Como adestrar um animal com deficiência?

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Algumas pessoas podem ter receio de ter um cãozinho com deficiência, por pensar que o relacionamento com o animal será difícil. Porém, é importante lembrar que é possível, sim, manter com ele momentos de grande alegria e companheirismo.

O pet especial pode receber aulas de adestramento, que vão ajudá-lo a lidar melhor com os desafios do dia a dia e, também, se tornarão estímulos físicos e mentais muito importantes para ele.

Deficiência auditiva

Se seu cão for surdo, você pode usar a visão dele para estimular as brincadeiras e os treinos. Por exemplo, crie gestos com os quais ele entenderá como “sim” ou “não”. Você pode usar o dedo polegar para cima como sinal de positivo e o polegar para baixo para fazer alusão ao negativo.

Visão

Da mesma forma com animais com problemas na visão. Nesses casos, o dono pode estimular outros sentidos do amigo, como a audição e o tato.

Por exemplo, se você tem uma piscina em casa e tem medo que ele caia nela, você pode colocar algum tipo de piso, com uma textura diferente, ao redor dela. O treino pode ser desenvolvido da seguinte forma: com uma guia longa no animal, brinque com ele em qualquer lugar que não seja nesse piso. No momento em que ele pisar nesse local, você pode corrigi-lo falando “não” e segurando a guia. Com o tempo e muito treinamento, toda vez que ele pisar lá, entenderá que não pode ir além.

Membros

Sabia que a adaptação de cães com problemas físicos é muito satisfatória? Sim, geralmente  os animais vivem como se não tivessem problema algum.

Você pode contar com a ajuda de um especialista em comportamento animal nesse processo. Para mais informações, acesse aqui.

Alexandre Rossi faz palestras gratuitas em inaugurações de unidades Petz

petz-cantareiraO especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, vai participar, nesta semana, da inauguração de duas unidades da Petz: a Cantareira, na zona Norte de São Paulo, e Flamboyant, em Goiânia (GO). Nos dois eventos, Alexandre fará uma palestra comportamental gratuita. Confira a programação!

São Paulo

No dia 7 de agosto, às 19h, Alexandre Rossi estará na Petz Cantareira (SP) e vai dar orientações sobre como lidar com os filhotes. Os cuidados nos primeiros meses de vida do animal são decisivos para que ele tenha uma trajetória saudável e feliz. Por isso, não perca a chance de aprofundar os seus conhecimentos!

Goiânia

No dia seguinte, 8 de agosto, o especialista fará uma palestra na Petz Flamboyant, em Goiânia (GO), às 13h, sobre o tema “educação e adestramento”. Investir na educação do pet é melhorar o relacionamento dele com toda a família. Não perca as dicas!

Como participar?

As duas palestras têm entrada gratuita. Não há necessidade de se inscrever previamente, basta comparecer ao local, no horário programado.

Para mais informações, acesse Agenda.

Cão Cidadão agora atende no Rio de Janeiro!

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Camila Guedes, Jorge Mafra e Fernanda Araujo são os adestradores da equipe Cão Cidadão que atendem no Rio de Janeiro.

Atenção, cariocas: já sabem da novidade?

A Cão Cidadão está oferecendo o serviço de adestramento em domicílio para os moradores da cidade maravilhosa!

Importância

Ao investir na educação do pet, você melhora o relacionamento de toda a família com ele. Isso porque, com as aulas de adestramento, o animal aprende o que se espera dele e os donos conseguem mostrar o que ele pode ou não fazer.

É importante reforçar que a Cão Cidadão utiliza o método Adestramento Inteligente, que é baseado no reforço positivo, ou seja, valoriza apenas as atitudes corretas e não admite nenhum tipo de violência.

Ficou interessado? Conheça melhor aqui o serviço de adestramento em domicílio! Se preferir, você já pode agendar a visita de um especialista!

Não mora nas cidades atendidas?

Calma! Se a sua região não está no mapa de atendimento da Cão Cidadão, não fique triste. Além do adestramento em domicílio, oferecemos a consulta à distância, que é realizada por consultores por telefone ou por chamada de voz via Skype. Durante essa consulta, o especialista avaliará o comportamento do animal, assim como o relacionamento da família com ele.

