Os bichanos, assim como os cães, também precisam brincar! Existem hoje no mercado, à disposição dos donos, muitas opções de brinquedos para gatos, porém, é possível criar em casa algo bastante divertido para eles.
Os gatos adoram arranhar os móveis, objetos e tudo o que encontram pela frente, não é mesmo? Por isso, o arranhador divertido é ótimo para que ele afie as unhas. Veja aqui o passo a passo.
João-bobo para gatos
Com esse brinquedo, a diversão dele está garantida. Seu gato vai passar horas e horas tentando pegar o pompom e virando a vareta de um lado para o outro. Saiba como fazer esse brinquedinho.
Com esses brinquedos, você conseguirá entreter o seu gato por muito tempo, além de incentivar a criatividade e a curiosidade dele!
Eles brincam, pulam e sobem nos lugares mais inusitados. Porém, com o passar dos anos, os gatos passam por mudanças comportamentais e fisiológicas, o que requer muita atenção dos donos para que eles vivam felizes e saudáveis.
Comportamento
Na parte comportamental, a partir dos 12 anos, já podem ser notadas alterações no modo de agir do gatinho. Muitas vezes, os bichanos idosos se tornam ainda mais seletivos com a alimentação. Uma dica interessante é aquecer um pouco de ração úmida para torná-la mais atrativa pelo aroma.
Alterações fisiológicas
Nessa fase, o gato pode se tornar também menos ativo do que o normal, com menos habilidade para escalar e subir em lugares altos. Sendo assim, é preciso verificar o local que ele gosta de ficar e, se for alto, permitir que o acesso a ele seja fácil, colocando rampas ou prateleiras.
Como todo amante de gato sabe, eles são sensíveis a mudanças no ambiente e na rotina, e essa característica pode se tornar ainda mais evidente durante a velhice. Procure, então, evitar alterações bruscas, mesmo que isso signifique uma simples mudança de um objeto do lugar. Se for absolutamente necessária, o ideal é fazer a modificação com o gato em um ambiente separado.
Retribua toda a alegria e os bons momentos ao lado dele com o essencial: carinho e cuidado!
Muitas pessoas, hoje, têm outros pets em casa e não imaginam que é possível também ensiná-los. Eles podem aprender desde o local correto das necessidades até comandos, como o “sentar” e o “ficar”.
Aves, roedores, répteis, peixes e animais exóticos estão convivendo com as famílias e também podem ter uma proximidade maior na rotina, participando de algumas atividades quando os donos têm controle e confiança no comportamento desses pets.
O treinamento funciona da mesma maneira com que fazemos com os cães ou gatos: utilizamos o reforço positivo, respeitando as necessidades de cada espécie. Então, quando usar um petisco, ele deve ser apropriado para a espécie. Fale sempre com o médico-veterinário, para saber o que pode ser oferecido ou não. Também utilizamos o clicker, que é um aparelhinho que faz um barulho característico e serve para marcar o comportamento.
Animais que vivem em zoológicos e que estão em alguma entidade de proteção também podem ser adestrados, para facilitar o acesso aos recintos e à manipulação segura deles – mas, principalmente, para melhorar a qualidade de vida em um ambiente controlado. Essas são algumas das coisas que o adestramento pode ajudar!
O mais importante em treinar outras espécies é entender e adaptar o treino, respeitando suas limitações, horários e costumes.
Gostaria de treinar seu pet, mas não sabe como? Então, busque um adestrador. Ele poderá te orientar e ajudar!
Eles gostam, sim, de carinho e de contato com as pessoas – claro que alguns podem ser mais reservados, e a maioria deles se torna arredia quando sente algum tipo de perigo, mas essa não é uma característica de todos os gatos.
Assim como os cães, os gatos também têm uma fase de socialização, que dura até mais ou menos a 16º semana. Nessa etapa, o gatinho precisa ser apresentado aos estímulos e pessoas. Tudo com muita calma, cuidado e sempre associando com coisas boas, como petiscos e carinho.
Se o seu gatinho já chegou a casa mais reservado, tenha paciência e vá o acostumando, aos poucos, com pessoas e situações, de uma maneira agradável. Não o obrigue a enfrentar o que ele tem medo. Gatos aprendem em qualquer idade, mas é preciso ir com cuidado, para não assustar e intensificar o medo.
Algumas coisas podem ajudar neste processo. O feromônio, por exemplo, é uma ferramenta que auxilia muito, tanto na socialização, quanto nos casos do gatinho já ser mais receoso.
A ajuda de um adestrador também é muito bem-vinda, para tirar as dúvidas e orientar sobre o que deve ser feito.
