Seu cão só come quando a ração é “completada” com algo diferente?

É importante se atentar a esse comportamento do pet

Quando o pet começa a recusar a ração, o primeiro instinto costuma ser trocar por outra marca ou incluir outro alimento. Mas essas alternativas costumam resolver o problema apenas temporariamente, podem deixar a dieta do animal desbalanceada e ainda prejudicar alguns treinos que precisam do apetite do peludo. Por isso, separamos a seguir algumas dicas do que pode ser feito:

➡️ Primeiramente, leve o animal ao veterinário para verificar se não se trata de um problema de saúde e/nutrição.

➡️Verifique se a ração está sendo armazenada vedada e num local coberto e fresco.

➡️ Estabeleça horários fixos para as porções de ração do dia. Recomendamos de 2 a 3 refeições diárias. 

➡️ Passe a retirar a porção deixada no pote depois de 15 minutos, para o pet passar a valorizar mais a comida. Ofereça as próximas refeições da mesma forma, sem acrescentar toda a parte perdida.

➡️ Não caia no erro de servir a ração e, assim que ele a ignorar, complementá-la. Nesse caso, é melhor recolher a ração e ofertá-la novamente em outro momento já com o complemento.

➡️Deixe a refeição mais divertida! Sempre que possível, a ofereça dentro de comedouros-brinquedo, numa caça ao tesouro ou treino de comandos.

➡️ Em dias quentes, experimente fazer “sorvetes” de ração com água que podem ser servidos em brinquedos tipo Kong ou em formas de gelo! 

E conte com nossos educadores da Cão Cidadão para te ajudar nisso!

Cão Cidadão 📚Educação que aproxima o pet da gente por meio de 🐾 adestramento e consulta presencial ou on-line!

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3 dicas pro seu pet te obedecer mais

Saiba como ter um pet comportado de verdade

Muitos tutores reclamam que seus pets não obedecem de jeito nenhum, seja em casa, na rua ou em algum passeio diferente como cachorródromo ou restaurante. Por isso, separamos 3 dicas para ajudar:

1) Ofereça diariamente atividades físicas, enriquecimento ambiental e exercícios mentais, como treino de comandos básicos de obediência (começando num local tranquilo).

2) Facilite os acertos e recompense sempre. Por exemplo: se você quer que o cão obedeça o “vem”, chame mais de perto e com movimentos mais claros, e dê um petisco gostoso se ele acertar.

3) Dê mais oportunidades para ele acertar! Ou seja, se ele estiver estragando um chinelo, tire sem dar broncas e depois ofereça um brinquedo. Quando ele pegar o brinquedo, elogie e dê atenção.

E uma dica extra: conte com nossos educadores da Cão Cidadão para te ajudar a ter um pet comportado e muito feliz!

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Seu pet tem medo de veterinário?

Existem várias técnicas para diminuir esse problema, confira!

O medo de veterinário é muito comum nos pets, principalmente entre os gatos. Infelizmente, o estresse e constrangimento que isso causa acaba levando muitos tutores até a desistir de levar o animal a consultas, o que pode prejudicar muito a saúde deles.

Mas existem várias técnicas para diminuir esse problema e ensinar ao peludo a aceitar melhor esse importante cuidado.

E é sobre isso que fala neste vídeo o nosso especialista Alexandre Rossi Dr Pet! O mais importante é que a clínica veterinária seja associada com emoções positivas. Ou seja, esse tipo de treino não pode começar no dia da consulta, é algo que deve ser feito no dia a dia, com uma evolução gradual.

E para isso, é importante fazer visitas ao local em dias comuns e sempre associar com muito carinho, petiscos e brincadeiras, começando ainda no caminho até lá, seja no carro ou na rua.

👇Quer saber mais formas de ter um pet comportado e que saiba lidar com vários tipos de situações? Conte com a ajuda dos educadores da Cão Cidadão, equipe do Dr Pet! Acesse nosso site: caocidadao.com.br (link na bio)

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 Alô, São Paulo – Capital teremos nossa ÚLTIMA AULA GRATUITA de adestramento!