Confira aqui mais informações sobre o adestramento. 

Dicas para evitar buracos no jardim

Photo credit: rycheme / Foter / CC BY-ND
Photo credit: rycheme / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer pedacinho de grama ou terra em casa, ou até mesmo um jardim em um apartamento, pode se tornar um possível alvo dos cães que amam cavar! Filhotes e adultos têm esse hábito, e a primeira coisa que os donos precisam entender é que esse é um comportamento natural do pet. Não é uma reclamação ou vingança revirar terra. Os cães também cavam para brincar, esconder seus “tesouros”, como ossinhos e brinquedos, e para gastar energia.

Para diminuir esse comportamento, os donos devem desviar a atenção do cachorro para outras atividades, realizar passeios mais longos, caminhadas no parque, oferecer brinquedos interativos com os quais ele vai brincar e gastar energia, entre outras iniciativas que o distraiam. Essas são as principais ferramentas para mudar esse comportamento.

É recomendado também não deixar o pet sozinho na área que tenha essa parte do jardim que ele não deve mexer. Mas, caso não seja possível, colocar spray amargo é uma das alternativas para diminuir a frequência da destruição. Outra técnica esquisita, mas eficaz, é enterrar as fezes do cão nos buracos que ele fez – isso não vai deixar odor ou oferecer prejuízo para as plantas, mas o cão se sente desestimulado a mexer ali novamente. Cercar o local sempre que possível também é uma dica.

Se houver no jardim alguma parte em que seja permitido ao cão cavar, deixe esse espaço livre dos itens que o repelem e elogie, brinque com ele sempre que ele estiver no local. Supervisione no início, para que no meio da brincadeira, empolgado, o cachorro não desvie para a parte proibida.

Quando o dono planta e mexe muito no jardim, muitos cães cavam por imitação e porque naquele espaço tem o cheiro dos donos. Portanto, se essa é uma rotina na casa, procure cuidar das plantas quando seu cachorro estiver entretido com outra atividade.

Fonte: Mercearia do animal.

Alexandre Rossi vai realizar palestra comportamental em Erechim (RS)

evento-erechim O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, participará da 14º Semana do Meio Ambiente, que acontecerá no dia 5 de junho, em Erechim, no Rio Grande do Sul (RS).

No evento, o especialista fará uma palestra comportamental às 19h. Sua fiel escudeira, Estopinha, também estará presente ao evento.

Para quem deseja participar, a Secretaria do Meio Ambiente de Erechim disponibilizará 500 ingressos à comunidade, por meio das ONGs SOS Animais, Mania Cães e PRÓ CÃO.

Para retirar o ingresso, é pedida a doação de dois quilos de ração por ingresso, como apoio às instituições.

Mora em Erechim ou região? Então, participe!

Confira mais informações em Agenda.

Como evitar erros comuns no adestramento

Photo credit: USAG-Humphreys / Foter / CC BY
Photo credit: USAG-Humphreys / Foter / CC BY

Adestrar o cachorro pode ser uma atividade divertida tanto para o dono quanto para o pet. Porém, muitos donos podem ter dificuldade em ensinar comandos para o animal e se comunicar com ele da maneira adequada.

O adestramento pode ajudar no relacionamento com a família e proporcionar momentos de maior interação com o bichinho. Dessa maneira, utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, pode ser fácil e divertido ensinar cães, gatos e outros pets.

Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um filhote para obediência geral. Veja a seguir:

Deixar para começar o adestramento do filhote depois dos seis meses
Os filhotes aprendem rápido e esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educar é perda de tempo. Ao chegar na casa nova, com 45 ou 60 dias, ele já está apto a aprender.

Começar a sair com o cão só depois do término da vacinação
Os filhotes estão suscetíveis a diversas doenças antes do término da vacinação, porém, é importante deixar o pet conhecer o mundo lá fora. Não coloque o cãozinho no chão, mas leve-o no colo, em uma bolsa ou mesmo de carro para ver coisas diferentes e utilize petiscos para associar com coisas boas.

Utilizar métodos baseados em força física ou violência
O adestramento tem que ser agradável para o cão e para o dono. O uso da força ou violência não ensina nada para o cão e ainda estimula que ele aja com violência. Além disso, isso fere a confiança que o pet tem nas pessoas e causa mais problemas de comportamento.

