Dormir com o pet faz mal?

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Dormir com o pet no quarto ou até mesmo na cama. Quase todo tutor de cão e gato já viveu essa experiência ao menos uma vez na vida. Mas, esse é um hábito que divide opiniões. Os que gostam e defendem a prática dizem que se sentem mais relaxados com o pet por perto na hora de dormir e que essa proximidade cria um laço afetivo mais forte entre humano e animal. Já os que não gostam dizem que o bichinho no quarto ou na cama atrapalha o sono, tira a privacidade de casais e que pode até causar problemas de saúde.

Mas, afinal, dormir com o pet é bom ou ruim? Algumas pesquisas apontam que esse costume pode trazer benefícios, tanto para o dono quanto para o animal. Porém, para usufruir deles é preciso alguns cuidados. Confira.

Pontos positivos e negativos de dormir com o pet

Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos com 40 pessoas e seus animais de estimação, algumas confirmaram que realmente dormem melhor com a companhia do bichinho.

Outra pesquisa, ainda em desenvolvimento, realizada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, sugere que animais que dormem pelo menos dentro de casa apresentam menos sintomas de ansiedade de separação e agressividade.

Porém, antes de liberar o acesso de cães e gatos à sua cama, é importante observar se esses benefícios se aplicam na sua relação com o animal. Apesar de os estudos indicarem que há vantagens tanto para o pet quanto para o tutor, há casos que essa proximidade pode acabar atrapalhando e até estimulando comportamentos negativos.

Se ao dormir em sua cama, o cão ou o gato se mexe muito durante a noite e acaba te acordando muitas vezes, talvez seja bom repensar se vale a pena continuar dormindo com ele. Uma boa saída, tanto para você quanto para o bichinho, é permitir que ele durma no quarto, mas em uma caminha separada.

Além disso, alguns animais que dormem tão perto de seus donos podem acabar desenvolvendo sentimentos excessivos de posse ou de dependência, o que acaba aumentando sua agressividade e ansiedade de separação. Se esse for o seu caso, treinar o bichinho para que ele fique bem e se divirta sem você por perto é uma alternativa. Além disso, é importante acostumá-lo a dividir sua companhia e atenção com outras pessoas, para que ele não se torne um animal ciumento.

Caso você precise de ajuda para treinar seu animal ou acostumá-lo a dormir fora do quarto e em sua própria cama, você pode contar com a ajuda da Cão Cidadão. Agende uma visita gratuita e conheça nossos serviços e método de treinamento.

Cuidados com a saúde e higiene do pet são fundamentais

Para evitar problemas ao dormir com seu animal de estimação, é preciso tomar alguns cuidados.

O primeiro deles é sempre manter as vacinas, vermifugações e proteção contra pulgas e carrapatos em dia. Também é importante seguir uma rotina frequente de escovação, corte de unhas, banho e tosa.

Se o cão ou o gato dorme na mesma cama que você, reforce a troca e limpeza de lençóis e cobertas, para evitar o acúmulo de pelos. Caso ele durma em sua própria caminha, mas dentro do quarto, também garanta que a higienização dela seja frequente. Assim, você evita diversos problemas que podem por em risco sua saúde e de sua família – desde alergias até doenças mais sérias. Então, você é do time que dorme com o pet ou sem? Conte para a gente em nossas redes sociais!

Sobre proteção contra pulgas e carrapatos

Nós da equipe Cão Cidadão, junto ao nosso especialista Alexandre Rossi e seus cães Estopinha e Barthô, temos uma longa parceria com a MSD Saúde Animal e recomendamos o uso de Bravecto contra carrapatos e pulgas.

Alexandre, Estopinha e Barthô

A maioria dos produtos antipulgas e carrapatos possui duração de 4 semanas, o que é suficiente pra matar os que estão presentes no cão, mas, infelizmente, eles representam apenas 5% dos parasitas, o restante encontra-se no ambiente.

O que ocorre é que quando uma pulga “pousa” no cão, ela pode pôr até 50 ovos por dia, que vão acabar se espalhando na sua casa, no sofá, no tapete e, como falamos, até mesmo na sua cama.

O grande problema é que, o ciclo de vida dos 95% pode durar 8 semanas ou mais! Ou seja, mais do que o tempo de duração destes produtos.

Recomendamos Bravecto porque é o único protege o seu pet e a sua casa contra carrapatos e pulgas por 12 semanas, com uma única dose, eliminando o ciclo de vida desses parasitas. Como somos parceiros, oferecemos 20% DE DESCONTO NA COMPRA ONLINE ATRAVÉS DESTE LINK. Aproveite e compre agora.

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Como agir caso encontre um cachorro abandonado

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil exista aproximadamente 20 milhões de cães abandonados vivendo nas ruas. Essa realidade é muito triste e que mexe demais com as pessoas que são apaixonadas por bichos. Muitas vezes, ao encontrar um cachorro abandonado, pensamos: como podemos ajudar esse animalzinho? Para te ajudar em momentos como esse, a Cão Cidadão preparou algumas dicas. Confira.

Primeiro passo: Tire o cachorro da situação de risco

Ao encontrar um animal abandonado e tentar ajudá-lo, a primeira coisa que devemos fazer é tirá-lo da situação de risco em que se encontra. Na rua, ele corre o risco de ser atropelado, sofrer alguma forma de violência ou contrair uma doença.

