Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.
A primeira coisa é entender o porquê das brigas acontecerem. A introdução de um novo gato na casa é um motivo que pode dar início às brigas. Então, para que a convivência seja harmônica, cuidado com essa apresentação.
Coloque os gatos na guia ou na caixa de transporte (caso eles usem esses acessórios com tranquilidade) e associe a presença do outro com festa, carinho e um petisco bem gostoso. Quando eles estiverem confortáveis, deixe-os livre na casa, mas com supervisão. Se precisar sair, separe-os nos primeiros dias quando não tiver ninguém olhando.
Machos adultos podem brigar ao atingir a maturidade sexual, que acontece por volta dos dois aos quatro anos. A castração ajuda muito a manter o comportamento estável.
É possível que o gato tenha algum problema de saúde e comece a reagir com agressividade à aproximação do outro gato, ou tenha alguma reação mais bruta quando o outro bichano encosta onde ele está com dor. Neste caso, é você que precisa conhecer bem o seu gatinho. Se ele apresentar algum comportamento diferente, estiver comendo mal ou mostrar qualquer outro sinal de mudança, leve-o ao veterinário.
Alguns gatinhos são mais possessivos, por isso, providencie mais de uma caixa de areia e espalhe pela casa mais de um pote de comida e água. Não deixe tudo no mesmo ambiente, para evitar que ele controle tudo.
Presenciou uma briga? Não tente separá-los com as mãos. O ideal é fazer um barulho ou usar um borrifador de água para separá-los.
Para manter a harmonia entre eles, você precisa garantir que cada um deles tenha as suas necessidades supridas e associar um ao outro sempre com bons momentos, como as brincadeiras e carinhos para todos.
O ano de 2016 começa recheado de novidades. Entre elas, está o novo programa de rádio que o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, terá na rádio Jovem Pan (AM e FM).
A partir deste mês, o público poderá conferir, durante a programação da emissora, boletins sobre comportamento animal, curiosidades e respostas a dúvidas de leitores.
O objetivo é incentivar o bom relacionamento entre pets e humanos, tornando a convivência entre eles mais saudável e feliz.
Domingo, 27 de dezembro, vai ao ar o novo quadro do Desafio Pet, no Programa Eliana (SBT).
O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, vai ajudar dessa vez o MC Gui a lidar melhor com os seus três pets: Zangão (Lulu da Pomerânia), Layfon (Poodle) e Aisha (Shar Pei).
A principal queixa era em relação ao xixi fora do lugar e ao latido em excesso. Porém, quando a equipe Cão Cidadão visitou a família, diagnosticaram outros problemas comportamentais também.
Ficou curioso? Assista ao vídeo abaixo:
Então, não perca: domingo, 27 de dezembro, a partir das 15h, no Programa Eliana (SBT).
Os cães têm a princípio uma justificativa biológica para a ansiedade de separação. São animais sociais e que trazem na sua herança, desde que eram lobos, a necessidade de viverem em grupos, para caçarem, se defenderem e para garantirem sua sobrevivência. Então, é muito natural, que, ainda hoje, mesmo que domesticados, eles conservem essa necessidade de não querer ficar sozinhos.
Claro que, para alguns cães, isso pode ser mais acentuado por várias razões: desde uma separação precoce da ninhada no nascimento até o reforço dessa necessidade de companhia pelo próprio dono, acentuando essa hiper vinculação.
Diagnosticamos a ansiedade de separação a partir de vários comportamentos que o cão demonstra quando está sozinho ou na ausência de uma determinada pessoa da casa: comportamentos compulsivos, lambedura excessiva (automutilação), latidos excessivos, micção e defecação desordenada ou ausente por longo período, destruição de objetos, salivação excessiva, inapetência etc.
Como ajudá-los?
O ideal é que haja um tratamento preventivo para a ansiedade de separação. Desde os primeiros meses do cão, o aconselhável é que o dono habitue seu animal a ser o mais independente possível, aprendendo a lidar com a solidão. Ensine-o a ficar sozinho, mesmo quando o dono está em casa, no quintal ou em algum ambiente da casa, evitando que ele seja uma “sombra” constante.
