Estudo de Alexandre Rossi ajuda cães a expressarem as suas vontades

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Já pensou se fosse possível ensinar o seu cão a expressar os seus desejos? O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, desenvolveu um estudo no qual ensinou as cadelinhas Sofia e Estopinha a se comunicarem por meio de sinais arbitrários.

Por meio de um teclado especial, elas associavam símbolos as suas vontades, como comer, beber água, passear, entre outros.

Trabalho

A pesquisa foi desenvolvida primeiramente com a Sofia (já falecida), e tinha como objetivo identificar até que ponto o aprendizado era influenciado pelos ensinamentos ou pelos instintos naturais dos pets.

Em apenas um ano, Sofia desenvolveu a capacidade de relacionar os símbolos das teclas de um teclado eletrônico as suas necessidades imediatas – “água”, “comida”, “casinha”, “passear”, “brinquedo”, “carinho” e “xixi”.

Durante os treinos, Alexandre Rossi percebeu que havia uma relação entre o olhar de Sofia e a tecla acionada: antes de apertar a tecla “brinquedo”, a cadelinha olhava para o objeto desejado, o que ajudou o especialista a concluir que as suas motivações a incentivavam a utilizar o teclado para pedir o que ela queria naquele momento.

Essa capacidade de se comunicar acabou sendo transferida para o dia a dia, pois, aos poucos, a cachorrinha começou a reconhecer os sinais utilizados no teclado em outros locais – a tecla do passeio era representada por linhas e, quando Sofia identificava essas formas em outros objetos e lugares, ela utilizava as patinhas para demonstrar a vontade sair para uma voltinha.

Sofia também aprendeu a demonstrar vontades mais complexas, utilizando mais de uma tecla quando ela queria, por exemplo, dormir em sua casinha ou ir para casa para comer.

Depois de ensinar Sofia, o especialista também mostrou para a Estopinha a como se comunicar por meio do teclado e de sinais arbitrários.

Ajude seu cão a “falar”

É importante manter uma comunicação eficiente com o melhor amigo. Quanto mais você souber expressar as suas vontades para ele e o bichinho compreendê-las, melhor será o relacionamento entre você e com toda a família.

No curso “Ensine seu cão a falar”, da Cão Cidadão, você aprenderá a realizar esse condicionamento com o seu pet para, assim, melhorar a comunicação com ele.

O evento será realizado no dia 19 de novembro, em São Paulo, das 9h às 18h. Ficou interessado? Então, inscreva-se aqui!

Cães que não gostam de usar coleira

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Que a coleira não é só um acessório estiloso para o pet todo mundo sabe. Esse objeto serve para garantir a segurança do seu cãozinho e, mais do que isso, quando contém uma placa de identificação, pode ser fundamental na hora de recuperar um cachorro perdido.

Em situações de emergência, a coleira é também uma boa aliada, pois, com ela, o tutor tem mais facilmente o controle do cão.

“A coleira não é somente uma ferramenta de controle do cão, mas também uma forma de comunicação entre o tutor e o seu animal”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, Gustavo Porto. “Esse acessório permite que você mostre ao cão o que ele pode ou não fazer”, completa.

Mas, o que fazer quando o pet não gosta de usar coleira ou tem medo dela? Isso pode acontecer com animais que que associaram o acessório a algo desagradável para eles, em função de algum desconforto que enfrentaram com ele. Alguns podem até reagir de forma agressiva diante da coleira.

“Normalmente isso acontece por que alguns tutores não sabem apresentar as coleiras da maneira correta. Coloque-se na situação do seu cachorro:ele não está acostumado com aquele ‘acessório’, que não o deixa ir onde ele quer e quando quer”, diz Gustavo. “Também existem cães que foram abandonados e que nunca utilizaram a coleira, portanto, é algo novo e desconhecido”, acrescenta.