Aproxime-se do cachorro com cuidado, para evitar ser mordido ou arranhado, e fale de forma afetuosa para conquistar a confiança dele. Você também pode oferecer comida para que ele se aproxime de você.

Passo dois: Verifique se ele possui algum tipo de identificação

Quando o animal permitir que você se aproxime com segurança, tente verificar se ele usa coleira com plaquinha de identificação. Muitas vezes, um cachorro vagando na rua sozinho não é um cão abandonado, mas sim um animalzinho perdido, que está sendo procurado pela família.

Passo três: Leve o cachorro ao veterinário

Ao resgatar um animal perdido ou abandonado, antes de permitir que ele tenha contato com outros animais saudáveis ou com sua família, é muito importante levá-lo a um veterinário para que o profissional verifique se ele não possui nenhuma doença ou ferimento que precise ser tratado.

Além disso, o veterinário pode ainda verificar se ele possui algum chip de identificação, o que irá facilitar muito o contato com os donos do animal.

Passo quatro: Decida o que fazer com o animal

Agora que você já tirou o animal da rua, se assegurou que ele está em boas condições de saúde é hora de pensar sobre o que fazer com o cachorro. Cada caso é um caso e por isso, iremos apresentar diversas opções:

1) Se o animal tiver plaquinha de identificação ou microchip

Caso o animal esteja identificado, você deverá entrar em contato com os donos dos animais. Combine com eles a melhor forma para que você possa entregar o animal de volta a sua família de origem.

E lembre-se: cuidado com a sua segurança. Marque o encontro, se possível, em um lugar público e vá acompanhado.

2) Se o animal não estiver identificado

Quando o animal não possui identificação, antes de qualquer coisa, você deve tentar buscar o verdadeiro dono do cachorro. Para isso, você pode:

  • Divulgar fotos do animal no bairro onde ele foi encontrado e em regiões próximas, informando dia e local onde você o achou e um telefone, e-mail ou outra forma de contato. Uma dica muito legal é ir em clínicas veterinárias e pet shops da região para verificar se alguém conhece esse animal ou se eles sabem de uma pessoa que perdeu o bichinho recentemente.
  • Divulgar imagens do cãozinho em suas redes sociais e pedir para seus conhecidos compartilharem essa postagem. Divulgue essa informação também em grupos de moradores da região.

Caso apareçam pessoas afirmando serem os donos do animal, não se esqueça de garantir sua segurança. Marque o encontro para a entrega do cachorro em lugar público e vá, de preferência, acompanhado ao local.

E, atenção: antes de entregar o cachorro para a primeira pessoa que aparecer se dizendo ser a dona, tente verificar esse fato pedindo fotos dela com o animal e sua família. Avalie também a reação do bichinho ao reencontrar o suposto dono.

O que fazer caso você não encontre o dono do cachorro?

Se você não tiver sucesso em encontrar o verdadeiro dono do animal, é hora de tomar outra decisão: ficar com o bichinho para você ou entregá-lo para adoção.

Caso você decida ficar com o bichinho, tenha certeza de que ele ficará confortável em sua casa, se adapte bem a sua rotina e de sua família e que terá todos os cuidados necessários para garantir sua saúde e bem-estar até sua velhice. E, para te ajudar nesse processo, a Cão Cidadão tem um material com tudo o que você precisa saber antes de adotar um animal.

Porém, se você não puder ou quiser manter o animal, você pode entrar em contato com instituições que acolhem bichinhos abandonados para que eles possam te orientar e ajudar a encontrar uma nova família para o cachorrinho.

Dicas para facilitar que seu cachorro seja encontrado caso ele fuja

Uma pequena distração, um momento de descuido e pronto: seu animalzinho de estimação saiu de casa sem você ver e agora você precisa encontrá-lo. O que você pode fazer para facilitar essa busca e que ele volte para você são e salvo? Confira algumas dicas:

1. Sempre use algum tipo de identificação no animal. Pode ser uma coleira com uma plaquinha com o nome e telefone e/ou um chip com os dados do bichinho e os seus. O importante é que ele esteja identificado o tempo todo, mesmo dentro de casa. Assim, caso aconteça algum imprevisto, será muito mais fácil você conseguir reaver seu amiguinho;

2. Assim que você perceber que seu cachorro fugiu, inicie as buscas imediatamente. Procure nas proximidades do local de desaparecimento. Nessa hora, tente chama-lo pelo nome, assoviar, fazer barulho com o pote de ração ou com o brinquedo que ele mais gosta;

3. Converse com seus vizinhos, funcionários de comércios locais, porteiros de prédios dos arredores, pessoas na rua. Pergunte se eles viram um cachorro como o seu pela região – leve uma foto do bichinho para ajudar no reconhecimento;

4. Espalhe cartazes com fotos e informações sobre o cachorro nos arredores de onde ele desapareceu. Peça para colar cartazes em lojas, clínicas veterinárias e pet shops da região;

5. Divulgue a informação do desaparecimento do seu cãozinho nas redes sociais e peça para seus contatos compartilharem;

6. Procure o centro de zoonoses de sua região. Muitos animais são recolhidos e levados para esses locais.

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Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Uma das maiores preocupações de donos de cachorros é garantir que os bichinhos fiquem bem durante os períodos que precisam ficar sozinhos. Entretanto, por mais que os tutores tentem assegurar o bem estar dos animais nesses momentos, alguns cães acabam sofrendo mais com a solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados e prejudiciais.