Para controlar, precisamos verificar se essa ansiedade é ocasionada com a ausência de uma pessoa específica ou de forma generalizada. Isso porque, no caso de ser direcionada a um membro específico, o treino deve ser realizado por essa pessoa.
Treinamento
Devemos treiná-lo para entender que não há problema em ficar sozinho por alguns períodos do dia e que e que seu “grupo” voltará para casa.
Para isso, tentamos dessensibilizar as situações e rituais que normalmente já sinalizam para o cão que seu dono está saindo, o que já o deixa ansioso e tenso, como troca de roupas, pegar chaves e bolsas para saída, entre outras coisas.
Também aconselhamos que o dono torne o mais natural possível as chegadas e as saídas, para que seu cão não crie grandes expectativas com essas situações, tornando o período que permanece sozinho mais desagradável. Também é importante o treino do comando “fica”, que ensina ao cão a esperar o distanciamento do dono e que ele retorna depois de um período.
É muito importante também criar atividades e entretenimento para o cão na ausência do dono, para que ele tenha atividades e possa se distrair nesse período – o que chamamos de enriquecimento ambiental, normalmente feito com brinquedos e acessórios que escondemos e dificultamos o acesso do cão à comida e petiscos, para que ele possa permanecer ocupado tentando comer. Além de ossos recreativos e brinquedos mastigáveis. O treinamento deve ser feito de forma gradativa, respeitando a evolução que varia em cada caso.
Festas de fim de ano e a ansiedade do pet
Para qualquer cão, talvez os dias de Natal e o Ano Novo sejam bem delicados, por conta do barulho dos fogos, que alguns têm medo. Para um cão com ansiedade de separação, que já teme ficar sozinho, um dia/noite tumultuado pode deixá-lo ainda mais nervoso e amedrontado.
O ideal seria que o cão já tivesse sido bastante treinado, para que, nessa época, já estivesse com o problema da ansiedade resolvido ou pelo menos amenizado. Inicialmente, eu aconselharia a não deixar o cão totalmente sozinho. Se possível, deixá-lo na casa de algum parente ou amigo, ou mesmo em um hotel adequado.
Mas, se ambos não forem possíveis, tente deixar seu cão com bastante enriquecimento ambiental. Mantenha a televisão ou o rádio ligados com programas ou músicas que você costuma ouvir quando está em casa, e uma camiseta ou qualquer pano que tenha seu cheiro.
Consulte um especialista
Normalmente, o treino para ansiedade de separação é bastante complexo e demorado, requer paciência e dedicação dos proprietários. Muitas vezes, aconselhamos consultar um bom veterinário, para verificar a utilização de algum medicamento, mas isso não exclui a necessidade de treinamento.
Filmes, filmes e mais filmes. Todo mundo gosta de assistir a uma bela produção, certo? Principalmente, aquelas em que as histórias são fofas, engraçadas e prendem a atenção dos espectadores. Em época de festas, principalmente no Natal, começamos a ver mais filmes relacionados à data, que transmitem amor, paz e carinho.
E para ficar ainda mais legal, alguns desses filmes são estrelados pelos peludos, os cãezinhos que amamos e que, na maioria das vezes, roubam a cena. Em algumas produções, eles aparecem como mascotes dos atores principais ou, às vezes, eles são os protagonistas. Separamos alguns filmes para vocês conferirem e curtirem a magia do Natal ao lado do seu pet!
Todos os cães do Natal
O filme conta a história da jovem Emma O’Conner, de 12 anos, que vai passar um tempo com sua tia que mora na cidade de Doverville. Chegando lá, ela descobre que a cidade possui uma lei que proíbe qualquer tipo de cachorro nas ruas. Essa lei foi criada pelo atual prefeito, que também é o responsável por fiscalizar as ruas e levar os bichinhos embora.
