Como os animais ouvem?

Photo credit: Aidras / Foter / CC BY-ND
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De acordo com o zootecnista Alexandre Rossi, cada animal está programado para ouvir em uma determinada freqüência. Muitos deles, inclusive, são capazes de distinguir ultra e infra-sons, imperceptíveis para os humanos. Os elefantes, por exemplo, escutam os gravíssimos infra-sons, presentes em tremores de terra, em alguns ruídos que emitem pela tromba, etc.

Os gatos e cachorros, por sua vez, ouvem ultra-sons, agudos demais para as pessoas, e, assim, são capazes de escutar até os ruídos que os ratos fazem entre si. “Para animais que vivem da caça, esta capacidade é primordial, pois o ultra-som possibilita que detectem com precisão a localização da presa”, afirma Rossi.

Ele também chama a atenção para o tubarão: “mais do que simplesmente ouvir, este animal sente estímulos elétricos, que denunciam até um coração batendo a alguns metros de distância”. Rossi lembra que algumas espécies chegam a se orientar especialmente por intermédio do som: morcegos e golfinhos utilizam um sistema de emissão e recepção de ultra-sons para “desenhar” o espaço onde estão e se deslocarem com facilidade. 

O zootecnista também cita os pássaros que, algumas vezes, são capazes de ouvir larvas dentro da madeira ou minhocas cobertas por dez centímetros de terra.

Brincar é aprender (a importância dos pets)

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Photo credit: Takashi(aes256) / Foter / CC BY-SA

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. 

Bom, agora que acabamos de trabalhar, fazer coisas sérias e produtivas, podemos finalmente brincar! É assim que a maioria das pessoas encara a brincadeira: algo que deve ser feito apenas ao término das “coisas importantes” – quando elas terminam. Ou, então, simplesmente como uma recompensa para estimular as atividades “mais úteis”.

Nós menosprezamos a importância da brincadeira para a saúde mental e física das pessoas e dos animais. Brincar prepara a pessoa ou o animal para enfrentar o mundo real, ajuda a estabelecer vínculos, a aceitar papéis, regras sociais e morais.

E como simples brincadeiras podem nos ensinar tudo isso? A saúde física é estimulada pelos exercícios, quase sempre presentes nas atividades em espaços abertos, e também pelos movimentos que estimulam e treinam a coordenação motora. As atividades físicas durante esses momentos são feitas com prazer, o que colabora muito para um aprendizado motor mais duradouro e sem frustrações.

A saúde mental também é beneficiada. Aprender a respeitar regras, estabelecer um contato íntimo com um outro organismo, integrar-se socialmente, aprender a se colocar no lugar do outro etc., são algumas das lições que essas atividades de lazer são capazes de ensinar.

Troca de lugares

A ciência está descobrindo, cada vez mais, o quanto é importante a relação homem/animal. As atividades com animais trazem inúmeros benefícios para o ser humano e para o animal de estimação. Brincando com nossos pets, aprendemos a nos colocar no lugar dele e tentamos perceber o mundo da maneira que eles percebem.

Ao conseguirmos prever atitudes e estratégias do animal, como o escape da “perseguição”, conseguimos entender o processo de tomada de decisão do animal, ou seja, nos colocamos no lugar dele. Muitos pets são capazes de, também, interpretar nossas reações e prever comportamentos, tornando um jogo cada vez mais interessante para ambas as partes e permitindo um conhecimento sobre o outro cada vez maior. Esse processo gera um sistema de comunicação novo, estimulado por novas percepções, colaborando para a criatividade e a adaptabilidade da pessoa e do animal.

Os pets também ensinam o ser humano a entender e a lidar com as emoções. Durante as brincadeiras com eles, as emoções são vivenciadas de uma maneira mais pura, simples e direta, pois os animais não sofrem de personalidade dividida pela tentativa de se adaptar aos padrões da sociedade. Ao lidarmos com emoções puras, aprendemos suas verdadeiras características, e ganhamos com ferramentas essenciais para enfrentarmos um mundo cheio de emoções e vontades camufladas por restrições da nossa complicada civilização. Correr com seu animal, fazer carinhos, jogar com brinquedos ou mesmo criar brinquedinhos são pequenas coisas que podem trazer grandes mudanças – para você e para ele.

