O seu cão anda demarcando o território em toda casa? Ensinar o cãozinho a fazer as necessidades no local correto nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, com persistência e utilizando algumas orientações, você conseguirá mostrar ao pet o modo correto de se “aliviar”.
Geralmente os cães, principalmente os filhotes, fazem as necessidades depois de acordar de manhã, após as refeições, sonecas e brincadeiras. Por isso, fique atento a essas situações e o ajude a fazer o xixi no local correto. Que tal facilitar a vida do pet? Colocar mais de um banheirinho em casa pode ser muito útil.
Como fazer?
– Forre o lugar escolhido com jornais ou tapete higiênico.
– Coloque o tapete higiênico longe das vasilhas de água e comida, pois o cão evita fazer as necessidades perto de sua refeição.
– Se o cão ainda for filhote, separe em vários pontos da casa o “banheirinho”, pois ele não aguentará se segurar e fará xixi em qualquer lugar.
– Caso o cachorro erre o local demarcado, evite dar broncas. Essa atitude só resultará em uma associação errada e frustração do animal.
Para muitas pessoas, fazer o pet tomar um remédio é uma tarefa bastante sofrida. Mas, isso não precisa ser assim para você, muito menos para o seu animalzinho.
A primeira dica é não esperar que ele precise tomar remédio para acostumá-lo. Treine desde pequeno, para que essa seja uma situação normal e não uma novidade.
Comprimidos
Alguns medicamentos podem ser dados junto com um alimento, sem o animal precisar de jejum. Nesses casos, podemos colocar o remédio envolvido por alguma comida que ele goste e possa comer. Vale a pena pesquisar sobre petiscos especiais para colocar remédios e farmácias de manipulação veterinárias, que fazem remédios em formatos diferentes, como biscoitos, por exemplo.
Caso você não queira usar alimento ou o remédio não possa ser ingerido com comida, você pode acostumá-lo seguindo as dicas abaixo. Passando de uma orientação para outra somente quando o seu bichinho estiver tranquilo com a anterior.
• Pegue um petisco que o animal goste e segure na frente dele. Se ele tentar pegá-lo da sua mão, não deixe. Só leve o petisco até a boca dele quando ele estiver esperando.
• Acostume-o a receber esse petisco colocando a mão por cima do focinho, como se fosse abrir a boca dele. Mas, não abra!
• Comece a abrir a boca do pet e colocar o petisco na base da língua, próximo à garganta, fechando a boca em seguida. Não precisa empurrar o remédio goela abaixo.
• Repita isso várias vezes, para o pet associar esse processo a algo agradável. Assim que ele estiver tranquilo nos treinos, será mais fácil usar o remédio em vez do petisco.
• Nunca force seu bichinho durante esse processo. Caso ele esteja desconfortável, é melhor parar e tentar em outro momento.
Líquidos
• Se o remédio for líquido, comece o processo usando uma seringa – sem agulha – com um alimento pastoso por fora. Deixe o pet lamber.
• Coloque água ou um líquido gostoso – água de coco, por exemplo – na seringa, com o alimento pastoso por fora, para ele se acostumar com a sensação de receber o líquido pela seringa. Introduza a seringa pela lateral da boca dele.
• Repetindo várias vezes, seu pet irá se habituar com o processo e a hora do remédio ficará mais tranquila para todos.
Cuidados essenciais
Sempre consulte o veterinário de sua confiança para receber as orientações com relação ao que pode ou não ser associado ao remédio. E, caso você tenha um bichinho agressivo ou medroso, ou se tiver dificuldades, peça a ajuda de um especialista em comportamento animal.
Quer aproveitar o dia para curtir um passeio ao lado do pet, mas está em dúvida sobre qual guia deve usar?
A adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão, Cássia Rabelo Cardoso dos Santos, separou algumas dicas.
