Confira a agenda de junho da Cão Cidadão

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A agenda de eventos da Cão Cidadão está repleta de atividades para todos os públicos e gostos. Ofereceremos palestras e aulas gratuitas sobre comportamento animal, além de um curso sobre Adestramento Inteligente. Também abriremos uma nova turma para a apresentação da franquia Cão Cidadão no Rio de Janeiro. Acompanhe!

Palestras

Nesta sexta, 5 de junho, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, participará da 14º Semana do Meio Ambiente, que acontecerá em Erechim, no Rio Grande do Sul (RS). No evento, o especialista fará uma palestra comportamental às 19h. Sua fiel escudeira, Estopinha, também estará presente ao evento.

Já no dia 13 de junho, a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Juliana Yuri, realizará uma palestra sobre educação e adestramento, às 10h, no evento da Consulvet, em Formosa (GO). Nessa mesma data, a nossa equipe de adestradores fará uma palestra gratuita sobre o mesmo tema às 17h, na Petz da unidade Morumbi, em São Paulo.

No dia 27, os adestradores apresentarão uma palestra gratuita sobre filhotes, também às 17h, na mesma unidade da Petz.

Aula comportamental

Quer melhorar o passeio com o pet? No dia 6 de junho, a equipe Cão Cidadão vai te dar algumas dicas em um aulão gratuito na Petz da unidade Morumbi, em São Paulo. Começa às 17h!

Apresentação de franquia

Os interessados em adestramento e comportamento animal não podem deixar de participar da apresentação do modelo de negócio da Cão Cidadão no dia 22 de junho, no Rio de Janeiro. A entrada é gratuita, porém, é preciso se inscrever previamente.

Para se tornar um franqueado, o candidato não precisa ter experiência prévia na área, mas é fundamental que tenha aptidão e muita vontade de aprender. Os interessados passam por um processo seletivo e, se aprovados, recebem treinamento.

Conheça aqui o modelo de negócio da Cão Cidadão e se inscreva para a apresentação de franquia!

Fique por dentro: curso de Adestramento Inteligente com Clicker

Já estão abertas as inscrições para o curso de Adestramento Inteligente com Clicker, que será ministrado pela adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão, Patricia Patatula, no dia 5 de julho, no Rio de Janeiro.

O encontro é voltado tanto para os donos de pets que queiram aprender ainda mais sobre eles, como também para os profissionais da área, que desejam aprofundar os seus conhecimentos.

O investimento é de R$ 350 para quem se inscrever até o dia 26 de junho. Após essa data, o valor será de R$ 380. Inscreva-se!

Confira aqui e participe dos eventos da Cão Cidadão que acontecem em junho!

Por que é importante investir na educação do pet?

Photo credit: Andrew Zaragoza / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Andrew Zaragoza / Foter / CC BY-ND

Ao contrário do que alguns donos podem pensar, investir na educação do pet não é tornar o peludo um robô, ao contrário, é melhorar o relacionamento dele com a família, outras pessoas e animais.

Ao ser educado, o pet compreende melhor o que se espera dele, os comportamentos que são corretos e os que não agradam. Todos ganham: o dono, que se relaciona melhor com o bicho de estimação, e o próprio pet, com o aumento do seu bem-estar.

Nosso método

Os especialistas da Cão Cidadão utilizam o método Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo. As atitudes corretas são valorizadas e não as erradas!

Com o Adestramento Inteligente, o animal assimila o aprendizado mais rapidamente e tem prazer em obedecer, além de ser também uma atividade psicológica, importante para manter a saúde mental dele.

Já conhece os nossos serviços? Acesse adestramento em domicílio e consultas comportamentais, e saiba  como a nossa equipe pode ajudá-lo a se relacionar melhor com o animal de estimação!

S.O.S. Gatos Medrosos

Photo credit: dat' / Photo / CC BY-ND
Photo credit: dat’ / Photo / CC BY-ND

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Seu bichano é daqueles que se esconde quando chega visita? Só retorna ao ambiente quando tem certeza de que não existe nenhuma voz diferente em casa?

Isso é muito comum nos gatos, que são independentes e não tão sociáveis quanto os cães. Mas isso também pode acontecer porque seu bichano está com medo e seu período de sociabilização foi comprometido.

Já comentei em vários artigos sobre o período de sociabilização. Entre o segundo e o terceiro mês de vida do gato, ele precisa conviver com vários estímulos, como objetos, sons, pessoas etc.

Agora, se seu gato, que já é adulto, tem esse problema, o que precisamos fazer é mostrar que a visita (ou outra coisa que ele tenha medo) não faz mal a ele. E, de que forma? De uma forma prazerosa.