Vai adotar? Confira algumas dicas!

dicas-adocaoAntes de adotar um animal de estimação, é preciso ficar atento a alguns detalhes, como, por exemplo, ao temperamento do pet.

Se você já avaliou os prós e contras, e está determinado a procurar um amigo, algumas ONGs e instituições, apoiadas pela Cão Cidadão, ajudam a integrar novamente os animais na sociedade.

Escolhendo o seu pet

Ao procurar seu novo bichinho, não se deixe levar apenas pela idade dele, afinal, cães adultos podem se tornar também grandes amigos. Considere o comportamento do animal e veja se ele vai se adaptar à rotina e ao perfil de sua família.

Primeiros dias

Ao mudar de ambiente, o seu novo amigo precisará de um tempo para se adaptar. Como a mudança de local é repentina, é preciso reduzir, ao máximo, o nível de estresse dele, fazendo companhia e cuidando bem de sua alimentação.

Qual é a idade do seu cachorro?

calcular-idadeJá parou para pensar como é calculada a idade do seu cãozinho? Claro que já, não é? Todo mundo uma vez na vida já ficou com essa dúvida.

São muitos os mitos e verdades relacionados ao tema, por isso, separamos abaixo alguns deles, que podem te ajudar a entender mais sobre a idade dos cães. Confira:

Cada ano canino deve ser multiplicado por sete para termos sua idade humana.

MITO! De acordo com a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Malu Araújo, esse cálculo varia de acordo com o porte do animal. Inclusive, outra informação que deve ser levada em consideração é que os cães envelhecem mais nos dois primeiros anos de vida, então, para a maioria das raças, um cachorro de um ano de vida, na idade humana, terá mais ou menos 15 anos, aos dois anos terá em torno de 23 ou 24 anos. A partir dos três anos esse cálculo muda e aí cada um envelhece de acordo com o seu porte e tamanho.

Quanto maior o porte do cão, mais rápido ele envelhece.

VERDADE! Para cães de pequeno porte, devemos multiplicar sua idade por cinco. Cachorros de porte médio por seis, enquanto os grandes em torno de 7 ou 8 vezes. Assim, chegaremos a um cálculo mais preciso.

Que tal dar um banho no bichano?

banho-no-gatoTomar banho, ficar limpinho e cheirosinho é sempre bom, mas nem todos os pets gostam dessa prática. Não mesmo! É assim com alguns cães e gatos, sempre um sufoco. Por isso, para que o processo seja menos complicado, é preciso iniciar os treinos desde cedo, quando os felinos ainda são filhotes.

Antes de mais nada, apresente-o primeiro a tudo que possa envolver o momento do banho. Comece por pequenas etapas: faça com que ele se habitue ao som do secador, com ele ligado em outro ambiente, depois, com calma, aproxime-o do seu gato.

Faça carinho nele com a toalha, deixe que ele sinta o cheiro dos produtos que você vai usar, como o xampu; use a escova para fazer carinho bem devagar. Procure sempre associar esses momentos com algo agradável, oferecendo um petisco, brincando, fazendo carinho e falando com ele com um tom de voz suave.

É importante que o banho seja sempre um momento agradável e gostoso para o bichano, por isso, tome cuidado com a temperatura da água, não encha muito a bacia e coloque um suporte para que o gato não fique escorregando.

O que levar em conta ao adotar um cachorro para o seu filho?

escolher-cao-para-criancaTodo mundo sabe que ter um animal de estimação em casa faz toda a diferença. Eles são animados, brincalhões e alegram toda a casa. É um verdadeiro motivo de entretenimento para a criançada. Mas, no entanto, é preciso saber escolher o bichinho ideal para o seu filho e ensiná-lo a se entrosar de forma correta com o cãozinho.