Esse é um problema muito comum e que, com algumas atitudes simples, pode ser facilmente solucionado. Confira neste artigo algumas dicas.

O que é ansiedade de separação?

Se você passa muitas horas fora de casa e tem observado alguns comportamentos diferentes em seu cachorro – como empolgação exagerada quando você volta para casa, excesso de latidos, xixi e cocô fora de lugar, aumento da destruição de objetos, ou até mesmo apatia, falta de apetite e automutilação – isso pode ser sinal de que seu bichinho está sofrendo de ansiedade de separação.

Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem. Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens. Porém, algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito forte de seus donos, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.

Essa dependência prejudicial pode se desenvolver por diversos motivos. Algumas raças, por exemplo, têm mais tendência a se tornarem excessivamente apegadas a seus donos do que outras. Se você tem um estilo de vida que te obriga a ficar muitas horas fora de casa, é recomendado que, antes de adotar ou comprar um cachorro, se informe e busque por animais que sejam mais independentes. Algumas raças que costumam ter esse tipo de comportamento são: fox paulistinha, beagle, schnauzer e pug.

Outro fator que colabora para o desenvolvimento da ansiedade de separação é a forma como criamos o animal. Muitas pessoas se sentem tão culpadas por ter que sair por longos períodos de casa e deixar o cachorro sozinho que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam. Porém, esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a ansiedade de separação.

Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente sua tristeza e preocupação. Sendo assim, ele passa a desejar que o dono não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho. Dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.

Além disso, a falta de estímulos para ele brincar enquanto está sozinho também colabora para que ele desenvolva a ansiedade de separação. Se você não oferece um ambiente rico ao animal em sua casa quando não está presente, como brinquedos, dispensers de petiscos e etc., a chance de cãozinho ficar entendiado é muito grande e isso aumenta a probabilidade dele desenvolver comportamentos indesejados.

Como acostumar o cachorro a ficar bem quando está sozinho?

1. Treine deixá-lo sozinho aos poucos

Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.

Você pode fazer isso oferecendo um brinquedo ou ossinho. Quando ele estiver entretido, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos e aja naturalmente, sem fazer grandes festas para ele entender esses momentos como normais.

Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado a sua saída – como calçar o sapato ou mexer nas chaves. Para deixá-lo calmo durante esses momentos, também vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações. Então, você pode calçar o sapato ou fazer barulho com a chave e continuar na casa normalmente. Assim que perceber que o cachorro está distraído, deixe ele um tempo sozinho e volte. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.

2. Aumente a atividade física

Insira na sua rotina e na do animal a prática de atividades físicas antes de você sair de casa – seja um passeio longo ou uma brincadeira intensa. Assim, o cachorro estará com a energia mais baixa quando estiver sozinho, o que diminuirá a sensação de ansiedade para a sua volta.

3. Prepare o ambiente para a sua saída

Ao invés de fazer uma cena triste antes de sair de casa, torne sua ausência algo legal para o cachorro. Espalhe petiscos pela casa para que ele brinque de caça ao tesouro e deixe os brinquedos preferidos à disposição. Tente sair quando ele estiver distraído e de forma natural.

4. Volte para casa sem fazer festa

Ao voltar para casa depois de um período fora, segure a vontade de fazer uma festa com o cãozinho. Evite dar muita atenção ao animal enquanto ele estiver muito agitado. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que o cachorro se acalmar dê atenção para ele.

Com o tempo e paciência, seu cachorro irá entender que não precisa ficar desesperado quando você não está junto a ele e poderá até gostar de passar um tempo sozinho.

Caso você prefira, você pode optar por deixar seu animal em uma creche para cachorros, que são locais onde os bichinhos passam um ou dois dias por semana, brincando e interagindo com outros animais.

Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário e ele poderá indicar alguma medicação para acalmar o cãozinho.

Além disso, você pode contar com a ajuda de um adestrador profissional para acostumar o cachorro a ficar mais tranquilo nos momentos que precisa estar só. Se você precisa de ajuda, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma primeira aula gratuita com um de nossos profissionais e saiba mais sobre nosso método e planos.

Como os cachorros entendem nossos sentimentos?

Como os cachorros entendem nossos sentimentos?

Para os tutores de cachorros não há dúvidas: os cães são capazes de entender nossos sentimentos e emoções. Porém, é realmente possível afirmarmos isso? De acordo com algumas pesquisas já realizadas, sim.

Cada vez mais estudos têm comprovado que os cães realmente têm habilidades para compreender as emoções humanas. Para isso, eles utilizam seus sentidos. Entenda como esse fenômeno ocorre.

Como os cachorros são capazes de entender os sentimentos humanos?

Segundo pesquisas realizadas, os cães usam seus sentidos para compreender como os humanos se sentem. De acordo com um estudo realizado na Hungria, por exemplo, os cientistas descobriram que os cachorros conseguem, ao escutar sons de choro e risada de seres humanos, diferenciar essas emoções e como nos sentimos.

