Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.
Apesar de ser uma das maiores reclamações de quem acaba de adotar ou comprar um cão, não é nada complicado ensinar o mascote a fazer xixi no lugar certo. Basta ter um pouco de paciência e persistência. Eis algumas regras básicas para lidar com o problema:
– Cães preferem lugares mais calmos e longe do comedouro. Por isso, evite colocar o “banheiro” dele em áreas de grande circulação ou onde haja muitos objetos.
– Caso a casa seja muito grande, é necessário restringir o espaço por onde o cão circula, até que ele tenha aprendido a fazer xixi no lugar certo.
– Coloque o cão perto do local toda vez que perceber que ele está sem urinar há algum tempo ou logo após as refeições. Brinque com ele nesse lugar durante um tempo. Fez xixi? No lugar certo? Recompense-o. No lugar errado? Não dê bronca. Insista!
– Leve-o sempre ao local escolhido para ser seu “banheiro. Aos poucos, ele entenderá que lá é o local correto de fazer as necessidades.
Mesmo com muito treinamento, é natural que ele erre muitas vezes até aprender. Tenha paciência e persista. Com o tempo, os erros irão diminuir. Boa sorte!
O Desafio Pet deste domingo, 21 de junho, apresentou o caso da ex-BBB Vanessa Mesquita, que sofria com os problemas comportamentais de seus 13 cães.
O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, foi chamado para ajudá-la e convocou um “exército” de adestradores da Cão Cidadão, para melhorar o relacionamento da família com os animais.
Como foi o treinamento?
Os cães não tinham uma convivência harmoniosa: alguns brigavam entre si, outros faziam xixi no lugar errado, havia ainda um pit bull com ansiedade de separação.
Então, para ajudar a Vanessa e seus 13 cães, a primeira estratégia utilizada foi separá-los por grupos de afinidade, e colocar portões para delimitar os ambientes de cada bando.
Cada um dos grupos ficou sob a responsabilidade de um especialista da Cão Cidadão. Eles educaram os animais para não apenas agirem de outra forma, como também para respeitarem o limite de espaço designado para eles.
Houve também um trabalho de reeducação alimentar, no qual a água e a comida foram dispostas em locais estratégicos, para ensiná-los que teriam horários certos para comer.
Pouco a pouco, os cães foram sendo colocados no mesmo ambiente e à medida que reagiam bem a cada nova situação, eles eram recompensados (uso do reforço positivo).
No vídeo abaixo, você pode ver os bastidores do caso e fazer um comparativo do antes e depois:
Perdeu o Desafio Pet? Veja aqui o quadro exibido pelo Programa Eliana (SBT)!
Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.
Cães e gatos podem ser amigos, sim! Mas antes é preciso se lembrar da sociabilização. Tanto o cão, como o gato, durante a sua infância (entre o segundo e terceiro mês), têm uma fase importante e crucial para o resto da vida deles.
Nesse período, seu bichinho precisa entrar em contato com pessoas diversas, crianças, idosos, raças, animais de espécies diferentes, objetos, como aspirador de pó, cadeira de roda, entre outros.
Porém, existe um problema: essa fase também coincide com a da vacinação e, como sabemos, o animal ainda não está imune completamente. Por isso, o permita conviver com outros animais que você conheça a procedência. Essa iniciativa é crucial para que seu pet não estranhe outros cães, gatos, aves e outros.
Acertando no começo, pode ter certeza de que você não terá problema algum quando seu amigo cruzar com outro animal de espécie diferente.
Neste domingo, 21 de junho, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, fará uma palestra comportamental na Petz do Morumbi, em São Paulo. O evento, que é gratuito, terá início às 13h.
Para participar, não é necessário se inscrever previamente. Basta chegar no horário programado!
Anote as suas dúvidas sobre o comportamento do pet e esclareça com a gente. Esperamos vocês!
Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.
Como já foi mencionado no último post desta coluna, sabe-se que é perfeitamente possível e benéfico ensinar comandos a um gato. Assim, o assunto de hoje será o treino efetivo, ou seja, como começar? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que paciência é o item mais importante. Não adianta tentar forçar uma sessão de treinamento se o bichano não estiver motivado: acabará se tornando frustrante.
Além disso, as sessões de treinamento devem ser curtas, para que o animal se mantenha motivado sempre. A utilização do que se denomina clicker auxilia bastante o treinamento. O clicker é um aparelhinho que emite um som metálico ao ser pressionado (lembrando que os gatos medrosos podem achar esse som muito alto, ou seja, é bom testar antes!).
Pode-se também utilizar um estalo com a boca como sinalizador também. Esse som marcará o exato momento em que o comportamento esperado ocorre, ficando ainda mais claro para o gato que é aquilo que se espera dele e que, logo em seguida, ele receberá a recompensa. Após algumas sessões de treinamento, o som do clicker significará “acertei, agora vou ganhar minha recompensa!”. Como fazer para recompensar os comportamentos desejados, já que o gato não entende, no início, o que são os comandos e o que se espera dele? O segredo é induzir o movimento esperado e recompensar exatamente no instante em que ele ocorrer.