Ela explica que o ideal é começar pensando na segurança do amigão, evitando produtos frágeis, feitos de plástico ou de tecidos finos. Produtos que tenham argolas soldadas nas junções também podem se romper, caso o cão puxe com muita força. O melhor é evitá-los!
Cães de pequeno porte
Se eles não costumam puxar durante o passeio, você pode optar por uma guia peitoral. Ela também deve ser usada em cães que praticam atividades físicas com os donos, como correr ao lado da bicicleta ou do patins. As coleiras de nylon ou de couro ajustáveis também são indicadas para cães que se comportam bem fora de casa.
Animais que puxam
Escolha uma coleira com algum tipo de contenção, como enforcadores, meio enforcador, coleira tipo cabresto ou até peitoral com contenção. Muitas pessoas não usam enforcador por receio de estarem maltratando o animal. Mas, na verdade, se utilizado da maneira correta, o enforcador apenas ajuda o cão a entender que não deve puxar.
Guias retráteis
Cuidado com as guias retráteis, pois elas são frágeis e podem arrebentar com facilidade! Elas também dificultam o controle do animal, por permitirem que ele se afaste muito dos donos.
O feriado prolongado está chegando e muitos donos vão aproveitar para viajar ou mesmo marcar passeios com amigos ou familiares. Mas, nem sempre é possível levar o bichinho junto. Alguns pets são tão apegados ao dono que, quando ficam sozinhos, se desesperam.
De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, a ansiedade de separação é um comportamento considerado normal nos cachorros, mas, até certo ponto. Trata-se de um indício de que o cão tem a necessidade de ter alguém da matilha sempre por perto. Na natureza, sem o grupo, os cães não conseguem sobreviver, pois precisam do outro para caçar, procriar, se alimentar e se defender de outros animais.
O que fazer?
Uma das formas de melhorar a ansiedade de separação é tornar as chegadas em casa mais discretas. O dono deve conseguir ignorar o cachorro até que ele se acalme. Assim que notar que ele já está tranquilo, pode fazer carinho. As saídas também devem ser bem sutis!
É importante, nesse treino, fazer a dessensibilização de certos comportamentos que acontecem quando o dono sai de casa: pegar as chaves, pendurar a bolsa, colocar os sapatos, abrir a porta etc. Você pode simular essas atitudes mesmo quando não for sair de casa. Assim, o cachorro vai se habituando a essas ações sem demonstrar tanta ansiedade, já que nem sempre a saída acontece.
Se possível, não deixe o cão te seguir por todo o lugar da casa. Estimule-o a ser mais independente na sua ausência.
Que você ama o seu cão incondicionalmente, ninguém tem dúvidas! Porém, a hora da refeição da família, na maioria das vezes, é um grande dilema entre os donos. Enquanto alguns morrem de dó e não resistem aos olhares incessantes e fixos do cãozinho na comida, outros ficam irritados com as abordagens mais persistentes, como latidos e pulos ao redor da mesa.
Se você não resiste aos apelos do animal e cede sua comida a ele enquanto está à mesa, ou ainda acaba dando algo na tentativa de ele se calar, aí vai um alerta: sabia que, além de reforçar cada vez mais esse comportamento desagradável, você ainda pode estar prejudicando a saúde do pet? Sim, por mais inocente que seja, esse hábito pode levar o cão à obesidade.
O animal acima do peso pode ter vários problemas de saúde, como por exemplo doenças articulares, cardíacas, respiratórias, diabetes e, consequentemente, viver menos. Além disso, é importante ressaltar que os cães se alimentam de forma diferente. O organismo deles também age de outra maneira. Por isso, alguns dos nossos alimentos podem ser muito prejudiciais para eles.
Páscoa
Com o feriado de Páscoa se aproximando, escolhemos um dos grandes inimigos dos cães: o chocolate. Se o açúcar por si só já é muito perigoso para a saúde animal, o chocolate jamais deve ser oferecido ao cão, pois tem uma substância chamada Teobromina que, dependendo da quantidade e da sensibilidade do bicho, pode levá-lo à morte. Por isso, os ovos de Páscoa, bombons e barras de chocolate devem passar bem longe dos pets. Caso queira muito agradá-lo, já existe no mercado chocolates específicos para o cachorro.