Além disso, outro estudo, desta vez realizado em Viena, indica que os cachorros também conseguem saber se estamos felizes ou tristes só ao observar as nossas expressões faciais.

Por que a relação entre humanos e cães é tão forte?

A relação entre humanos e cães existe desde muito tempo. Muito antes dos humanos aprenderem a plantar, antes deles começarem a se estabelecer em um só lugar, quando eram caçadores nômades, homens e cães já se relacionavam.

Há muitos anos cientistas tentam entender como essa relação começou: se foram os homens que domesticaram os cães ou se os cachorros que se aproximaram dos humanos para conseguirem alimento e outras mordomias com mais facilidade.  Devido a essa dúvida, alguns cientistas questionam o sentimento de amor e lealdade que o melhor amigo do homem tem em relação ao seu dono.

A resposta definitiva para esses questionamentos a ciência ainda não tem, mas estudos comprovam que os cães, assim como os humanos, produzem um hormônio chamado oxitocina, também conhecido como o hormônio do amor, quando passam cerca de 10 minutos juntos. Além disso, também se sabe que, ao sentirem cheiros que tenham relação com seus donos, os cachorros experimentam sensações de bem estar.

Ou seja, essas pesquisas mostram que, não importa o que levou cães e homens a começarem a se relacionar no passado, hoje em dia os cachorros sentem, de fato, amor por seus donos e nutrem por eles um forte sentimento de lealdade.

Como entender os sentimentos do seu cão?

Bom, já que nossos animaizinhos são tão atenciosos e buscam entender o que estamos sentindo, como nós humanos podemos retribuir e também compreender as emoções de nossos cães? Veja como a seguir:

Felicidade

Além de abanar o rabo quando estão contentes, você sabia que os cachorros podem rir? Uma pesquisa da Universidade de Serra Nevada descobriu que, ao brincar, algumas vezes os cães respiram e exalam o ar de forma diferente do normal. Ao reproduzir esse som para outros cachorros, eles ficavam mais dispostos a brincar.

Vergonha

No geral, os donos quase sempre sabem quando seus cachorros fizeram algo errado ao observarem a postura dos animais: cabeça baixa, rabo entre as patas, olhar triste, etc. Geralmente, associamos esse comportamento ao sentimento de culpa ou de vergonha.

Porém, essa postura indica submissão, que muitas vezes ocorro por ansiedade e medo de ser repreendido. Com essa atitude, o cachorro tenta te deixar mais calmo demonstrando que irá te obedecer.

Tristeza

Quando os cães ficam muito tristes, em uma situação de luto, por exemplo, eles demonstram sua emoção nos seguintes comportamentos: perda de apetite; apatia; muito ou pouco sono; ansiedade.

Ao conhecer e entende melhor seu cão, a relação entre vocês dois tende a se tornar muito mais forte e melhor.

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Alimentação para cachorros: tudo o que você precisa saber

Alimentação para cachorros: tudo o que você precisa saber

Cuidar da alimentação dos bichinhos é muito importante e faz uma grande diferença na saúde e qualidade de vida deles. Oferecer uma alimentação equilibrada e que atenda às necessidades nutricionais específicas em cada fase do animal é essencial para cachorros filhotes, adultos e idosos.

Neste artigo, iremos esclarecer as dúvidas mais comuns sobre qual a melhor forma de garantir uma alimentação saudável para o seu pet.

Ração x comida caseira

Assim como os humanos, cachorros também precisam de uma dieta balanceada. Entretanto, o que pode ser bom e fazer bem para um humano, nem sempre atende às necessidades nutricionais de um cão, ou pior, pode até ser prejudicial para o bichinho.

Rações específicas para as características do seu animal (se ele é filhote, adulto ou idoso, se é de grande, médio ou pequeno porte, se tem algum problema de saúde etc.) são a forma mais prática e segura de alimentar o cão. Esse tipo de alimento é fabricado para oferecer todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do bichinho. Além disso, quando os cachorros mastigam a ração, o atrito faz com que eles acabem limpando um pouco os dentes, o que ajuda a prevenir problemas como tártaro.

Apesar desses benefícios, muitos tutores oferecem comida caseira aos seus cachorros por imaginarem que eles irão enjoar de comer só ração ou como uma tentativa de oferecer algo mais nutritivo. Porém, alguns alimentos e temperos comuns na alimentação humana podem ser muito prejudiciais ou representar um risco para a saúde do animal, como excesso de sal, chocolates, cebola, alho, frutas com caroço e muitos outros.

Para oferecer comida caseira ou natural ao seu bichinho de forma séria e correta, você deve contar com o acompanhamento veterinário. Somente esse profissional poderá te indicar uma dieta balanceada e a forma certa do preparo de cada alimento.

Por isso, a ração é a escolha de alimentação para cachorros mais garantida e fácil, pois ela é feita para suprir corretamente as necessidades nutricionais do animal, sem excessos ou carências de nenhum nutriente. Converse com seu veterinário e informe-se sobre o melhor tipo de ração para atender as necessidades específicas do seu cachorro.

Quantidade de ração

Para oferecer os nutrientes adequados aos cães, é preciso alimentá-los com a quantidade correta de ração. Para isso, basta seguir as instruções do fabricante que vêm nas embalagens desses produtos.

