Agora é lei no Rio de Janeiro: cães e gatos precisam ter RG

Atenção, Rio de Janeiro!

A Câmara dos Vereadores aprovou uma lei importante que determina que todos os cães e gatos da cidade do Rio terão que ser registrados!

A partir de agora, a instalação do microchip e o registro no Cadastro Geral de Animais da Prefeitura do Rio não são mais opcionais. O RGA (Rg Animal) deve conter informações sobre o tutor (como nome, CPF e endereço) além de dados dos pets (nome, foto, raça e cor).

Mas calma, ainda tem um tempinho para você se adaptar! A lei precisa ser regulamentada pela Prefeitura do Rio, o que deve acontecer em 60 dias. Depois disso, os tutores terão 6 meses para fazer o registro.

A ideia da lei é ajudar no controle de doenças (o animal precisa estar com as vacinas em dia para ser registrado) e também na proteção dos animais.

E aí, o que achou da notícia?

Sabia que seu pet pode se distrair mesmo sem você?

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Você já comprou um brinquedo incrível pro seu pet e ele… simplesmente ignorou? Ou até cheirou e tentou interagir, mas não curtiu muito?

Pois é… É mais comum do que você imagina! Mas, na maioria das vezes, isso não acontece porque o pet é “fresco”, e sim porque os brinquedos podem não estar sendo usados da forma que mais faça sentido para ele!

Um exemplo são os que foram criados para se colocar comida, como explica neste vídeo o nosso especialista Alexandre Rossi Dr Pet. Chamados de comedouros-brinquedo ou brinquedos dispenser, eles têm compartimentos para colocar alimentos e, assim, estimular o faro e instinto de caça dos animais. Ou seja, sem comida, eles perdem grande parte da graça!

Como a ideia é que o pet se distraia sozinho, ele é ideal para quando não podemos dar atenção aos peludos ou saímos de casa. Itens para roer como mordedores de nylon ou proteínas desidratadas também podem funcionar nesses momentos.

Já opções como bolinha, frisbee e brinquedos de corda são brinquedos para serem usados num momento de interação entre tutor e pet, então, podem ser guardados no resto do tempo!

👇Quer saber mais formas de dar mais qualidade de vida pro seu pet e interagir melhor com ele? Conte com a ajuda dos educadores da Cão Cidadão, equipe do Dr Pet!

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Cão Cidadão 📚Educação que aproxima o pet da gente por meio de 🐾 adestramento e consulta presencial ou on-line.

Pets e idosos combinam?

Sim, pets e idosos podem ser uma ótima combinação!

De fato, vários estudos científicos já apontaram que os animais podem contribuir para níveis mais baixos de colesterol, frequência cardíaca e pressão arterial em idosos, além de acelerar a sua recuperação em casos de internação. 

Além disso, uma pesquisa do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, publicada na revista Plos One, mostrou que idosos que possuem um pet costumam ser emocionalmente mais estáveis e sociáveis, pois interagem mais, se movimentam mais e confiam mais na vizinhança.

Mas, apesar de tantas vantagens comprovadas, é também essencial lembrar a grande responsabilidade que é ter um cão ou gato, afinal, eles têm uma expectativa de vida de mais de 12 anos em média.

Outro aspecto importante é que os pets têm várias necessidades a serem supridas e características únicas de cada espécie, que podem mudar dependendo da idade, porte e personalidade do indivíduo.

Por isso, não deixe de contar com nossos educadores para ajudar na missão de cuidar melhor e treinar o seu peludo e, assim, poder retribuir todo o bem que ele proporciona a todos da família.

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Qual é a brincadeira preferida do seu pet?

Mais uma semana começando e, hoje, a pergunta é: você sabe qual é a brincadeira preferida do seu pet? Bolinha, frisbee, cabo de guerra, “caçar”, destruir/roer, correr…

Seja qual for a preferência do seu peludo, é importante permitir que eles brinquem sempre que possível, para estimular a sua saúde física, mental e emocional!

Outra coisa: é muito importante escolher um local amplo e com piso não escorregadio para evitar acidentes e lesões nas articulações do seu pet durante as brincadeiras.