Eles não são tão doces, mas, mesmo assim, devem ser consumidos com moderação. Portanto, agora você já sabe: resista à tentação e nada de agradar o seu cão com pedacinhos de pizza ou da lasanha de domingo, nem lasquinhas de chocolate. Por mais que ele tente, ignore o pedido, pois, em algum momento, depois de sucessivos fracassos, o cãozinho acabará desistindo.
Você pode também oferecer um brinquedo recheado com a ração dele, para que o animal também coma e se distraia durante a sua refeição. Ainda é possível impedir o acesso dele ao local onde a família comerá. Se parecer muito difícil, lembre-se de que é para o bem dele: quem ama, cuida!
Se o seu pet morre de medo de banho, é possível ajudá-lo a superar esse desafio!
Com paciência e carinho, você pode começar a fazer associações positivas e deixá-lo mais habituado à rotina de banhos. Confira algumas dicas:
• Comece o treinamento sempre com pouca água. Molhe um pouco o chão do seu quintal (ou área) e brinque com o animal por perto. Mesmo que inicialmente ele não pise no molhado, faça tudo para ser agradável, como se fosse uma brincadeira. Jogue bolinhas e dê petiscos.
• Assim que essa etapa estiver cumprida, você pode começar a estimular o cão a chegar cada vez mais perto da água. Pode ser que ele comece a pisar até “sem querer”, durante a própria brincadeira.
• Aproveite e comece a molhar algumas partes do corpo do cão, fazendo carinho e massagem para que ele se sinta bem confortável. Ele pode ganhar recompensas também.
• Com o tempo, você pode ir acrescentando outros itens como mangueira e chuveiro, mas gradativamente.
Importante: respeite o limite do seu pet, baixe sua expectativa e seja bem calmo e paciente com esse processo!
O seu cãozinho é daqueles que tem medo de tudo? Basta ouvir fogos de artifício que tenta se esconder ou late sem parar? Sabia que, com alguns treinos de dessensibilização, é possível ajudar e acabar aos poucos com o medo dele?
Primeiro, é importante esclarecer que, quando apresentamos o filhote a diversos sons, barulhos, objetos e pessoas, as chances de que ele desenvolva medo são bem menores. É o que chamamos de sociabilização: acostumar os cães, dos dois aos quatro meses de vida, com coisas diferentes, com as quais eles vão conviver para o resto da vida, sempre fazendo associações positivas com petiscos, brincadeiras ou carinhos.
Como fazer a sociabilização?
Antes de tudo, é preciso iniciar o treino definindo quais sons assustam o pet – bombas, fogos, trovões, secador etc. Após essa definição, controle esse estímulo. Grave o som que o assusta, para que você comece o treino de dessensibilização com o pet. Escolha os petiscos e brinquedos favoritos do cão e, enquanto pede comandos, recompense-o com os petiscos e brinque com ele, colocando o som no mínimo para tocar.
Nesse estágio, o cão mal deve ouvir o barulho e ficar concentrado em você. Quando perceber que o pet está bem tranquilo, aumente um ponto na regulagem do som. Faça tudo bem gradual, pois um susto nessa etapa pode retroceder o treino todo. Continue, até que possa colocar o som audível e o cão ainda esteja brincando e se divertindo.
De acordo com uma pesquisa realizada por biólogos da City University London, na Inglaterra, cães e gatos conseguem enxergar luzes ultravioletas, que produzem cores que a visão humana não consegue ver.
Diferentemente dos humanos, que só enxergam tons do vermelho ao violeta, os animais são capazes de enxergar a luz ultravioleta, que está no processo normal da visão.