Dê ao seu gato o petisco (ou comida, brinquedo etc.) que ele mais gosta quando a visita estiver por lá. É importante que ela siga algumas regras, como não olhar diretamente para o gato, evitar movimentos bruscos e não tentar pegá-lo. Mas, por que isso? Para que o bichano comece a se sentir mais confortável durante esse período. Ao longo do tempo, ele vai se sentir mais solto e terá certeza de que aquela pessoa não fará mal algum a ele.

É claro que, em se tratando de medo, cada um age e tem uma resposta diferente. Portanto, respeite o limite de seu gato. Se ele não estiver afim, deixe para uma próxima oportunidade.

Fonte: Petz.

Como os cães enxergam?

Photo credit: gfairchild / Source / CC BY
Photo credit: gfairchild / Source / CC BY

Você sabia que, diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, os cães não enxergam apenas em preto e branco. Eles conseguem, sim, enxergar as cores, só que não sabem diferenciar algumas, como o verde do amarelo, laranja ou vermelho. Para eles, é tudo a mesma coisa.

Por isso, entender como o seu cão enxerga ajuda a compreender melhor o mundo dele e a natureza do seu bichinho. Por exemplo, para o cãozinho é muito mais fácil achar alguém em movimento. Ele também consegue enxergar no escuro com mais facilidade do que os humanos.

Como eles enxergam as cores?

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, os cães enxergam menos cores do que os humanos. “Eles têm dificuldade em diferenciar as cores laranja, amarelo, verde e vermelho. Mas conseguem diferenciar o azul do amarelo, por exemplo.

Por isso, se você comprar uma bolinha azul para brincar na grama, será mais fácil de ele enxergá-la, do que se fosse uma bolinha vermelha – já que eles não diferenciam com facilidade a cor vermelha da verde.”

Que tal conferir mais algumas dicas sobre esse assunto? Saiba mais sobre a visão canina.

Como introduzir corretamente um novo gato na família

Photo credit: Moyan_Brenn / Foter / CC BY
Photo credit: Moyan_Brenn / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O sucesso de uma convivência tranquila e equilibrada com um gato que será trazido para casa depende bastante de como será feita essa introdução. Isso porque os gatos são animais reservados, para os quais o controle do território importa bastante no seu bem-estar geral.

Dessa forma, é importante introduzi-lo adequadamente na casa nova, levando em conta todas as situações: se já há gatos ou cães no ambiente.

Apresentando o gato a um cão

A dica mais importante sobre a introdução de um gato em uma casa onde já resida um cão é tornar a experiência positiva para ambos. Um cão que nunca teve contato com felinos pode ter despertado seu instituto predatório ao se deparar com um bichano correndo a sua frente. E isso seria muito estressante para o gato!

Se for o caso de introduzir um cão em uma casa onde já tenha um gato, ou vice-versa, o ideal é fazer a aproximação de forma gradual, sem estresse excessivo para nenhum dos dois. É conveniente que o bichano seja mantido dentro de uma caixa de transporte (a qual já esteja acostumado), e o cão, contido na guia.

Utilizar petiscos que o cão e o gato gostem bastante vai ajudar nessa fase, para que sejam feitas associações positivas da presença do outro e, também, para que seja possível perceber se algum deles está ansioso demais – a falta de apetite pode indicar que o estímulo está muito alto e gerando desconforto, ou seja, a distância entre os dois deve ser aumentada.

A caixa de transporte só deve começar a ficar aberta quando ambos, cão e gato, demonstrarem já estarem habituados à presença do outro. Nessa fase, ainda é importante manter o cão na guia, para que seja mantida a segurança, ou seja, evitar perseguições ao gato. Ambos devem ser bastante recompensados quando estiverem calmos e demonstrando tranquilidade na presença do outro.

Esse treinamento pode demorar, ou não. Tudo depende das reações tanto do gato quanto do cão. O importante é sempre prezar pelo bem-estar de ambos e se certificar de que a situação não está estressante demais. Os dois só devem ser deixados livres para circular quando não houver sinais de estresse ou tentativas de ataques mútuos.

Trazendo um gato para uma casa que já tem gatos

Os gatos são capazes de uma ótima convivência com outros gatos, mas a introdução de um novo membro ao grupo pode ser estressante, caso os felinos se sintam desconfortáveis, podendo até ocorrer ataques.

Antes de apresentá-los, o ideal é deixar o novo gatinho em um cômodo da casa sem acesso aos demais, para que ele se habitue com os sons e objetos do novo ambiente. É importante disponibilizar água, comida e caixa de areia para todos.