Criando responsabilidade e respeito

Ter um cachorro em casa ajuda a criançada a ter responsabilidade, pois elas têm a capacidade de participar dos cuidados básicos do animal, como dar comida, água e banho, e isso a ajuda entender que os cães também precisam de um cuidado especial.

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, ter responsabilidades sobre os cães é bom, mas não deve ser deixado tudo na mão da criança, é preciso ter o suporte de adultos.

Outro ensinamento que deve ser colocado em prática é o respeito entre ambos, cachorro e criança. Por isso, deve ser mostrado desde cedo que as crianças devem interagir com o pet, mas sempre tendo o cuidado e o respeito, pois eles necessitam de carinho e conforto.

Escolhendo o bichinho certo

Na hora de escolher o pet é preciso avaliar muito bem os detalhes, como o espaço para o novo amigão, os gastos com banhos, comida e passeios, além do tempo que os donos terão para interagir com o bichinho. No processo de escolha, é importante deixar que a criança interaja com alguns animais antes de decidir qual levar.

Entre os cães, existem raças que interagem melhor com os pequenos, por isso, é preciso ficar muito atento a esse fator.

Confira aqui quais são as raças mais indicadas para a criançada.

Você conhece o nosso Espaço Adoção?

espaco-adocaoEm nosso site, no Espaço Adoção, divulgamos uma relação de instituições e ONGs que trabalham com proteção animal.

Como muitos sabem, a população de animais que está em busca de um novo lar é bastante grande e o que queremos é contribuir, de alguma forma, para que eles sejam encaminhados a uma nova família, capaz de zelar pelo bem-estar deles.

A Cão Cidadão é uma empresa especializada em adestramento e comportamento animal, que tem como missão melhorar a integração do cão na família e na sociedade através da educação.

Por isso, em nosso site, oferecemos dicas sobre como adaptar o cãozinho adotado ao novo lar. Veja algumas delas:

Se o pet chegar ainda filhote, é uma boa ideia deixá-lo passar as primeiras noites dentro de casa, perto das pessoas, mesmo que, no futuro, queiram que ele durma em outro local.

Se o filhote latir ou chorar, não vá até ele. Só apareça quando ele estiver em silêncio. Assim, desde o começo, você já ensinará o cão a não latir ou chorar para chamar a atenção.

Estabeleça logo uma rotina. Por exemplo: refeição da manhã, passeio, tempo sozinho com brinquedos, refeição da tarde, brincadeiras, hora da soneca no local onde passará a noite, passeio, refeição da noite, brincadeiras, hora de dormir. Esse é só um exemplo de rotina, mas é importante estabelecer horários e atividades para o pet, pois isso ajudará na sua adaptação.

Dicas para introduzir um gato novo em casa

gato-mudancaJá tem um bichano que domina toda a casa e agora quer trazer outro para fazer companhia a ele? Não precisa ficar com receio! Seguindo algumas dicas, é possível tornar a convivência agradável para todos.

O gatinho deve ser levado para a casa nova dentro de sua caixa de transporte, onde pode haver um paninho com o cheiro da mãe e dos irmãos (se o gato for filhote ainda), para que ele se sinta mais confortável.

Em um ambiente tranquilo, acomode o filhote em sua caminha, coloque também a caixa de areia e um pote com água. Por enquanto, não deixe que os outros pets entrem nesse cômodo, para evitar medo e brigas, enquanto o gatinho estiver se adaptando.

Deixe o pet nesse ambiente durante o tempo que for necessário, para que ele se acostume com o lugar novo e, quando ele estiver brincando, comendo e usando o banheiro normalmente, é possível introduzi-lo aos outros espaços da casa. Se for o caso, aos outros animais que já moram lá.