As abelhas e insetos, por exemplo, usam a luz ultravioleta para ver tons nas plantas que os atraiam ao néctar. As renas, por sua vez, podem identificar um predador como o urso polar, cuja pelagem branca se mistura à cor da neve.
Para chegar à descoberta, os pesquisadores analisaram olhos de diversos animais, de variadas espécies. O procedimento mostrou que os olhos dos cães e gatos permitem a absorção de luzes ultravioleta, propondo assim, que eles teriam a capacidade de enxergá-los.
Que tal aproveitar o fim de semana para ensinar alguns comandos ao pet? Você verá que não é tão difícil quanto parece. É preciso apenas paciência e persistência! É importante dizer que, com o adestramento, é possível estabelecer um canal de comunicação eficaz com o pet. Ele começa a entender o que queremos e esperamos dele.
Para iniciar os treinos, o ideal é induzir o movimento esperado e recompensar exatamente no instante em que ele ocorrer.
Você pode utilizar um petisco, um brinquedo que o pet gosta muito ou mesmo um clicker – um aparelhinho que emite um som metálico ao ser pressionado, que é usado para marcar o exato momento em que o comportamento esperado foi realizado.
Tudo pronto? Então, vamos começar!
SENTA
Basta manter um petisco pequeno entre os dedos e bem perto do focinho do animal, e ir direcionando a cabeça do cão para trás. A tendência é que ele naturalmente se sente e, nesse momento, deve ser recompensado!
VEM
O segredo desse comando é associar o chamado sempre a algo muito positivo, ou seja, quando o cão ouvir o dono chamando, qualquer que seja o local, certamente virá imediatamente ao saber que ganhará algo que goste bastante!
BUSCA e SOLTA
Fazer o cão perseguir a bola é fácil, pois eles costumam ter enorme prazer nessa atitude. Mas, nem sempre é tão fácil fazê-lo trazer de volta e soltar. O grande segredo é ter duas bolas ou brinquedos iguais, de que ele goste muito.
Quando se joga um, começa-se a brincar com o outro. A tendência natural, ao ver outro objeto sendo mais valorizado pelo dono, é que o cão solte aquele que estiver em sua boca. Nesse momento, deve-se recompensar, e jogar o outro imediatamente.
O treino se torna, rapidamente, uma brincadeira muito divertida!
Vai curtir o Carnaval junto com o bichinho de estimação ou está pensando em deixá-lo em um hotelzinho? Separamos algumas dicas para deixar o feriadão agradável tanto para você, quanto para o amigão.
Vai viajar e levar o pet?
Mantenha o cachorro seguro por um cinto de segurança, próprio para cães, ou confortavelmente instalado na caixa de transporte. Durante a viagem, faça paradas a cada duas horas, para que o animal fique confortável. Assim, ele poderá se aliviar, esticar as pernas e beber água. Dica: Se estiver muito quente, em cada parada, vale molhar uma toalha em água fria, para ir refrescando o cão dentro do carro.
Vai deixá-lo em um hotel?
Se você for deixar o pet em um hotelzinho, é preciso ficar atento a alguns detalhes, como limpeza do local, tratamento dado aos animais, se o ambiente tem água disponível, se o seu pet ficará preso ou solto, entre outros pontos. Se no hotel o cão for se alimentar com uma ração diferente da que ele come em casa, o ideal é que esse processo de troca ocorra com, pelo menos, quatro dias de antecedência, para habituá-lo aos poucos. Dica: Deixe no hotel um pano com o seu cheiro e os brinquedinhos preferidos do cão. Isso vai ajudá-lo bastante!
Passear é sempre bom!
Se você vai aproveitar o feriado para passear com o amigo, prefira sair com ele nos horários mais frescos. Em dias muito quentes, não se esqueça de mantê-lo bem hidratado! Se o cãozinho for das raças braquicéfalas (de focinho achato), é preciso um cuidado redobrado com o calor. Dica: Em dias quentes, ofereça uma pedra de gelo ao cão ou a coloque na água.
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