Avalie também o comportamento do seu pet. Se ele for muito ativo e agitado, você pode disponibilizar um pouco mais de alimento, se ele for muito calmo e preguiçoso, um pouco menos. Tente manter o escore corporal adequado para o seu animal. Para avaliar isso, observe o corpo do seu cachorro.

Escore corporal: como observar?

No escore ideal, você não verá de forma tão aparente os ossos das costelas, coluna e bacia do animal. Quando tocá-lo, você sentirá fina camada de gordura em cima das costelas. Além disso, o cachorro terá cintura e curva abdominal marcada.

Se você enxergar muito marcados os ossos da coluna, costelas e da bacia, isso pode significar que ele está abaixo do peso ideal. Quando o bichinho está acima do peso, ao tocar você não sentirá os ossos da costela e o cachorro não apresentará a curva da cintura e também terá um excesso de gordura na região abdominal.

Caso você tenha alguma dúvida sobre como avaliar o peso correto do animal, converse com seu veterinário.

Horários para a alimentação

Alguns cachorros são muito gulosos. Para evitar que eles comam toda a ração de uma vez e fiquem sempre pedindo mais, é importante que você não deixe toda a comida à disposição do bichinho o dia todo.

O ideal é dividir a oferta de comida para o cãozinho em algumas vezes ao dia. Quando ele é filhote, você pode começar oferecendo a ração quatro vezes ao dia. Conforme o animal for crescendo, vá diminuindo até chegar em duas vezes ao dia.

Com isso, você conseguirá controlar melhor a quantidade de alimento que o animal come, evitando problemas como a obesidade do animal.

Petiscos

Em momentos especiais, para agradar ou recompensar seu cachorro por um comportamento positivo, você pode oferecer a ele um petisco, algo que seja mais atrativo do que só a ração.

Além disso, durante o treinamento do animal, é muito comum oferecer petiscos e até mesmo a própria ração como estímulo e reforço positivo para que o cachorro execute a ação desejada.

O importante nesses casos é não utilizar esses agrados em excesso, para não atrapalhar o balanceamento da alimentação do cão.

Na dúvida, consulte um veterinário para saber a quantidade e o tipo de petisco recomendado para o seu animal.

Como resolver problemas comportamentais relacionados à alimentação?

Cachorros que comem muito rápido

Comer muito rápido é um hábito que pode fazer mal ao cachorro, pois ele pode vomitar ou desenvolver gastrite e até mesmo torção gástrica.

Nem sempre um cão que come rápido é porque está com muita fome. Às vezes o animal está apenas com o apetite aumentado. Avalie se seu cachorro está comendo a quantidade de ração indicada para seu porte e idade antes de decidir aumentar a quantidade oferecida para saciá-lo, pois ele pode continuar comendo rápido e ainda te pedir mais.

Uma forma simples de ensinar o cão a comer de forma mais lenta é utilizando brinquedos que liberam a ração ao serem manipulados, com uma garrafa pet com furos ou bolas que dispensam a comida. Escolha a melhor opção para você e seu cachorro e divirta-se enquanto seu cãozinho aprende a ter mais calma para comer.

Falta de apetite

Isso pode acontecer por diversos motivos. Muitas vezes essa falta de apetite acontece porque o cachorro tem à disposição comida à vontade o dia todo. Para evitar esse problema, ofereça apenas a quantidade adequada às características do seu animal e nos horários determinados por você (pelo menos duas vezes ao dia).

Outro motivo comum para a diminuição do apetite do animal ocorre quando você tem o costume de oferecer outros alimentos ao cachorro ou misturá-los à ração para incrementá-la. Isso pode piorar o paladar do cão, fazendo com que ele recuse comer a ração pura, já que ele sabe que você pode oferecer algo muito mais palatável.

Caso a diminuição do apetite não tenha relação com nenhuma dessas causas, procure um veterinário para que ele possa examinar seu animal e te ajudar a lidar com a situação.

Animais que brigam por comida

Ao alimentar mais de um cachorro ao mesmo tempo, alguns animais podem apresentar um comportamento agressivo nessa hora por terem sentimento de posse pela comida. Ao notar que um de seus cães tende a ser agressivo com os outros na hora de comer é importante agir para evitar brigas e problemas graves.

Para acalmar a situação, você pode separar seus animaizinhos na hora da refeição. Não deixe os potes de refeição deles próximos uns dos outros e sempre os supervisione enquanto eles comem. Assim, você evita que um chegue perto da comida do outro e acabem brigando.

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Como proteger seu pet de carrapatos e pulgas?

Como proteger seu pet de pulgas e carrapatos / Photo by Caleb Stokes on Unsplash

Evitar infestações de carrapatos e pulgas em cães e gatos é uma preocupação constante de quem tem animais em casa. Além de desagradáveis, esses bichinhos podem transmitir doenças e representar um risco à saúde dos pets e de sua família. Por isso, é muito importante ficar atento ao primeiro sinal desses parasitas em seu animal e sua casa para eliminá-los o mais rápido possível.

A importância da prevenção

Carrapatos e pulgas, além de serem um incômodo para cães e gatos, podem causar doenças sérias para seu bichinho e sua família. Aproveite os momentos de brincadeiras, carinho, escovação e banho para sempre fazer uma inspeção no seu animal e eliminar esses parasitas assim que eles apareçam.