Hoje (17/06), às 19h, teremos nossa ÚLTIMA AULA GRATUITA de adestramento na Petz Itaim Bibi @petz com as nossas educadoras @anacarvalho.caocidadao e @mafemodaneze_adestradora!

Nossa equipe estará disponível para esclarecer as principais dúvidas dos tutores e para ajudar a ensinar comandos importantes como “senta”, “fica” e “vem” para os cães presentes.

Falaremos ainda sobre comportamento animal e a forma mais segura e eficiente de passear com o pet sem estresse.

Traga seu cachorro  hoje à noite e venha aprender mais sobre como educá-lo de forma respeitosa e divertida com a equipe do Dr Pet.

Esperamos você lá!

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PETZ ITAIM
R. Bandeira Paulista, 982
Itaim Bibi – São Paulo/SP
CEP: 04532-003

Dicas para escovar o pelo do seu cão

Na semana passada, fizemos um post sobre queda de pelos dos pets, e uma das dicas para ajudar a reduzir o problema é escovar regularmente a pelagem. Contudo, nem todos os cães aceitam facilmente o procedimento, podendo ser um grande desafio para os tutores. Por isso, separamos algumas dicas a seguir:

➡ Primeiramente, identifique o tipo de pelagem do peludo (curta, média ou longa/ grossa ou fina) para adquirir a escova certa! Se necessário, peça ajuda do veterinário ou profissional de banho e tosa.

➡ Acostume o seu pet a ser manipulado gentilmente (com as suas mãos mesmo). Para isso, enquanto você o massageia (no chão, não no colo!), vá oferecendo grãos de ração ou pedacinho de petisco. Outra opção é oferecer um brinquedo recheado com algo pastoso.

➡ Sempre que ele se mostrar desconfortável com a manipulação, interrompa o movimento e também pare de oferecer comida. Espere alguns segundos e tente novamente. A ideia é que ele não seja forçado a nada e, aos poucos, goste de ser massageado porque rende coisas boas.

➡ Passe a fazer o exercício com a parte de trás da escova, sem as cerdas. Siga recompensando e associando o contato com a comida.

➡ Finalmente, passe a usar a escova da forma correta, tomando o cuidado para não machucar o animal, sempre verificando se ele está comendo, e interrompendo se mostrar sinais de desconforto!

➡ Com o passar dos treinos, ofereça menos recompensas alimentares e mais carinho e elogios, até se tornar um momento prazeroso por si só.

➡ Por fim, é importante que os tutores não encarem a escovação apenas como uma obrigação, pois esse sentimento certamente será transmitido ao peludo, Tente enxergar como um momento de interação, que pode envolver muita conversa e conexão.

O pelo do meu pet está caindo muito

Nessa época do ano, muitos tutores relatam que suas casas ficam tomadas pelos pelos de seus peludos. Pois saiba que, a não ser que a queda de pelos esteja excessiva a ponto de deixar falhas ou existam outros sintomas associados (casos em que o veterinário deve ser consultado!), isso é esperado! Com a chegada do outono no final deste mês, é chegado também o momento de troca de pelagem, o que significa que os pelos mais finos vão começar a cair bastante para darem lugar a pelos mais grossos que possam aguentar melhor as baixas temperaturas.

Esse fenômeno acontece também com a chegada da primavera, e a queda fica ainda mais evidente no caso de pets com pelagem curta, pois os pelos completam seu ciclo mais rapidamente e caem mais para se renovar.

A boa notícia é que assim que as temperaturas ficam mais constantes, a queda costuma diminuir. Ainda assim, há algumas estratégias para minimizar o problema no ano todo, como:

➡ Oferecer uma ração de qualidade (de preferência super premium) ou alimentação natural prescrita por veterinário nutrólogo


➡ Não dar banhos demais no animal para manter as barreiras naturais da pele

➡ Suprir as necessidades físicas e mentais do animal, para evitar estresse

➡ Escovar regularmente os seus pelos

Cão grande pode viver em um apartamento?

