Vilões do passeio

https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/
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Uma das grandes reclamações de donos de pets é o passeio diário. Muitos cães, por diversos motivos, acabam tornando esse momento em uma tortura: puxam a guia, brigam com outros animais, ficam agitados ou com medo.

Nesse tipo de situação, a tortura é dupla: tanto para o pet, que não consegue relaxar, quanto para o dono, que não gosta de ver o seu animalzinho sofrendo, sem aproveitar o que deveria ser um momento divertido e tranquilo.

Para tornar os passeios mais calmos e prazerosos para o seu peludo, separamos algumas dicas que podem te ajudar a evitar tais problemas.

1. Educação começa em casa

Não é recomendado ensinar ao pet o que ele pode ou não fazer durante os momentos de estresse. Portanto, ficar insistindo para que o peludo te obedeça na hora do ocorrido, quando ele está recebendo diversos estímulos, é nadar contra a correnteza.

Eduque o animal dentro da sua casa, para depois levá-lo para a rua. Todos os dias, faça-o usar a guia e a coleira. Mostre a ele como o passeio deve acontecer: posicione o seu cão ao seu lado, de forma que a guia esteja frouxa. Dê dois passinhos para frente e, se o pet te acompanhar com a guia frouxa, dê petiscos para que ele entenda que aquele comportamento está correto.

Faça isso indo da sala até a cozinha, da cozinha ao quarto, e assim por diante. Se ele ficar muito animado, retroceda. Essa atitude fará o seu cãozinho perceber que ele deve se manter ao seu lado todo o tempo.

2. Faça da coleira algo normal

Muitos animais, ao verem a coleira, já ficam “doidões” e querem sair correndo por aí. Mostre ao seu cachorro que o objeto é algo comum. Enquanto estiver realizando os treinos dentro de casa, use a coleira.

3. Horários corretos

Depois de realizados os passos anteriores, é hora de passar para a rua. Procure levar o animal em horários mais tranquilos, como, por exemplo, pela manhã ou à noite. Assim, você evita que ele tenha muitos estímulos ao mesmo tempo.

4. Frustração é sua melhor amiga

Se o pet começar a puxar a guia, tentando ir para algum lugar, pare na hora e não se mova. Coloque o braço ao lado do corpo, para que ele não consiga se mover nem um centímetro a mais do que o seu braço esticado. Assim, ele se frustrará, pois não conseguirá forçar você ir aonde ele quer com os puxões. Quando o cachorro afrouxar a guia, olhando de volta para você, volte a andar.

5. Elogios são importantes

Quando o peludo estiver andando ao seu lado, sem puxar a guia e tranquilo, elogie-o muito. Assim, ele associará o agrado ao comportamento correto e continuará a repeti-lo para ganhar a sua atenção, um carinho ou um petisco gostoso.

Depois de tudo isso, com paciência, insistência e muito amor e carinho, você e o seu amigão terão passeios muito divertidos e prazerosos para ambos. Boa sorte!

5 cuidados para escolher o hotel do pet

https://www.flickr.com/photos/potirons/15707897036/
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Feriados são feitos para descanso e diversão em família, o que inclui os pets. Porém, algumas vezes, não é possível levar o peludo nessas viagens.

É nesse momento que entra em ação o hotel para pets. Escolher um local para deixar o seu bichinho enquanto você viaja pode ser um tanto quanto estressante, afinal, todos queremos que nossos animais fiquem seguros e que sejam bem cuidados.

Nem sempre, os membros da família podem assumir a responsabilidade de cuidar do seu animalzinho. Contudo, os hotéis para animais estão aí para oferecer a eles conforto, alegria, segurança e cuidados especiais.

Porém, antes de escolher o local, é necessário tomar algumas providências, que te deixarão mais tranquilo na hora de deixar seu amigão curtir as férias dele. Confira as dicas abaixo:

1. Referências

Antes de escolher um hotel, converse com pessoas que já contrataram o serviço daquele estabelecimento. Experiências de clientes anteriores te ajudam a saber se o local é confiável e se o serviço é exatamente o que você procura.