Falar várias vezes o comando sem antes ensinar o cão
Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome do comando, pois isso confunde o animal. Use um petisco para induzir o cão na posição desejada – sentado, deitado, girando, etc. – movendo o petisco próximo ao focinho do pet. Quando ele desempenhar o comportamento, recompense. Só comece a dizer o nome do comando quando o cão já seguir a mão e realizar o comando corretamente.

Não participar das aulas de adestramento
Muitos donos questionam se o cão adestrado por um treinador só vai atender a ele, ou também atenderá ao dono e à família. Com certeza, se o pet perceber que só o adestrador brinca, recompensa e interage com ele, vai preferir atender só ao treinador! Porém, se todos falarem a mesma língua, estabelecerem os mesmos limites e utilizarem recompensas, o cão vai obedecer com prazer a qualquer um!

Usar a palavra “não” várias vezes
Não utilize a palavra “não” a todo o momento pois, além de deixar o animal confuso, vai perder a eficácia.

Dar bronca no momento errado
A bronca deve estar sempre associada ao comportamento errado e deve ser realizada assim que a ação ocorrer e não depois.

Dar atenção quando o cão faz algo errado
Não dê atenção quando o cão fizer algo errado porque na maioria das vezes, o animal está apenas querendo chamar a atenção. Não corra quando ele fizer algo errado, como por exemplo, pegar um objeto.

Cão Cidadão realiza palestra sobre problemas alimentares

Photo credit: sanjoyg / Foter / CC BY
Photo credit: sanjoyg / Foter / CC BY

Enquanto alguns pets parecem ter fome o tempo todo, outros não têm nenhum interesse pela ração, ou ainda fazem manha para comer.

Isso, às vezes, pode ser muito trabalhoso para o dono, que naturalmente fica bastante preocupado com a situação.

Neste sábado, 23 de maio, às 17h, a equipe de adestradores da Cão Cidadão fará uma palestra sobre o assunto na loja Petz, unidade Marginal Tietê, em São Paulo.

O evento é gratuito e, para participar, não é necessário se inscrever! Basta comparecer ao local, no horário programado.

Separe as suas dúvidas e participe da nossa palestra!

Mais informações em Eventos.

Erros comuns de adestramento: o que fazer?

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Photo credit: CRYROLFE / Foter / CC BY

Você sabia que utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, é possível realizar o adestramento de cães, gatos e demais pets?

Sim, e essa prática pode ser fácil e divertida, mas exige persistência, paciência e carinho, além de respeito ao tempo e ao espaço do seu pet. Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um bichinho de estimação para obediência geral.

Algumas condutas do dono também podem influenciar, sim, o animal. Mas, isso não significa que os proprietários sejam os únicos “culpados” pelo cachorro estar agindo de determinada forma, mas é fundamental que eles participem do processo de treinamento e da mudança comportamental!

Separamos alguns erros comuns de adestramento, como forma de esclarecer os mitos e as verdades sobre o tema!

Idade para começar o treino

Os filhotes aprendem rápido, tanto as coisas boas, como as erradas. Por isso, esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educá-lo é perder um tempo muito precioso. Isso porque, com 45 ou 60 dias, eles já estão aptos a aprender novas coisas. Quanto mais cedo eles começarem a aprender, melhor!

Broncas desnecessárias

Ficar dando bronca toda hora no pet é errado. Opte por reforçar os comportamentos que você considera corretos! Por exemplo, estimule o pet a brincar com a bolinha, a ficar na caminha dele e, quando ele o fizer por conta própria, dê bastante carinho, brinque com ele e recompense!

Falar várias vezes o comando

Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome “Senta! Senta, Totó! Totó, senta agora!!”, pois isso confunde o cão. Lembre-se de que o animal não entende nossa língua! Portanto, use um petisco para induzi-lo na posição desejada – sentado, deitado, girando etc.

Utilizar violência

O adestramento de cães tem que ser agradável, tanto para o animal, quanto para o dono. Se utilizarmos violência ou força, além de não estarmos ensinando nada para ele, ainda vamos estimular que o pet aja com violência e agressividade, provocando ainda mais problemas de comportamento. Agora, com essas dicas você já sabe o que deve e não fazer durante o treinamento do seu pet. Boa sorte!