Outros amigos

Para apresentar o gatinho novo aos outros moradores, o ideal é que se utilize a caixa de transporte novamente para contê-lo. Nada de tentar soltar o gato na casa toda, para ver a reação dele, principalmente se existirem outros gatos ou cães!

A apresentação deve ser feita gradualmente, com o gato fechado dentro da caixa de transporte, onde deverá receber o petisco saboroso toda vez que os outros pets se aproximarem.

O gatinho pode demorar um tempo para se acostumar com a casa nova, por isso, quando ele estiver livre pela casa, mantenha sempre sua caixa de transporte por perto, pois ele poderá usá-la como “esconderijo” quando precisar se afastar um pouco.

Dê os petiscos gostosos para os outros pets também, para associarem a presença do novato a coisas boas. Só abra a caixa de transporte quando perceber que um animal já não reage à presença do outro, e se concentram somente no petisco ou em seus brinquedos.

Passeio para gatos: qual é a importância?

passeio-gatoJá levou seu gato para passear hoje? Ainda não? Muitos donos, por acharem que o bichano é independente, podem não saber que eles também precisam de passeio e que isso deve ser feito regularmente. Os gatos são animais que gostam de conhecer e desvendar novos lugares, e precisam ser estimulados para isso.

Cuidados

Antes de levar o gato para passear, acostume-o a usar a peitoral e a guia dentro de casa ou em um ambiente que esteja acostumado. Procure deixá-lo com a peitoral, por exemplo, enquanto ele come ou brinca, e vá aumentando aos poucos o tempo de uso do acessório.

É importante que o gato também goste da caixa de transporte. Para estimulá-lo a entrar nela, coloque petiscos gostosos dentro. Deixe-a em lugares que ele goste de ficar.

Primeiros passeios

Uma dica é levar o gato para um ambiente fechado e totalmente seguro para ele. Por exemplo, ao apartamento de um amigo que não tenha outros animais de estimação.

Leve sempre o gato na caixinha de transporte. Coloque-a em um canto e abra a portinha. Não force o gato a sair. Se desejar, estimule-o com um petisco, brinquedo ou fale carinhosamente com ele.

Enquanto ele preferir ficar dentro da caixinha, ele estará se acostumando com os cheiros, barulhos e a movimentação do lugar.

Novos lugares

Procure avaliar o comportamento do seu gato durante o passeio. Normalmente, quando ele estiver estressado, não se interessará por alimento, água, carinho ou brincadeiras. Também evitará fazer as necessidades. Se ele estiver interessado em petiscos, brincando e gostando de receber carinho é quase uma garantia de não estar estressado – provavelmente o passeio está fazendo bem para ele!

Agora que já demos algumas dicas, que tal levar o bichano para passear?

Manias compulsivas em cães

compulsaoO seu cãozinho possui alguma mania compulsiva? É preciso ficar atento a esse comportamento.

Primeiro, a compulsão pode ser diagnosticada em qualquer bicho de estimação, não só nos cães, e isso acontece por diversos fatores. O mais provável pode ser pelo fato de o animal estar entediado.

Principais sintomas

A compulsão é um distúrbio que leva o animal a repetir determinado comportamento diversas vezes ao longo do dia, sem que haja algum motivo aparente. Isso pode ocorrer quando o pet está bastante ocioso.

Entre os sintomas, estão: perseguir a própria cauda, latir sem parar, arrancar parte da pelagem e morder as patinhas até machucar.

Como ajudar o pet?

Levar o pet para passear é uma ótima maneira de lidar com os comportamentos compulsivos. Crie condições e atividades com as quais ele gaste energia.

Se possível, não o deixe sozinho por muito tempo. Ofereça a ele, por exemplo, a refeição em brinquedos que estimulem alguma atividade. O incômodo de enfrentar mudanças será menor se o pet for habituado desde filhote a diversos ambientes, situações, pessoas e animais.

Essa sociabilização deve ser feita sempre de maneira gradativa, sem mudanças bruscas.

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