Como acostumar o pet

Tudo o que é novo na vida do pet deve ser inserido de maneira gradual e com associações positivas. Para isso, é necessário muita calma e paciência, além de treinos diários para ajudar o pet a superar esse medo.

Abaixo, você confere algumas dicas para realizar esse condicionamento:

• Para minimizar o impacto que a coleira causará ao pet, coloque-a no dia a dia do cão de maneira gradativa.

• Realize o treino em um ambiente onde não haverá distrações, pois isso diminuirá o incômodo do pet.

• Faça associações positivas: deixe o cachorro cheirar e conhecer o objeto, e o coloque tranquilamente no cão enquanto você o distrai com um petisco. Essa repetição fará com que ele entenda que sempre que vê a coleira, ele receberá um agrado.

• Evite forçar a situação. Um erro comum dos tutores é que, assim que compram a coleira, já querem colocar nos seus pets, sem apresentar o objeto corretamente e deixar que o pet se acostume com ele.

• Deixe que o animal aja naturalmente, arrastando a guia para que ele se acostume com o peso e com os barulhos que aquele acessório faz quando vocês estão em movimento. Simule pequenos passeios com o cachorro dentro de casa, sempre o recompensando quando se comportar da maneira que você espera.

Após esse treinamento, realize pequenos passeios na rua em horários que sejam mais tranquilos e que tenham menos distrações até, gradativamente, chegar ao passeio desejado.Lembre-se: respeite sempre os limites do pet e tenha paciência, pois essa é a chave para o sucesso! Caso precise de suporte nesse processo, a equipe de especialistas da Cão Cidadão está à disposição para ajudá-lo.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como lidar com cachorros que sentem luto

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Seja humano ou animal, todos sentimos a ausência de alguém que já se foi. “Apesar de um ser um conceito humano, os cães sentem sim algo como se fosse o luto”, afirma o adestrador da Cão Cidadão, Adriano Mariscal.

Esse comportamento pode se manifestar de diversas maneiras, mas, de forma geral, é possível identificar mudanças de comportamento no seu cãozinho que podem indicar que o seu pet está sentindo a falta de um amiguinho (humano ou de pelos) que já se foi. “Os cães apresentam sinais como falta de apetite, apatia e até param de brincar ou ficam procurando a pessoa ou animal que se foi”, informa Adriano.

Mas, quando isso acontece, o que se pode fazer para ajudar o seu cachorro a superar essa perda?

A distração é uma forma muito eficaz de ajudar o seu cão a superar o ‘luto’. “A melhor forma de ajudá-lo é levá-lo para passear, fornecer brinquedos novos, comidas novas e até trazer um novo pet para casa, com a intenção de substituir a atenção que o outro dava”, aconselha o adestrador.

A decisão de adotar um novo bichinho nessas horas assusta muitas pessoas, simplesmente porque levanta diversos questionamentos, mas, principalmente, qual é a hora de certa de adotar um novo pet. “Não existe uma receita de bolo. Eu diria que não é a hora certa e sim, o jeito certo”, reforça Adriano.

A presença de um novo companheiro pode ser muito benéfica para o cãozinho de casa – cabe a você realizar essa adaptação da maneira correta. “Os novos companheiros devem ser apresentados, se possível, em um local neutro. O ideal é que se retire brinquedos e potes de comida que podem gerar disputas.”

Também deve-se atentar para a personalidade do pet mais velho de casa – se ele for muito agitado, deve-se buscar um novo cão mais ativo; se ele for mais calmo, o ideal é buscar um novo companheiro de personalidade mais tranquila, como, por exemplo, cães adultos em abrigos. “Realizar atividades em grupo e criar associações positivas são fundamentais para uma boa adaptação entre os cachorros. Sempre que um chegar, o outro ganha mais carinho e atenção, dessa forma cria-se uma relação positiva pela presença do outro”, finaliza.