Acostumar-se ao odor dos outros animais é um passo importante na habituação, já que os odores são muito importantes para eles. Assim, durante esse estágio, deve-se esfregar regularmente cada um dos gatos com uma flanela e deixar esses paninhos embaixo do pratinho de comida do outro gato, para que eles já associem o cheiro dos demais com algo prazeroso (a hora de comer). A utilização de feromônios sintetizados artificialmente pode ser muito eficaz no processo de habituação de um novo gato ao ambiente.

Quando perceber que o gato (ou gatos) que já morava na casa está apresentando seu comportamento normal e se mostrando curioso e confortável em relação aos sons do novo gato, é hora de aproximá-los. Antes disso, seria interessante trocá-los algumas vezes de cômodo: ainda sem se verem, deixar o gato mais antigo no quarto do novo habitante, para que ele explore todos os cheiros deixados, e fazer o mesmo com o novo gato, deixando-o livre para explorar os demais cômodos da casa.

A aproximação efetiva pode ser feita por uma fresta da porta ou mesmo através de um portão telado, para que eles se vejam, mas ainda sem conseguirem se tocar.

Outra opção é usar caixas de transporte, colocadas perto uma da outra, para que os gatos possam se ver. Deve-se sempre avaliar o nível de estresse e insegurança dos gatos: se constatado que o estímulo está alto demais e algum deles não está se sentindo confortável, deve-se recuar. Utilizar ração úmida para gatos é uma boa opção para uma associação positiva entre eles. Lembrando que, caso um dos gatos não aceite o petisco apetitoso, significa que ele não está ainda confortável com a situação.

Só se deve soltá-los no mesmo ambiente quando todas as etapas acima foram seguidas e tiver sido constatado que todos estão confortáveis. A utilização de coleiras peitorais, próprias para gatos (desde que já estejam habituados ao uso desse acessório), ajuda, e muito, no controle em caso de ataques.

Para que a convivência seja harmoniosa, é importante para os gatos que eles se sintam seguros e no controle das fontes de sobrevivência (caixas de areia, água e comida). Isso fará com que eles não tenham necessidade de manter o controle forçado sobre essas fontes, muitas vezes usando de agressividade.

Por isso, no que diz respeito às caixas de areia, o ideal é oferecer, no mínimo, uma caixa a mais do que o número de gatos da casa, e deixá-las à disposição em locais estratégicos e longe uma das outras, preferencialmente em lugares onde se perceba que cada um dos gatos prefere se aliviar. Além disso, vários potes de água fresca e/ou fontes de água, locais tranquilos para cada um se alimentar, prateleiras para que possam escalar e fugir, e esconderijos onde possam ficar quando assim desejarem.

Com todos esses cuidados, a tendência é que a introdução de um novo gatinho seja um sucesso, e animais e seres humanos possam viver em harmonia daí para frente!

Fonte: BitCão.

Cão Cidadão realiza palestra sobre problemas alimentares

Photo credit: sanjoyg / Foter / CC BY
Photo credit: sanjoyg / Foter / CC BY

Enquanto alguns pets parecem ter fome o tempo todo, outros não têm nenhum interesse pela ração, ou ainda fazem manha para comer.

Isso, às vezes, pode ser muito trabalhoso para o dono, que naturalmente fica bastante preocupado com a situação.

Neste sábado, 23 de maio, às 17h, a equipe de adestradores da Cão Cidadão fará uma palestra sobre o assunto na loja Petz, unidade Marginal Tietê, em São Paulo.

O evento é gratuito e, para participar, não é necessário se inscrever! Basta comparecer ao local, no horário programado.

Separe as suas dúvidas e participe da nossa palestra!

Mais informações em Eventos.

Erros comuns de adestramento: o que fazer?

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Photo credit: CRYROLFE / Foter / CC BY

Você sabia que utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, é possível realizar o adestramento de cães, gatos e demais pets?

Sim, e essa prática pode ser fácil e divertida, mas exige persistência, paciência e carinho, além de respeito ao tempo e ao espaço do seu pet. Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um bichinho de estimação para obediência geral.

Algumas condutas do dono também podem influenciar, sim, o animal. Mas, isso não significa que os proprietários sejam os únicos “culpados” pelo cachorro estar agindo de determinada forma, mas é fundamental que eles participem do processo de treinamento e da mudança comportamental!

Separamos alguns erros comuns de adestramento, como forma de esclarecer os mitos e as verdades sobre o tema!

