Como acostumar o cão a dormir na caminha?

caminha

É muito comum o dono comprar uma caminha ou uma casinha nova, e o cão não usar. No começo, pode ser um pouco difícil para ele se acostumar a dormir sozinho, mas é possível que, aos poucos, ele se adapte e acabe gostando de ter um cantinho só dele!

Mas, o que fazer com os cães que estão acostumados a dormir com os donos? Como acostumá-los à caminha deles?

Estimule o cão para que ele vá até a caminha, jogando um pedacinho de petisco. Quando o cachorro estiver nela, elogie e faça carinho. Com isso, ele terá uma associação positiva com esse espaço. Deixe a cama na sala por alguns dias e incentive que o cachorro fique lá.

Depois, a leve para o quarto e, quando ele subir na cama, o coloque novamente na caminha. Com algumas repetições, ele entenderá que deve dormir na caminha dele e o processo será mais rápido, porque ele já estará acostumado a usá-la.

Lembre-se de elogiar e dar atenção quando o cãozinho estiver na caminha: comportamentos que são estimulados, se repetem e sempre são mais agradáveis.

Especial Copa: cão que pula nas visitas

caes_pulam_nas_visitasA Copa está chegando e a casa vai ficar lotada. Mas, e agora: como fazer para que o cão não pule nas visitas?

Antes de mais nada, você sabia que muitos cães pulam nas pessoas porque não conhecem outra forma de interagir e chamar a atenção delas? Sim, isso mesmo!

O cão faz isso para chamar a atenção de quem está chegando na casa e ganhar alguma recompensa, como o carinho.

Sabendo disso, a primeira coisa a se fazer é ensinar o cão a sentar e deitar. Utilizando um petisco como recompensa, induza o cãozinho a sentar, levantando o petisco para cima. Para que ele deite, levamos o petisco para baixo, até que ele encoste o corpo no chão. Recompense quando ele acertar.

Agora que o cão sabe sentar e deitar, você pode pedir esses comandos sempre que for fazer carinho, dar um petisco, um osso ou começar uma brincadeira. Assim, o pet entenderá que a forma correta de chamar atenção é fazendo um comando e aguardando calmamente. Se o cão não obedecer e continuar pulando, vire as costas. Dessa forma, você conseguirá interromper o comportamento indesejado.

Quando o cachorro estiver vindo em sua direção, antecipe-se e peça o comando “senta”. Enquanto ele estiver sentado tranquilamente, agrade-o e recompense-o pelo comportamento calmo. Durante uma sessão de brincadeiras, faça o treino quantas vezes forem necessárias, pedindo para o animal se sentar e ignorando quando ele pular.

Copa sem estresse: dicas para minimizar o medo de fogos!

Por Ariadne Cardeliquio, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Copa chegando e os fogos de artifício vêm com ela!! E o peludo? Muitos dos nossos amiguinhos têm medo de fogos de artifício e, com a Copa, eles serão inevitáveis.

E, o que fazer?

O treino deve começar a ser feito o mais breve possível. Desde que chegam em casa, nossos pequenos devem ser apresentados a todos os tipos de sons, coisas e pessoas – chamamos isso de sociabilização.

Mas, se mesmo assim ele sente medo dos fogos, seguem algumas dicas:

– Grave o som dos rojões e coloque para o peludo ouvir, dando petiscos gostosos a ele. Aumente gradativamente sempre que o cão estiver tranquilo com o volume anterior. A associação positiva ajuda o cão entender que é apenas um barulho.

– Não estimule o medo! Quando o cão demonstra estar com medo, o dono geralmente o abraça, fazendo voz fininha, diz para ele ter calma… Mas, para o peludo, isso pode indicar que o “líder” também está apavorado.

– Em dias de jogos, mantenha seu pequeno em um local onde haja menos barulho, com brinquedos que ele goste, uma música para que abafe um pouco os fogos.

– Plaquinha de identificação é imprescindível!! Muitos cães fogem de casa por medo.

– Algodão na orelha do peludo também ajuda a diminuir o barulho.

– Medicamentos, somente com a avaliação de um médico veterinário.

Cuide bem do seu amigo!

 Já fez o download do Infográfico que a Cão Cidadão preparou com dicas para cachorros que têm medo de fogos e barulhos altos? Aproveite a Copa sem estresse! Acesse http://migre.me/jBMQo

Erros comuns na hora de adestrar o pet

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Educar o pet nem sempre é uma tarefa muito fácil. Primeiro, é preciso ter paciência, respeitar o espaço e o tempo dele. Ainda é necessário ser bastante persistente na hora de ensiná-lo!