Com muita paciência e dedicação, é possível ajudar seu pet a superar esse momento difícil e aprender a conviver com um novo parceiro, que poderá acompanhá-lo nas brincadeiras e bagunças do dia a dia. Além disso, dê muito amor e carinho para ambos, pois é o que precisam para superar a falta daqueles que já não se encontram aqui. Boa sorte!

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Por que é importante se comunicar bem com o cão?

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Quem tem um cachorro em casa sabe muito bem que, às vezes, a comunicação seria muito mais fácil se eles falassem a nossa língua. Infelizmente, esse não é o caso, porém, existem maneiras de ensinar o pet a “falar”.

O novo curso da Cão Cidadão, “Ensine seu cão a falar”, é baseado no estudo desenvolvido pelo especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi. Ele ensinou as cadelinhas Sofia e Estopinha a expressarem suas vontades, como comer, beber água e passear, por meio de um teclado especial.

A aula, que será conduzida por Patrícia Patatula, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, ajudará a melhorar a comunicação entre tutor e pet, orientando os participantes a como ensinarem o cão a se comunicar por meio de sinais arbitrários.

Você sabia?

• Os comandos são importantes ferramentas para tornar a comunicação com o pet mais precisa. Por meio deles, o dono consegue expressar a sua vontade e, o animal, compreender o que se espera dele.

• Saber identificar o que está motivando um comportamento indesejado é um passo importante, que determina todo o treinamento que será seguido.

• Nos Estados Unidos, a eutanásia é aplicada mais em cães que apresentam problemas comportamentais do que naqueles que possuem quadros complicados de saúde. Manter uma boa comunicação com o pet, estabelecendo limites claros, favorece a boa convivência e miniminiza os problemas comportamentais.

Ficou interessado?

O curso “Ensine seu cão a falar” será realizado em 19 de novembro, das 9h às 18h, em São Paulo. Clique aqui e se inscreva!

O encontro é destinado tanto a donos que querem compreender melhor o comportamento do pet, como também para profissionais do meio que querem se atualizar.

Por que os cães perseguem carros e motos?

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Quem nunca viu um cachorro perseguindo carros e motos pela rua? Esta situação, que causa estranheza e curiosidade em muitas pessoas, pode gerar acidentes graves. Por que será que alguns animais têm esse comportamento.

“Isso é muito comum em cães que vieram de raças desenvolvidas para o pastoreio em fazendas, por exemplo”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Fernanda Araújo. “O que ocorre, muitas vezes, é que essas raças são levadas para o meio urbano e, mesmo em um ambiente diferente, o cachorro continua com a habilidade em pastorear aguçada”, completa.

A adestradora explica ainda que outros cachorros podem ter esse comportamento por medo. “Ao perseguir um carro ou uma moto, essas ‘ameaças’ acabam se afastando, o que dá ao cão a sensação de que foi ele quem afastou o estímulo causador do medo, o que reforça essa conduta”, diz Fernanda.

Mudança

É necessário que o cachorro tenha as tentativas de perseguir esses veículos sempre frustradas, para que ele perceba que esse comportamento é indesejado. Por exemplo, quando estiver passeando com ele na rua e ele tentar correr atrás do carro, frustre-o com a guia e diga “NÃO”.

Repita esse processo até que o cão compreenda que não deve sair correndo ou te puxando e, quando ele permanecer no local, recompense-o com muita festa, carinho e um petisco bem saboroso.

“É indispensável recompensar o cão nesses momentos, pois, assim é que ele vai entender o que você deseja dele”, orienta a adestradora. “Uma coisa muito importante é não deixar o seu cachorro sem guia na rua! A guia pode salvar a vida dele e evitar que essas perseguições causem acidentes para outros também”, reforça.

Se o que motivar esse comportamento no pet for o medo, é necessário que você incentive o cachorro a ter uma relação positiva com esse estímulo. Para isso, é preciso associar carros e motos com coisas muito legais para ele.