Idade para começar o treino

Os filhotes aprendem rápido, tanto as coisas boas, como as erradas. Por isso, esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educá-lo é perder um tempo muito precioso. Isso porque, com 45 ou 60 dias, eles já estão aptos a aprender novas coisas. Quanto mais cedo eles começarem a aprender, melhor!

Broncas desnecessárias

Ficar dando bronca toda hora no pet é errado. Opte por reforçar os comportamentos que você considera corretos! Por exemplo, estimule o pet a brincar com a bolinha, a ficar na caminha dele e, quando ele o fizer por conta própria, dê bastante carinho, brinque com ele e recompense!

Falar várias vezes o comando

Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome “Senta! Senta, Totó! Totó, senta agora!!”, pois isso confunde o cão. Lembre-se de que o animal não entende nossa língua! Portanto, use um petisco para induzi-lo na posição desejada – sentado, deitado, girando etc.

Utilizar violência

O adestramento de cães tem que ser agradável, tanto para o animal, quanto para o dono. Se utilizarmos violência ou força, além de não estarmos ensinando nada para ele, ainda vamos estimular que o pet aja com violência e agressividade, provocando ainda mais problemas de comportamento. Agora, com essas dicas você já sabe o que deve e não fazer durante o treinamento do seu pet. Boa sorte!

Como agir com cães medrosos

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Photo credit: garyt70 / Foter / CC BY

Têm cachorros que não suportam ouvir o barulho da chuva, outros que se apavoram ao serem atendidos por veterinários. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com os ditos “cães medrosos”?

É importante reforçar que esse medo pode surgir por diversas razões: o animal pode não ter tido uma boa sociabilização quando filhote, ou seja, não ter sido apresentado a diversos sons, cheiros, pessoas e outros animais da forma adequada; ele também pode ter passado por alguma espécie de trauma.

De qualquer forma, é fundamental que o dono tenha paciência com o bichinho. Com algumas dicas, é possível minimizar esse medo ou mesmo superá-lo. Confira!

Medo de água

Os cães que têm medo de água sempre se esquivam de uma piscina, uma mangueira, da chuva e de qualquer outra situação semelhante. No caso dos banhos, o dono pode molhar um pouquinho o chão e incentivar que o cão se aproxime, sempre respeitando os limites dele. Toda vez que ele chegar próximo ao local, ofereça um petisco e elogie bastante.

O objetivo é acostumá-lo gradativamente à água, primeiro com a aproximação, depois molhando as patinhas, até que, após algumas repetições, quando o animal estiver mais à vontade, você possa começar a molhá-lo mais para cima. Se em alguma etapa ele recuar, retroceda o treino até a fase em que ele esteja confortável. Quando o cão estiver tranquilo para tomar o banho todo, não demore muito tempo: os primeiros devem ser bem básicos e, com o tempo, você poderá demorar um pouco mais.

Medo de barulhos

Para os pets, barulhos altos podem ser sinônimos de perigo, e é por isso que eles geralmente tentam fugir desses sons. O primeiro passo é identificar o som que mais amedronta seu cão – trovão, música alta, trovão? – e iniciar um treino de dessensibilização. Você pode, por exemplo, gravar esse ruído que causa medo e apresentá-lo de forma gradativa ao pet.

Separe os petiscos e os brinquedos favoritos do animal e, enquanto você brinca com ele, pode colocar o som no mínimo para tocar. Quando ele estiver tranquilo, você pode aumentar o volume gradativamente, até que ele se acostume. Em algumas situações, como festas e finais de campeonato de futebol, em que os fogos de artifício são utilizados de maneira mais intensa, o barulho prolongado pode deixar os cães atordoados.

Nesses casos, além das dicas acima, o ideal é criar um espaço para que ele permaneça tranquilo, com janelas e portas vedadas para abafar os sons. Se ele escolher um local para se esconder dos barulhos, respeite o espaço do animal e não o retire de lá, pois, nesse espaço ele está se sentindo mais seguro das “ameaças”.

Medo de veterinário

O cão que tem medo de veterinário e de ser manejado durante as consultas deve ser introduzido ao ambiente de maneira gradativa. Na primeira visita ao profissional, tente acalmá-lo, oferecendo carinhos e petiscos. Você também pode usar a massagem como aliada, porque animais que já estão acostumados com esse contato, tendem a não estranhar a avaliação do veterinário. Outra dica é usar o comando “fingir de morto”, que é se deitar na posição lateral, para fazer com que a consulta aconteça sem estresse.

Se precisar de suporte profissional, nossa equipe de especialistas está à disposição! Acesse Serviços, para saber como podemos ajudá-lo!

