A Cão Cidadão estará novamente presente na Sacavet (Semana Acadêmica de Medicina Veterinária), evento que será organizado de 12 a 17 de abril, na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP. Nesta edição, a empresa será patrocinadora bronze.
No dia 17 de abril, às 9h50, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, estará presente ao evento e fará uma palestra sobre o tema “Adestramento e Ressociabilização Canina”.
A Sacavet contará com outras palestras e cursos, que abordarão temas variados e serão ministrados por diversos especialistas. O evento é organizado pelos alunos do último ano da graduação e tem como objetivo promover a disseminação do conhecimento e o networking entre estudantes e profissionais.
O objetivo do adestramento é apenas ensinar truques? Meu animal só pode ser adestrado após completar seis meses?
Essas são algumas dúvidas e, também, mitos que envolvem o treinamento. Na verdade, o adestramento serve para moldar o comportamento dos animais e ajudar na boa comunicação entre dono e pet.
Outros mitos
O cão só obedece o adestrador?
Não! A diferença de atitudes acontece não exatamente por causa da pessoa do adestrador. Mas porque o cão, por ser inteligente, associa a validade de uma regra a um determinado contexto. Para ele agir do mesmo modo com o dono e com o adestrador, é preciso que ambos usem os comandos em contextos semelhantes.
Não vou adestrá-lo, pois não quero um robô!
Essa frase superestima o poder do adestramento e subestima a inteligência canina. Engana-se quem acha que o cão aprende um determinado comando e passa a obedecê-lo como uma máquina. Ele nos obedece por estar interessado em alguma troca: seja para ganhar algo que goste ou para evitar algo que não goste.
Sabia que diversos fatores podem influenciar o comportamento e o modo de agir do pet? O temperamento do cãozinho reflete a maneira como ele sente as coisas. Reações como medo, curiosidade e agressividade diante de um estranho são influenciadas pelo temperamento.
Um cão medroso, por exemplo, tenderá a se encolher diante de situações novas ou que considere perigosas. A partir de uma pequena diferença de temperamento, podem ser desenvolvidos comportamentos completamente distintos.
Tipos de temperamentos
Um estudo sobre a classificação de cães por tipos de temperamento levou em consideração mais de 15 mil exemplares. Foram determinadas as seguintes classes: brincalhões, curiosos ou medrosos, interessados em perseguir coisas, sociáveis e agressivos.
De acordo com as classes de temperamento nas quais um cão se enquadra, é possível saber como ele se comportará diante de estímulos. Por exemplo, um cão brincalhão e medroso brincará quando estiver em lugar conhecido, mas ficará acuado em ambiente desconhecido.
E, qual será o efeito da raça sobre o comportamento do animal? Saiba mais em Artigos.
Todo mundo gosta de uma festa, não é mesmo? Agora, imagina quando o evento é para comemorar uma grande conquista? Assim foi a festa de 1 milhão de amigos da Estopinha, realizada no dia 23 de março, em São Paulo.
A Revista Veja São Paulo deu um destaque bacana para o evento. Em entrevista, Alexandre Rossi explicou que ele procurava um animal mais velho, sem pedigree e que, de preferência, já tivesse tido algum problema de comportamento.
“Meu objetivo era mostrar como esses cães normalmente rejeitados também são ótimos animais de estimação”, explicou o especialista à revista.
Eis que cruzou o caminho dele a Estopinha, que até então era chamada de Rita. A cadelinha tinha sido devolvida após duas adoções frustradas.
Diante da lei, os animais de estimação são vistos como bens, mas, no futuro, em situações de divórcio, os pets poderão ser considerados filhos. Isso porque um projeto de lei, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2011, pode oficializar a guarda dos animais de estimação nos casos de separação.
O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, deu uma entrevista sobre o assunto ao site Globo Rural. Na matéria, ele indica que oficializar a guarda compartilhada é válido porque já foi comprovado que os animais possuem sensibilidade e afeto significativos.
