Estou pensando em ter um gato. Por onde começo?

Photo credit: ^Joe / Photo / CC BY
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Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Na verdade, a resposta a esta pergunta começa antes mesmo da chegada do gatinho! Sim, pois há algumas providências que podem ser tomadas antes de trazê-lo, que serão garantia de segurança e tranquilidade para todos.

Telas nas janelas

A primeira medida diz respeito a instalar telas em todas as janelas, varandas e vitrôs do apartamento – mesmo que você more no primeiro andar! Isso porque, curiosos e exploradores por natureza, não é incomum ouvir histórias de gatos que caíram de janelas de apartamentos.

Essa medida visa, portanto, garantir a segurança total do gato para tomar sol ou se divertir observando o mundo lá fora. Também evita visitas (talvez indesejadas) ao vizinho.

Ambientação

Outra boa sugestão é separar um cômodo da casa para que o gato fique nos primeiros dias. Gatos levam certo tempo para se adaptarem totalmente a um local novo. Eles precisam estar totalmente seguros de que não correm nenhum tipo de risco para, somente então, voltarem ao seu estado comportamental normal, quando passam a explorar novos ambientes.

É justamente para facilitar essa adaptação que o ideal é deixá-lo somente em um quarto no início. Ali também devem ser colocados potes de água e comida, cama, caixas de areia (em local oposto à caminha e vasilhas, pois gatos não gostam de fazer suas necessidades próximo ao local onde comem e dormem) e brinquedos divertidos.

Quando se trata da adoção de um gato adulto, o ideal é que sejam levados objetos com os quais ele já estava acostumado no antigo lar, para que ele possa ter essas referências na nova casa. Pode ser que a exploração total desse ambiente leve dias, mas é preciso deixar o gato à vontade para fazê-la em seu ritmo.

No começo, ele poderá até se manter escondido. Mas a tendência é que, após constatar que não há predadores e existem locais seguros (e altos!) para servirem de “refúgio”, ele fique mais curioso e independente. Somente quando o gato estiver comendo e fazendo as necessidades normalmente nesse cômodo é que se deve liberá-lo para explorar os demais ambientes da casa. Tudo sempre com calma, sem pressa, para dar ao bichano a segurança e a confiança que ele necessita.

Alimentação

Gatos costumam ser bastante seletivos no quesito alimentação e, quando submetidos a situações estressantes, costumam perder o apetite, podendo ficar longos períodos sem se alimentarem, o que não é nada bom para a saúde.

Assim, com a chegada de um gato adulto, vale deixar a alimentação mais gostosa, acrescentando ingredientes mais saborosos, o que proporcionará, inclusive, boas associações com o novo ambiente.

Associações positivas

Neste quesito, para que a chegada ao lar seja feita da forma mais tranquila para o gato, é importante sempre fazê-lo associar elementos da nova casa a consequências divertidas e prazerosas.

O mesmo vale para os membros da família que passarão a conviver com ele! É importante não forçar contatos físicos ou situações assustadoras para ele. Por exemplo: se há um gato novo em casa e é de conhecimento que um profissional precisará consertar uma pia, por exemplo, é bom deixar o novo habitante seguro em um quarto, para que ele não associe o local e as pessoas com sustos e barulhos imprevisíveis.

Esse ambiente deve estar repleto de coisas que ele goste de fazer, bem como esconderijos (casinhas, caixas etc.), caso ele prefira se manter quietinho. Com essas medidas simples, é possível garantir que a chegada do gato ao novo lar seja tranquila e se torne o início de um relacionamento repleto de boas lembranças!

Fonte: BitCão. 

Erros comuns de adestramento: o que fazer?

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Photo credit: CRYROLFE / Foter / CC BY

Você sabia que utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, é possível realizar o adestramento de cães, gatos e demais pets?

Sim, e essa prática pode ser fácil e divertida, mas exige persistência, paciência e carinho, além de respeito ao tempo e ao espaço do seu pet. Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um bichinho de estimação para obediência geral.

Algumas condutas do dono também podem influenciar, sim, o animal. Mas, isso não significa que os proprietários sejam os únicos “culpados” pelo cachorro estar agindo de determinada forma, mas é fundamental que eles participem do processo de treinamento e da mudança comportamental!