Como ensinar o pet a fazer o xixi no lugar certo?

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Photo credit: OakleyOriginals / Foter / CC BY

Ensinar o bichinho de estimação a fazer as necessidades no lugar certo pode ser trabalhoso, mas, com um pouco de paciência e compreensão, essa prática pode dar certo. Lembre-se: antes de tudo, é preciso definir o local que o pet deverá usar como banheirinho! Abaixo, separamos algumas dicas que podem ajudar na hora de ensinar o cãozinho.

Local ideal para colocar o banheiro do pet

Tenha sempre em mente que os cães não gostam de fazer as suas necessidades próximo à caminha e da sua comida. Eles costumam, por hábito, sempre se afastar desses lugares para fazer o xixi. Por isso, é preciso deixar o banheirinho no lado oposto da caminha e dos postes de ração e de água.

Treinando o pet para fazer o xixi no lugar certo

O treino para ensinar o cão a fazer o xixi no lugar certo é basicamente simples, mas, como avisado acima, dependerá de muita paciência, repetição e carinho.

Nunca dê bronca: para ter sucesso é importante não dar broncas no cãozinho quando ele fizer o xixi no lugar errado. Isso pode levá-lo a criar associações erradas com a prática. Por exemplo, ele pode começar a fazer o xixi para chamar a sua atenção ou ficar com medo por causa da bronca, e começar a fazer o xixi escondido, em lugares em que você não consiga ver. Por isso, nada de esfregar o focinho do cão no xixi ou bater nele, tá?

Dê a opção do cão acertar: como isso? Simples. Mantenha sempre um banheirinho próximo dele. No começo, ofereça várias opções pela casa, até que o cão se acostume com a prática. Depois, sempre que ele fizer o xixi no lugar certo, procure recompensá-lo com um petisco ou com algo de que ele goste muito. Dessa forma, ele associará rapidamente o treino e entenderá que fazendo o xixi no lugar certo, ele será recompensado.

Estruture uma área: como informado acima, deixe o banheirinho do cão do lado oposto aos potes de água e comida. Eles não costumam fazer as necessidades próximo ao local onde comem, bebem e dormem.

No vídeo abaixo, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, dá algumas dicas de como ensinar o cãozinho a fazer as necessidades no local certo. Confira as dicas!

Vai realizar o treinamento? Conte para nós se deu certo. Boa sorte!

Cuidados com os cães idosos

Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY
Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY

Por Malu Araújo, é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Os cães idosos começam a apresentar algumas mudanças físicas e comportamentais. Os pelos podem ficar mais branquinhos, assim como os nossos ficam grisalhos. Existe relato também da diminuição da audição, olfato e visão. Procure não mudar os grandes objetos da casa com frequência, como sofás e cadeiras.

Algumas raças podem desenvolver problemas nas articulações e terem sua mobilidade reduzida, por isso, é preciso diminuir o ritmo das caminhadas, reduzir o tempo do passeio, mas não mudar a rotina do cãozinho de uma hora para outra, pois eles precisam se exercitar.

Evite passeios nos horários de mais calor e as longas viagens de carro devem ter mais paradas, para que o pet possa fazer as necessidades e descansar. Em alguns casos, escadas devem ser evitadas. Sempre explique a situação ao veterinário e siga as orientações.

Os dentes também exigem uma atenção especial. Consultas com um especialista, exames e a escovação devem entrar na rotina. A ração, em muitos casos, também deve ser trocada para adequar a idade e suprir as novas necessidades nutricionais do animal.

O pet pode começar a ter algum “acidente” relacionado ao controle do xixi, a incontinência urinária, e isso não significa que ele tenha desaprendido o local correto das necessidades, mas que ele não consegue controlar.

Alguns podem fazer uma pequena quantidade de xixi enquanto dormem, quando é recomendando levar ao médico-veterinário, para o início do tratamento.

Cães mais velhos podem mudar de comportamento também e ter atitudes diferentes, como agressividade, alguns distúrbios durante o sono, ansiedade de separação, medo e vocalização. Evite mudar a rotina do pet bruscamente, e não dê broncas nele sem entender o motivo dessa mudança de comportamento. Conte com o auxílio do médico veterinário e de um profissional especialista em comportamento para entender e tratar da melhor forma possível essas mudanças.

Os cães aprendem em qualquer fase da vida, e qualquer mudança de comportamento ou clínica pode ser tratada para melhorar a convivência. Com paciência e muito carinho, vocês terão muitas histórias e cumplicidades.

Fonte: PetShop Magazine