Segundo Alexandre, a decisão deve ser baseada no bem-estar dos pets, pois eles são capazes de perceber nossas emoções. Por mais que não entendam a complexidade da separação, há muitos animais que se comportam de uma maneira não habitual, por perceberem que seus donos estão diferentes.
“Quando existe uma convivência muito próxima, o animal percebe sutilezas no comportamento dos membros de seu grupo. E isso vai definir o modo como o bicho vai reagir diante de cada situação”, informou o especialista na matéria.
Mas, em alguns casos, a separação do animal acaba se tornando um problema de saúde durante o divórcio. Há pessoas que entram em depressão devido ao distanciamento do animalzinho. “A psicologia considera normal sofrer por um bicho na mesma proporção que sofremos na perda de uma pessoa querida da família”, completa Alexandre.
O latido é uma forma de comunicação comum e natural para os cães, porém, quando ele se torna excessivo, pode causar problemas, tanto no convívio com as pessoas, quanto para o próprio cão.
Para os cachorros que latem demais quando estão sozinhos, é preciso praticar alguns treinos para aumentar a independência dele.
Comece espalhando alguns brinquedos pela casa e o incentive a brincar sozinho – ossos e brinquedos interativos, que soltam comida, são boas opções.
Não deixe que o cão siga as pessoas o tempo todo. Recompense-o quando ele se mantiver calmo ao ficar só, e ensine comandos para que ele se comunique de forma silenciosa.
Algumas dicas para lidar com o latido em excesso
– Ignore o cão que late para pedir coisas ou chamar atenção. Dar broncas ou gritar pode aumentar o comportamento, pois o animal se sente recompensado com a atenção dada.
– Não puna ou brigue com o pet que late por solidão, pois ele ficará mais ansioso, o que causará mais latidos.
– Se for possível, remova os estímulos que o fazem latir durante o treinamento. Por exemplo, feche janelas para diminuir os sons que causam latidos, desligue o interfone, cubra o portão, para que o cão não veja as pessoas passando.
O seu pet anda um pouco agressivo? Sabia que essa agressividade pode ser dividida em alguns tipos? Isso mesmo! A agressividade pode se manifestar por medo, dominância ou por posse.
Para acabar com as principais dúvidas dos donos, neste sábado, 29 de março, a equipe de adestradores da Cão Cidadão ministrará uma palestra sobre o assunto a partir das 17h, na Pet Center Marginal, em São Paulo.
Quer adestrar o pet, mas não mora entre as regiões de atendimento para o adestramento em domicílio?
Não se preocupe, a Cão Cidadão realiza consultas comportamentais à distância.
O serviço pode auxiliar donos que convivem com animais agressivos, que latem em excesso, sofrem de ansiedade de separação, fazem necessidades no local errado ou, ainda, que possuem comportamento compulsivo.
A consulta pode ser feita por telefone, chamada de vídeo ou via Skype. A duração é de 1h30 minutos.
Você sabia que o reforço positivo é uma maneira eficaz e prazerosa de ensinar ao pet a como se comportar?
Isso mesmo! Utilizando o reforço positivo, o animal sente prazer em obedecer e é recompensado por isso. Além disso, é possível ensinar qualquer tipo de animal: desde os pets, como os cães e gatos, até os de grande porte, como elefantes ou macacos.
O que é?
É uma técnica moderna, que estimula o raciocínio e desperta o interesse em aprender, pois, com ela, o animal espera ganhar algo em troca e se empenha em fazer o que é correto, para ganhar ainda mais! O reforço positivo é baseado em estudos científicos e tem sua eficácia comprovada.
Como utilizá-lo?
Primeiro, é preciso aprender e interpretar o que o pet deseja. Alguns cães gostam de carinho, outros de petiscos ou brinquedos. Por isso, é preciso utilizar uma dessas ferramentas na hora de educar o pet. Com essa prática, qualquer pet pode aprender e em qualquer idade.
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