de esperar por uma recompensa mais valorizada.

Então…

Segundo os pesquisadores, os animais conseguem tolerar atrasos maiores quando a recompensa subsequente é de melhor qualidade e têm mais problemas para aguardar recompensas de maior quantidade. Para nós adestradores, isso poderia significar que, ao treinarmos o comando “fica”, por exemplo, vale muito mais melhorar a qualidade do alimento que utilizamos como recompensa que entregar ao cachorro uma grande quantidade do mesmo reforço que usamos para ensinar outros comandos. Da mesma forma, podemos ensinar aos tutores que, em exercícios de limite de porta, é muito mais vantajoso para o cachorro poder atravessar aquela porta após obedecer o comando que receber uma chuva de petiscos ao final.

Referências

BRUCKS, Désirée et al. Reward type and behavioural patterns predict dogs’ success in a delay of gratification paradigm. Scientific Reports, v. 7, 2017.

EXPERIMENTO DO MARSHMALLOW. In WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. Wikimedia, 2017. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_do_marshmallow>. Acesso em: 15 set. 2017.

MENSAGENS VISUAIS. The Marshmallow Test (legendado). YouTube, 7 ago. 2010. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=77XIyD0YTqU>. Acesso em: 15 set. 2017.