SIM! É possível criar um cão grande num apartamento, desde que seja respeitada a sua natureza para que ele tenha qualidade de vida nesse ambiente. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar:

➡ Antes de tudo, é preciso conhecer as regras do condomínio. Por lei, não se pode proibir a permanência de animais dentro da unidade, contudo, podem existir limitações nas áreas sociais (alguns prédios só permitem que sejam carregados no colo).

➡ Cada cão tem um nível de energia diferente, de acordo com raça, porte, histórico e personalidade. Muitas vezes, um pet pequeno pode precisar de um gasto calórico maior do que um grandão, por isso, é importante investigar essa necessidade antes de tomar a decisão.

➡ Telas em todas as janelas, portõezinhos em algum ambiente (como a cozinha) e pisos antiderrapantes são algumas das adaptações necessárias para tornar o local mais seguro..

➡ Manter uma rotina de exercícios diários é essencial para o bem-estar do pet. Recomendamos dois passeios de no mínimo 30 minutos por dia. Além disso, em dias chuvosos, invista em brincadeiras como esconde-esconde, caça ao tesouro e corrida de obstáculos.

➡ Não se esqueça de levá-lo sempre que possível para socializar com outros cachorros e pessoas.

➡Enriqueça o ambiente com brinquedos para que ele possa expressar comportamentos naturais como roer, farejar, destruir e “caçar” o próprio alimento.

➡ Ensinar comandos básicos de limite e obediência pode garantir uma convivência mais harmoniosa, assim como gastar energia física e mental do pet.

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil exista aproximadamente 20 milhões de cães abandonados vivendo nas ruas. Essa realidade é muito triste e que mexe demais com as pessoas que são apaixonadas por bichos. Muitas vezes, ao encontrar um cachorro abandonado, pensamos: como podemos ajudar esse animalzinho? Para te ajudar em momentos como esse, a Cão Cidadão preparou algumas dicas. Confira.

Primeiro passo: Tire o cachorro da situação de risco

Ao encontrar um animal abandonado e tentar ajudá-lo, a primeira coisa que devemos fazer é tirá-lo da situação de risco em que se encontra. Na rua, ele corre o risco de ser atropelado, sofrer alguma forma de violência ou contrair uma doença.

Aproxime-se do cachorro com cuidado, para evitar ser mordido ou arranhado, e fale de forma afetuosa para conquistar a confiança dele. Você também pode oferecer comida para que ele se aproxime de você.

Passo dois: Verifique se ele possui algum tipo de identificação

Quando o animal permitir que você se aproxime com segurança, tente verificar se ele usa coleira com plaquinha de identificação. Muitas vezes, um cachorro vagando na rua sozinho não é um cão abandonado, mas sim um animalzinho perdido, que está sendo procurado pela família.

Passo três: Leve o cachorro ao veterinário

Ao resgatar um animal perdido ou abandonado, antes de permitir que ele tenha contato com outros animais saudáveis ou com sua família, é muito importante levá-lo a um veterinário para que o profissional verifique se ele não possui nenhuma doença ou ferimento que precise ser tratado.

Além disso, o veterinário pode ainda verificar se ele possui algum chip de identificação, o que irá facilitar muito o contato com os donos do animal.

Passo quatro: Decida o que fazer com o animal

Agora que você já tirou o animal da rua, se assegurou que ele está em boas condições de saúde é hora de pensar sobre o que fazer com o cachorro. Cada caso é um caso e por isso, iremos apresentar diversas opções:

1) Se o animal tiver plaquinha de identificação ou microchip

Caso o animal esteja identificado, você deverá entrar em contato com os donos dos animais. Combine com eles a melhor forma para que você possa entregar o animal de volta a sua família de origem.