Atenção!

Já reparou que há mais carrapatos e pulgas no verão? Por ser mais quente e úmida, essa época do ano apresenta as condições ideais para a reprodução desses parasitas. Por isso, tenha atenção redobrada nesse período!

Conhecendo os vilões

Carrapatos

Carrapatos são parasitas que se alimentam do sangue dos animais e podem transmitir doenças graves tanto para cães e gatos quanto para humanos. No geral, são maiores que as pulgas e se locomovem lentamente, por isso são mais fáceis de serem encontrados.

Como saber se seu bichinho está com carrapato?

Por serem maiores, ao fazer carinho ou escovar seu animal é possível perceber se há carrapatos nos animais.

Dica: É muito comum que os carrapatos se alojem debaixo das orelhas, focinho, pescoço e entre os dedos das patas dos animais.

Como os animais pegam carrapatos?

– Contato com animais ou em ambientes com vegetação, folhas e madeira contaminados;

Assim como as pulgas, os carrapatos também permanecem por muito tempo em ambientes contaminados mesmo sem a presença de um animal. Evite deixar seu bichinho passear ou brincar em locais com grama alta ou muita madeira e folhas acumuladas.

Nos imóveis, eles preferem se alojar em locais mais altos, em frestas e cantos, reentrância de muros, embaixo de telhas e até na cobertura dos canis. Realizar a dedetização do ambiente antes de se mudar para uma casa nova pode ajudar muito a evitar a contaminação do seu animal.

O que fazer ao encontrar um carrapato?

Se você encontrar um carrapato em seu bichinho, em sua casa ou em você mesmo, retire-o imediatamente.

Para isso, use luvas e uma pinça e coloque o carrapato em um recipiente com álcool para matá-lo. Não aperte o carrapato, pois você pode se contaminar com o sangue ingerido pelo parasita. Também não o jogue diretamente no vaso sanitário, pois ele não irá morrer e continuará infectando outros animais.

Pulgas

As pulgas são parasitas que se alimentam do sangue. Elas são pequenas e amarronzadas, se movimentam muito rapidamente e possuem a capacidade de saltar. Podem transmitir doenças e causar irritações de pele.

Como saber se seu bichinho está com pulga?

Você não precisa esperar seu cachorro começar a se coçar excessivamente para verificar se ele está com pulgas. Faça inspeções rotineiras por todo o pelo do seu animal. Se encontrar pulgas ou suas fezes, é preciso agir.

Dica: Pulgas gostam de se instalar em lugares quentes e abafados, então, é muito comum encontrá-las nas orelhas, pescoço, barriga e próximo a cauda dos animais

Como os animais pegam pulgas?

– Contato com animais, ambientes ou objetos infectados;

Imóveis nos quais já moraram animais contaminados podem ainda ter ovos de pulga em frestas no assoalho, cantos da casa, móveis de madeira com reentrância, carpetes e tapetes. Antes de levar seu bichinho para esse ambiente, é recomendado que se realize uma boa limpeza, com uso de aspirador de pó, e realize a dedetização da área.

Como eliminar carrapatos e pulgas?

Quando descobrimos uma infestação de carrapatos ou pulgas em nossos animais, apenas 5% do problema está concentrado no bichinho. Os outros 95% já estão espalhados pela casa, tapetes, roupinhas, brinquedos e caminhas dos pets. Por isso, devemos sempre tratar todo o ambiente e não apenas o cão ou gato.

Neste vídeo o Alexandre Rossi dá dicas de como cuidar e evitar doenças parasitárias:

 

 

No mercado, existem vários tipos de produtos que ajudam a eliminar esses parasitas. Confira alguns tipos:

Para tratar o animal:

Shampoos e sabonetes antipulgas e anticarrapatos – só matam as pulgas e carrapatos que entram em contato com o produto na hora do banho, não possuem efeito prolongado.

Coleiras antipulgas e anticarrapatos podem agir por semanas e, além de matar os parasitas, impedem que pulgas e carrapatos se alojem no animal.

Pipetas – Produtos de aplicação direta no pelo do animal e com efeito prolongado. Não recomendado para uso em filhotes.

Comprimidos Oferecem um longo tempo de duração de proteção ao animal. Pulgas e carrapatos morrem logo ao morderem o animal, o que impede que eles coloquem ovos.

Para tratar o ambiente:

Atenção! Esses produtos devem ser usados apenas no ambiente. Jamais use-os direto no animal.

Talco antipulgas – para ser usado no aspirador de pó.

Sprays, aerossóis e inseticidas – Observe se o produto é específico para eliminar pulgas e carrapatos. Siga corretamente as instruções de uso do fabricante.

Caso considere necessário, você pode contratar uma empresa dedetizadora para realizar o trabalho de desinfestação do ambiente.

Recomendamos:

     

O que considerar ao escolher um serviço de adestramento?

O que considerar ao escolher um serviço de adestramento?

Muito mais do que ensinar um animal de estimação a realizar alguns truques, o adestramento tem o objetivo de integrar o bichinho da melhor maneira possível na sociedade e oferecer a ele – e ao seu dono – melhor qualidade de vida e de relacionamento.

Por isso, é muito importante escolher bem o profissional que irá adestrar seu pet. Confira, a seguir, alguns pontos que devem ser observados antes de contratar um serviço de adestramento.