Faça isso de forma gradual, apresentando carros e motos paradas de forma positiva, depois com movimentações pequenas e mais previsíveis, aumentando aos poucos o estímulo do movimento, até que finalmente ele possa ir a rua sem que isso gere nele um medo muito grande.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cinco dicas para lidar com cães que não assimilam os ensinamentos

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Ensinar o pet a realizar comandos ou a fazer xixi no lugar correto, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio para alguns tutores. Isso só piora quando o cachorro faz o tipo “teimoso”: não importa quantas vezes você tente, o pet parece não assimilar nada do que é ensinado.

“Alguns animais têm certa dificuldade para aprender determinados comandos ou mudar certos comportamentos”, explica o adestrador da equipe Cão Cidadão, David Skowrenek. Isso não acontece porque o pet é “teimoso” ou porque ele simplesmente não consegue aprender, mas sim pelo fato de que não há uma linha de comunicação clara entre o cachorro e seu tutor.

“Muitos fatores influenciam para que o cão tenha dificuldade ou não entenda o que está sendo ensinado”, reforça o adestrador. “Essa falta de interesse para aprender pode estar associada a uma série de detalhes. Cada caso é um caso, por isso, devemos encontrar a causa e, assim, elaborar um plano de ação para resolver o problema”, completa.

Confira as dicas do adestrador para resolver o problema:

1. Antes de mais nada, é muito importante fazer visitas regulares ao veterinário. Esse tipo de comportamento pode ser influenciado por problemas de saúde e, antes de procurar a ajuda de um adestrador, você deve ter certeza de que a saúde do seu cachorro está em dia.

2. Seja claro e consistente! Quanto mais simples os ensinamentos forem, mais fácil será para o pet entender o que você espera dele. Realize treinos diários e tenha paciência com o seu cãozinho – ele não nasceu sabendo, mas, com muito amor, dedicação e persistência, vocês chegarão lá!

3. Procure a ajuda de um adestrador! Esse profissional pode ajudá-lo a identificar os fatores do dia a dia que estão impedindo o seu cachorro de assimilar os ensinamentos da forma correta. Além disso, o adestramento contribui para melhorar a comunicação entre tutor e bicho de estimação, fazendo com que o aprendizado seja muito mais estimulante e fácil para ambos.

4. Utilize brinquedos interessantes e saia da mesmice. Incrementá-los com petiscos e pedacinhos de ração pode ser interessante para estimular o pet a assimilar os seus ensinamentos. Elogios e carinho também são indispensáveis para que o bichinho saiba que está agindo da forma correta!

5. Além do exercício psicológico que o adestramento oferece, o animal também precisa de atividades físicas. Esses estímulos o ajudam a gastar a energia acumulada, o que faz com que ele se concentre mais facilmente em seus ensinamentos. “Faça uma caminhada mais ritmada e, durante o passeio, peça para que o cão realize comandos como o senta, deita, pare, vem espera, junto e etc”, incentiva David.“Além de tudo isso, brinque muito, passeie muito, ame muito e cuide muito bem do seu pet. Ele merece”, finaliza.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cinco dicas para ajudar na reconciliação de cães que brigaram

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Cães podem brigar por diversos motivos. Entre eles, os mais comuns são: posse, falta de passeios, de exercícios e de sociabilização.

Nem sempre é possível prever as brigas e impedi-las, mas, sem dúvida, o primeiro passo para uma convivência mais harmoniosa entre você e os pets é descobrir o que os leva a se desentender.

“Falta de espaço e de interação com o dono também pode resultar em um ambiente com mais estresse e, consequentemente, motivar brigas”, reforça a adestradora da equipe Cão Cidadão, Ana Paula Ribeiro.

Quando esses conflitos acontecem, é muito comum ver os donos separarem os animais, para evitar novas brigas. Porém, com muita calma, paciência e os cuidados certos, é possível fazê-los retomar a amizade.