2. Realiza uma visita

Antes da data da hospedagem, visite o local e veja se os cuidadores são capacitados, se o estabelecimento é limpo, se existe uma área coberta para os dias de chuva, se há a possibilidade de levar a ração que o seu cãozinho está acostumado a comer e se os cães ficam presos o dia todo ou se têm um local para passear e brincar durante a estadia.

3. Verifique as questões de segurança

Tenha certeza de que está deixando o seu cãozinho em um local sério e que tem todos os recursos para mantê-lo seguro e saudável. Verifique se existem veterinários disponíveis para atender os animais, caso algo aconteça, e tenha certeza de que o hotel solicita a carteira de vacinação dos pets hospedados.

4. Familiarize o seu cãozinho

Para ter certeza de que o seu peludo vai ficar completamente confortável no local, realize uma visita prévia ao hotel e permita que ele interaja com os cuidadores e animais da hospedagem. É indicado que ele fique hospedado durante um fim de semana, antes de viagem, para que se adapte e acostume ao novo ambiente.

5. Mantenha o pet confortável

Quando chegar a data de hospedagem, tenha certeza de que você está levando tudo o que o seu peludo vai precisar: ração, brinquedos que ele mais gosta, caminha, cobertor, potes de água e ração, assim como uma roupa sua, para que ele possa sentir seu cheiro e se sentir mais seguro e confortável.

Depois, é só curtir a viagem e deixar o seu peludo se divertindo com os outros cãezinhos. Bom feriado!

A primeira noite do filhote no lar

https://www.flickr.com/photos/clevergrrl/634689281/
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Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Receber um filhote em casa é muito legal. Seu cheiro, feições, atos. Tudo nos reporta à afetividade e zelo. Claro, se estamos interessados em não só termos um brinquedo, precisamos pensar nas condições físicas e emocionais que vamos proporcionar ao novo membro da família. Por isso, devemos pensar desde o início em como vamos recebê-lo.

Hoje, vamos falar sobre a primeira noite do filhotinho em nossas casas. Imagine você que o filhote foi retirado do seio maternal aos 45 dias de vida (o mínimo para que o animal tenha tido uma socialização com os seus irmãos e com mãe, pois a educação e a montagem psicológica se iniciam nessa relação) e se vê às mãos de pessoas, seres de outra espécie, ainda que amorosos. Então, o filhote é levado para a casa dos novos donos e ele não conhece o lugar. Pois bem, o que fazer para o filhote se adaptar a essa nova vida?

Ainda junto à mãe, procure se certificar de que o animal tem 45 dias de idade no mínimo. Peça ao dono da mãe que separe algum tecido e coloque junto à ninhada, para que você possa levar junto com o seu filhote.

Procure levar o filhote o mais cedo possível para casa. Não deixe para ir buscá-lo à noite. Chegue cedo em casa com ele e o deixe reconhecer o ambiente, brinque, alimente-o e passe o dia inteiro com ele, se possível, no local onde ele vai dormir (não pense em deixá-lo na garagem ao chegar à noite em casa e porque você não tem vizinhos por perto ele pode chorar à vontade, que ele vai acabará se cansando e dormindo). Certifique-se sobre a alimentação ele está recebendo e dê continuidade a ela.

Fizemos tudo isso e ainda assim o filhote pode passar a noite toda chorando na área onde ele deve permanecer ou no seu quarto, um local um pouco mais aconchegante para o pequeno. Isso pode ser um grande problema, ainda mais quando se mora em apartamento, onde podem surgir problemas com os vizinhos.

Não é uma situação insolúvel, ok? Isso é possível, mas, se não se deseja que o cachorro passe a morar no quarto com vocês, é preciso buscar uma adequação. O que será necessário é conduzir o bichinho gradativamente para a área definitiva.