Desejamos a todos uma excelente semana, e que vocês possam curtir ótimos momentos em família!

👇 E conte com os educadores da Cão Cidadão para te ajudar nos exercícios do seu pet!

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Feliz Dia dos Namorados!

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Hoje, 12 de junho, é comemorado aqui no Brasil o Dia dos Namorados!

Por isso, desejamos que o dia de vocês seja tão cheio de amor quanto esta foto! E que a gente possa aprender sempre com os nossos animais a amar de forma incondicional e sem preconceitos.

E é sempre bom lembrar: os pets podem e devem participar das comemorações, mas é importante tomar cuidado para que não comam nenhum alimento tóxico nem deixem de ter momentos de descanso durante o dia!

Conte sempre com a Cão Cidadão para buscarmos juntos a melhor forma de retribuir todo o carinho que os peludos nos dão!

Mais uma segunda-feira começando e, hoje, queremos saber: como está a rotina de atividades físicas do seu cãozinho?

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Independentemente da raça, porte e idade, todo pet precisa se exercitar – cada um de acordo com seu limite, claro! Uma simples volta em um quarteirão diferente do habitual já pode trazer inúmeros outros estímulos e contribuir para a qualidade de vida do animal.

Além disso, há vários estudos que mostram que os cachorros nos incentivam a levar uma vida mais saudável!

Então que tal aproveitar e sair para uma caminhada com o peludo? E não deixe de postar um comentário para a gente!

Desejamos a todos uma excelente semana!

Na esteira de bons resultados, Petz (PETZ3) anuncia compra da Cão Cidadão, de Alexandre Rossi; ações saltam 6%

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Segundo o Itaú BBA, operação é boa estratégia para complementar os serviços da empresa e aumentar o engajamento digital

Por Lara Rizério – 9 nov 2021 18h13

SÃO PAULO – A Petz (PETZ3) anunciou nesta terça-feira (9), na sequência de bons resultados do terceiro trimestre de 2021, contrato para a aquisição da franquia de adestramento Cão Cidadão, do zootecnista e veterinário Alexandre Rossi. O valor da operação não foi informado.

Fundada em 1998 por Alexandre Rossi, o “Dr. Pet”, a Cão Cidadão atua através de cursos e aulas online e presenciais e, conforme destaca a Petz, “já tendo ajudado mais de 100 mil famílias a melhorarem a interação com seus pets”.

“A aquisição também marca a entrada de Alexandre Rossi – maior personalidade do mercado Pet no Brasil e criador do método ‘Adestramento Inteligente’ – no ecossistema do Grupo Petz. A técnica utilizada por Alexandre é baseada em reforços positivos, que valorizam as atitudes corretas dos animais através do ensinamento de comandos que garantem a melhor
comunicação entre tutores e pets”, ressalta o comunicado.

Os conteúdos exclusivos da Cão Cidadão, de Alexandre Rossi e de seus pets (Estopinha, Barthô e Miah) estão presentes nas principais mídias sociais (Instagram, Facebook, Twitter e Youtube), somando mais de 6 milhões de seguidores.

Rossi assumirá o cargo de consultor especializado do Grupo Petz, atuando diretamente no desenvolvimento e promoção dos serviços de adestramento, dog walker, hotel/day care e pet sitter – sendo o embaixador na construção de processos e
metodologias para o credenciamento de prestadores de serviços especializados ao ecossistema do Grupo Petz, que por sua vez irá intermediar os serviços prestados – assumindo responsabilidade integral pela procedência, qualidade e segurança dos mesmos.

Adicionalmente, a Petz será parceira exclusiva no desenvolvimento, produção e comercialização de todos os cursos de adestramento online produzidos por Alexandre Rossi, apontou a companhia.

A remuneração de Rossi será atrelada a incentivos de longo prazo e entregas definidas relacionadas à construção do ecossistema de serviços Petz; incluindo (i) a implementação de metodologias e processos que garantam a qualidade e excelência nos serviços prestados pelos profissionais e estabelecimentos envolvidos; e (ii) penetração mínima dos diversos serviços nas cidades cobertas pela operação Petz.