Referências do profissional

Antes de contratar um adestrador, se informe sobre esse profissional e busque referências. Procure saber se ele possui formação na área, quantos anos de experiência ele já tem, se ele está atualizado em relação às técnicas mais modernas de treinamento, etc.

Converse também com outros tutores que já contrataram o serviço desse profissional para saber o que eles acharam da experiência, se foi satisfatória para o animal e seu dono.

Observe também a interação entre o seu animal e o adestrador. Um parece gostar do outro? O adestrador demonstra ter carinho pelos animais e paciência?

Avaliar todos esses pontos antes da contratação do serviço podem evitar muitas frustrações e dores de cabeça no futuro.

Método a ser utilizado no adestramento

Existem diversos métodos para o adestramento de animais. Procure saber qual é o utilizado pelo profissional que você deseja contratar e avalie se será confortável para você e seu bichinho.

Um dos métodos mais conhecidos (e eficientes) é o reforço positivo. Com essa metodologia, cada vez que o animal executa uma ação de forma correta ele recebe uma recompensa – carinho, petisco, elogios etc.

Na Cão Cidadão, utilizamos o método adestramento inteligente, que se baseia no reforço positivo para educar o pet, mas, por ser dinâmico, outras técnicas podem ser inseridas no processo de ensino para obter melhores resultados.

Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.

Participação do dono nos treinamentos

A participação do dono durante o processo de treinamento do animal é muito importante, afinal, desenvolver uma boa relação entre o bichinho e seu proprietário é um dos objetivos do adestramento. O profissional deve ensinar o dono como educar o pet e incentivar o animal a reconhecer a liderança de seu tutor. Dessa forma, estimulará a criação de laços de afeto e respeito que durarão por toda a vida.

Além disso, o dono é responsável pelo animal e deve supervisionar o trabalho feito pelo adestrador para garantir que ele está sendo tratado de forma adequada.

Melhora no comportamento do animal

Um bom processo educativo de um animal leva tempo, não acontece da noite para o dia. Porém, é preciso que o dono observe se há melhoras no comportamento do animal e avalie se o trabalho do adestrador tem gerado o resultado esperado. Caso contrário, o proprietário pode conversar com o profissional sobre uma possível tentativa de mudança nas técnicas e estratégias utilizadas para o adestramento ou até mesmo considerar a troca do adestrador.

Aulão com franqueada em São Caetano do Sul

No próximo sábnoticias_interna-aulao-franqueadaado, 17, a adestradora e franqueada de São Caetano do Sul, Tatiane Abe, dará um aulão sobre comportamento animal.

O evento será na Creche Cantinho do Auau, das 14h às 15h. Para participar não é necessário se inscrever previamente! Saiba mais em nossa Agenda. Clique aqui.

Serviço: Aulão de adestramento
Local: Creche Cantinho do Auau – Rua Amazonas, 720, Fundos – Centro
Horário: 14h às 15h.

Adestramento em favor do bem-estar do animal em clínicas veterinárias

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Com a intenção de eliminar de vez o trauma que os pets têm ao precisarem de uma consulta com o médico veterinário, muitas clínicas têm adotado métodos voltados para o comportamento dos animais, que minimizam o sofrimento, a agitação e o estresse durante esse período.

Além do mais, quando o animal está mais tranquilo, é possível realizar os procedimentos sem complicações e finalizar o trabalho rapidamente.

Recentemente, Alexandre Rossi participou do simpósio da Associação Veterinária Americana de Comportamento Animal (American Veterinary Society of Animal Behavior – AVSAB), em Las Vegas (EUA), para ajudar com questões comportamentais e entender o que esses profissionais podem ganhar trabalhando juntos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, no lugar da mesa comum, muitas clínicas utilizam tecidos emborrachados e antiderrapantes, colocam música clássica, para acalmar, mantém a luz da recepção mais baixa e separa salas para cães e gatos, por exemplo.

Aqui no Brasil, o trabalho do veterinário em conjunto com o adestrador/consultor comportamental tem gerado bons resultados para os donos, adestradores, animais e médicos.

Confira algumas dicas de adestramento para você, tutor, junto com o profissional de comportamento e o médico veterinário promoverem momentos de mais tranquilidade para o pet:

1. Em casa, treine o cão. Por exemplo: você pode manejar uma seringa sem agulha e pressioná-la no corpo do pet diariamente, sempre o recompensando. Com algumas repetições, logo ele entenderá que aquele objeto não é tão ruim assim e no dia deixará o médico realizar seu trabalho.

2. Para que ele se habitue a tomar remédios, use um petisco natural com uma ração no meio para que ele não estranhe morder algo mais resistente. Quando for um remédio de verdade, certamente o cão não ligará.

3. Ensine comandos. “Senta”, “fica” e “deita” podem ajudar muito o veterinário na hora de realizar exames.

4. Já na clínica, ofereça brinquedos e petiscos para que o animal ganhe confiança e fique mais à vontade.

Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda, conte com um profissional de adestramento.

Como introduzir corretamente um novo gato na família

Photo credit: Moyan_Brenn / Foter / CC BY
Photo credit: Moyan_Brenn / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O sucesso de uma convivência tranquila e equilibrada com um gato que será trazido para casa depende bastante de como será feita essa introdução. Isso porque os gatos são animais reservados, para os quais o controle do território importa bastante no seu bem-estar geral.