Tomando como exemplo o comando SENTA. Para induzi-lo, basta manter um petisco pequeno entre os dedos e bem perto do focinho, direcionando a cabeça do gatinho para trás. A tendência é que ele naturalmente se sente e, nesse momento, ele deve ser imediatamente recompensado! Após algumas repetições, quando o movimento se tornar praticamente automático, introduz-se o comando verbal.
O comando DEITA se ensina da mesma forma: com a recompensa entre os dedos, abaixa-se as mãos até que o gato literalmente se “largue” no chão e, nesse momento, deve-se clicar e recompensar. Mas, aqui cabe uma observação importante: não se deve exigir que o gato acerte prontamente o comando que se deseja ensinar.
Pode ser muito difícil, ao ensinar o DEITA, que ele logo se deite no chão. Então, o segredo para não desanimar o bichano é ir clicando e recompensando sempre que ele se abaixar um pouco. Assim, ele vai percebendo o “caminho das pedras”, ou seja, começa a notar que o que gera a recompensa é esse movimento de se abaixar. Após algumas repetições, pode-se exigir um pouco mais e esperar que ele se deite mesmo. Essa regra vale para todos os truques ou comandos que se deseja ensinar, ou seja, valorizar e recompensar cada pequeno acerto, mesmo que ainda não esteja perfeito.
Outro comando fácil de ensinar é o DAR A PATA. Mas, cuidado: o início e, dependendo da motivação pelo petisco, o gatinho pode machucar as mãos da pessoa ao tentar pegar a recompensa! Para induzir, basta segurar o petisco na mão e, quando o gato tentar pegá-lo com a boca, afastar a mão, para que ele tente com a pata – esse é um comportamento natural deles, tentar pegar o que interessa com as patas. Quando a patinha tocar a mão do treinador, deve-se clicar e recompensar com a outra mão.
Com o tempo, nem será necessário deixar um petisco na mão, bastará pedir a pata e o bichano gentilmente a colocará na mão da pessoa. Treinar os bichanos para o aprendizado de comandos é divertido e prazeroso, e uma ótima maneira de melhorar a relação deles com as pessoas com as quais ele que convive, além de ser uma atividade que entretém esse animal incrível!
A Cão Cidadão, com a missão de integrar melhor o pet na família e na sociedade, por meio da educação, firmou recentemente uma parceria com o Departamento de Etologia da Universidade Eötvös Loránd, da Hungria, para a participação em um estudo que tem, como objetivo, descobrir o quanto a genética influencia no comportamento de cães que latem em excesso.
Uma equipe de voluntários da Cão Cidadão iniciou a coleta de dados no final de maio, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Os especialistas reuniram amostras de saliva de cachorros e registraram vídeos com testes de vocalização. Os donos também preencheram a um questionário, fornecendo algumas informações sobre o animal.
Acompanhe um pouco do que aconteceu nesse dia:
Participe!
Que tal ajudar a ciência a entender melhor o comportamento dos cães?
Você pode fazer parte e contribuir para esse estudo! Para isso, bastam apenas alguns minutinhos! Acesse este questionárioe responda a algumas questões sobre o seu cão. Participe dessa iniciativa!
Os dados serão compilados e enviados para a universidade. Acompanhe as novidades do estudo pelo site da Cão Cidadão!
Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.
Atualmente, muito se tem falado sobre a importância do enriquecimento ambiental para cães, ou seja, permitir que esses animais tenham atividades para se entreter sozinhos. Mas, com o aumento do número de pessoas que buscam a companhia de um felino doméstico, sabe-se que essa providência também é extremamente importante para eles!
É preciso proporcionar atividades que entretenham o bichano dentro de casa, proporcionando a ele uma vida física e mentalmente ativa. O enriquecimento ambiental deve ser pensado de acordo com as características comportamentais dos felinos, garantindo, assim, seu bem-estar.
Assim, seguem abaixo algumas dicas que certamente tornarão a vida do gatinho mais ativa:
• felinos adoram escalar lugares altos de modo a enxergar seu mundo com maior controle. Dessa forma, uma dica simples é colocar prateleiras dispostas de modo a formar verdadeiros “labirintos-escadas”, onde o gato possa subir e se locomover.
• providenciar que a casa ou apartamento tenha telas de proteção em janelas ou varandas. Assim, o gato poderá acompanhar o movimento exterior, sem o perigo de fuga ou queda. Certamente esses serão locais onde ele adorará passar algum tempo durante o dia, observando tudo o que acontece no exterior e tomando um bom banho de sol.
• a alimentação também pode ser oferecida de forma a estimular o olfato e o instinto de caça inerente aos bichanos. Para tanto, em vez de deixar a ração à disposição, em um único pote, é interessante separar a quantidade diária em vários potinhos, dispostos em locais que ele terá que escalar e procurar. Além disso, embrulhar parte da comida em guardanapos ou envelopes dificultará a “caça”, obrigando-o a abrir o “pacote” para poder chegar à comida, o que é ótimo para estimulá-lo a exercitar seu instinto de caça. Pode-se utilizar também brinquedos dispensadores de comida.