Depois que ele estiver adaptado em uma caminha (claro, se você colocá-lo para dormir na sua cama, será mais um processo para se passar, mas é mais ou menos a mesma coisa em termos de deslocamento, no entanto, como adestradores não recomendamos esse tipo de comportamento, pois favorece ao desenvolvimento, em conjunto com muitas outras coisas, ao que chamamos de “ansiedade da separação”, motivo de outra discussão), desloque-a em direção ao local definitivo, levando-a de meio em meio metro, a princípio, para que ele não perceba uma mudança brusca. Depois que a caminha sair do quarto, os passos serão mais largos. Caso volte a chorar ou não queira ficar na caminha, regrida, volte 25 cm.

Claro, alguns vão ser mais resistentes e o processo pode demorar mais ou o deslocamento pode ser mais gradativo. Outros, por outro lado, nem sentirão a diferença e logo vão chegar ao local desejado, mas respeite a individualidade do seu filhote: não force, deixe acontecer. Incentivar o filhote a brincar e se alimentar no local definitivo também ajuda.

Finalmente, no local definitivo, lembre-se de que ele está apegado à família nesse ponto, então, deixe a caminha mais próxima possível de onde as pessoas costumam ficar e não nos fundos da casa.

Boa sorte!

Fonte: Petz.

O que levar em consideração ao adotar um gato?

https://www.flickr.com/photos/heydanielle/5224836147/
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A adoção é uma atitude muito nobre, afinal, existem diversos animais espalhados em abrigos, que precisam de um lar e de uma família que possa enchê-los de amor.

Apesar disso, a adoção deve ser bem pensada e planejada. Lembre-se de que você assumirá a responsabilidade pela vida de um animalzinho, e isso requer cuidados e atenção. Nesse artigo, reunimos dicas para te ajudar nesse processo.

Adoção

A primeira coisa que se deve ter em mente é o tipo de bichinho que se adapta melhor ao seu estilo de vida. Muitas pessoas, por ouvirem que gatos são mais fáceis de cuidar, adotam o bichano, mas esperam que ele tenha o comportamento e o temperamento de um cachorro.

“Cães e gatos são espécies com necessidades diferentes, apesar de muitas pessoas terem os dois animais dentro de casa. Portanto, adote um gato se quiser um gato e um cão se quiser um cão”, esclarece a adestradora da Cão Cidadão, Laraue Motta.

Gatos também têm raças ou não, assim como os cães. “Geralmente, os felinos sem raça definida têm uma personalidade que fica no meio termo. Não tão pacatos e nem tão ativos”, explica a adestradora. “O fato é que, ao adotar um animal, principalmente quando filhote, não é tão fácil prever qual será o seu temperamento. Mas, é sempre possível se adequar as suas necessidades e criar um ambiente rico e divertido para todos.”

Adultos X filhotes

Os gatos são, naturalmente, animais curiosos, que gostam de explorar ambientes novos e descobrir mais sobre cheiros e texturas. Ao adotar um filhotinho, o dono deve saber que o bichano está em fase de desenvolvimento, por isso, os momentos de exploração serão frequentes.

Os filhotinhos desmamam entre os 30 e 60 dia de vida. Após essa fase, já são mais independentes. “A fase mais intensa de socialização dos gatos acontece entre 3 semanas e 2 meses. Nesse período, é interessante manipular gentilmente os filhotes, apresentá-los ao maior número de pessoas e estímulos, e disponibilizar um ambiente rico para explorar.”

Quando se trata de gatos adultos, é mais fácil identificar os traços de sua personalidade.. “Muitas vezes, o peludo já passou por situações traumatizantes e apresenta um temperamento mais medroso, que requer um adotante paciente ou que aceite o desafio da conquista”, explica Laraue.

Precauções

Ao levar um gatinho para casa, seja ele filhote ou adulto, alguns cuidados devem ser tomados.

• Para ter certeza de que o seu novo amigo peludo está se sentindo seguro e confortável, separe um cantinho onde ele possa se alimentar, dormir e fazer as suas necessidades. Deixe-o se adaptar ao local.

• Não force interações. Apesar de serem curiosos, os gatos são muito mais reservados do que os cães e levam mais tempo para confiar e se aproximar das pessoas. Respeite esse tempo.