O Natal está chegando e muitas casas já estão decoradas para esse momento. Árvores, bolas, luzes, entre outros enfeites deixam o ambiente mais alegre e bonito. No entanto, quem tem um pet em casa, principalmente cães e gatos, precisa ficar atento para que eles não se machuquem, mastiguem algum enfeite ou até levem choque com os fios dos pisca-piscas. Evite os acidentes natalinos!
A adestradora da equipe Cão Cidadão, Thaís Oliveira, explica que é possível ter a casa enfeitada para o Natal e manter o pet em segurança. Mas, para isso, o dono precisa tomar alguns cuidados. Confira abaixo as orientações da especialista!
O ideal é montar a árvore em um local onde seu pet não consiga entrar. Mas, se isso não for possível, procure restringir o acesso do bichinho quando você não está por perto para supervisioná-lo.
Passe spray repelente nos locais onde ele não pode mexer, por exemplo, nos fios dos pisca-piscas.
Para evitar que o pet mexa nos enfeites e fios por tédio, ansiedade ou falta do que fazer, sempre deixe à disposição dele brinquedos e atividades como o enriquecimento ambiental. Além disso, realize passeios frequentes com o animal.
Ofereça petiscos e a alimentação do seu amigão dentro de brinquedos interativos, para que ele se distraia e gaste energia.
Seguindo essas dicas, você terá um Natal tranquilo e seguro ao lado do seu pet!
Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.
Se o seu gato está miando muito, para poder resolver isso é preciso primeiro descobrir a causa desse comportamento.
Gatos idosos podem miar quando estão desorientados, machos podem miar porque têm uma fêmea no cio nas proximidades, outros miam porque querem pedir alguma coisa, como água, comida, que você abra uma porta, enfim, para satisfazer alguma necessidade ou desejo deles.
Mantenha sempre a caixa de areia limpa, água fresca e limpa, e alimentação nos horários – não quando ele miar.
Estimule outros comportamentos! Quando ele mia e você olha, você o está ensinando a miar quando ele quiser chamar a sua atenção. Na verdade, seria bem melhor olhar para ele e fazer carinho quando ele estiver sentado ou brincando.
Os gatos também gostam de brincar, de carinho e de interação, por isso, procure fazer essas coisas quando ele não estiver miando. Estimule-o a brincar com caixas de papelão e brinquedos próprios para os bichanos. Ofereça locais para ele subir, como prateleiras, porque, às vezes, os miados também podem significar falta de atividade.
É possível ainda dar uma borrifada com um spray de água no focinho dele, como uma bronca, para que ele não use a vocalização como um recurso para chamar sua atenção.
Será que cachorros e gatos podem conviver em harmonia? Claro que sim! Apesar do mito de que os dois bichinhos são inimigos mortais, o cão e o gato podem se tornar bons amigos!
Mas, é preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma correta e segura, evitando as brigas.
De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, é importante que, durante esse processo, o gato não fique assustado com o cachorro e que o cachorro não sinta ciúmes do bichano.
No vídeo abaixo, o especialista dá algumas orientações para garantir a segurança de todos. Confira:
Pensar na qualidade de vida dos nossos pets significa cuidar, suprir as necessidades, dar carinho, entreter e educar os bichinhos. E, para isso, é sempre bom saber que é possível contar com a ajuda de dois profissionais: o veterinário e o adestrador.
Encontrar profissionais em quem você confie é o primeiro passo. Pegue indicações, pesquise, conheça, entre em contato. Assim, você terá mais segurança de que estará bem assistido. É muito comum o pet ter uma predisposição ou algum problema, seja clínico ou comportamental, que só fica evidente para os donos quando já se agravou consideravelmente. Portanto, fazer consultas de tempos em tempos ao veterinário e iniciar o adestramento desde a chegada do animalzinho em casa são as melhores formas de prevenção.
Existem casos em que um problema clínico acaba gerando algum problema comportamental ou vice-versa. Os pets também podem ter alguma deficiência, precisando de cuidados especiais, como treinamentos e medicamentos, para ter uma vida melhor. Também existem as situações nas quais o animal precisa ser treinado para interagir melhor com o veterinário e ficar tranquilo enquanto é analisado e medicado, ou até mesmo para conseguir entrar em um consultório sem estresse excessivo.
A cooperação dos de adestradores e veterinários nessas situações é fundamental e os profissionais devem estar sempre alinhados com foco na qualidade de vida do bichinho. Seja qual for o seu caso, cuidar, dar carinho, entreter e muito mais, às vezes, pode parecer complicado. Mas, com a ajuda de veterinários e adestradores, você tem mais segurança para oferecer o melhor pelo bem-estar do seu pet.