Também é preciso ficar atento a alguns comportamentos que, em vez de ajudar, podem atrapalhar na hora do adestramento. Confira:

Broncas

Broncas desnecessárias devem ser evitadas! Se o cachorro fez algo errado, não dê bronca após o acorrido, assim ele ficará sem entender. O certo é corrigi-lo no ato.

Uso do “não”

Não use a palavra “não” toda hora. Muitas vezes, ao fazer algo errado, o animal está apenas tentando chamar a atenção.

Violência

Usar violência física como punição é um erro grave, que levará o cão a desenvolver distúrbios comportamentais, como medo excessivo e/ou agressividade.

Medo de fogos: o que fazer?

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A Copa está chegando e é tempo de festejar! Todos vão comemorar, fazer barulho e soltar inúmeros fogos, principalmente se o Brasil for vencendo os seu jogos.

Mas, quem realmente sofrerá com essa festança toda são alguns pets. Muitos possuem verdadeira fobia de rojões. Barulhos altos, para eles, podem significar perigo, dessa forma, alguns animais tentam fugir e se esconder deles.

Como ajudar?

Sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore, dê petisco, jogue bola e brinque.

Tenha cuidado para nunca demonstrar que você se assustou com o barulho. O seu papel é ser fonte de segurança, por isso, não se agache para protegê-lo quando houver um estrondo. Para ele, o ato de agachar pode significar medo.

Um modo seguro de acostumar o cão com barulhos cada vez mais altos é gravar sons de tempestade e de fogos, e reproduzi-los em momentos agradáveis, de forma gradativa e paciente. Para ele não ficar assustado, respeite sempre os limites!

Adestrando um cachorro com deficiência

adestramento-caes-deficienciaOs cachorros, assim como outros animais, possuem sentidos apurados, como a audição, o olfato e a visão.

Se o pet apresenta deficiência em algum desses sentidos, é possível utilizar outro para poder se comunicar com ele.

Visão

Se o cãozinho for cego, use o sentido da audição e do tato com ele. Por exemplo, sempre que ele tentar fazer algo que poderá machucá-lo, na hora em que ele pisar no local, o corrija falando um “não” e segurando a guia.

Faça esse treinamento repetidas vezes, pois, com o tempo e muito treino, toda vez que ele pisar no local, entenderá que não poderá ir além.

Audição

Se o cachorrinho for surdo, use o sentido da visão. Crie gestos, com os quais ele entenderá como “sim” ou “não”. Uma dica é utilizar o polegar para cima indicando que está certo ou um “sim” e, para baixo, como demonstração de algo que não pode ser feito ou um “não”.

Conheça os benefícios da massagem para os pets

massagem

Uma boa massagem é sempre bem-vinda, seja no cãozinho ou no bichano. Sabia que existem várias vantagens em acostumar o pet a receber uma boa massagem?

Além de deixar o bichinho relaxado, ela pode ajudar os donos a descobrirem, por exemplo, possíveis problemas e alterações no pet, como uma dor ou sensibilidade e, assim, é possível prevenir que possíveis problemas se agravem.

Como começar?

Cão

Faça a massagem em um lugar calmo, em um horário que você não esteja com pressa. O carinho que o seu cachorro já está acostumado e que ele tanto gosta deve virar uma massagem investigativa.

Aos poucos, apalpe as patas, orelhas, cabeça, rabinho, sinta a pele, ossos e verifique os dentes. Com a frequência, você vai aprender a identificar os pontos que o seu cachorro gosta de receber massagem e se algum deles está mais sensível ou possui alguma alteração na pele.

Gato

Não é preciso ser um profissional para fazer massagem no gatinho. Seguindo algumas dicas, você poderá praticar em seu animal. Primeiramente, não o force a aceitar uma massagem mais prolongada do que ele está disposto a receber ou exija que ele continue deitado contra a vontade! Não há problema se, no início, você dividir a massagem em várias sessões, até conseguir que o gato seja massageado por inteiro.