“O ideal é pedir ajuda a um adestrador. O especialista poderá identificar o porquê dos conflitos e, assim, agir em cima da causa. As brigas sempre têm um motivo e os cães avisam com antecedência, por isso, entender a linguagem corporal deles pode evitar acidentes”, comenta.

Abaixo, algumas dicas para ajudar a lidar com o problema:

1. Entenda a linguagem corporal do pet, para saber reconhecer as situações que são desconfortáveis para ele. Procure a ajuda de um adestrador profissional, pois ele poderá ajudá-lo no treinamento correto de reaproximação dos bichos.

2. Realize treinos de obediência básica e imponha limites. Todo o cão precisa saber o que o seu dono espera dele, e o que ele pode ou não fazer. Tenha paciência e respeite os limites dos pets.

3. Fique atento com mudanças bruscas no comportamento dos cães, pois isso pode significar problemas comportamentais ou de saúde.

4. Programe uma rotina de exercícios diários com os cães juntos, oferecendo a mesma intensidade de atenção para ambos.

5. A castração é um ponto importante, pois reduz os riscos de brigas por território (no caso de machos) e por cio (no caso das fêmeas).

A prevenção é o melhor remédio, pois, pequenas atitudes podem ser corrigidas mais facilmente do que comportamentos já enraizados.

“O adestramento melhora a comunicação da família toda. Além disso, os cães aprendem que obedecer e respeitar um ao outro é legal, que eles não precisam ter ciúmes, e que disputas são desnecessárias”, finaliza a especialista.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cuidados essenciais com o pet nos dias frios

https://www.flickr.com/photos/29969125@N05/8745083744/
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A primavera chegou, mas parece que os dias frios ainda vão permanecer por algum tempo. E, apesar dos peludos sentirem com menos intensidade as baixas temperaturas do que nós, os pets também precisam de um cuidado todo especial.

Confira as dicas para deixar seu amigão mais aquecido quando faz frio:

1. Preste atenção no seu comportamento – se o bichinho estiver tremendo ou encolhidinho em um canto, pode estar com frio. Providencie uma caminha bem quentinha e longe de correntes de ar, para que ele possa se sentir protegido. Se ele estiver com a língua para fora (no caso dos cães), possivelmente está com calor.

2. Mesmo que o seu cão esteja muito peludo, evite a tosa – os pelos ajudam a protegê-lo das baixas temperaturas.

3. As roupinhas para o pet também podem ajudar. É importante verificar se o seu bicho de estimação está confortável ao usar o acessório, se não tem alergias, se a roupa realmente protege (e não apenas enfeita), entre outros.

4. Colocar tapetes de borracha ao redor da casa ajuda a isolar o frio do chão, além de proporcionar ao pet mais liberdade para brincar, mesmo nos dias mais gelados.

5. Tenha certeza de que as vacinas do animal estão em dia. Isso evitará que ele fique doente.

No mais, aproveite o friozinho para se aconchegar em algum cantinho com o pet. Afinal, existe momento mais gostoso do que aquele em que estamos juntinho do nosso amigo?

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Como aprender a se comunicar com o seu cão?

https://www.flickr.com/photos/mukumbura/15044863012/
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O comportamento dos cães pode ser influenciado por diversos fatores: ambiente, temperamento do animal, genética, estado de saúde, relacionamento com a família, entre outros pontos. Para se comunicar e se relacionar bem com o animal de estimação, é necessário conhecer um pouco mais profundamente o comportamento desses bichinhos.

O workshop de comportamento canino da Cão Cidadão, que será realizado nos dias 24 e 25 de setembro, permitirá aos participantes conhecerem mais a fundo a natureza dos cães.

A adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Patrícia Patatula, abordará a técnica do Adestramento Inteligente, baseado no reforço positivo, além de dar dicas práticas para melhorar o relacionamento entre donos e animais.

Quer aprender a se comunicar melhor com o bichinho? Adiantamos abaixo algumas dicas. Confira!