• Telar janelas, quintais e portões, impedir acesso a muros que possibilitem a saída e garantir a segurança do gatinho é imprescindível.

• Caixas sanitárias compatíveis com o tamanho do seu animalzinho também são indispensáveis.

• Ração de qualidade e superfícies de texturas diferentes, além de brinquedos, não podem faltar. Uma boa alimentação e entretenimento de qualidade para o seu gatinho são importantes para a felicidade dele.

Além de tudo isso, amor e carinho são indispensáveis. Com o tempo, o laço entre você e seu peludinho se tornará cada vez maior.

Cães são capazes de demonstrar afeto pelos donos?

cães_capazes_de_demonstrar_afeto

Os donos de animais de estimação tendem a identificar certas atitudes de seus bichinhos, como uma forma de demonstração de afeto e carinho. Mas, será que realmente os animais são capazes de tal conexão?

A adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Cassia Santos, explica que o convívio cotidiano com um cachorro é a principal forma de descobrir os diversos sinais de afeto que ele demonstra por seu dono.

“Eu não sou adepta a uma ‘linguagem universal do afeto canino’, mas, acredito, sim, em comportamentos e posturas que vão se desenvolvendo ao longo da convivência, e que acabam sendo sinais específicos da relação afetiva entre aquele cão e aquele humano”, diz.

Uma pesquisa conduzida pelo cientista americano Gregory Berns, que analisou as reações cerebrais dos cães a comandos dados pelos humanos, só reforça o que Cássia disse. Com exames de ressonância magnética, Berns estudou as atividades ocorridas no cérebro dos peludos, e obteve resultados que renderam o livro How Dogs Love Us.

Desde então, outras pesquisas foram realizadas e ainda estão sendo conduzidas sobre esse tema. Ainda há muito a se descobrir sobre as respostas cognitivas dos cães em relação ao vínculo com seus tutores. Já descobriu-se, por outro lado, que a conexão entre pets e os seus responsáveis possui similaridade com o elo entre uma mãe e um filho bebê.

Este estudo, citado pela revista Veja, explica que o simples fato de o pet olhar para o dono libera ocitocina no cérebro de ambos. Esse hormônio é responsável pela empatia, por isso foi apelidado de “hormônio do amor”. É o mesmo liberado no organismo das mães que amamentam seus bebês. Sendo assim, o cão olha para o seu tutor e o faz liberar a ocitocina. Imediatamente, o tutor é incentivado pelo hormônio a acariciar seu bichinho, fazendo com que surja nele essa mesma sensação de afeto e carinho.

Isso, então, se torna um ciclo vicioso de hormônio, o que aumenta a intensidade do vínculo que existe, sim, entre os animais e seus responsáveis.

Mesmo assim, a profissional da Cão Cidadão alerta. “É preciso muito cuidado ao antropomorfizar o comportamento dos cãezinhos. Ou seja, não se deve interpretá-los com a lógica de um humano. Um cachorro pode não ser muito fã de carinho e colo, mas, mesmo assim, demostra de outras maneiras o quanto gosta do seu dono, seguindo-o pela casa e estando sempre por perto, por exemplo”, afirma.

Para saber mais sobre esse curioso afeto, leia a matéria na íntegra.

DIY – brinquedos para cães

https://www.flickr.com/photos/ashtynrenee/5653940144/
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Investir no enriquecimento ambiental do pet é estimulá-lo física e mentalmente. Ao propor atividades que o incentivam a explorar os seus instintos, além de mantê-lo ativo, você contribui para evitar problemas comportamentais, como a destruição de objetos e até a compulsividade. Ao mesmo tempo em que ele se diverte com atividades elaboradas de acordo com a personalidade dele, ele também se exercita

Ao contrário do que muitos podem pensar, o enriquecimento ambiental não exige o investimento em brinquedos de alto custo para conquistar a atenção do animal. Atividades simples, que podem ser feitas com coisas que você tem na sua casa, são ótimos estímulos para o seu pet e não pesam no bolso.

Abaixo, separamos algumas sugestões de brinquedos e atividades. Confira!