Logo de cara, a garota não se dá bem com o prefeito, porque ela adora cãezinhos. Por isso, para deixar o Natal mais feliz e motivar a população a acabar com essa lei que proíbe cachorros, Emma resolve promover um concurso de beleza diferente e reúne amigos da escola, vizinhos e todos os animais da região para participarem.
Um Natal bom pra cachorro
Bobby mora na Califórnia com seu cachorro Chilly e seu pai, Patrick, que é detetive da polícia. Ao decidir ir trabalhar em Nova York, o pai de Bobby decide que Chilly não pode ir junto, por ser uma cidade grande. Porém, para provar para o pai que é possível o cão morar em apartamento, o garoto resolve treinar o cachorro para levá-lo junto.
Beethoven: a aventura de Natal
Nesse filme, o Beethoven, o São Bernardo mais famoso de todos, tem que resgatar um elfo que cai com o trenó do Papai Noel. O cãozinho também tem que recuperar o saco de brinquedos mágicos de vigaristas e devolver o trenó em tempo, para salvar o Natal. Será que o cãozinho vai conseguir?
O melhor amigo do Papai Noel
Quando Papai Noel e Cão Noel descobrem que os meninos e meninas de todo o mundo perderam o espírito natalino, eles fazem uma viagem para a cidade de Nova York, para tentar reviver a magia de Natal.
Mas, ao sofrer um acidente, o Papai Noel perde sua memória e cabe ao seu melhor amigo ajudá-lo a cumprir sua missão e mostrar ao mundo o que é o verdadeiro Natal. Para isso, ele terá ajuda da esperançosa órfã chamada Quinn.
Procurando programa para este sábado e domingo? Se você é um apaixonado por animais e quer aprender a se relacionar com ele de forma mais equilibrada e feliz, participe das palestras gratuitas que serão ministradas pelo especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, neste fim de semana!
No sábado, 19 de dezembro, Alexandre e Estopinha estarão na Petz Savassi, em Belo Horizonte. O especialista dará dicas comportamentais e, ao final da palestra, vai tirar fotos com os presentes. A entrada é gratuita e, se você quiser, também poderá levar o seu animal de estimação. O encontro começa às 15h. Confira os detalhes aqui.
No dia seguinte, 20 de dezembro, Alexandre fará uma palestra na Pet Center Pêssego, às 11h. A sua assistente, Estopinha, também estará presente. O evento, patrocinado pela Purina, também terá entrada gratuita. Não é necessário se inscrever previamente, basta comparecer ao local, no horário programado.
Que tal aprender ainda mais sobre comportamento animal com o Alexandre Rossi? Acompanhe abaixo a agenda do especialista para dezembro.
Porto Alegre
No dia 8 de dezembro, às 19h30, o Alexandre estará em Porto Alegre (RS) para uma palestra gratuita sobre “Feromônios – O que é, como e quando utilizá-los?”. O evento tem entrada gratuita, porém, é destinado apenas para médicos veterinários e lojistas. Para saber como participar, clique aqui.
São Paulo
Já no domingo, 13 de dezembro, será a vez de São Paulo receber o especialista. Alexandre estará na Cobasi Villa Lobos para uma palestra sobre comportamento animal. O evento, patrocinado pela Purina, acontece das 11h às 13h, e tem entrada é gratuita. Sua ajudante, Estopinha, também estará presente.
No dia 20, a palestra do Alexandre será realizada no Pet Center Pêssego. O encontro também começará ás 11h e terá entrada gratuita. Para participar, basta comparecer ao local no horário programado.
Belo Horizonte
Os mineiros vão receber Alexandre e Estopinha no dia 19 de dezembro. O especialista fará uma palestra patrocinada pela Purina na Petz Savassi, em Belo Horizonte, às 15h. A entrada será gratuita, basta comparecer ao local, na data e horário programados.
Para mais informações sobre os eventos, clique aqui.