1. O adestramento é uma ferramenta que pode ajudar os donos a se relacionar de forma mais equilibrada com o cão. Isso porque ele ajuda o dono a expressar as suas vontades de forma que o animal compreenda e, ainda, deixa mais claro para o pet as condutas que são esperadas dele.

2. O tom de voz é também muito importante na hora de se comunicar com o pet. Tons festivos são ótimos para recompensá-lo, por exemplo, quando ele se comportar da maneira correta; tons repreensivos e assertivos devem ser usados na hora de corrigir uma conduta do animal, como, por exemplo, destruir objetos.

3. Cuidados com os reforços errados! Quando um cãozinho late para conseguir algo e o dono atende prontamente ao pedido, sempre que o animal quiser algo, ele vai agir dessa forma porque sabe que ele conseguirá o que quer. Evite reforçar os comportamentos errados do pet.

Ficou interessado e quer aprender mais sobre o assunto? Inscreva-se no workshop de comportamento canino da Cão Cidadão! O encontro será no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 de setembro. Clique aqui e participe!

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Como impor limites ao pet?

dicas_interna-impor-limitesSe engana quem pensa que ensinar limites e regras aos bichos de estimação significa privá-los do próprio bem-estar ou transformá-los em robôs.

“Estabelecer limites não é sinônimo de violência. Assim como crianças precisam de regras, o mesmo princípio se aplica aos nossos animais, para que eles sejam mais educados, saibam lidar com frustrações e, também, para evitar acidentes”, explica a adestradora da equipe Cão Cidadão, Amanda Ornelas.

Além de ajudarem na educação do cão, os limites facilitam o entendimento dos comportamentos que são esperados dele pela família.O dono deve agir sempre com coerência, dedicação e consistência.

“Esse comportamento deve ser adotado por todos da família, em tempo integral. Caso contrário, se apenas um membro da família não deixar o animal subir no sofá , pode ter certeza de que a comunicação não estará alinhada o suficiente. O cão continuará testando e não respeitando as regras e, nesse caso, não poderemos culpá-lo, não é mesmo?”, questiona a profissional.

Adestramento

Em momentos como esse, é muito importante buscar a ajuda de um adestrador. O profissional poderá avaliar o problema e ajudar a família a colocar em prática tudo aquilo que o pet precisa aprender.

“Os treinos vão ajudar o tutor a entender melhor a forma como os cães aprendem, a identificar de que maneira estamos reforçando os comportamentos indesejados e como podemos reverter a situação”, esclarece Amanda.

A participação do tutor durante o adestramento é indispensável, pois, assim, o animal aprenderá a respeitar os limites propostos pela própria família, e não apenas pelo adestrador.

“Não adianta o cão respeitar a adestradora e não fazer o mesmo pelos membros da família com quem ele convive diariamente”, reforça. “Por isso, a participação e a execução de tarefas propostas ao longo do adestramento pelos tutores fará toda a diferença no resultado esperado pela família”, finaliza.

Dicas que podem melhorar o processo de educação do pet:

1. O adestramento vai, acima de tudo, ajudar o tutor a estabelecer uma comunicação mais clara com o cão, e estreitará o vínculo entre ele e os membros da família.

2. Ensine alguns comandos básicos, como o SENTA, DEITA e o FICA. Sempre que o cão quiser alguma coisa, peça que ele execute algum dos comandos antes de atendê-lo. Fazer com que o animal “trabalhe” para receber o que quer, além de divertido, irá estimulá-lo física e mentalmente, além de diminuir as chances de ele apresentar comportamentos inadequados para conseguir o que quer.

3. Outra forma de exercitar o limite é, sempre que for alimentar o cão, peça para que ele se sente e espere alguns segundos antes de oferecer a comida. Essa espera o ajudará a adquirir autocontrole.

Essas pequenas atitudes farão com que o animal aprenda a controlar a sua ansiedade e a respeitar regras que existem para garantir o bem-estar dele e a boa convivência com a família.

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