Garrafa pet

Esse brinquedo é um dos mais simples, mas faz sucesso com os pets! Você vai precisar de uma garrafa pet, tesoura e um punhado da ração ou petisco favorito do cão.

Depois de retirar o rótulo, faça pequenos furos espalhados por toda a garrafa. Eles não podem ser muito pequenos (senão evitarão a saída do petisco), nem tão grandes (a ponto da brincadeira acabar logo). Lembre-se de que o objetivo é entreter o peludo por um tempo considerável.

Após a primeira etapa concluída, encha a garrafa com a ração, coloque a tampinha e deixe o pet se divertir! Pode levar um tempo até que ele entenda o objetivo do brinquedo. Por isso, incentive-o e demonstre como se brinca, repetindo o gesto até que ele entenda.

Assista a este vídeo e veja como fazer esse brinquedo.

Atenção: supervisione a brincadeira, para ter certeza de que o pet está se divertindo e não tentando arrancar a tampinha da garrafa.

Meia e bolinhas de tênis

Esse brinquedo tem quase a mesma função da garrafa pet, porém, é um pouco mais complicado de manusear, o que vai entreter o bichinho por algumas horas. Você vai precisar de uma meia velha, bolinhas de tênis e petiscos.

Coloque as bolinhas dentro da meia, junto aos petiscos, e dê um nó na ponta. Esse brinquedo é para aqueles cãezinhos que adoram destruir os móveis da casa. Ele terá que rasgar a meia, para ter acesso às guloseimas e às bolinhas que estão dentro dela.  O que será muito divertido!

Osso de couro + caixa de papelão

Esse passatempo é excelente para cães mais agitados, pois fará com que eles coloquem os instintos em ação. Você vai precisar de osso de couro, petiscos e uma caixa de papelão.

Enriqueça os nós do osso de couro com petiscos e o coloque dentro de uma caixa de papelão fechada. O seu amigão precisará usar o faro e as patas para destruir a caixa até chegar ao osso cheio de guloseimas.

É diversão na certa!

As atividades devem ser supervisionadas, pelo menos nas primeiras vezes, para que você se certifique de que o pet não está engolindo pedaços de papelão ou plástico. Fique de olho, também, se o animal não apresentou nenhuma reação estranha à atividade proposta.

É muito importante lembrar que, em qualquer idade, os animais precisam de estímulos mentais e físicos para terem uma vida ativa e saudável. O enriquecimento ambiental é uma atividade diária, principalmente para aqueles bichinhos que precisam passar horas sozinhos devido à carga de trabalho dos tutores.

Agora, é só escolher o melhor brinquedo para o seu companheiro e colocar a mão na massa!

Quatro dicas para tornar a apresentação de cães fácil e tranquila

https://www.flickr.com/photos/78428166@N00/3881905533/
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Muitas pessoas ainda pensam que, ao adotar um novo cão quando já se tem outro animal em casa, não é necessário realizar nenhum tipo de apresentação, apenas deixá-los juntos. Mas não é o correto!

Muitas vezes, o pet que já é de casa se sente ameaçado pela presença do outro e até privado de certos privilégios, como o carinho e a atenção dos donos, o que acaba causando conflito entre eles.

A apresentação é, de fato, muito importante, principalmente para incentivar uma boa convivência e companheirismo entre os dois. Para isso, os donos devem estar preparados e ter paciência.

Para ajudar nesse processo, separamos algumas dicas.

1. Local adequado

Essa é uma das dicas mais importantes! Os animais podem ser muito territorialistas, o que os faz se sentir ameaçados quando um novo bichinho chega ao local que eles “dominam”.

Por esse motivo, a apresentação deve ser feita em um lugar neutro, que não seja familiar para o cão mais velho. Pode ser na rua ou em um parque, por exemplo. Confira aqui dicas sobre como fazer essa apresentação de forma adequada.

2. Agregar sentimentos bons

As associações positivas são o segredo para o sucesso. Quando os dois cães estiverem próximos, procure agradá-los e elogiá-los, para que um entenda que a presença do outro significa coisas boas, como a oferta de petiscos e bastante carinho.