“A transação representa mais um passo no movimento único de transformação e consolidação do mercado Pet, e fundamental na busca pela visão do Grupo Petz de ‘Ser mundialmente reconhecido como o melhor ecossistema do segmento Pet até 2025’”, destacou a companhia no comunicado.

Segundo o Itaú BBA, a notícia é ligeiramente positiva, destacando que a operação é uma boa estratégia para complementar os serviços da empresa e, ao mesmo tempo, aumentar o engajamento digital por meio da produção de conteúdo, destacando o objetivo da companhia para 2025.

“Esta parceria também marca o foco da empresa em aprimorar a relação entre o treinador e o animal de estimação, aplicando a expertise de Alexandre Rossi no desenvolvimento de novos serviços que ainda não eram oferecidos pela Petz. Dito isso, dado o tamanho da transação, acreditamos que é improvável que mova significativamente o ponteiro da ação neste momento”, aponta. O BBA tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para o ativo, com preço-alvo de R$ 30 para 2022, o que configura um potencial de valorização de 53% em relação ao fechamento de segunda-feira (8).

Os papéis PETZ3 fecharam a sessão desta terça com alta de 6,22%, a R$ 20,83, com os investidores também repercutindo o balanço do terceiro trimestre, considerado positivo. A companhia registrou lucro líquido de R$ 26,639 milhões no terceiro trimestre, cifra 56,1% superior na comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita bruta da companhia avançou 42,5%, somando R$ 641,584 milhões, enquanto as vendas mesmas lojas subiram 21,8% – mas num porcentual abaixo de um ano atrás, que foi de aumento de 32,3% (-10,5 pontos porcentuais).

O BBA destacou que, apesar do cenário macro e competitivo mais desafiador, a Petz apresentou crescimento da receita e ganhos de produtividade de dois dígitos no nível de vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês).

O banco reconhece que a avaliação não é uma pechincha, mas acredita que exposição a uma categoria tão resiliente tem grande valor em tempos de turbulência.

O Bank of America também reiterou recomendação de compra para o papel após o balanço, com preço-alvo de R$ 31, ou potencial de alta de 58%. “Continuamos vendo que a combinação de tendências seculares de adoção e humanização de animais de estimação, bem como a consolidação da indústria, digitalização, incorporação da Zee.Dog, oportunidades de serviço e outros temas, criam uma perspectiva de crescimento particularmente atraente para Petz. Vemos um espaço considerável para crescimento, segmentação e diferenciação dentro da marca própria, especialmente em alimentos para animais de estimação”, apontam os analistas.

Eles também ressaltam que a digitalização também está expandindo as áreas comerciais nas localidades da Petz, aumentando as vendas, acelerando o amadurecimento das lojas e melhorando os retornos. A nova funcionalidade do aplicativo também deve melhorar o gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM), aumentando ainda mais o engajamento e a conversão.

fonte: Noticiário movimentado https://www.infomoney.com.br/mercados/na-esteira-de-bons-resultados-petz-petz3-anuncia-compra-da-cao-cidadao-de-alexandre-rossi-acoes-saltam/

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Uma das maiores preocupações de donos de cachorros é garantir que os bichinhos fiquem bem durante os períodos que precisam ficar sozinhos. Entretanto, por mais que os tutores tentem assegurar o bem estar dos animais nesses momentos, alguns cães acabam sofrendo mais com a solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados e prejudiciais.

Esse é um problema muito comum e que, com algumas atitudes simples, pode ser facilmente solucionado. Confira neste artigo algumas dicas.

O que é ansiedade de separação?

Se você passa muitas horas fora de casa e tem observado alguns comportamentos diferentes em seu cachorro – como empolgação exagerada quando você volta para casa, excesso de latidos, xixi e cocô fora de lugar, aumento da destruição de objetos, ou até mesmo apatia, falta de apetite e automutilação – isso pode ser sinal de que seu bichinho está sofrendo de ansiedade de separação.

Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem. Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens. Porém, algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito forte de seus donos, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.

Essa dependência prejudicial pode se desenvolver por diversos motivos. Algumas raças, por exemplo, têm mais tendência a se tornarem excessivamente apegadas a seus donos do que outras. Se você tem um estilo de vida que te obriga a ficar muitas horas fora de casa, é recomendado que, antes de adotar ou comprar um cachorro, se informe e busque por animais que sejam mais independentes. Algumas raças que costumam ter esse tipo de comportamento são: fox paulistinha, beagle, schnauzer e pug.

Outro fator que colabora para o desenvolvimento da ansiedade de separação é a forma como criamos o animal. Muitas pessoas se sentem tão culpadas por ter que sair por longos períodos de casa e deixar o cachorro sozinho que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam. Porém, esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a ansiedade de separação.

Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente sua tristeza e preocupação. Sendo assim, ele passa a desejar que o dono não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho. Dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.

Além disso, a falta de estímulos para ele brincar enquanto está sozinho também colabora para que ele desenvolva a ansiedade de separação. Se você não oferece um ambiente rico ao animal em sua casa quando não está presente, como brinquedos, dispensers de petiscos e etc., a chance de cãozinho ficar entendiado é muito grande e isso aumenta a probabilidade dele desenvolver comportamentos indesejados.

Como acostumar o cachorro a ficar bem quando está sozinho?

1. Treine deixá-lo sozinho aos poucos

Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.

Você pode fazer isso oferecendo um brinquedo ou ossinho. Quando ele estiver entretido, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos e aja naturalmente, sem fazer grandes festas para ele entender esses momentos como normais.

Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado a sua saída – como calçar o sapato ou mexer nas chaves. Para deixá-lo calmo durante esses momentos, também vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações. Então, você pode calçar o sapato ou fazer barulho com a chave e continuar na casa normalmente. Assim que perceber que o cachorro está distraído, deixe ele um tempo sozinho e volte. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.

2. Aumente a atividade física

Insira na sua rotina e na do animal a prática de atividades físicas antes de você sair de casa – seja um passeio longo ou uma brincadeira intensa. Assim, o cachorro estará com a energia mais baixa quando estiver sozinho, o que diminuirá a sensação de ansiedade para a sua volta.

3. Prepare o ambiente para a sua saída

Ao invés de fazer uma cena triste antes de sair de casa, torne sua ausência algo legal para o cachorro. Espalhe petiscos pela casa para que ele brinque de caça ao tesouro e deixe os brinquedos preferidos à disposição. Tente sair quando ele estiver distraído e de forma natural.

4. Volte para casa sem fazer festa

Ao voltar para casa depois de um período fora, segure a vontade de fazer uma festa com o cãozinho. Evite dar muita atenção ao animal enquanto ele estiver muito agitado. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que o cachorro se acalmar dê atenção para ele.

Com o tempo e paciência, seu cachorro irá entender que não precisa ficar desesperado quando você não está junto a ele e poderá até gostar de passar um tempo sozinho.

Caso você prefira, você pode optar por deixar seu animal em uma creche para cachorros, que são locais onde os bichinhos passam um ou dois dias por semana, brincando e interagindo com outros animais.

Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário e ele poderá indicar alguma medicação para acalmar o cãozinho.

Além disso, você pode contar com a ajuda de um adestrador profissional para acostumar o cachorro a ficar mais tranquilo nos momentos que precisa estar só. Se você precisa de ajuda, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma primeira aula gratuita com um de nossos profissionais e saiba mais sobre nosso método e planos.

O que pode tornar o seu cachorro agressivo

Photo credit: Mr. Dtb / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Mr. Dtb / Foter / CC BY-SA

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. 

É muito comum que as pessoas tenham ideias erradas a respeito do que torna um cachorro agressivo. Por exemplo, algumas acreditam que determinadas raças são muito dóceis e nunca se tornam agressivas ou que cães tratados só com amor e carinho jamais morderão ou atacarão alguém da família. Mas isso não é verdade.