Assim, seu bichinho também vai poder oferecer tudo isso de volta para você!
Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.
Quando temos uma criança em casa, é sempre necessário que a interação com os animais seja supervisionada. Crianças pequenas ainda não têm noção de força e de como interagir com o animalzinho, e podem puxar o pelo, a orelha, o rabo e alguns animais podem reagir com uma mordida ou um arranhão.
Mesmo que seja na hora da brincadeira, cães, gatos e crianças devem estar sempre acompanhados de um adulto. Não podemos esquecer que gatos e cachorros brincam usando a boca e as patas, e um arranhão pode machucar a pele delicada da criança.
Outro motivo para supervisionar a farra da turminha é que as crianças adoram agradar os pets oferecendo guloseimas, e como elas não têm ideia de que determinados alimentos ou substâncias são tóxicas, oferecer esses itens pode prejudicar muito a saúde do pet.
É muito saudável que as crianças convivam com os animais. Estudos já demonstram que ter um animal de estimação melhora o humor, reduz o estresse, auxilia no convívio social, aumenta o nível de atividade, entre outros fatores. Mas, também é responsabilidade em dobro! Mesmo que o intuito da família seja ter um bichinho para a criança, a responsabilidade é dos pais, a educação, saúde e bem-estar do animalzinho é de responsabilidade dos adultos.
Para bebês, crianças, adolescentes e adultos em qualquer fase da vida, a companhia de um pet sem dúvida é muito prazerosa.
Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe da Cão Cidadão.
Dificilmente uma pessoa que tenha a companhia de um cão ou gato conseguirá mantê-lo longe de um carro. Ou seja, em algum momento, o pet terá que ser transportado em um automóvel e, considerando a vida nos grandes centros urbanos, essa necessidade será ainda maior. Assim, é preciso tomar alguns cuidados simples, mas que podem fazer toda a diferença para que uma simples ida à casa de um parente, não se torne um verdadeiro sufoco para o animal.
Cuidados no transporte de pets
Cães
As dicas abaixo podem fazer toda a diferença para que o passeio de carro seja algo tranquilo e até prazeroso para ele:
– É aconselhável mantê-lo seguro por um cinto de segurança próprio para cães, ou confortavelmente instalado na caixa de transporte – a qual ele deve ser acostumado, previamente, de forma positiva.
– Se o cachorro enjoa no carro, situação especialmente comum em filhotes, vale uma conversa com o veterinário, para a indicação de medicamentos que evitam esse desconforto, até que ele se habitue.
– Se o amigo peludo não está acostumado com carro, não é interessante percorrer longas distâncias com ele desde o início. Ele deve ser habituado antes a essa “casa que anda”, primeiramente em trajetos bem curtos, que vão aumentando em tempo e distância, à medida que o peludo se sentir confortável e relaxado.
– Cães, em nenhuma hipótese, devem ser deixados em carros quando está muito quente, nem mesmo com a janela parcialmente aberta: os efeitos da hipertermia ocorrem rapidamente e podem levar à morte! Algumas raças, chamadas braquicéfalas (com nariz achatado), como Pugs e Buldogues, não devem sequer viajar em carros que não disponham de ar condicionado, especialmente no verão, pois o risco de hipertermia é maior ainda.
– Em casos de viagens, é importante fazer paradas a cada duas horas, para que o cão fique confortável, pois poderá se aliviar, esticar as pernas e beber água. Se estiver muito quente, em cada parada, vale molhar uma toalha em água fria, para ir refrescando o cão dentro do carro.
Gatos
As dicas acima valem também para os felinos, mas com a ressalva de que gatos se estressam bastante com mudanças de ambientes.
– Assim, o bichano deve ser previamente acostumado à sua caixa de transporte, que deve ser transformada em seu local de descanso, uma ambiente onde ele se sinta seguro. Gatos só devem ser transportados em caixas de transporte, pois sua extrema agilidade e a facilidade com que se assustam podem gerar fugas. Dentro da caixa, a tendência é que ele se sinta mais tranquilo e protegido.
– Antes de percorrer qualquer distância com um gato no carro, vale acostumá-lo, primeiramente, ao automóvel parado, depois ligado, e somente depois em movimento. Assim, ele poderá se familiarizar aos poucos com esse local diferente.
– As dicas acima visam priorizar o bem-estar do amigo de quatro patas durante o transporte em carros, o que garantirá também tranquilidade para toda a família!
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