3. Respeite os limites

Ao mesmo tempo em que cabe ao tutor promover a sociabilização entre ambos, o responsável também deve estar atendo às limitações de cada um. Caso perceba certo desconforto durante a apresentação dos pets, encerre a interação imediatamente e os afaste.

Tentar forçar a convivência harmoniosa fará com que os animais se sintam mal e desconfortáveis. Se não deu certo na primeira vez, deixe para outro dia e tenha paciência. Esse processo leva tempo, dependendo da personalidade de cada animal.

4. Amor em dobro

O mais importante, quando se adota outro bichinho, é entender que o mais velho precisa de tanto amor e atenção, quanto o mais novo. Procure dedicar tempo aos dois: nada de fazer carinho em um e deixar o outro sem receber atenção.

Planeje brincadeiras nas quais os dois possam participar! Assim, não haverá motivos para ciúmes e brigas.

Boa sorte!

Cinco coisas que você deve saber sobre a coprofagia

http://foter.com/f/photo/14286184531/cc923f1033/
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Você sabe o que é a coprofagia? Antes de ver as dicas, é preciso que você saiba do que se trata. A coprofagia é um hábito que alguns cães desenvolvem de comer as próprias fezes ou a de outros animais. Seu cãozinho pode estar tendo esse comportamento por diversos motivos, por isso, é preciso prestar muita atenção.

1. Seu cão pode ter algum problema de saúde

A coprofagia pode estar associada a problemas no aparelho digestivo ou à falta dos nutrientes necessários em sua alimentação.

Quando perceber que o seu pet anda comendo fezes, faça uma visita ao veterinário, para que ele possa examiná-lo e ter certeza de que tudo está certo com a saúde do seu amigo.

Caso haja algo fora do comum, como verminose ou problemas digestivos, o profissional poderá receitar um remédio que ajude o seu pet a melhorar.

2. Coprofagia por problemas comportamentais

Descartado qualquer problema de saúde, podemos partir para os aspectos comportamentais. O pet pode estar agindo dessa forma por algumas razões, entre elas, para chamar a atenção dos donos. Se essa for identificada como a razão do problema, evite broncas. As correções são uma forma de dar atenção ao pet, que é exatamente o que ele deseja. Ou seja, ele se sentirá recompensado pelo comportamento indesejado, o que agravará a situação.

3. Você pode ser o problema

Infelizmente, esse problema pode, sim, estar sendo provocado por você. Muitas vezes, quando o pet faz as necessidades no local errado, acaba levando uma baita bronca do dono. Assim, ele pode associar as fezes a algo ruim e, em uma tentativa de esconder o que fez de “errado”, comer o que não deve.

Procure mostrar ao pet que se aliviar na sua frente não é um problema e que ele não precisa ter medo disso. Assim, você evitará que ele tente esconder a sujeirinha.

4. Mude o foco

Procure controlar melhor os horários da alimentação do seu amigo. Geralmente, os animais fazem as suas necessidades meia hora após a refeição, por isso, quando perceber que ele terminou de se aliviar, interaja com ele.

Assim, ele esquecerá das fezes e você poderá fazer com que ele mude de ambiente, para então recolher os dejetos. Repita esse treino até que ele perca o interesse pelas fezes completamente.

5. Não transforme isso em uma competição

Geralmente, os donos querem limpar a sujeira antes que o pet possa chegar perto, porém, isso pode se tornar uma disputa para o seu peludo.

Se você limpar as fezes enquanto o amigo ainda está perto, ele poderá entender que está competindo para ver quem chega primeiro. Então, sempre limpe o local depois que o seu amigo não estiver mais presente.

É muito importante contar com a ajuda de um profissional de comportamento animal, caso a situação se agrave.

Mordidas: brincadeira ou sinal de preocupação?

https://pixabay.com/en/puppy-dogs-animals-pet-1040951/
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Qualquer um que é ou já tenha sido dono de um filhote sabe que os pequenos amam morder tudo o que veem pela frente: pés, mãos, tornozelos, móveis, chinelos e por aí vai.