Muitos motivos podem estimular um comportamento agressivo nos animais. Para conseguir evitar que isso aconteça, é importante conhecer essas causas. Neste artigo, iremos te explicar como surge um comportamento agressivo e o que pode desencadeá-lo.

Afinal, de onde vem a agressividade canina?

Para a maioria das espécies, na natureza, a agressividade é um comportamento fundamental para sua sobrevivência. É por meio dela que os animais defendem seu território, seus parceiros sexuais, filhotes, comida e até mesmo sua posição hierárquica dentro do grupo.

Em alguns bichos, o comportamento agressivo é inato e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida. Esse é o caso dos cães, principalmente dos machos.

Principais motivos que tornam um cachorro agressivo

Raça e linhagem

No imaginário popular, existe a crença de que algumas raças de cães são totalmente dóceis e outras são muito agressivas. Porém, essa classificação é muito simplista.

Não se pode afirmar que existam raças caninas que não possuam um único indivíduo agressivo. Esse engano faz com que muitas pessoas se surpreendam quando se deparam com um Golden Retriever ou um Labrador bravo.

É claro que algumas raças são, em média, mais agressivas ou dóceis que outras. Por exemplo, é mais comum Rottweilers serem mais agressivos que Beagles. Entretanto, há muitos Rottweilers mais dóceis do que alguns Beagles. O que acontece é que devemos evitar generalizações em relação à raças e nos atentar aos indivíduos.

Outro fator que colabora para verificar se cães têm mais tendência a serem dóceis ou agressivos são as diferentes linhagens de uma mesma raça. Existem linhagens que apresentam indivíduos mais tranquilos ou bravos do que a média geral de determinada raça.

Por isso, ao tentar prever o comportamento futuro do filhote, pode ser mais importante conhecer o comportamento típico da sua linhagem do que da sua raça.

Influência da criação

O modo como lidamos com o cão influencia muito o comportamento dele. A boa educação pode controlar a tendência à agressividade maior e, por outro lado, a má educação pode tornar perigoso um cão pouco agressivo. Mas, de fato, é muito mais fácil e garantido educar para ser manso e confiável um cão que tem tendência a ser dócil.

Amor e carinho não bastam

É comum ouvirmos relato de tutores de animais que dizem sempre ter feito tudo que o cão queria, nunca ter lhe deixado faltar amor e nem carinho, e que não entendem por que o cachorro ataca as pessoas da casa. Mas, para controlar a agressividade dos nossos cães e evitar acidentes, muitas vezes graves, devemos estar cientes de que a educação correta envolve muito mais do que amor e carinho.

Tipos de agressividade

Podemos dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo e controlá-lo. Independentemente dos critérios adotados, mais complexos ou mais simples, em geral as classificações se assemelham.

Agressividade territorial

Normalmente, um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo. Muitos cães aceitam um outro cão quando estão em espaço neutro, mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar entrar.

Agressividade possessiva

Manifesta-se quando alguém se aproxima de um objeto, de um animal ou de uma pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o dono do cão.

Agressividade por medo ou dor

Às vezes, para se defender, o cão acuado pode atacar o agressor. Ou, ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que chegue perto demais. Um cão com dor, por medo de que um outro bicho ou uma pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo. Esse é o principal motivo que leva cães atropelados a atacar a pessoa que tenta socorrê-los.

Agressividade por dominância

Serve para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou contrariada a dominância de um cão que se considera líder do grupo.

Está com dificuldades para entender ou controlar o comportamento de seu animal de estimação? Agende uma visita gratuita com a equipe da Cão Cidadão e conheça nosso método de adestramento inteligente.

Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Muitas pessoas acreditam que cães e gatos são espécies inimigas, incapazes de conviverem juntas em harmonia. Mas, isso não é verdade. Claro que cães e gatos têm suas diferenças comportamentais e algumas vezes acabam se estranhando por conta disso, mas quando esses animais são bem sociabilizados desde filhotes, a relação entre as duas espécies pode ser muito pacífica e de amizade.

O que é sociabilização?