E lembre-se: cuidado com a sua segurança. Marque o encontro, se possível, em um lugar público e vá acompanhado.

2) Se o animal não estiver identificado

Quando o animal não possui identificação, antes de qualquer coisa, você deve tentar buscar o verdadeiro dono do cachorro. Para isso, você pode:

  • Divulgar fotos do animal no bairro onde ele foi encontrado e em regiões próximas, informando dia e local onde você o achou e um telefone, e-mail ou outra forma de contato. Uma dica muito legal é ir em clínicas veterinárias e pet shops da região para verificar se alguém conhece esse animal ou se eles sabem de uma pessoa que perdeu o bichinho recentemente.
  • Divulgar imagens do cãozinho em suas redes sociais e pedir para seus conhecidos compartilharem essa postagem. Divulgue essa informação também em grupos de moradores da região.

Caso apareçam pessoas afirmando serem os donos do animal, não se esqueça de garantir sua segurança. Marque o encontro para a entrega do cachorro em lugar público e vá, de preferência, acompanhado ao local.

E, atenção: antes de entregar o cachorro para a primeira pessoa que aparecer se dizendo ser a dona, tente verificar esse fato pedindo fotos dela com o animal e sua família. Avalie também a reação do bichinho ao reencontrar o suposto dono.

O que fazer caso você não encontre o dono do cachorro?

Se você não tiver sucesso em encontrar o verdadeiro dono do animal, é hora de tomar outra decisão: ficar com o bichinho para você ou entregá-lo para adoção.

Caso você decida ficar com o bichinho, tenha certeza de que ele ficará confortável em sua casa, se adapte bem a sua rotina e de sua família e que terá todos os cuidados necessários para garantir sua saúde e bem-estar até sua velhice. E, para te ajudar nesse processo, a Cão Cidadão tem um material com tudo o que você precisa saber antes de adotar um animal.

Porém, se você não puder ou quiser manter o animal, você pode entrar em contato com instituições que acolhem bichinhos abandonados para que eles possam te orientar e ajudar a encontrar uma nova família para o cachorrinho.

Dicas para facilitar que seu cachorro seja encontrado caso ele fuja

Uma pequena distração, um momento de descuido e pronto: seu animalzinho de estimação saiu de casa sem você ver e agora você precisa encontrá-lo. O que você pode fazer para facilitar essa busca e que ele volte para você são e salvo? Confira algumas dicas:

1. Sempre use algum tipo de identificação no animal. Pode ser uma coleira com uma plaquinha com o nome e telefone e/ou um chip com os dados do bichinho e os seus. O importante é que ele esteja identificado o tempo todo, mesmo dentro de casa. Assim, caso aconteça algum imprevisto, será muito mais fácil você conseguir reaver seu amiguinho;

2. Assim que você perceber que seu cachorro fugiu, inicie as buscas imediatamente. Procure nas proximidades do local de desaparecimento. Nessa hora, tente chama-lo pelo nome, assoviar, fazer barulho com o pote de ração ou com o brinquedo que ele mais gosta;

3. Converse com seus vizinhos, funcionários de comércios locais, porteiros de prédios dos arredores, pessoas na rua. Pergunte se eles viram um cachorro como o seu pela região – leve uma foto do bichinho para ajudar no reconhecimento;

4. Espalhe cartazes com fotos e informações sobre o cachorro nos arredores de onde ele desapareceu. Peça para colar cartazes em lojas, clínicas veterinárias e pet shops da região;

5. Divulgue a informação do desaparecimento do seu cãozinho nas redes sociais e peça para seus contatos compartilharem;

6. Procure o centro de zoonoses de sua região. Muitos animais são recolhidos e levados para esses locais.

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Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Uma das maiores preocupações de donos de cachorros é garantir que os bichinhos fiquem bem durante os períodos que precisam ficar sozinhos. Entretanto, por mais que os tutores tentem assegurar o bem estar dos animais nesses momentos, alguns cães acabam sofrendo mais com a solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados e prejudiciais.