Muitas vezes, eles até podem machucar as “vítimas” dessas mordidas, apesar de não terem noção disso. Esse comportamento, por muitos interpretado como brincadeira, pode se tornar um problema quando o animalzinho passa para a vida adulta e continua a fazê-lo.

Mas, por que será que os filhotes gostam tanto de morder? Bem, a resposta é muito simples! Os filhotes, assim como os seres humanos, passam por uma troca de dentição. Quando nascem, eles não têm dentes e o tempo de erupção da dentição acontece da 3ª a 12ª semana de vida deles. Os dentinhos são bem pequenos e afiados, como agulhas, o que pode machucar quem se torna o alvo na hora de brincar de morder.

Por volta dos três meses de idade, os filhotes passam pela troca de dentição, o que causa muita coceira, vermelhidão e inchaço na gengiva. Nessa época, que se estende até os sete meses, os filhotes procuram formas de aliviar o incômodo e é aí que tudo começa: qualquer coisa se torna um brinquedinho de morder, inclusive objetos de valor, como um celular, aquele sapato caro etc. As mordidas também são uma forma de interagir com os humanos!

Assim, para evitar que esse problema se estenda até a vida adulta, é preciso treinar o filhote.

Como resolvo esse problema?

Disponibilize brinquedos para que ele possa usar como um mordedor, para aliviar o incômodo causado pelos dentes. Outra forma de ajudar o filhote é colocar esses objetos no congelador. O gelado ajuda no alívio do inchaço e da coceira.

Atenção: deixar brinquedos disponíveis não significa que o pet brincará com eles. Cabe a família incentivá-lo a interagir com os objetos, chamando-o para brincar e o elogiando sempre que o pet estiver brincando. É importante também variar as opções, para que o filhote não se canse das que tem.

Toda vez que ele tentar morder alguém ou alguma coisa que não deve, diga “não” e se afaste, encerrando a interação imediatamente. Aos poucos, ele compreenderá que não deve morder as pessoas e que esse comportamento significa o fim imediato da brincadeira, o que não é o que ele quer.

Deixando o cão sozinho em casa

https://www.flickr.com/photos/blumenbiene/15076152685/
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Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.

Com uma vida agitada e repleta de compromissos, os donos ficam com peso na consciência de deixar o cãozinho sozinho em casa.

Mas não é porque o cão ficará sozinho, que a situação precisa ser chata. Para entretê-lo, use e abuse do enriquecimento ambiental. Deixe o ambiente mais interessante para o pet realizar atividades e ofereça brinquedos que ele possa utilizar sem a presença dos donos.

Existem diversos modelos de brinquedos que substituem os potinhos de comida do cão, fazendo com que ele tenha mais trabalho para conseguir se alimentar e, consequentemente, gaste mais energia.

O mercado conta com brinquedos de tabuleiro, cujo objetivo é tirar ou arrastar uma pecinha para conseguir comer o alimento, existem algumas bolinhas ocas e com um furinho, que o cão vai girando e o alimento sai aos poucos, e também há opções de brinquedos feitos com material reciclável, como a garrafa pet, que todo mundo pode produzir em casa. Retire o rótulo, faça em média uns três furinhos na garrafa (o tamanho do furo deve ser suficiente para sair o que foi colocado dentro, mas não enorme para que saia tudo de uma única vez).

O ideal para ser colocado nesses brinquedos é o próprio alimento do pet. Petiscos também são indicados, mas não podem ser usados em excesso.

Outra coisa importante é não esperar para deixar o cão sozinho somente quando for necessário. Faça isso em algumas atividades da rotina, para que ele entenda que não tem problema ficar sozinho e que o dono vai voltar. Por exemplo, monte um desses brinquedos para ele e o deixe brincando, enquanto você estiver tomando um banho.
Um passeio na rua também ajuda o cão a ficar mais relaxado quando for ficar sozinho.

Fonte: Pet Shop Magazine.

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