A sociabilização é um processo muito importante pelo qual os filhotes devem passar durante seu crescimento para que, quando adultos, se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia. A melhor fase para garantir uma boa sociabilização vai dos zero aos três meses de idade, pois é nessa etapa do desenvolvimento que o animalzinho está mais aberto a novas experiências.

Nesse período, os tutores devem aproveitar para apresentar ao animal (com paciência e sem forçá-lo a nada) os mais diferentes tipos de pessoas, animais, objetos, barulhos e situações. Dessa forma, ao crescer, o bichinho irá lidar muito melhor com outros seres e situações inusitadas, que não sejam tão comuns ao seu dia a dia.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes podem se tornar medrosos, reativos ou até mesmo agressivos quando adultos, pois eles não aprenderam desde cedo a conviver com diferentes estímulos e, então, não sabem como reagir ao novo.

Cães e gatos bem sociabilizados, acostumados com a presença de outros animais, de diferentes espécies, têm muito mais chances de conviverem de forma harmoniosa com outros bichinhos. Isso facilita muito o processo de uma adaptação futura.

Como sociabilizar cães e gatos?

A forma mais fácil de garantir que cães e gatos convivam de forma harmoniosa é criando os dois juntos desde filhotes, pois, como já dissemos, nessa fase eles estão mais abertos a novas experiências e vão se acostumar um com o outro desde muito cedo.

Porém, se você já tem um animal adulto em casa – seja cão ou gato – e decidiu agora que quer acolher um novo amiguinho, o ideal é que ambos tenham sido bem sociabilizados desde pequenos.

Caso você não tenha certeza que isso tenha ocorrido da maneira correta dos zero aos três meses dos bichinhos, confira as dicas a seguir, pois elas irão te ajudar a realizar o processo de adaptação da melhor maneira possível.

Passo a passo para apresentar cães e gatos

Para evitar ciúmes excessivo, é recomendável que o morador mais antigo da casa tenha alguns privilégios. Ou seja, o bichinho novo é quem deve ser mantido em local separado enquanto os dois ainda não estiverem prontos para conviverem tranquilamente juntos.

Na hora de começar a apresentação, é muito importante que você garanta a segurança dos animais. Então, deixe o gato dentro de uma caixa de transporte e o cão seguro com guia. Deixe portas e janelas fechadas para evitar que os bichos fujam com medo.

Com os dois animais seguros, coloque-os no mesmo ambiente e próximos, assim eles poderão começar a se acostumar com a presença e cheiro um dos outro. Comece a dar petiscos, fazer carinho e acalmá-los. Quando você perceber que os dois estão tranquilos um com a presença do outro, se ignorando e prestando mais a atenção nos petiscos, você pode abrir a portinha da caixa de transporte e deixar o gato sair se ele se sentir a vontade. O cão deve ser mantido na guia o tempo todo.

Observe os dois animais, como eles se comportam. Se o cão se agitar e ir para cima do gato, repreenda-o imediatamente. Continue brincando e dando atenção para os dois e espere até que eles fiquem calmos e tranquilos novamente.

Depois disso, comece a brincar com o gato e tente fazer ele correr de um lado para o outro. O cão deve se manter calmo e não ir para cima do gato. Caso ele tente fazer isso, repreenda-o mais uma vez. De novo, espere até que todos se acalmem para continuar o processo.

Se os dois animais aparentarem estar confortáveis na presença um do outro, você pode retirar a guia do cachorro e deixar que cão e gato fiquem no mesmo ambiente com sua supervisão constante e atenta para evitar qualquer problema.

Repita todo esses processo quantas vezes forem necessárias para que os animais fiquem tranquilos um na presença do outro. Ao longo do tempo, você irá perceber se os dois estão preparados para poderem ficar juntos no mesmo local sem a presença de alguém os supervisionando.

Caso você precise de ajuda profissional para estabelecer essa relação, entre em contato com a Cão Cidadão. Temos profissionais capacitados para acompanhar esse processo para que ele seja o mais tranquilo possível para você e seus animais. Agende uma visita gratuita e saiba mais sobre nosso trabalho.

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