Treinamento para animais com deficiência

Photo credit: jimnista / Foter / CC BY
Photo credit: jimnista / Foter / CC BY

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Primeiramente, precisamos saber qual é o tipo de deficiência que seu cão tem, para nos adequarmos a ele. Isso é, os cães, como todos os outros animais, têm vários tipos de sentido, como audição, visão, olfato, tato, etc. E, se ele tem deficiência em algum sentido, usamos outro para poder nos comunicar.

Se seu cão for cego, por exemplo, use o sentido da audição e tato. Como fazer isso? Bom, vamos pensar que você tem uma piscina em casa e tem medo de que ele caia nela: podemos colocar algum tipo de piso ao redor da piscina (emborrachado, com alguma textura diferente), por o animal em uma guia longa, brincar e falar com ele em qualquer lugar que não seja nesse piso.

Na hora em que ele pisar nesse local, o corrigimos falando um “NÃO” e seguramos a guia. Com o tempo e muito treinamento, toda vez que seu cão pisar lá, entenderá que não pode ir além.

E se for um cão surdo?Usamos o sentido da visão. Criamos gestos, com os quais ele entenderá como “sim” ou “não”. Algo como “polegar para cima: positivo; polegar para baixo: negativo”.

Agora, se seu companheiro, ao invés de ter quatro patas, tiver três, não se preocupe. A adaptação dele será excelente e viverá como se tivesse quatro patas.

Fonte: Pet Center Marginal.

Cuidados na hora de adotar um animal

Você sabe quais são os cuidados que devem ser tomados na hora de adotar um pet?

A chegada de um novo amiguinho em casa é sempre um momento feliz, porém, para que tudo aconteça de forma correta, é preciso levar em consideração alguns pontos. Confira alguns deles:

– Características: avaliar o comportamento/temperamento, o tamanho e a raça do pet escolhido, para evitar problemas futuros.

– Planejamento: o novo membro precisará de alguns cuidados, como vacinas, alimentação, caminha e etc. É preciso prever esse custo.

Lembre-se de que adotar por impulso pode não ser uma boa ideia!

Um minuto de silêncio, muitos de superação

 

 

 

 

O falecimento de um familiar, de um amigo ou de um animal de estimação sempre é um momento muito duro para nós. Mas, quando você tem dois cães que convivem e têm uma forte ligação, e um deles acaba falecendo, o que fazer?

A vida continua

Antes de tudo, você precisa superar a dor. É normal sentir a perda, mas seu cão vai depender muito de você. Há uma grande chance de ele também sentir essa grande perda. Os cães também podem ter depressão, que faz tão mal a eles quanto às pessoas.

Atenção

Você vai precisar ter muita atenção com o seu cão. Conhecendo bem ele, você poderá notar se ele mudou alguns comportamentos: não vai à porta recepcionar você com tanta disposição, dorme mais tempo do que o habitual, diminuiu o consumo de comida e/ou água, tem menor interesse em brincadeiras ou passeios, por exemplo. Se houver mudanças como essas, a primeira coisa a fazer é consultar um veterinário, para avaliar se a alteração é decorrente de algum problema de saúde. Se não, é hora de estreitar ainda mais o relacionamento com seu cão.

Superação para todos

Vocês precisam incluir mais diversão, interação e novidades no dia a dia. Passeios em lugares novos, brincadeiras ou brinquedos diferentes ou com maior frequência, praticar um esporte juntos – pode ser corrida, trilha, andar de bicicleta ou esportes caninos, como o agility. O adestramento também pode fazer muito bem, por oferecer estímulos físicos e mentais. O mais importante é que essas atividades sejam divertidas para você e para o cão. Levá-lo para ter mais contato com outros cães, se ele não for reativo ou agressivo com os outros, pode ser muito interessante. Existem encontros de cães em parques, áreas cercadas específicas para os peludos ficarem soltos, e creches para pets.

Cuidados

Muitas pessoas acham que simplesmente adotar/comprar outro cão resolverá o problema. Atenção: cada animal é um animal. Pode ser que eles se adorem e a situação fique realmente melhor. Mas, a relação não será igual. E também há chance da relação ser conflituosa. Se mesmo com novas atividades seu bichinho continuar com os comportamentos alterados, consulte o veterinário para verificar se será necessário adotar alguma medicação ou tratamento.

Persistência

Essa superação não é tão simples e pode durar meses. Portanto, siga em frente, continue, encontre a motivação dentro de você. Se não conseguir, olhe para seu cachorro. Juntos, vocês vão passar por esse momento duro e fortalecer ainda mais seus laços.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!