A adoção de um cão é um momento de felicidade para qualquer dono, pois a chegada de um mascote na casa alegra toda a família. Atualmente, os abrigos possuem muitos bichos à espera de um novo lar – em sua maioria, animais adultos.
Os pets mais “maduros” também merecem uma chance! Há inúmeras vantagens em adotá-los: por não crescerem mais, os donos já sabem o “tamanho final” deles, as características de temperamento são mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas a de um filhote, por exemplo. Além disso, é importante lembrar que eles também podem ser adestrados – pets aprendem em qualquer idade!
Responsabilidade
Antes de tomar qualquer decisão em relação à adoção de um cão, no entanto, é preciso avaliar alguns pontos. Afinal, levar um animalzinho para casa exigirá muitas responsabilidades, ligadas à alimentação, saúde e atenção.
1. Cuidados básicos
O cão vai precisar manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para avaliar se a saúde está em dia. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental prever esses pontos no orçamento familiar.
2. Atividades
Todos os pets precisam de atividades frequentes. Passeios, brincadeiras com o dono, brinquedos, há várias formas de estimular o animalzinho fisicamente e mentalmente. É preciso, no entanto, que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento ainda mais próximo.
3. Educação
Outro ponto importante é entender que muitos dos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar podem ser modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência. Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.
Adote com responsabilidade! A Cão Cidadão colabora com diversos projetos sociais. Saiba mais aqui.
O ano está só começando, repleto de metas e objetivos que todos costumam estabelecer – não apenas para os humanos, mas para os pets também! Mais passeios, brincadeiras e uma alimentação mais saudável.
Realmente, proporcionar uma alimentação equilibrada para o animal de estimação é de extrema importância. Não oferecer alimentos de humanos e monitorar a frequência e a quantidade de comida consumida são alguns dos cuidados básicos que o dono deve ter.
Pensando no bem-estar do seu amigão, listamos algumas dicas que vão ajudar o peludo a ter uma alimentação mais saudável. Confira!
Ração
A ração é a maneira mais prática e segura de alimentar o cão, pois ela contém todos os nutrientes essenciais para o animal. Além disso, quando os cachorros mastigam a ração, eles acabam limpando um pouco os dentes devido ao atrito. Isso não acontece, por exemplo, quando o pet consome alimentos enlatados. Ofereça ao animal sempre uma alimentação equilibrada.
Cães que comem muito rápido
Pets que comem muito rápido podem estar sujeitos a vômitos ou danos no trato digestivo, como gastrite e até torção gástrica. Além disso, cães que comem vorazmente podem passar a falsa sensação de que estão sendo subalimentados, ou seja, passando fome, o que faz com que os donos ofereçam cada vez mais ração ao bichinho para saciá-lo.
Muitos cães que comem rápido demais não estão com fome, mas sim com o apetite aumentado. Podemos dizer que fome é a necessidade de comer para se manter nutrido, enquanto o apetite é aquela vontade de comer mais um pouquinho. Portanto, se o pet está comendo a quantidade de ração adequada para seu porte e idade, não aumente a quantidade na tentativa de saciá-lo. É bem capaz que ele coma tudo bem rápido e ainda peça mais!
Um truque bem simples para ensinar o cão a comer sua porção de ração de forma mais lenta é utilizar brinquedos que liberam os grãos ao serem manipulados: a clássica garrafa pet com furos é uma opção simples e eficaz. Outros brinquedos, como bolas que dispensam a comida, também são muito interessantes.
Falta de apetite
Na maioria das vezes, isso acontece pelo fato de ele ter comida à vontade o dia todo. Uma dica muito importante é oferecer apenas a quantidade certa de ração para o cão, indicada na embalagem da ração. Caso ele não coma tudo, retire o pote e guarde, depois coloque novamente.
Evite acrescentar à ração frango, carne etc. Isso pode piorar o paladar do cão, pois ele pode aprender a recusar a ração simples para ganhar a incrementada.
Em caso de dúvidas, consulte o veterinário!
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