Cuidados com os cães idosos

Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY
Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY

Por Malu Araújo, é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Os cães idosos começam a apresentar algumas mudanças físicas e comportamentais. Os pelos podem ficar mais branquinhos, assim como os nossos ficam grisalhos. Existe relato também da diminuição da audição, olfato e visão. Procure não mudar os grandes objetos da casa com frequência, como sofás e cadeiras.

Algumas raças podem desenvolver problemas nas articulações e terem sua mobilidade reduzida, por isso, é preciso diminuir o ritmo das caminhadas, reduzir o tempo do passeio, mas não mudar a rotina do cãozinho de uma hora para outra, pois eles precisam se exercitar.

Evite passeios nos horários de mais calor e as longas viagens de carro devem ter mais paradas, para que o pet possa fazer as necessidades e descansar. Em alguns casos, escadas devem ser evitadas. Sempre explique a situação ao veterinário e siga as orientações.

Os dentes também exigem uma atenção especial. Consultas com um especialista, exames e a escovação devem entrar na rotina. A ração, em muitos casos, também deve ser trocada para adequar a idade e suprir as novas necessidades nutricionais do animal.

O pet pode começar a ter algum “acidente” relacionado ao controle do xixi, a incontinência urinária, e isso não significa que ele tenha desaprendido o local correto das necessidades, mas que ele não consegue controlar.

Alguns podem fazer uma pequena quantidade de xixi enquanto dormem, quando é recomendando levar ao médico-veterinário, para o início do tratamento.

Cães mais velhos podem mudar de comportamento também e ter atitudes diferentes, como agressividade, alguns distúrbios durante o sono, ansiedade de separação, medo e vocalização. Evite mudar a rotina do pet bruscamente, e não dê broncas nele sem entender o motivo dessa mudança de comportamento. Conte com o auxílio do médico veterinário e de um profissional especialista em comportamento para entender e tratar da melhor forma possível essas mudanças.

Os cães aprendem em qualquer fase da vida, e qualquer mudança de comportamento ou clínica pode ser tratada para melhorar a convivência. Com paciência e muito carinho, vocês terão muitas histórias e cumplicidades.

Fonte: PetShop Magazine

Chébi e a importância do método de adestramento

Foto: Carol Gherardi
Foto: Carol Gherardi

O Desafio Pet exibido no Programa Eliana (SBT) no último domingo, dia 26 de abril, trouxe o caso do Chébi, um Jack Russel Terrier que ficava bastante agressivo quando algum comando era solicitado a ele – principalmente o “dar a pata” – e na presença de estranhos. Ele chegou a morder algumas pessoas, inclusive.

A dona, bastante preocupada com esse comportamento e prestes a se mudar para a Hungria, pediu a ajuda do Alexandre Rossi e da equipe Cão Cidadão para resolver esse problema. Não conseguiu assistir ao Desafio Pet? Veja aqui.

Adestramento Inteligente

Investir na educação do pet é melhorar o relacionamento dele com toda a família. Porém, o caso do Chébi nos chama a atenção para a importância da escolha correta do método de adestramento. Ensinar o animal com violência, só vai torná-lo agressivo.

Nós, da Cão Cidadão, utilizamos o método Adestramento Inteligente, que é baseado em reforços positivos. Valorizamos as atitudes corretas dos animais e não admitimos o uso de violência. Foi essa a estratégia que a nossa equipe usou no treinamento do Chébi. Vocês conferiram os bastidores?

Temporada na casa do Alexandre

Além do período de treinamento para o programa, Chébi permaneceu na casa do Alexandre por uma semana. Como os donos dele iriam para os Estados Unidos, o especialista achou que seria uma oportunidade para se aproximar ainda mais do animal e ajudá-lo.

Com carinho, persistência e a técnica correta, é possível ensinar para o animal o que ele pode ou não fazer e, com isso, tornar o relacionamento dele com a família ainda mais saudável e feliz. Violência só vai gerar violência, o que não é bom para o bem-estar do animal ou dos tutores. Para saber mais sobre adestramento inteligente, acesse aqui!

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!