Separamos alguns erros comuns de adestramento, como forma de esclarecer os mitos e as verdades sobre o tema!

Idade para começar o treino

Os filhotes aprendem rápido, tanto as coisas boas, como as erradas. Por isso, esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educá-lo é perder um tempo muito precioso. Isso porque, com 45 ou 60 dias, eles já estão aptos a aprender novas coisas. Quanto mais cedo eles começarem a aprender, melhor!

Broncas desnecessárias

Ficar dando bronca toda hora no pet é errado. Opte por reforçar os comportamentos que você considera corretos! Por exemplo, estimule o pet a brincar com a bolinha, a ficar na caminha dele e, quando ele o fizer por conta própria, dê bastante carinho, brinque com ele e recompense!

Falar várias vezes o comando

Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome “Senta! Senta, Totó! Totó, senta agora!!”, pois isso confunde o cão. Lembre-se de que o animal não entende nossa língua! Portanto, use um petisco para induzi-lo na posição desejada – sentado, deitado, girando etc.

Utilizar violência

O adestramento de cães tem que ser agradável, tanto para o animal, quanto para o dono. Se utilizarmos violência ou força, além de não estarmos ensinando nada para ele, ainda vamos estimular que o pet aja com violência e agressividade, provocando ainda mais problemas de comportamento. Agora, com essas dicas você já sabe o que deve e não fazer durante o treinamento do seu pet. Boa sorte!

Cuidados com os cães idosos

Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY
Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY

Por Malu Araújo, é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Os cães idosos começam a apresentar algumas mudanças físicas e comportamentais. Os pelos podem ficar mais branquinhos, assim como os nossos ficam grisalhos. Existe relato também da diminuição da audição, olfato e visão. Procure não mudar os grandes objetos da casa com frequência, como sofás e cadeiras.

Algumas raças podem desenvolver problemas nas articulações e terem sua mobilidade reduzida, por isso, é preciso diminuir o ritmo das caminhadas, reduzir o tempo do passeio, mas não mudar a rotina do cãozinho de uma hora para outra, pois eles precisam se exercitar.

Evite passeios nos horários de mais calor e as longas viagens de carro devem ter mais paradas, para que o pet possa fazer as necessidades e descansar. Em alguns casos, escadas devem ser evitadas. Sempre explique a situação ao veterinário e siga as orientações.

Os dentes também exigem uma atenção especial. Consultas com um especialista, exames e a escovação devem entrar na rotina. A ração, em muitos casos, também deve ser trocada para adequar a idade e suprir as novas necessidades nutricionais do animal.

O pet pode começar a ter algum “acidente” relacionado ao controle do xixi, a incontinência urinária, e isso não significa que ele tenha desaprendido o local correto das necessidades, mas que ele não consegue controlar.

Alguns podem fazer uma pequena quantidade de xixi enquanto dormem, quando é recomendando levar ao médico-veterinário, para o início do tratamento.

Cães mais velhos podem mudar de comportamento também e ter atitudes diferentes, como agressividade, alguns distúrbios durante o sono, ansiedade de separação, medo e vocalização. Evite mudar a rotina do pet bruscamente, e não dê broncas nele sem entender o motivo dessa mudança de comportamento. Conte com o auxílio do médico veterinário e de um profissional especialista em comportamento para entender e tratar da melhor forma possível essas mudanças.

Os cães aprendem em qualquer fase da vida, e qualquer mudança de comportamento ou clínica pode ser tratada para melhorar a convivência. Com paciência e muito carinho, vocês terão muitas histórias e cumplicidades.

Fonte: PetShop Magazine

Preparando o gato para a mudança

Photo credit: protohiro / Source / CC BY
Photo credit: protohiro / Source / CC BY

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Você e sua família vão se mudar para uma casa nova e, claro, o gato vai junto. Como proceder para que o animal fique o menos estressado possível com a mudança?

Mesmo com todas as precauções, é natural que seu felino se sinta desconfortável no início. Porém, com alguns cuidados simples, é possível diminuir o estresse até que ele esteja à vontade no novo ambiente.