• gatos adoram arranhar, por isso providenciar um arranhador, que é vendido em lojas especializadas, ou fabricar um artesanalmente (pode-se usar cordas de sisal) é essencial para que o felino possa aparar as unhas e deixar sua marca visual e olfativa no território. Envolver o arranhador com catnip (a chamada “erva do gato”) tornará o objeto ainda mais atraente e contribuirá para afastar o gatinho da mobília da casa.
• bolinhas de pingue-pongue, bolinhas de papel e brinquedinhos próprios para gatos, que deslizam no chão, são ótimos atrativos para estimular o instinto de caçador desse pet, já que, ao tocar nos brinquedos, esses rolam e o gato corre atrás para “caçá-los”.
• pendurar fios com guizos na ponta, em maçanetas de portas, estimula o gato a saltar para agarrar o objeto que faz barulho (é importante ter cuidado com qualquer tipo de fio: gatos podem facilmente se enroscar e um acidente pode acontecer, por isso, é importante se certificar de que o fio esteja bem preso e supervisionar a brincadeira).
• as brincadeiras com ponteiras de laser costumam deixar os gatos malucos para caçar aquele pontinho vermelho na parede! Essa brincadeira divertida proporciona uma atividade física ótima para cansá-los! Vale terminar a sessão apontando o laser para um petisco gostoso, para que a caça realmente se consume.
Para que as dicas acima sejam seguidas, não é necessário gasto excessivo, já que, usando a imaginação e observando o que o gato da casa mais gosta de fazer, é possível criar brinquedos que deixarão a vida dele muito mais ativa e divertida! E a interação entre os membros da família e o gato será cada vez melhor!
Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.
Não, nem todos os gatos são ariscos. No artigo “Cães e gatos podem ser amigos?”, falamos sobre o período de sociabilização das duas espécies.
Entre o segundo e terceiro mês de vida, nossos amigos (seja cão ou gato) precisam entrar em contato com vários estímulos de forma prazerosa, para que não fiquem com medo quando adultos. Durante essa fase, conhecer diversas pessoas, animais, objetos, cheiros e sons é fundamental para que seu gato seja sociável no futuro.
Claro que existem gatos ariscos, mas, muito provavelmente, esse comportamento se deve a uma deficiência de sociabilização na primeira fase da vida.
Tive um gato na minha adolescência, que convivia muito bem com pessoas, cães e até com o papagaio dos meus avós. Claro que o contato com esses animais, de diferentes espécies, foi sempre feito de uma forma prazerosa e amigável, desde muito cedo.
Portanto, lembre-se: é possível ter um gato dócil e sociável, mas isso depende do grau de socialização que você irá proporcionar a ele (a) durante sua infância.
A equipe de adestradores da Cão Cidadão ministrará uma palestra gratuita sobre educação e adestramento na Petz – Unidade Morumbi, em São Paulo (SP), neste sábado, 13 de junho, às 17h.
Investir na educação do pet é melhorar a sua comunicação com ele. Com as aulas de adestramento, o animal aprende o que se espera dele e o dono consegue transmitir melhor os comportamentos que deseja para o amigo, o que melhora o relacionamento e o convívio de todos na família.
A Cão Cidadão tem como missão contribuir para melhorar a integração do pet na família e na sociedade, por meio da educação. Em função disso, apoia projetos que incentivem o bem-estar e o relacionamento saudável entre humanos e animais.
Como é o caso do Projeto Matilha, iniciativa criada pelo Centro de Referência de Assistência Social de Barueri, em parceria com a Secretaria de Promoção Social do município.
Com o suporte da Cão Cidadão, o Projeto Matilha ensina jovens de 11 a 13 anos, moradores da região de Barueri, noções de adestramento. A ação noticiada recentemente em duas publicações: no jornal Diário da Região e no Diário Oficial da cidade, o que deu mais visibilidade e força para a iniciativa.
Como funciona
O Projeto Matilha teve início no ano passado e já está em sua segunda turma. Atualmente, 19 jovens participam da iniciativa e recebem, uma vez por semana, aulas sobre cuidados com os cães e algumas noções de adestramento.
Essas orientações são passadas pelo adestrador da equipe Cão Cidadão, Rafael Araújo. “Falamos sobre o que o cão pode ou não comer, como prevenir e controlar pulgas e carrapatos, e comentamos sobre alguns problemas comportamentais, como latir demais e fazer xixi fora do lugar. Cada dia abordamos um tema”, informou Araújo em entrevista ao jornal Diário da Região.
Além do adestramento, outras atividades são oferecidas aos participantes, como aulas de música, artes marciais, agility, entre outras ações.
Confira aqui a matéria completa sobre o Projeto Matilha, publicada no jornal Diário da Região.
Foto: Rafael Alvarenga
Foto: Rafael Alvarenga
Foto: Rafael Alvarenga
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Foto: Rafael Alvarenga
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Foto: Rafael Alvarenga
Foto: Rafael Alvarenga
Foto: Rafael Alvarenga
Foto: Rafael Alvarenga
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Foto: Rafael Alvarenga
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Foto: Rafael Alvarenga
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