Dessa forma, é importante introduzi-lo adequadamente na casa nova, levando em conta todas as situações: se já há gatos ou cães no ambiente.

Apresentando o gato a um cão

A dica mais importante sobre a introdução de um gato em uma casa onde já resida um cão é tornar a experiência positiva para ambos. Um cão que nunca teve contato com felinos pode ter despertado seu instituto predatório ao se deparar com um bichano correndo a sua frente. E isso seria muito estressante para o gato!

Se for o caso de introduzir um cão em uma casa onde já tenha um gato, ou vice-versa, o ideal é fazer a aproximação de forma gradual, sem estresse excessivo para nenhum dos dois. É conveniente que o bichano seja mantido dentro de uma caixa de transporte (a qual já esteja acostumado), e o cão, contido na guia.

Utilizar petiscos que o cão e o gato gostem bastante vai ajudar nessa fase, para que sejam feitas associações positivas da presença do outro e, também, para que seja possível perceber se algum deles está ansioso demais – a falta de apetite pode indicar que o estímulo está muito alto e gerando desconforto, ou seja, a distância entre os dois deve ser aumentada.

A caixa de transporte só deve começar a ficar aberta quando ambos, cão e gato, demonstrarem já estarem habituados à presença do outro. Nessa fase, ainda é importante manter o cão na guia, para que seja mantida a segurança, ou seja, evitar perseguições ao gato. Ambos devem ser bastante recompensados quando estiverem calmos e demonstrando tranquilidade na presença do outro.

Esse treinamento pode demorar, ou não. Tudo depende das reações tanto do gato quanto do cão. O importante é sempre prezar pelo bem-estar de ambos e se certificar de que a situação não está estressante demais. Os dois só devem ser deixados livres para circular quando não houver sinais de estresse ou tentativas de ataques mútuos.

Trazendo um gato para uma casa que já tem gatos

Os gatos são capazes de uma ótima convivência com outros gatos, mas a introdução de um novo membro ao grupo pode ser estressante, caso os felinos se sintam desconfortáveis, podendo até ocorrer ataques.

Antes de apresentá-los, o ideal é deixar o novo gatinho em um cômodo da casa sem acesso aos demais, para que ele se habitue com os sons e objetos do novo ambiente. É importante disponibilizar água, comida e caixa de areia para todos.

Acostumar-se ao odor dos outros animais é um passo importante na habituação, já que os odores são muito importantes para eles. Assim, durante esse estágio, deve-se esfregar regularmente cada um dos gatos com uma flanela e deixar esses paninhos embaixo do pratinho de comida do outro gato, para que eles já associem o cheiro dos demais com algo prazeroso (a hora de comer). A utilização de feromônios sintetizados artificialmente pode ser muito eficaz no processo de habituação de um novo gato ao ambiente.

Quando perceber que o gato (ou gatos) que já morava na casa está apresentando seu comportamento normal e se mostrando curioso e confortável em relação aos sons do novo gato, é hora de aproximá-los. Antes disso, seria interessante trocá-los algumas vezes de cômodo: ainda sem se verem, deixar o gato mais antigo no quarto do novo habitante, para que ele explore todos os cheiros deixados, e fazer o mesmo com o novo gato, deixando-o livre para explorar os demais cômodos da casa.

A aproximação efetiva pode ser feita por uma fresta da porta ou mesmo através de um portão telado, para que eles se vejam, mas ainda sem conseguirem se tocar.

Outra opção é usar caixas de transporte, colocadas perto uma da outra, para que os gatos possam se ver. Deve-se sempre avaliar o nível de estresse e insegurança dos gatos: se constatado que o estímulo está alto demais e algum deles não está se sentindo confortável, deve-se recuar. Utilizar ração úmida para gatos é uma boa opção para uma associação positiva entre eles. Lembrando que, caso um dos gatos não aceite o petisco apetitoso, significa que ele não está ainda confortável com a situação.

Só se deve soltá-los no mesmo ambiente quando todas as etapas acima foram seguidas e tiver sido constatado que todos estão confortáveis. A utilização de coleiras peitorais, próprias para gatos (desde que já estejam habituados ao uso desse acessório), ajuda, e muito, no controle em caso de ataques.

Para que a convivência seja harmoniosa, é importante para os gatos que eles se sintam seguros e no controle das fontes de sobrevivência (caixas de areia, água e comida). Isso fará com que eles não tenham necessidade de manter o controle forçado sobre essas fontes, muitas vezes usando de agressividade.

Por isso, no que diz respeito às caixas de areia, o ideal é oferecer, no mínimo, uma caixa a mais do que o número de gatos da casa, e deixá-las à disposição em locais estratégicos e longe uma das outras, preferencialmente em lugares onde se perceba que cada um dos gatos prefere se aliviar. Além disso, vários potes de água fresca e/ou fontes de água, locais tranquilos para cada um se alimentar, prateleiras para que possam escalar e fugir, e esconderijos onde possam ficar quando assim desejarem.

Com todos esses cuidados, a tendência é que a introdução de um novo gatinho seja um sucesso, e animais e seres humanos possam viver em harmonia daí para frente!

Fonte: BitCão.

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