Gatos gostam de lugares altos e com pouco movimento. Caso ele prefira ficar dentro de algum armário, deixe-o. Entenda que lá é o local que ele escolheu e que, aos poucos, principalmente durante à noite, ele conseguirá explorar o território.

Coloque a caminha e brinquedos bem perto do local que ele tiver escolhido. Apenas quando você sentir que ele está mais adaptado, coloque os objetos no lugar definitivo.

Florais e feromônios sintéticos, vendidos em pet shop, também podem auxiliar no processo de adaptação. Tenha paciência e lembre-se de que é preciso tempo para que seu amigo esteja completamente à vontade em seu novo lar.

Fonte: Petz.

Fique por dentro de tudo o que rola na agenda de maio da Cão Cidadão

agendaMaio chegou e com ele a agenda da Cão Cidadão repleta de eventos!

Neste mês você poderá participar de palestras e aulas comportamentais gratuitas e também do curso de Adestramento Inteligente em SP e da apresentação de franquia da Cão Cidadão.

Confira os nosso eventos

Aula gratuita

No dia 16 de maio, às 17h, a equipe de adestradores da Cão Cidadão realizarão uma aula comportamental sobre comandos básicos, na Pet Center Marginal, em São Paulo. O evento é gratuito e para participar não é necessário fazer inscrição.

Palestra gratuita

Nos dias 9, 23 e 30 de maio, às 17h, a equipe de adestradores da Cão Cidadão realizarão palestras gratuitas sobre ansiedade de separação, problemas alimentares e filhotes, na Pet Center Marginal, em São Paulo. Não é necessário fazer a inscrição para participar.

Apresentação de Franquia

Se a sua vontade é empreender e, ainda, trabalhar com os animais, então, essa pode ser uma boa oportunidade! No dia de 11 de maio, às 20h, a Cão Cidadão fará a sua apresentação de franquia, no Anfiteatro Altino Antunes (Faculdade de Medicina Veterinária da USP), em SP. Faça sua inscrição gratuitamente e venha participar de nossa equipe!

Curso de Adestramento Inteligente

Se a sua vontade é aprender um pouco mais sobre o comportamento animal, você deve participar do Curso de Adestramento Inteligente, que será ministrado pela adestradora e consultora comportamental, Patrícia Patatula, junto com a equipe da Cão Cidadão, no dia 16 de maio, das 9h às 18h, na DogCaffè, em São Paulo. Se inscreva e venha participar!

Confira mais informações em agenda.

Alexandre Rossi faz palestra no shopping Market Place

ale_market_placeNesta quinta, 30 de abril, às 19h, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, fará uma palestra sobre comportamento animal na livraria Cultura do Shopping Market Place, em São Paulo.

A fiel companheira, Estopinha, e o Barthô também estarão presentes!

Ao final do encontro, os participantes vão poder participar de uma sessão fotográfica com o trio. As imagens serão posteriormente disponibilizadas aqui, para o download.

O evento é gratuito. Participe!

Confira mais informações em Eventos.

Bastidores do caso Chébi – Desafio Pet

desafio-pet-bastidoresGostou do caso do Desafio Pet de hoje?

Chébi é um Jack Russel Terrier de quatro anos, que começou a ser adestrado na França, com métodos tradicionais, que não eram baseados em reforço positivo.

Com o tempo, ele começou a demonstrar agressividade com estranhos. A sua dona, que é descendente de húngaros, contou que o comportamento do cão foi se agravando ao ponto de ele morder pessoas que simplesmente passavam pela frente dele.

“Ele mordeu a minha amiga Cristina, que recebeu 10 pontos no pé. Também teve um senhor na praia do Rio de Janeiro. Ele mordeu as duas pernas dele. Eu fiquei em uma situação muito desagradável – comprei remédio e diversos curativos para ele. Veio bombeiro e polícia”, lembra.

Quando alguém pedia algum comando ao Chébi, então, era o suficiente para ele rosnar. Será que ele dava a pata? Essas palavrinhas já eram suficientes para ele atacar.

Como o programa apresentou, com muito carinho, paciência e reforço positivo, foi possível mostrar ao Chébi que o comportamento que vinha tendo era inadequado. Alexandre e a equipe Cão Cidadão ajudaram a família a ter um controle maior sobre o animal, ele também está aceitando melhor os comandos – inclusive o “dar a pata”.