Esse é um problema muito comum e que, com algumas atitudes simples, pode ser facilmente solucionado. Confira neste artigo algumas dicas.

O que é ansiedade de separação?

Se você passa muitas horas fora de casa e tem observado alguns comportamentos diferentes em seu cachorro – como empolgação exagerada quando você volta para casa, excesso de latidos, xixi e cocô fora de lugar, aumento da destruição de objetos, ou até mesmo apatia, falta de apetite e automutilação – isso pode ser sinal de que seu bichinho está sofrendo de ansiedade de separação.

Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem. Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens. Porém, algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito forte de seus donos, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.

Essa dependência prejudicial pode se desenvolver por diversos motivos. Algumas raças, por exemplo, têm mais tendência a se tornarem excessivamente apegadas a seus donos do que outras. Se você tem um estilo de vida que te obriga a ficar muitas horas fora de casa, é recomendado que, antes de adotar ou comprar um cachorro, se informe e busque por animais que sejam mais independentes. Algumas raças que costumam ter esse tipo de comportamento são: fox paulistinha, beagle, schnauzer e pug.

Outro fator que colabora para o desenvolvimento da ansiedade de separação é a forma como criamos o animal. Muitas pessoas se sentem tão culpadas por ter que sair por longos períodos de casa e deixar o cachorro sozinho que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam. Porém, esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a ansiedade de separação.

Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente sua tristeza e preocupação. Sendo assim, ele passa a desejar que o dono não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho. Dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.

Além disso, a falta de estímulos para ele brincar enquanto está sozinho também colabora para que ele desenvolva a ansiedade de separação. Se você não oferece um ambiente rico ao animal em sua casa quando não está presente, como brinquedos, dispensers de petiscos e etc., a chance de cãozinho ficar entendiado é muito grande e isso aumenta a probabilidade dele desenvolver comportamentos indesejados.

Como acostumar o cachorro a ficar bem quando está sozinho?

1. Treine deixá-lo sozinho aos poucos

Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.

Você pode fazer isso oferecendo um brinquedo ou ossinho. Quando ele estiver entretido, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos e aja naturalmente, sem fazer grandes festas para ele entender esses momentos como normais.

Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado a sua saída – como calçar o sapato ou mexer nas chaves. Para deixá-lo calmo durante esses momentos, também vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações. Então, você pode calçar o sapato ou fazer barulho com a chave e continuar na casa normalmente. Assim que perceber que o cachorro está distraído, deixe ele um tempo sozinho e volte. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.

2. Aumente a atividade física

Insira na sua rotina e na do animal a prática de atividades físicas antes de você sair de casa – seja um passeio longo ou uma brincadeira intensa. Assim, o cachorro estará com a energia mais baixa quando estiver sozinho, o que diminuirá a sensação de ansiedade para a sua volta.

3. Prepare o ambiente para a sua saída

Ao invés de fazer uma cena triste antes de sair de casa, torne sua ausência algo legal para o cachorro. Espalhe petiscos pela casa para que ele brinque de caça ao tesouro e deixe os brinquedos preferidos à disposição. Tente sair quando ele estiver distraído e de forma natural.

4. Volte para casa sem fazer festa

Ao voltar para casa depois de um período fora, segure a vontade de fazer uma festa com o cãozinho. Evite dar muita atenção ao animal enquanto ele estiver muito agitado. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que o cachorro se acalmar dê atenção para ele.

Com o tempo e paciência, seu cachorro irá entender que não precisa ficar desesperado quando você não está junto a ele e poderá até gostar de passar um tempo sozinho.

Caso você prefira, você pode optar por deixar seu animal em uma creche para cachorros, que são locais onde os bichinhos passam um ou dois dias por semana, brincando e interagindo com outros animais.

Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário e ele poderá indicar alguma medicação para acalmar o cãozinho.

Além disso, você pode contar com a ajuda de um adestrador profissional para acostumar o cachorro a ficar mais tranquilo nos momentos que precisa estar só. Se você precisa de ajuda, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma primeira aula gratuita com um de nossos profissionais e saiba mais sobre nosso método e planos.

Seu cachorro é possessivo? Saiba como lidar

Seu cachorro é possessivo? Saiba como lidar

Em muitos momentos, seu cãozinho é dócil, carinhoso, bem comportado e brincalhão. Porém, é só uma pessoa ou outro animal chegar perto do seu brinquedo favorito, comida ou de algum membro de sua família que ele se torna agressivo. Ele rosna, late, avança e até mesmo ataca quando sente que alguém pode querer tirar algo dele, seja um objeto ou até mesmo a atenção de uma pessoa. Todos esses comportamentos caracterizam um cachorro possessivo.

Diversos aspectos podem levar um animal a desenvolver sentimentos excessivos de posse, desde a forma como foi feita a sociabilização do filhote até fatores genéticos. Mas, com dedicação e paciência, é possível corrigir e evitar esse tipo de comportamento.

Confira a seguir os motivos que levam um cachorro a ser tornar possessivo e como resolver esse problema.

Razões que podem tornar um cachorro possessivo

O comportamento possessivo dos cachorros tem origem em seus ancestrais. Quando viviam livres na natureza, os cães precisavam defender seu território e alimentos de outros predadores para conseguirem sobreviver. Sendo assim, uma das razões da possessividade de um animal tem origem genética. Desde filhote, é possível notar que alguns cãezinhos da ninhada são mais dominantes ou submissos, mais medrosos ou mais curiosos, mais possessivos ou mais sociáveis.

Algumas raças também são mais propensas a terem cachorros possessivos, como golden retriever, jack russell, rottweiler, cocker spaniel e – talvez a raça mais ciumenta de todas – pinscher.

Outro fator que pode estimular o sentimento de posse no cão é a forma como criamos nossos animais. Por exemplo, se o cachorro rosna quando você chega perto de um brinquedo e você se afasta, ele pode entender que com esse comportamento ele irá evitar que alguém tire o objeto dele. Com isso, ele passa a reproduzir esse comportamento cada vez mais, intensificando sua agressividade.

Como evitar que seu cachorro seja possessivo?

A melhor forma de evitar que seu cachorro se torne um animal possessivo é o educando desde cedo e inibindo esses comportamentos desagradáveis.

Um bom treino – que serve tanto para filhotes quanto adultos – é oferecer um petisco para o animal sempre que ele estiver com um osso ou um brinquedo. Jogue o petisco perto do cachorro quando ele estiver relaxado e tranquilo ao comer ou brincar, em algum momento que ele não rosne ou reaja negativamente a sua aproximação. Não demonstre que você está interessado no objeto que está em posse do cãozinho. Com isso, ele passará a associar a aproximação de outras pessoas como algo agradável, natural, que não representa ameaça.

Não tente retirar, à força, o objeto do cachorro quando ele está desconfiado. Isso apenas aumentará a insegurança do animal e pode piorar o problema (você pode até levar uma mordida).

Para inibir a possessividade em relação a um membro de sua família, você pode utilizar a mesma técnica. Ao se aproximar da pessoa de quem ele tem ciúmes, ofereça um petisco quando ele estiver tranquilo. De forma gradativa, aproxime-se mais e mais. Desse jeito ele irá compreender que você não representa riscos.

É importante tomar bastante cuidado sempre que for tentar educar um cachorro possessivo, pois eles podem se tornar agressivos de uma hora para outra e acabar te machucando gravemente. Preze sempre pela segurança. Caso precise de ajuda profissional para solucionar esse problema, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma visita gratuita. Nossos profissionais são capacitados e ficarão felizes em ajudar a melhorar sua relação com o seu bichinho.