É importante lembrar que quando se está diante de um cão agressivo, a recomendação é sempre ter cuidado e agir com precaução. Quer compreender melhor a agressividade? Na nossa seção de Dicas, você encontra alguns textos a respeito!

Bastidores

Está curioso para saber sobre os bastidores do caso Chébi? Preparamos um vídeo com alguns trechos do treinamento. Confira!

Chébi: novo caso do Desafio Pet

desafio-pet-save-the-date Neste domingo, 26 de abril, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e a equipe de adestradores da Cão Cidadão vão apresentar o caso de Chébi, um Jack Russel Terrier bastante agressivo, no quadro do Desafio Pet, no Programa da Eliana (SBT).

Chébi, hoje com quatro anos, foi adestrado na França com métodos tradicionais, que não utilizavam o reforço positivo. Com o tempo, o cão começou a manifestar comportamentos agressivos ao receber comandos. Ele também não interage muito bem com estranhos: além de rosnar, Chébi tem partido para o ataque muitas vezes.

A família buscou ajuda porque pretende se mudar para a Hungria e não conseguirá levá-lo se ele mantiver esse comportamento.

Ficou curioso?

Não perca o desfecho dessa história neste domingo, 26 de abril, a partir das 15h, no Programa Eliana (SBT). O Alexandre estará ao vivo no palco da atração!

Para aguçar a sua curiosidade, confira o vídeo que preparamos sobre o caso:

Kit viagem: o que não pode faltar

Photo credit: rabiem22 / Foter / CC BY
Photo credit: rabiem22 / Foter / CC BY

O feriado está chegando e muitos donos vão viajar. Alguns deixam o pet com parentes, amigos ou até mesmo em hotéis para cães. Outros costumam levar o bichinho junto, para curtir com a família.

Mas, na hora da viagem, algumas dúvidas podem surgir: como fazer para transportar o animal em segurança? Quais são os itens que devo levar na mala do pet?

Se esse é o seu caso, separamos algumas dicas que podem ajudá-lo a ter uma viagem tranquila e feliz ao lado do amigo!

Itens que não podem faltar

Prepare também uma mala para seu cão. Além da água, ração e caminha, você pode incluir os brinquedos, a carteirinha de vacinação e sacolinhas para recolher as fezes. Sempre mantenha o seu animal com identificação e também na guia.

Transporte

Mantenha sempre o seu cãozinho preso por um cinto de segurança, próprio para cães, ou confortavelmente instalado em uma caixa de transporte. Dica importante: nunca deixe o seu pet solto dentro do carro, pois isso pode causar acidentes, tanto para você como para o bicho.

Paradas

Não se esqueça de fazer paradas estratégicas para não cansar o pet. Uma dica é realizá-las a cada duas horas, para que o cão fique confortável. Assim, ele poderá se aliviar, esticar um pouco as perninhas e beber água. Se estiver muito quente, em cada parada, vale molhar uma toalha em água fria, para refrescar o cão dentro do carro.

Boa viagem!

Problemas compulsivos é tema de palestra da Cão Cidadão

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Photo credit: kmac989 / Foter / CC BY

A compulsão é um distúrbio que leva o animal a repetir determinado comportamento diversas vezes ao longo do dia, sem que haja algum motivo aparente.

Ele pode perseguir a própria cauda, latir sem parar, arrancar parte da pelagem e morder as patinhas até machucar, por exemplo.

Esse problema pode ser identificado em qualquer bicho de estimação e pode acontecer por diversos motivos, porém, o mais provável é que o pet esteja entediado.

Se esse é o caso do seu animal, que tal participar de uma palestra sobre o tema? Neste sábado, 18 de abril, a equipe de adestradores da Cão Cidadão vai fazer uma apresentação e esclarecer dúvidas sobre a compulsão às 17h, na Pet Center Marginal, em São Paulo (SP).

A entrada é gratuita. Para participar, não é necessário se inscrever previamente. Basta apenas chegar no horário marcado.

Participe e esclareça as suas dúvidas!

Confira as informações em Agenda.